Não se reforma o estado despedindo pessoas, ou atirando-as para a leprosaria do INA!
A elite partidária e nepotista colocada no topo da administração pública e do dito setor empresarial do estado é o principal obstáculo, e o principal cancro, à reforma do regime e do seu aparelho burocrático.
Reforma-se o estado acabando com departamentos inúteis, redundantes, e centenas de sinecuras partidárias (fundações, observatórios e institutos fantasmas). Não se reforma a administração pública atirando para a fossa jardineiros, carpinteiros, cantoneiros, pessoal de limpeza, auxiliares de enfermagem, etc., cujos serviços são depois contratados a empresas privadas capturadas pelos mesmos devoristas e rendeiros de sempre, que arruinaram o país, e que estão invariavelmente ligados com grude ao PS, PSD, CDS-PP e PCP.
Sem uma varridela em profundidade do regime, o futuro é o empobrecimento galopante do país, o seu envelhecimento, mais e mais corrupção, e a perda acelerada de autonomia de um país cada vez mais dependente, e cada vez menos independente.
Com ou sem revolução, é preciso mudar!
Políticos e chefias de topo ganham mais do que em 2011
18/02/2015 | 22:00 | Dinheiro Vivo
No final do ano passado - quando já estavam de novo a ser aplicados os cortes salariais que vigoraram de 2011 a 2013 - os dirigentes superiores da administração pública recebiam, entre remuneração base e suplementos, 4346,5 euros por mês, ou seja, mais 86,1 euros do que em outubro de 2011. Parte deste acréscimo deve-se ao aumento do salário base destas chefias de topo, que passou de 3539 para 3562 euros mensais. Segundo os dados da Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP) também entre os dirigentes intermédios se registou um acréscimo quer na remuneração base quer no ganho médio mensal neste mesmo período. Os representantes do poder legislativo, estão também no grupo dos viram a remuneração subir: o seu vencimento base aumentou em média 150 euros e aquilo que recebem no final do mês subiu cerca de 220 euros (8,7%).
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