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quarta-feira, dezembro 13, 2017

Um regime raríssimo

Adalberto Campos Fernandes, ministro da saúde do governo da Geringonça e ex-consultor da Raríssimas

Também tu, Adalberto! Também tu, Teresa Caeiro! Também tu, Isabel do Carmo!


O sítio web da Raríssimas regressou ao nosso convívio, mas sem uma única indicação sobre os seus corpos gerentes e o verdadeiro retrato do regime composto pelos seus declarados conselheiros e consultores. A gestão de danos deita fumo, certamente pelos ouvidos de António Cunha Vaz, Presidente e Managing Partner da Cunha Vaz & Associados e um dos consultores estratégicos de longa data da Raríssimas. Convém lembrar que esta agência de comunicação e gestão de crises é responsável pelo 'media training' de António Costa—como é costume nestas situações, desaparecido em combate!

Adalberto Campos Fernandes, Ministro da Saúde da Geringonça, também aparece ao lado do demitido Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, como consultor científico da Raríssimas, entre 2011 e 2015 — período em que José António Vieira da Silva, atual Ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social foi vice-presidente da Assembleia Geral da Raríssimas. Percebe-se agora melhor a corrida contra o tempo da sombra de António Costa, o malhador-mor do reino, Augusto Santos Silva.

Ontem publiquei o que consegui repescar a tempo do Wayback Machine relativamente ao mandato de 2016-2019. Hoje publico a lista do Conselho Consultivo de Reflexão Estratégica, e do Conselho Científico entre 2011 e 2015.

Não sabiam os citados que faziam parte de tão colorida instituição de solidariedade social?

Gostaria que cada um deles esclarecesse os cidadãos e os contribuintes porque constam os seus nomes como consultores da Raríssimas desde 2011. Foram convidados? Realizaram alguma consultoria? Foram alguma vez pagos?

Que se passou desde 2011 até às 09:30 do dia 25 de novembro de 2015, véspera da tomada de posse do Governo da Geringonça, e data da Assembleia Geral Ordinária da associação Raríssimas (ver Ata aqui), na qual Teresa Caeiro foi substituída pela advogada da VdA - Vieira de Almeida, Sociedade de Advogados, Joana Silva Leal, e o atual ministro Vieira da Silva se fez substituir na vice-presidência da Mesa da Assembleia Geral pela associada sénior da VdA - Vieira de Almeida, Sociedade de Advogados, Patrícia de Sousa Lima? O Presidente da Assembleia Geral, Paulo Miguel Olavo Pitta e Cunha, também pertence ao escritório de advogados VdA - Vieira de Almeida, Sociedade de Advogados. Unanimidade garantida!

PS: os penduras da Geringonça fazem-se de novas. Provaram o mel do poder e já não querem outra coisa. Há, porém, um problema: chegaram tarde ao festim!

Segue-se mais material arquivado no Wayback Machine (leia também este post sobre as Raríssimas).

Raríssimas - 2011-2015


Conselho consultivo de reflexão estratégica


Maria Leonor Beleza - Presidente
Presidente do Conselho de Administração da Fundação Champalimaud, por indicação do Fundador no seu testamento;
Ex-deputada;
Vice-Presidente da Assembleia da República entre 1991 e1994 e entre 2002 e 2005;
Ministra da Saúde entre 1985 e1990;
Secretária de Estado para a Segurança Social entre 1983 e 1985;
Secretária de Estado do Gabinete da Presidência entre 1982 e 1983;
Licenciada em Direito pela Universidade de Lisboa, Maria Leonor  Beleza tem  dedicado  grande parte  da  sua vida  ao serviço público.


Maria de Belém Roseira
Membro da Comissão Permanente da Assembleia da República;
Membro do Grupo de Trabalho - Prémio Direitos Humanos 2011
Membro da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas
Membro da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias [Suplente]
Deputada;
Ministra para a Igualdade, de 1999 a 2000
Presidente da Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde em 1999;
Ministra da Saúde, de 1995 a 1999;
Vice-Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa de 1988 a 1992;
Chefe de Gabinete do Ministro da Saúde 84/85;
Técnica Jurista, a partir de 1973 no então Ministério das Corporações e Previdência Social,
Condecorada com a Grã Cruz da Ordem de Cristo;
Vários Louvores e prémios e inúmeros livros e artigos em revistas de especialidade, no País e no estrangeiro.
Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Maria de Belém Roseira tem  dedicado  grande parte  da  sua vida  ao serviço público.


Rui Ivo
Director Executivo da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA), entre 2008 e 2011.
Professor Auxiliar Convidado da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, desde 2009.
Presidente e Vice-Presidente do INFARMED-Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P., respectivamente, entre 1994 e 2000 e 2002 e 2005.
Administrador na Direcção da Agência Europeia de Medicamentos (2000-2002) e na Comissão Europeia (2006-2008). Licenciado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de Lisboa em 1987 e pós-graduado em Medicina Farmacêutica (Universidade de Basileia e Gestão de Unidades de Saúde (Universidade Católica Portuguesa).
Membro externo eleito da Assembleia Geral da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.
Prémio Almofariz 2004 de Personalidade do Ano para o Sector Farmacêutico.”


Fernando Ulrich
Presidente da Comissão Executiva do Conselho Administração do Banco BPI;
Presidente do Conselho de Administração do Banco Português de Investimento;
Presidente do Conselho de Administração do Banco de Fomento Angola;
Presidente do Conselho de Administração da BPI Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A;
Presidente do Conselho de Administração da BPI Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.;
Presidente do Conselho de Administração da BPI Vida - Companhia de Seguros de Vida, S.A.;
Presidente do Conselho de Administração da BPI Madeira, SGPS, Unipessoal, S.A.;
Presidente do Conselho de Administração da BPI Global Investment Fund Management Company, S.A.;
Administrador da BPI Capital Finance Limited;
Administrador do Banco BPI Cayman, Ltd.
Gerente da Viacer, Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda;
Gerente da Petrocer, SGPS, Lda.
Membro da Direcção da Associação Portuguesa de Bancos;
Presidente do Conselho Geral da Universidade do Algarve.


Roberto Carneiro
Reitor do Instituto para Educação à Distância;Professor  Associado da Universidade Católica Portuguesa;
Presidente do Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa;
Presidente do Grupo Fórum - uma editora e multimédia em Portugal, e da  EduWeb,  um  fornecedor  eLearning  em  países  de expressão oficial portuguesa;
Perito e Consultor do  Banco  Mundial, UNESCO,  OCDE, Conselho  da  Europa  e  com  outras  agências  de  desenvolvimento;
Vice-presidente do  Fórum  da  Sociedade da Informação;
Vice-Presidente  do Grupo de Estudos sobre  Educação e Formação;
Presidente do 5º ano  de  avaliação do painel  ESPRIT;
Presidente  do Painel  de  Avaliação  Intercalar  INFO  2000;
Membro da UE / EUA de cooperação Comissão de e-learning  rede de investigação;
Membro da 2ª Seção do  eEurope 2005 Steering  Group;
Membro  do  ISTAG -Information  Society  Technologies Advisory  Group;
Membro do Comité e do eLearning Lifelong  Learning  Stakeholder  Group;
Presidente do Conselho de Administração da Televisão Independente entre 1992 e 1996;
Ministro da Educação  entre 1987 e 1991;
Secretário de estado da Administração Regional e local entre 1981 e 1983;
Secretário de estado da Educação entre 1980 e1981;
Licenciado em Engenharia Química, pelo Instituto Superior Técnico;
Mestre em Economia de Recursos Humanos, pela Universidade de Ulster, na Irlanda do Norte;
Doutor Honoris Causa em Ciências da Educação e Presentation Fellow do King's College London (Universidade de Londres).


