A pergunta é: porquê?
Eu tenho uma teoria: a tríade de Macau negociou o BCP pelo BPN. E que roube o melhor! A Caixa, essa, financiou o assalto de um e o buraco de outro. Uma cleptocracia no seu melhor.
Como avisámos a tempo e horas, a Caixa, por causa destas e doutras, há muito que caminhava para imparidades inexplicáveis. Os "mercados", entretanto, acordaram, e o resultado é mais do que previsível: mais um banco a caminho do lixo.
Quando o PSD quiser privatizar alguma coisa (a TAP, a Caixa Geral de Depósitos, as Águas de Portugal, a CP, o Metro, ou as PPPs) descobrirá, horrorizado, que ninguém compra empresas falidas com passivos monumentais —frutos apodrecidos de má estratégia, má gestão, excesso de trabalhadores e obrigações sociais financiadas por um estado igualmente na bancarrota.
Foi isto que a nova presidente do Brasil explicou, em palavras cristalinas como água, à prole aflita que a rodeava hoje em Coimbra — e de que as palavras do mitómano casmurro que ainda ocupa o cargo de presidente do governo são a melhor ilustração.
5 comentários:
Acha, António Maria ?!!!
O Príncipe Carlos e A Wilma em Lisboa ao mesmo tempo. Não é uma coincidência?
Muito!
E isto também
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1818943
E o Blasfémias, estar a censurar os meus comentários,desde Domingo,também António Maria!!!
Acho muito engraçado a Dilma exigir "AAA" pelo empréstimo (basicamente, o mesmo que dizer não). Eles que continuem a investir nos EUA que logo irão ver o que é bom para a tosse.
Os "ratings" desde os anos 80 que são uma ferramenta de especulação e manipulação do mercado. Principalmente vindos das "ilustres" agências que participaram na monumental burla que colocou todo o mundo ocidental nesta situação.
Recomendo o excelente documentário Inside Job como referência. Curiosamente, referem-se à situação na Islândia (antes da revolução que os tirou da recessão).
Há dois problemas separados: o endividamento privado e soberano dos EUA/Canada e Europa, e a guerra financeira $/£ vs €. O primeiro é um buraco negro = +10x PIB mundial; o segundo, diz respeito a saber quem cai primeiro: se o euro, se o par dólar/libra. Como as agências de notação financeira são anglo-americanas, percebe-se como esta artilharia pesada está a ser usada contra o euro. Foi percebendo isto, de que aqui escrevi várias vezes, q o n/ governo resolveu apostar no efeito dominó como estratégia de protecção, invocando a responsabilidade da Alemanha. Se nós cairmos, cai a Espanha, e caindo a Espanha, cai a Itália, a Bélgica e a própria França... Ou seja, seria a morte do euro!
Na realidade, se Portugal resistissse até Agosto, creio q seriam os americanos, ingleses, e economias atreladas ao dólar a bater com os dentes na calçada. Daí que, apesar de tudo, a estratégia de resistência de Sócrates acabe por fazer sentido!
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