"O voto não é um cheque em branco", disse Seguro / Marcos Borga |
80 medidas a pataco? Bastam 10 para mudar o regime!
Seguro assume 80 compromissos com o país
No encerramento da Convenção Novo Rumo, o líder do PS apresentou as linhas gerais do seu futuro programa de Governo.
Cristina Figueiredo | 21:00 Sábado, 17 de maio de 2014 | Expresso.
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Das 80 medidas a pataco do vigário do PS ninguém fala, porque não existem. Mas o pascácio inseguro revelou uma preocupação clara: anda nervoso por causa da abstenção, e disse: "A abstenção é que deixa tudo na mesma". Não deixa! Só mesmo a abstenção poderá criar condições sociais para uma alteração democrática deste regime demo-populista corrupto que conduziu Portugal à desgraça mais completa dos últimos 50 anos!
Há três dinâmicas que podem favorecer claramente uma reforma saudável da nossa democracia doente e falida:
- uma enorme abstenção (os votos brancos e nulos continuam a favorecer o status quo)
- a eleição de António Marinho Pinto, a par do afastamento do Bloco de Esquerda do parlamento europeu (os estalinistas e trotsquistas que mandam no Bloco odeiam o euro e, no fundo, também odeiam a União Europeia, não é verdade?)
- e um empate técnico entre os principais responsáveis pela ruína do país: PS, PSD e CDS.
- cortar nas rendas devoristas da corja rendeira da energia, parando a construção das barragens inúteis, e fornecimentos mínimos de energia elétrica e água gratuitos a todas as famílias insolventes;
- ligar Portugal a Espanha e ao resto da Europa por via férrea, com ligações prioritárias a Madrid-resto de Espanha, Salamanca-San Sebastian-França e Vigo-Galiza;
- renegociar todas as PPP e renacionalizar o que for preciso em nome da sustentabilidade económica e financeira do país;
- controlar de forma efetiva e preventida bancos e especuladores financeiros;
- eliminar as gorduras do estado, nomeadamente através da transparência e responsabilidade administrativa;
- impedir o fascismo fiscal que ameaça destruir a sociedade portuguesa;
- defender a qualidade e eficiência dos serviços de educação e saúde públicos;
- descentralizar a administração pública, concentrar os governos municipais (cidades-região de Lisboa e Porto) e reforçar as competências e meios das juntas de freguesia;
- desburocratizar a economia;
- rever a Constituição em tudo o que é excesso de ideologia e excesso de doutrina que competem aos programas de governo, e no que diz respeito à melhoria radical do sistema de representação democrática, reduzindo drasticamente a importância da partidocracia no regime.
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