Marina Caldas
Editora de revista Gestão Hospitalar;
Editora e apresentadora do programa Especial Saúde, na RTP N;
Apresentadora do programa Vida Positiva, na RTP 1;
Editora da Companhia de Ideias;
Jornalista na área de Saúde há mais de uma década. Passou pelo DN do Funchal, foi correspondente na Madeira  do semanário O Jornal, fez a informação das manhãs na Rádio Capital e na Rádio Press e fez Política Nacional e Internacional no Correio da Manhã, onde iniciou a especialização em Saúde. Foi pivot da TV Medicina durante  quatro anos e desde que se juntou à Companhia de Ideias cimentou o seu posto de mais experiente jornalista de saúde  em  Portugal. Foi apresentadora dos programas Haja Saúde (2:); Mais Saúde (RTPN) e Vida Positiva (RTP 1).


António Vaz Carneiro
Membro da Comissão Nacional de Acompanhamento do SINAS da Entidade Reguladora da Saúde, desde 2010;
Consultor Científico do Health Outcome Research Europe, UE desde 2009
Membro do Conselho para a Qualidade na Saúde do Departamento da Qualidade na Saúde da DGS, desde 2009;
Co-Director da Harvard Medical School Portugal Program in Translational Research and Information, desde 2009;
Revisor internacional Convidado de Projectos de Guidelines da Universidade Nacional da Colômbia – Instituto de Investigação Clínica, desde 2009;
External advisor da Accreditation Process for National Institute for Health and Clinical Excellence, NHS Evidence Service, United Kingdom, desde 2009;
Director-Executivo do Instituto de Formação Avançada, Faculdade de Medicina de Lisboa, desde 2009;
Especialista em Farmacologia Clínica, provas públicas do Colégio da Ordem dos Médicos, Setembro de 2008;
Coordenador do Conselho Nacional da Evidência para a Medicina da Ordem dos Médicos, desde 2005;
Professor Convidado (pré-graduação) das Faculdades de Medicina das Universidades do Minho, Beira Interior e Coimbra, desde 2004;
Director adjunto do Instituto da Qualidade em Saúde onde foi responsável pelos projectos de Normas de Orientação Clínica (guidelines) e Investigação , entre 1999 e 2005;
Presidente do Conselho Nacional de Publicidade de Medicamentos do INFARMED, entre 2000 e 2004;
Membro da Comissão de Farmácia e Terapêutica da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, desde 1997 e 2004;
Consultor em Medicina Interna da Carreira Médica Hospitalar, no Hospital de Santa Maria, em 1995;
Diplomado em Cuidados Intensivos pela European Society of Intensive Care Medicine, em 1991;
Especialista em Nefrologia pela University of Califórnia, San Francisco, USA (1985) e pela Ordem dos Médicos (1989);
Especialista em Medicina Interna pela Mount Sinai Hospital and Medical School, New York, USA (1983), pelo Hospital Santa Maria (1987) e pela Ordem dos Médicos (1986);
Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa em 1976;
Doutorado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa, em 1994.


Conselho Científico


DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS

Conselho Científico

Os profissionais de saúde que integram o Conselho Científico da Raríssimas reconhecem que as Doenças Raras colocam uma série de desafios aos profissionais de saúde, aos pais e à sociedade, de que são exemplos:

Dificuldade no diagnóstico e, por vezes, de conhecimentos sobre a evolução da doença, a história natural e o tratamento mais eficaz;
Falta de informação específica, médica ou outra, facilmente acessível e adequada aos interessados;
Dificuldade e/ou equidade  no acesso a medicamentos órfãos;
Desconhecimento de pessoas com a mesma doença o que torna difícil aos doentes ou seus familiares, trocarem experiências entre si.

Os profissionais de saúde que são membros do Conselho Científico reconhecem que podem contribuir para promover a saúde e o bem-estar destas pessoas e das suas famílias de acordo com os seus conhecimentos profissionais e científicos. A sua acção é realizada a par da actividade profissional que realiza, em organismos públicos e privados, e não poderá ser, em circunstância alguma, confundida.
A intervenção dos membros do Conselho Científico tem carácter cívico e constitui uma das formas que estes cidadãos escolheram para exercer o seu direito de cidadania - de contribuir para o desenvolvimento da sociedade portuguesa, tornando-a melhor, mais fraterna e solidária.
O Conselho Científico, enquanto tal, constitui um órgão CONSULTIVO, participando nessa qualidade nas iniciativas promovidas pela Raríssimas. A estrutura organizativa do Conselho Científico e os princípios que norteiam a sua actividade fazem parte integrante do Regulamento Interno da Associação.

1 . Funções do Conselho Científico

a)  Prestar consultadoria científica e técnica na área das doenças raras;
b) Participar na elaboração de documentos de divulgação de informação científica, técnica ou genérica sobre doenças raras;
c) Facilitar a divulgação de conhecimentos e informações sobre as doenças raras entre os profissionais de saúde, os doentes e outros interessados;
d) Reforçar a ligação dos doentes com doenças raras aos seus Médicos Assistentes e aos Serviços de Saúde onde são acompanhados;
e) Colaborar, quando solicitado, na referenciação e orientação de doentes para consultas especializadas de acordo com os dados clínicos disponíveis e avaliação das necessidades, em colaboração com o médico assistente;
f) Contribuir para a criação de “Centros de Recursos” de profissionais de saúde especializados em diferentes áreas no interesse dos doentes;
g) Participar em actividades a realizar pela Raríssimas em que o seu expertise seja uma mais- valia para esta Instituição
h) Acompanhar a Raríssimas a reuniões com Instituições públicas ou privadas, no âmbito das actividades da Raríssimas

2 . Composição do Conselho Científico

Fazem parte do Conselho Científico profissionais de saúde e/ou especialistas em áreas científicas e/ou técnicas relacionadas com  Doenças Raras, por forma a abranger o maior número de especialidades clínicas possível. A constituição deste Conselho pode, a qualquer altura ser alterada   por forma a alargar o conjunto de áreas clínicas/científicas e/ou alcançar áreas geográficas ainda não contempladas.


