La industria ingresa más de 400 millones por la venta masiva de CO2
Las empresas comercializan los derechos de emisión que recibieron gratis del Gobierno - El sistema incentiva los paros en las fábricas para obtener liquidez
RAFAEL MÉNDEZ - Madrid - 19/01/2009 (El País) — Qué ironía. Durante años la industria ha presionado contra la limitación de emisiones de dióxido de carbono que imponía el Protocolo de Kioto. Sin embargo, al cumplirse el primer año de entrada en vigor del protocolo, la industria pesada, especialmente la ligada al sector de la construcción (azulejeras, ladrilleras, cementeras...), ha vendido los derechos de emisión de entre 20 y 25 millones de toneladas, con lo que han ingresado entre 400 y 500 millones de euros, según la estimación de Ismael Romeo, director general de Sendeco2, la bolsa española de CO2.
Outros dados reveladores (El País, 17-01-2008 p.15):
- pior recessão dos últimos 50 anos
- desemprego: 2008 = 11,1%; 2009 = 15,9%; 2010 = 15,7%; 2011 = 14,9%
- PIB: 2008 = 1,2%; 2009 = -1,6%; 2010 = 1,2%; 2011 = 2,6%
- Défice público: 2009 = -5,8%; 2010 = -4,8%; 2010 = -4,8%; 2011 = -3,9%
- redução do tráfego TIR = 30%
- redução da produção industrial em Novembro 2008 (face a período homólogo de 2007) = 15%
- preço da tonelada de CO2 baixou de 29 para 12 euros
- empresas industriais vendem mais de 20 milhões de toneladas de CO2
- plano de estímulo (plurianual): 90 mil milhões de euros
A declaração da Manuela Ferreira Leite (e de mais alguns economistas ignorantes e preguiçosos) sobre a rede de Alta Velocidade é todo um tratado de estupidez política e submissão à vertente mais bronca e corrupta do Bloco Central do Betão. No fundo, a dona de casa do PSD está simplesmente à mercê do homem da mala e dos fundos negros das construtoras. Foi chão que deu uvas!
OAM 516 19-01-2009 12:19
Sem comentários:
Enviar um comentário