António Vaz Carneiro – Presidente
Membro da Comissão Nacional de Acompanhamento do SINAS da Entidade Reguladora da Saúde, desde 2010
Consultor Científico do Health Outcome Research Europe, UE desde 2009
Membro do Conselho para a Qualidade na Saúde do Departamento da Qualidade na Saúde da DGS, desde 2009
Co-Director da Harvard Medical School Portugal Program in Translational Research and Information, desde 2009
Revisor internacional Convidado de Projectos de Guidelines da Universidade Nacional da Colômbia – Instituto de Investigação Clínica, desde 2009
External advisor da Accreditation Process for National Institute for Health and Clinical Excellence, NHS Evidence Service, United Kingdom, desde 2009
Director-Executivo do Instituto de Formação Avançada, Faculdade de Medicina de Lisboa, desde 2009
Especialista em Farmacologia Clínica, provas públicas do Colégio da Ordem dos Médicos, Setembro de 2008
Coordenador do Conselho Nacional da Evidência para a Medicina da Ordem dos Médicos, desde 2005
Professor Convidado (pré-graduação) das Faculdades de Medicina das Universidades do Minho,
Beira Interior e Coimbra, desde 2004
Director adjunto do Instituto da Qualidade em Saúde onde foi responsável pelos projectos de Normas de Orientação Clínica (guidelines) e Investigação , entre 1999 e 2005
Presidente do Conselho Nacional de Publicidade de Medicamentos do INFARMED, entre 2000 e 2004
Membro da Comissão de Farmácia e Terapêutica da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, desde 1997 e 2004
Consultor em Medicina Interna da Carreira Médica Hospitalar, no Hospital de Santa Maria, em 1995
Diplomado em Cuidados Intensivos pela European Society of Intensive Care Medicine, em 1991
Especialista em Nefrologia pela University of Califórnia, San Francisco, USA, em 1985 e pela Ordem dos Médicos, em 1989
Especialista em Medicina Interna pela Mount Sinai Hospital and Medical School, New York, USA, em 1983, pelo Hospital Santa Maria, em 1987 e pela Ordem dos Médicos, em 1986
Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa em 1976
Doutorado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa, em 1994.

Adalberto Campos Fernandes
Presidente do Conselho Fiscal do Instituto de Medicina Molecular
Membro do Conselho de Curadores do Centro Académico de Medicina de Lisboa de que fazem parte a Faculdade de Medicina de Lisboa, o Instituto de Medicina Molecular e o Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE.
Professor Auxiliar Convidado da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa (ENSP/UNL) Membro da Equipa de Coordenação de Administração Hospitalar, Gestão em Saúde e de Políticas de Saúde
Membro da Direcção do INODES - Associação de Inovação e Desenvolvimento em Saúde
Autor de dezenas de comunicações, trabalhos, cursos e acções de formação integrando diversas Associações Científicas Nacionais e Internacionais
Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa
Especialista em Saúde Pública com o grau de Assistente de Saúde Pública
Competências em Medicina Farmacêutica e Gestão em Saúde atribuídas pela Ordem dos Médicos
Mestre em Administração dos Serviços de Saúde pela Universidade Nova de Lisboa.

Ana Escoval
Administradora hospitalar de 1ª classe no Hospital Santa Maria
Professora Auxiliar Convidada na Escola Nacional de Saúde Pública
Membro da Direcção da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar
Investigadora, investigação em curso: Suporte à Autogestão na Doença Crónica e Rede Temática de Investigação em Sistemas e Serviços de Saúde
Coordenadora do projecto Portal do Observatório dos Sistemas de Saúde
Prémio para investigação da Fundação Merck Sharp & Dohme, em 1997
Autora de centenas de trabalhos na área da Gestão de Saúde.
Licenciada em Economia
Doutorada em gestão pelo ISCTE, em 2004

António Gentil Martins
Fundador e Ex-Presidente da Secção Portuguesa do Colégio Internacional de Cirurgiões (ICS)
Ex-Vice Presidente do Colégio Internacional de Cirurgiões (ICS)
Membro Emérito da Academia Portuguesa de Medicina
Licenciado em Medicina e Cirurgia pela Faculdade de Medicina de Lisboa
Curso de Ciências Pedagógicas, Faculdade de Letras, Lisboa
Especialista em Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética
Sub-Especialista em Oncologia Pediátrica

Barros Veloso
Comissão de Ética

Cristina Sampaio
Representante da EMEA
Coordenadora da Unidade de Neurofarmacologia Clínica do Centro de Neurociências de Lisboa, até 2002
Membro do Gabinete de Apoio à Investigação Clínica da FML
Investigadora, com investigação nas áreas das Doenças Neurodegenerativas, Doença de Parkinson e Distonias Musculares Focais.
Autora de diversas publicações nas áreas da Farmacologia e Neurologia
Distinguida pelos seus contributos na área da Neurologia e Farmacologia por várias vezes
Especialista em Farmacologia Clínica e Doenças do Movimento

Daniel Serrão
Membro representante de Portugal no Comité Director de Bioética do Conselho da Europa desde 1987
Professor nos Cursos de Mestrado em Bioética ,Fac. Med., entre 1997e 2001, na Fac. Filosofia,Braga, desde 1998, na Extensão do Funchal, desde 2002, no Instituto de Bioética, desde 2000
Professor do Curso de Doutoramento em Bioética do Instituto de Bioética da UCP, entre 2008 e 2010
Professor de Medicina Legal na Fac. de Direito da UCP-Porto, entre 1989 e 2000
Membro do Comité Internacional de Bioética da UNESCO, entre 1993 e 1998
Professor de Ética e Deontologia Médicas na Fac. Med. , entre 1980 e 1998
Professor Catedrático de Anatomia Patológica, Fac. Med., entre 1970 e 1998
Presidente do Conselho Superior de Ciência e Tecnologia, em 1995
Presidente da Comissão de Fomento da Investigação em Cuidados de Saúde, desde 1989
Membro Titular da Academia das Ciências de Lisboa
Membro da Academia Nacional de Medicina de Portugal
Membro da Academia Nacional de Medicina do Brasil
Membro da Academia Europeia das Ciências e das Artes
Membro da Academia Pontifícia para a Vida
Licenciado em Medicina, em 1951
Doutorado em Medicina, em 1959.

Eulália Calado
Presidente da Sociedade Portuguesa de Neuropediatria
Directora do Serviço de Neurologia Pediátrica do Hospital D. Estefânia
Coordenadora do Núcleo de Spina-Bifida do Hospital D. Estefânia
Consultora de Neurologia Pediátrica do Centro de Paralesia Cerebral Calouste Gulbenkian
Investigadora do Grupo Europeu da Surveillance of Cerebral Paralisy in Europe
Membro fundador da Associação Portuguesa de Doenças Neuromusculares.

Helena Gervásio
Directora do Serviço de Oncologia Médica do Instituto Português de Oncologia de Coimbra

Francisco Gentil, E.P.E.
Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Senologia
Presidente da Mesa da Assembleia -Geral da Sociedade Portuguesa de Oncologia
Investigadora principal de vários ensaios clínicos na área de Oncologia
Membro activo da ESMO e ASCO
Médica especialista de Oncologia Médica.

Isabel Cordeiro
Directora do Serviço de Genética do Hospital Santa Maria
Especialista em Pediatria e Genética Clínica, na área do Diagnóstico e Aconselhamento Genético, Dismorfologia, Neurofibromatoses e Displasias Óesseas
Prémio da Esclerose Tuberosa, em 1994
Mais de 200 trabalhos publicados na área da Genética
Autora de dois livros sobre Sinbdroma de Down e de Turner, respectivamente
Investigadora na área das Doenças Genéticas.

Isabel do Carmo
Endocrinologista

Jaime Branco
Professor Associado com Agregação de Medicina 1/Reumatologia da FCM da UNL desde 2007
Presidente do CIAR – Colégio Ibero-Americano de Reumatologia, entre 2007 e 2010
Galardoado com 22 prémios científicos 
Membro Internacional do American College of Rheumatology
Autor ou co-autor de mais de 400 publicações científicas
Editor de vários livros
Coordenador da Comissão do PNCDR, entre 2006 e 2008 / entre 2008 e 2010

Jorge Saraiva
Director do Departamento Pediátrico, Centro Hospitalar de Coimbra
Presidente da Direcção do Colégio da Especialidade de Genética Médica da Ordem dos Médicos
Professor Catedrático Convidado na Faculdade de Medicina de Coimbra

Director do Serviço de Genética Médica no Centro Hospitalar de Coimbra
Membro da Comissão Nacional da Saúde Materna, da Criança e do Adolescente
Membro da Comissão Técnica Nacional para o Diagnóstico Pré-natal.

José Pedro Vieira
Neuropediatra
Responsável no Hospital D. Estefânia por consultas sub-especializadas na área da Neurologia
Membro do Advisory Council da Fundação Internacional do Sindroma de Cornélia de Lange, na área da Neurologia
Autor e co-autor de mais de duas dezenas de trabalhos na área da Genética Pediátrica
Colaborador da revista Epilepsia Hoje
Revisor no Jornal of Pediatric Neurology
Especialista em pediatria e Neurologia Pediátrica.

Luís Brito Avô
Medicina Interna
Especialista em Doenças de Lisossoma

Luís Nunes
Presidente da Sociedade Portuguesa de Genética Humana

Luís Pisco
Coordenador da Missão para os Cuidados de Saúde Primários, entre 2005 e 2010
Professor convidado no Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Lusófona.
Presidente da Direcção da Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral, entre Janeiro1999 e Junho 2009.
Membro da Direcção da Sociedade Europeia de Medicina Familiar de 2001 a 2007
Director do Instituto da Qualidade em Saúde, entre 1999 e 2005
Competência em Gestão de Serviços de Saúde
Especialista em Medicina Familiar e em Medicina do Trabalho

Manuel Delgado
Director-Geral IASIST Portugal, desde Abril de 2010
Presidente do Conselho de Administração do Hospital Curry Cabral, entre 2007 e 2010
Presidente do Conselho de Administração do Hospital Pulido Valente, entre Junho de 2005 e Abril de 2007
Administrador Delegado do Subgrupo Hospitalar dos Capuchos/Desterro, em Lisboa, entre 1997 e 2004
Prof. Auxiliar da Escola Nacional de Saúde Publica, Universidade Nova de Lisboa, para as áreas de Administração da Saúde, desde 1985
Sócio fundador e Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa para a Qualidade em Saúde, fundada em Abril 2010.
Presidente da Direcção da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, entre 1992 e 2008
Presidente da Associação Europeia de Gestores Hospitalares, entre 2002 e 2006
Membro do Conselho de Reflexão sobre a Saúde (CRES), grupo de trabalho nomeado pelo Governo para o estudo da Reforma do Sistema de Saúde Português, entre 1996e 1998
Presidente da Comissão Sectorial da Saúde do CNQ (Conselho Nacional de Qualidade), entre 1994 e 1998
Membro da Comissão para o Estudo da Saúde Mental, nomeada pelo Ministro da Saúde
Coordenador e Relator da sub-comissão para os Modelos de Gestão dos Serviços de Saúde Mental cujas conclusões foram apresentadas em Conferência Nacional, em Maio 1995
Membro do grupo coordenador de Portugal no 1º Programa de Acção Concertada das Comunidades
Europeias para a garantia de qualidade dos cuidados hospitalares, sendo responsável pela preparação do relatório final dos resultados obtidos, apresentado em Bruxelas, em 1993.

Margarida Reis Lima
Coordenadora da Genética Médica no Hospital Privado da Boavista (Grupo HPP)
Coordenadora Nacional da ORPHANET (Base de Dados online sobre Doenças Raras e Medicamentos Órfãos)
Chefe da Unidade de Consulta do Instituto de Genética Médica Jacinto Magalhães, até 2008
Sub-directora do Instituto de Genética Médica Jacinto Magalhães, até 2008.
Especialista de Pediatria Médica e em Genética Médica

Purificação Tavares
Membro da Direcção do Colégio da Especialidade de Genética Médica da Ordem dos Médicos, desde 1999
Professora Catedrática de Genética Médica, FMDUP, desde 1998
Membro dos Conselhos Editoriais e Científicos de várias publicações nacionais e internacionais
Directora Clínica do CGC Centro de Genética Clínica, Responsável por Programas de Rastreio Bioquímico Pré-natal, Diagnóstico Pré-natal, Genética Oncológica e Doenças Raras
Consultora Genética Médica do Beekman Downtown Hospital NY, entre 1985 e 1989
Licenciatura em Medicina pela FMUP, em 1976
Especialista em Genética Médica
Doutoramento em Genética Médica, FMUP, em 1990

Ricardo Luz
Presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia

Rui Bajanca
Dermatologista
Médico no Serviço de Dermatologia do Hospital do Desterro em Lisboa, entre 1996 e 2005
Médico no Centro Hospitalar de Setúbal, na área da Dermatopatologia e Dermatologia Pediátrica.
Exerce actividade privada em consultório em Lisboa e na Clínica CUF Alvalade.
Membro do Grupo Português de Dermatopatologia
Membro da Sociedades Portuguesa e Europeia de Dermatologia e Venereologia e da Sociedade Internacional de Dermatopatologia
Autor ou co-autor de várias comunicações em Reuniões Nacionais e Internacionais
Autor de artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais.
Especialista em Dermatologia e Venereologia, desde 1 de Março de 1996.

Atualizado em 1812/2017 11:49 WET

segunda-feira, dezembro 11, 2017

Raaaríssimas!

Paula Brito e Costa, Presidente da Raríssimas

Nem o Governo empregou tanta sumidade!


Uma boa parte das IPSS que se multiplicaram como cogumelos a partir de 2010 são organismos oportunistas. Vivem da desgraça alheia com o dinheiro excessivo que pagamos em impostos e com a dívida pública que, também por efeito desta forma de corrupção, não pára de crescer.

O assunto não é novo e já o denunciei por mais de uma vez neste blogue. Por isto mesmo, presidente da república, governo e deputados não podem invocar oportuna e santa ignorância na matéria. Sabem muito bem o que se passa. A sua indolência, quando não participação neste género misericordioso de assalto às finanças públicas, é mais uma causa do descrédito da nossa falida democracia. Lembro uma vez mais: a extrema direita ou a extrema esquerda populistas não medram nesta porcaria por acaso!

Quando ouvi a notícia, não liguei. Quando soube que era resultado de uma reportagem da Ana Leal na TVI, a minha orelha esquerda arrebitou. Quando li, depois, que o sítio web desta IPSS com designação tão sugestiva quanto muito idiota e aqui da Linha onde vivo, estava em baixo, inacessível, bloqueado, a outra orelha esticou!

Fui então ao Wayback Machine procurar o 'site' da subitamente desaparecida Raríssimas.

A descoberta é um verdadeiro mergulho no lado mais sombrio do regime. Não sabemos quantos, nem quem trabalha na instituição, não sabemos quantos pacientes são assistidos pela instituição, não há nenhum relatório e contas para ler, mas sobra propaganda e informação sobre os corpos sociais, consultores e assessores de tudo e mais alguma coisa, bem como sobre o “Apoio exclusivo da Pfizer”.

A Troika entalou momentaneamente as fundações que, tal como as IPSS, cresciam como cogumelos num país onde o capital foi devorado pela dívida pública e privada, e onde o que sobra da burguesia capitalista (quase ninguém), ou se dedica à exportação, com dificuldades crescentes, ou especula nas bolhas que vêm e vão, ou capitula perante a corte de rendeiros agarrados como carraças às tetas cada vez mais magras do Orçamento. Os credores continuam por cá. Sabem que o país já é deles, apesar da desparasitação ainda não ter terminado.

A leitura que vos proponho em seguida, é 100% elucidativa!



Extraído do sítio entretanto bloqueado da IPSS Raríssimas; entre parêntesis retos indicam-se o número de membros dos diversos órgãos da associação: 16 + 10 + 1 + 36 + 9 = 72.


ÓRGÃOS SOCIAIS ELEITOS PARA 2016/2019


MESA DA ASSEMBLEIA GERAL


Presidente: [1] Paulo Miguel Olavo Pitta e Cunha [Vieira de Almeida e Associados]

Vice-Presidente: [2] Patrícia de Sousa Lima [Vieira de Almeida e Associados]

Secretária:[3] Joana Filipa da Silva Leal [Vieira de Almeida e Associados]


DIREÇÃO


Presidente: [4] Paula Cristina Cardoso Brito da Costa

Vice-Presidente: [5] Joaquina Maria Magalhães Teixeira

Secretário: [6] Nuno Miguel Peixoto Branco

Vogal: [7] Ricardo Luís Oliveira de Carvalho Chaves

Vogal: [8] Marta Balula Pereira Dias

Vogal: [9] Salomé Conceição Silva Simões Gomes

Vogal: [10] Sandra Teresa Menezes Camacho Gonçalves

Vogal: [11] Maria da Conceição Alves Rodrigues


SUPLENTES


[12] Vasco José da Silva e Santos

[13] Luis António Graça Quaresma


CONSELHO FISCAL


Presidente: [14]  Trindade Nunes

Vogal: [15] José António Monteiro Gomes

Vogal: [16]  Francisco Ferreira Santos


CONSELHO CONSULTIVO DE REFLEXÃO ESTRATÉGICA


Criado com a finalidade de agilizar ações que movimentem, de forma expressiva, toda a sociedade portuguesa, em prol daqueles que sofrem de doenças raras.
Finanças, política da saúde, medicamentos, educação e comunicação são algumas das áreas que este conselho consultivo, presidido pela Dra. Leonor Beleza, representa.

[1] Maria Leonor Beleza  Maria Leonor Beleza (Presidente)
Presidente do Conselho de Administração da Fundação Champalimaud 

[2] António Cunha Vaz | Cunha Vaz & Associados - Consultores em Comunicação  António Cunha Vaz
Presidente e Managing Partner da Cunha Vaz & Associados 

[3] Fernando Ulrich
Presidente da Comissão Executiva do Conselho Administração do Banco BPI 

[4] Francisco Sá Carneiro
Sócio da Campos Ferreira, Sá Carneiro & Associados

[5] Isabel Mota
Membro do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian 

[6] Maria da Graça Carvalho
Deputada do Parlamento Europeu pelo Grupo do Partido Popular Europeu (PPE)

[7] Maria de Belém Roseira
Membro da Comissão Permanente da Assembleia da República 

[8]  Pita Barros
Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa 

[9] Roberto Carneiro
Professor Associado da Universidade Católica Portuguesa 

[10] Rui Ivo 
Vice-Presidente do Conselho Diretivo da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) 


CONSULTOR DE COMUNICAÇÃO EM GESTÃO DE CRISE, LÓBI E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS


[1] Martins Lampreia

Licenciado em História, estudou comunicação nas suas várias vertentes. Fundador e atual administrador da Omniconsul, conta com mais de 30 anos de experiência em consultadoria, public affairs e em gestão de crise. Acreditado como lobista junto do Parlamento Europeu, foi também consultor da União Europeia para assuntos de comunicação, professor e autor de vários livros técnicos sobre as diversas áreas das Ciências da Comunicação.


CONSELHO CIENTÍFICO


Com treze anos de trabalho reconhecido em Portugal, a Raríssimas pretende alargar as suas fronteiras e chegar aos doentes de todo o mundo. Para isso, e porque nada se faz sozinho, nada melhor do que reunir a excelência. Assim, convidámos os mais reconhecidos, qualificados e competentes cérebros nacionais para integrar os nossos conselhos e ajudar-nos a atingir novas metas. A criação destes conselhos surge, justamente, para fortalecer a gestão desta IPSS de elevado reconhecimento internacional. Os pareceres e orientações dos doutos pensadores que os integram permitirão à Raríssimas proteger e valorizar os seus doentes de forma mais eficaz, acompanhando e estimulando um melhor desempenho da gestão executiva, aprovando e coordenando a execução de estratégias, zelando sempre pela missão, valores e padrões éticos desta organização.

Do Conselho Científico constam os maiores especialistas portugueses em matéria de doenças raras que porão os seus saberes científicos, bem como a sua experiencia, ao serviço desta causa, promovendo sempre a gestão integrada do doente em detrimento da doença.

Ao Conselho de Gestão e Administração de Saúde, composto por alguns dos mais notáveis profissionais da área da gestão e economia, fica reservada a nobre tarefa de estudar e produzir documentos de referencia, para as necessárias opções económicas e financeiras a adotar governamentalmente, bem como apoiar a administração na reflexão estrutural dos seus projetos.

Ao Conselho para os Assuntos Políticos e Internacionais cumpre, fundamentalmente, apoiar a direção da Raríssimas naquilo que é a elaboração de documentos de base, acompanhar a respetiva implementação ao nível político; promover a representatividade da instituição junto dos parceiros internacionais; exercer uma magistratura de influência oferecendo, de outra parte, todo o knowhow que a acompanha.

Em nomes dos nossos doentes raros queremos agradecer profundamente o empenho destes profissionais e louvá-los por terem aceite o nosso desafio.


ÓRGÃOS EXECUTIVOS


[1] Luís Nunes  (Presidente)

Médico especialista em Genética e Pediatria
Responsável da Especialidade de Genética Médica do Hospital D. Estefânia, Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC)
Professor na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa

[2[ José Pedro Vieira

Médico especialista em Pediatria e Neurologia Pediátrica
Assistente Hospitalar Graduado do Hospital de Dona Estefânia (CHLC)
Consultor de Neurologia Pediátrica do Hospital SAMS e do Hospital dos Lusíadas
Secretário da Sociedade Portuguesa de Neuropediatria (2003-2006) e Presidente da Sociedade Portuguesa de Neuropediatria (2013-2016)
Ex-membro do Scientific Advisory Board da Cornelia de Lange Syndrome Foundation

[3] João Luís Baptista

Professor de Saúde Pública da Universidade da Beira Interior e Universidade Nova de Lisboa.
Médico Especialista em Medicina Tropical
Mestre em Ciências Biomédicas Tropicais   Doutor em Ciências da Saúde
Atividade académica em várias instituições nacionais e estrangeiras em várias áreas da saúde e do desenvolvimento, nomeadamente, Saúde Pública, Medicina Tropical, Infeciologia, Medicina do Viajante e Ação Humanitária

[4] Lina Ramos

Licenciada em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Membro do Colégio de Genética Médica da Ordem dos Médicos
Médica no Serviço de Genética Médica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
Médica no serviço de urgência na equipa de neonatologia da Maternidade Bissaya Barreto – Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais.
Vogal da Direção da Sociedade Portuguesa de Genética Humana

[5] Margarida Reis Lima

Licenciatura em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
Especialista de Pediatria Médica e em Genética Médica
Chefe de Serviço de Genética Médica do quadro de Pessoal do IGM
Presidente da Sociedade Portuguesa de Genética Médica sendo membro da Direção da mesma


[6] Purificação Tavares

Médica especialista em Genética Médica da Ordem dos Médicos
Fundadora e CEO do CGC Genetics / Centro de Genética Clínica
Prof. Catedrática de Genética Médica e 
Membro da Direção do Colégio de Genética Médica da Ordem dos Médicos


MEMBROS DO CONSELHO

[7] Ana Berta

Licenciatura em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa
Responsável do Serviço de Genética do Hospital de Santa Maria/CHLN
Geneticista Clínica no Hospital da Luz
Membro da Direção do Colégio de Genética Médica da Ordem dos Médicos

[8] Ana Soudo

Lienciada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa
Especialista em Medicina Física e de Reabilitação dos Hospitais Civis de Lisboa
Pós-graduação em Cuidados Paliativos Pediátricos - Universidade Católica Portuguesa
Assistente hospitalar graduada de Medicina Física e de Reabilitação no Hospital D.ª Estefânia
Colaboradora dos Hospitais da Luz e do Mar

[9] António Almeida

Licenciado em Medicina pela Universidade de Cambridge
Doutoramento pelo Imperial College de Londres
Hematologista no Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil
Coordenador do laboratório de diagnóstico de hemato-oncologia
Membro da Comissão Curricular da Associação Europeia de Hematologia

[10] Duarte Barral

Doutoramento em Biologia pela Universidade de Londres
Licenciatura em Biologia Microbiana e Genética pela  Faculdade de Ciências
Investigador Principal no Centro de Estudos de Doenças Crónicas Professor Auxiliar Convidado na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa.

[11] Eulália Calado

Médica especialista em Neurologia Pediátrica
Diretora do Serviço de Neuropediatria do Hospital D. Estefânia, Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC)
Coordenadora do Núcleo de Spina Bífida do Hospital D.Estefânia
Consultora de Neurologia Pediátrica do Centro de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian
Presidente da Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral
Membro da Comissão Nacional de Cuidados Paliativos Pediátricos da Sociedade Portuguesa de Pediatria

[12] Filipe Catela

Responsável pela Unidade de Urologia Pediátrica do Hospital D. Estefânia
Especialista em Cirurgia Pediátrica

[13] Francisco Batel Marques

Coordenador  da ALIBI - Association for Innovation and Biomedical Research on Light and Image
Diretor do CHAD - Centre for Health Technology Assessment and Drug Research
Professor Associado da Faculdade de farmácia da Universidade de Coimbra

[14] Francisco da Costa Domingues

Médico. Especialista de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética
Diretor de Serviço de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva, Estética e Maxilo-Facial do Centro Hospital de Lisboa Ocidental: – Hospital de Egas Moniz
Chefe de Equipa de Urgência
Participação em 51 Reuniões Científicas (Congressos, Seminários, Simpósios, etc.);autor ou co-autor em 58 Comunicações Científicas.
Participação em 6796 Intervenções Cirúrgicas, 3216 como Cirurgião Principal

[15] Gabriela Soares

Formada em Medicina pela Universidade do Porto, Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar
Especialidade de Genética Médica no Centro de Genética Médica Jacinto Magalhães
Consultora em Genética Medica
Assistente convidada das aulas práticas de Genética Clínica da Cadeira de Medicina II do 5.º ano do Mestrado Integrado em Medicina do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar

[16] Hildeberto Correia

Licenciatura em Biologia na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Mestre em Genética Humana pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Assessor Superior da Carreira - Ramo Genética e Coordenador da Unidade de Citogenética e Citogenómica do Departamento de Genética Humana
Membro fundador da Sociedade Portuguesa de Genética Humana
Membro da Comissão Técnica Nacional de Diagnóstico Pré-Natal do Ministério da Saúde, Direção Geral da Saúde

[17] João Filipe Raposo

Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa Especialidade de Endocrinologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa
Professor Auxiliar Convidado de Saúde Pública da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa
Diretor Clínico da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal

[18] João Gonçalves

Coordenador da Unidade de Genética Molecular do Departamento de Genética Humana do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge
Técnico Superior de Saúde - ramo de Genética
PHD em biologia- especialidade genética molecular

[19] Joaquim Calado

Professor de Medicina na Faculdade de Ciências Médicas, Universidade NOVA de Lisboa
Médico no departamento de Nefrologia no Hospital de Curry Cabral
Médico no departamento de Genética- ToxOmics – NOVA Medical School/Faculdade de Ciências Médicas

[20] Jorge Torgal

Médico especialista em Dermatologia e Venereologia e em Saúde Pública
Professor Catedrático da Nova Medical School / Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Nova de Lisboa
Presidente do INFARMED - Autoridade Nacional dos Medicamentos e Produtos de Saúde (2012-2012)
Diretor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (2000-2010),
Sub-Diretor Geral de Saúde (1994-1998)

[21] Laura Vilarinho

Licenciada em Ciências Farmacêuticas pela Universidade do Porto
Doutorada em Ciências Biomédicas pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar
Investigadora do Departamento de Genética Humana do INSA - PI de um grupo de Investigação na área das doenças hereditárias do metabolismo
Professora convidada do Instituto Superior de Ciências da Saúde –Norte
Coordenadora da Comissão Executiva do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce

[22] Luís Brito Avô

Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa
Consultor de Medicina Interna do Centro Hospitalar Lisboa Norte/ Hospital de Santa Maria
Assistente convidado da Faculdade de Medicina/ Universidade de Lisboa
Membro da Equipa Médica do Centro de Excelência em Doenças Lisosomais de Sobrecarga da Zona Sul – CHLN/ H.Santa Maria
Coordenador do Núcleo de Estudos de Doenças Raras da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna

[23] Luís Pisco

Médico especialista em Medicina Familiar e em Medicina do Trabalho
Vice-Presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo
Professor convidado do Departamento de Medicina Geral e Familiar da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa.
Sócio fundador e membro da Direção da Sociedade Portuguesa para a Qualidade na Saúde.
Honorary Fellow do Royal College of General Practitioners e da WONCA Europa

[24] Luís Varandas

Assistente Hospitalar Graduado de Pediatria Médica do Hospital Dona Estefânia, Unidade de Infecciologia do HDE
Coordenador do Gabinete de Cooperação do HDE e da Consulta de Medicina das Viagens do HDE
Membro do Grupo de Coordenação Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos, Centro Hospitalar Lisboa Central, EPE
Professor Auxiliar Convidado de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Nova de Lisboa

[25] Luísa Monteiro

Licenciatura em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa
Mestrado em Audiologia pela Faculdade de Ciências Médicas
Especialidade em Otorrinolaringologia
Diretora de Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Dona Estefânia
Coordenadora do Rastreio Auditivo Neonatal Universal da ARSLVT
Coordenadora do Unidade de Otorrinolaringologia do Hospital Lusíadas Lisboa

[26] Luisa Santos

Presidente do Conselho de Administração do Instituto de Oftalmologia Doutor Gama Pinto
Assistente Livre na cadeira de Oftalmologia da Faculdade de Medicina de Lisboa
Pós Graduação em Gestão de Unidades de Saúde na Universidade Católica Portuguesa

[27] Manuel Cassiano Neves

Responsável pela Unidade de Ortopedia Pediátrica e do Adolescente  Departamento Ortopedia
Hospital CUF Descobertas Lisboa
Membro do Conselho Editorial do Journal Pediatric Orthopaedics
Membro do Conselho Editorial do Journal Children’s Orthopaedics
Membro do Conselho Editorial da European Journal of Orthopaedics and Traumatology

[28] Manuela Grazina

Licenciada em Bioquímica pela Universidade de Coimbra
Doutorada em Ciências Biomédicas, na área de Genética Bioquímica, com Pós-Graduação em Biomedicina, Mestre em Biologia Celular (especialização em Neurogenética) e especializada em Genética Humana, Genética Bioquímica, Neurociências e Farmacogenómica
Responsável do Laboratório de Bioquímica Genética
Investigadora do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra

[29] Margarida España

Médica dinamizadora da Unidade de Intervenção Ambulatória junto da Comissão de Controlo da Infecção Hospitalar
Responsável da Cirurgia de Ambulatório da área de Cirurgia Hospital D. Estefânia
Responsável do Ensino Pré Graduado da área de Cirurgia Hospital D. Estefânia
Coordenadora da Unidade de Intervenção Ambulatória Hospital D. Estefânia
Coordenadora do ensino da área de Cirurgia Pediátrica no âmbito da Cadeira de Clínica Pediátrica da Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

[30] Micaela Serelha

Coordenadora da UCIN do Hospital D. Estefânia

Membro da Comissão da Qualidade e Segurança do Doente do Centro Hospitalar Lisboa Central (CHLC), EPE
Membro da Comissão Técnica de Certificação de Interrupção de Gravidez
Diretora Clinica Adjunta do Hospital de Dona Estefânia - CHLC, EPE

[31] Michel Kranendonk

Ph.D. em Toxicologia Molecular
Membro do Conselho de Coordenação do Centro de Toxicogenómica e Saúde (ToxOmics) da Universidade de Lisboa
Coordenador do Projeto de Investigação em Domain Dynamics and Control of Electron flux da Fundação para a Ciência e Tecnologia
Supervisor de programas de investigação de 31 alunos

[32] Pedro Magro

Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa
Especialização em Ortopedia e Traumatologia
Assistente Hospitalar Graduado no Hospital de Cascais Dr. José D´Almeida
Membro da Comissão de Ética do  Hospital de Cascais
Fundador da Associação Portuguesa de Osteógenese Imperfeita

[33] Rui Bajanca  Rui Bajanca

Licenciado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa
Especialista em Dermatologia e Venereologia
Assistente hospitalar graduado
Dermatologia Pediátrica e Dermatopatologia na Unidade de Dermatologia do Centro Hospitalar de Setúbal/ Hospital de S. Bernardo
Membro da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia
Membro da International Society of Dermatopathology
Membro da European Society of Dermatology
Membro do Grupo Português de Dermatopatologia

[34] Salomé Almeida

Licenciada em Bioquímica e doutorada em Genética Molecular, pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Investigadora convidada no Centro de Biomedicina Molecular e Estrutural da Universidade do Algarve
Assistente de Investigação do Centro de Investigação, no Serviço de Genética Médica, do Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE.
Consultora para as Doenças Raras no Serviço de Genética Médica do Hospital D. Estefânia

[35] Sérgio Dias

Licenciatura em Biologia pela Universidade de Lisboa
PhD em Tumor Immunology pelo Imperial Cancer Research Fund/University College London
Investigador Associado no Instituto de Medicina Tropical de Lisboa
Investigador Associado em Tumor Immunology, no Biological Therapies Lab do Imperial Cancer Research Fund em Londres

[36] Sónia Dias

Professora Associada com Agregação da Unidade de Saúde Pública Internacional e Bioestatística do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa Doutorada em Saúde Internacional pelo IMHT/UNL
Licenciada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa


CONSELHO DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DE SAÚDE


[1] Ana Escoval

Licenciada em Economia e doutorada em Gestão
Doutoramento em Gestão, na especialidade de Métodos Quantitativos de Gestão, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE);
Professora Auxiliar convidada, na Escola Nacional de Saúde Pública;
Investigadora coordenadora no projeto Inovação em políticas de saúde: o caso da contratualização em Portugal, na ENSP/UNL

[2] Francisco Ramos

Licenciado em Economia pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa
Diplomado em Administração Hospitalar pela Escola Nacional de Saúde Pública
Presidente do Conselho de Administração do Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil Presidente do Conselho Diretivo do Grupo Hospitalar dos IPO´s
Professor Auxiliar Convidado de Economia de Saúde na Escola Nacional de Saúde Pública, Universidade Nova de Lisboa

[3] João Carvalho das Neves

Doutorado pela Manchester Business School
Professor Catedrático em gestão no ISEG
Membro do Conselho Geral e de Supervisão da EDP
Presidente da ACSS-Administração Central do Sistema de Saúde, IP (2011-2014)
Administrador do BPN (2008) e da SLN (2008-2009)
Administrador judicial (1993-1998) da Torralta, da TVI e do Casino-Hotel de Tróia

[4] Pedro Pita Barros

Doutorado em Economia
Professor Catedrático da Faculdade de Economia, Universidade Nova de Lisboa
Vice-Reitor da Universidade Nova de Lisboa
Presidente da European Health Economics Association
Membro da Direção do  Instituto de Políticas Públicas Thomas Jefferson


CONSELHO PARA OS ASSUNTOS POLÍTICOS E INTERNACIONAIS


[5] Emília Santos

Licenciada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto
Mestrado em Gestão e Políticas Públicas, pelo ISCSP da Universidade de Lisboa
Pós-graduação em Comunicação e Marketing Político, pelo ISCSP da Universidade de Lisboa
Deputada à Assembleia da República
Membro da Comissão Parlamentar da Educação, Ciência e Cultura
Membro da Comissão Parlamentar de Segurança Social e Trabalho

[6] Martins Lampreia

Especialista em Lóbi (Lobbying/Public Affairs) e em gestão de crise (Crisis Management), está acreditado como Lobista no Parlamento Europeu e Comissão Europeia e desenvolve a sua Atividade de consultor em Portugal e junto das Instancias Europeias em Bruxelas  Administrador da Omniconsul – Public Affairs Consultancy
Trabalha há 35 anos no sector da Comunicação Empresarial, tendo exercido a sua atividade como pesquisador, professor e consultor

[7] Jorge Silva Lopes

Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa
Ministro Plenipotenciário
Subchefe do Protocolo do Estado, no Ministério dos Negócios Estrangeiros 2012

[8] Ricardo Baptista Leite

Médico licenciado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa
Coordenador Científico de Saúde Pública no Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa
Deputado à Assembleia da República onde integra a Comissão de Saúde
Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e das Comunidades Portuguesas

[9] Raúl Almeida

Licenciado em Ciência Política e Relações Internacionais
Coordenador do Grupo Parlamentar na 12ª Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação
Membro da Comissão de Segurança Social e Trabalho
Membro da Comissão de Assuntos Europeus.



Sobre a chaga dos que especulam com a desgraça alheia, neste mesmo blogue.

A Bolha da Fome

Os rendeiros da fome

Com nata e sem impostos, por favor!

A impotência dos devoristas


Reportagem de Ana Leal - TVI

segunda-feira, dezembro 07, 2015

Rendimento Básico Incondicional começa na Finlândia



Novas engenharias redistributivas a caminho na Europa



Finlandia estudia dar 800 euros mensuales de renta básica a cada uno de sus ciudadanos  
El Economista, 6/12/2015 - 16:44 
El Gobierno finlandés traza un plan para dar a cada uno de sus ciudadanos 800 euros mensuales como renta básica universal, además de otras ayudas.

Según el diario The Independent, una encuesta encargada por el Finnish Social Insurance Institute dice que la propuesta de renta básica cuenta con un respaldo social del 69%.

La primera ministra finlandesa, Juha Sipila, ha dicho: “Para mí, la renta básica sisgnifica simplificar el sistema de seguridad social”

La propuesta, metería en los bolsillos de cada finlandés 800 euros al mes libres de tasas. La medida, según Bloomberg, costaría 52,2 billones de euros anualmente.  
Noviembre de 2016 será cuando el Gobierno finlandés tome una decisión en firme sobre aplicar o no esta propuesta.

Se se fizerem as contas ao dinheiro alocado com fins sociais, mas perdido no labirinto kafkiano dos orçamentos públicos, parte do qual se transforma em lucro ilícito e isento de impostos de uma penumbra de rendeiros disfarçados de benfeitores; se medirmos as receitas de impostos e taxas não cobradas ao setor social que subsidiam de forma subreptícia e injusta um vasto setor da dita economia social, a qual no nosso país já vale mais de quatro mil milhões de euros; se tivermos em conta que o número de IPSS ultrapassa as cinco mil, chegamos rapidamente à conclusão de que seria provavelmente mais barato, mais transparente e mais justo criar um Rendimento Básico Incondicional para todos os portugueses. Seria uma espécie de imposto negativo universal, o qual garantiria ab initio que nenhum português se encontraria na situação de pobreza irremediável, assegurando ao mesmo tempo a dignidade mínima que qualquer democracia deve garantir aos seus membros.

Comparando o PIB/capita entre os dois países, Finlândia e Portugal, a mesma ideia traduzir-se-ia no nosso país num RBI de 360 euros. O impacto no OE 2015 andaria pelo 45 mil milhões de euros.

(360 euros x 12 meses x 10,4 milhões de residentes = 44.928.000.000).

A despesa do Estado (Admin. Central e Seg. Social) prevista no OE 2015 foi de 76.639 milhões de euros.

O exercício seria certamente exigente, mas vale a pena começar a fazer contas. O exercício poderia incidir, a título de experiências piloto, em duas ou três NUTS 3. Por exemplo: Baixo Vouga, Algarve e Madeira.

Em Portugal, sobretudo quando vemos a esquerda, finalmente unida, prometer um tempo novo, são necessárias ideias ambiciosas, inovadoras, que permitam a inadiável transição de que o mundo precisa para sobreviver: uma transição energética irrecusável, a redefinição das relações entre capital e trabalho numa sociedade global povoada por um número crescente de máquinas cada vez mais inteligentes, as são capazes não só de substiuir o trabalho físico humano, como a sua própria inteligência. A velha noção de luta de classes terá que ser profundamente repensada.

Em vez do direito abstrato ao trabalho devemos reclamar o direito à preguiça criativa, à cooperação e ajuda desinteressadas, mas também à justa remuneração daqueles que, por vontade, obrigação ou necessidade, continuam e continuarão a realizar trabalhos físicos árduos, tarefas mentalmente exigentes, cuidados e rotinas que ainda não dispensam a presença e a mais valia humanas.

Em vez de nos perdermos na agonística pavloviana da retórica partidária e da propaganda, que tal exigir dos partidos que deem corda à imaginação?


REFERÊNCIAS
  • "Finland plans to give every citizen 800 euros a month and scrap benefits" — The Independent
  • "Finns May Get Paid for Being Finns", Bloomberg
  • "Kela to prepare basic income proposal", yle UUTISET
  • "Rendimento Básico Incondicional Financiado pelas Pessoas", Miguel D. Horta (Scribd.)
POST SCRIPTUM —  houve um lapso na estimativa do impacto do RBI nas contas públicas que foi prontamente corrigido, graças a um comentário oportuno, que agradecemos.

Atualização: 14 dez 2015 15:59 WET

segunda-feira, dezembro 15, 2014

O negócio da desgraça

Massimo Carminati - apontado chefe da Mafia romana


Quando se investigar o negócio da fome não iremos encontrar coisa muito diferente...


Basta observar quanto dinheiro (mais de 1580 milhões de euros em 2015) o Orçamento de Estado português reserva para as chamadas associações sem fins lucrativos (IPSS como as Misericórdias, os bancos alimentares, as cantinas sociais, etc.), e a falta de transparência destes 'negócios' entre privados e o estado, incluindo autarquias, tudo bem administrado e oleado pelo PP, para se temer o pior. Quem trabalha no terreno fará certamente o seu melhor, e com escassos meios. Não é aqui que está o gato, mas no que não se vê...

Será uma investigação para o próximo governo, ou pode avançar já?

Deveríamos começar por exigir um PORTAL OFICIAL DA TRANSPARÊNCIA onde constassem todos os apoios públicos a privados concedidos numa base regular, bem como a publicação obrigatória dos relatórios e contas de todas IPSS subsidiadas pelo estado.

Toda e qualquer entidade beneficiária de dinheiros públicos, isenções fiscais e outros apoios que, por junto, representam enormes verbas e vantagens competitivas, deveria estar obrigada a dar conta pública da sua gestão, tal como acontece às empresas cotadas em bolsa. Não é por acaso que os anglo-saxões chamam às empresa cotadas: public companies.

Mega escândalo de corrupção abala Roma

Os cidadãos da capital italiana descobriram na quarta-feira o poder do seu último “rei”, Massimo Carminati, um ex-terrorista, neofascista e chefe da máfia local, detido na véspera no âmbito de um gigantesco escândalo de corrupção envolvendo o próprio município da cidade. De acordo com a agência AFP, Carminati foi detido juntamente com mais 36 pessoas e acusado de ser o líder da “máfia romana”, que segundo a Procuradoria operava a partir da Câmara Municipal de Roma, com o apoio de políticos, dirigentes e empresários.

Entre os detidos estão personalidades políticas e directores de empresas públicas suspeitos de terem estabelecido alianças para obter contratos milionários, fazer negócios com dinheiro público e administrar centros do município para imigrantes.

—in Tribuna de Macau, 5 dez 2014

domingo, maio 11, 2014

Os Pobres são um bom negócio

Sopa dos Pobres, outrora conhecida também como Sopa de Sidónio. Anjos, Lisboa

Há dirigentes de IPSS's a ganhar mais do que Passos

Um relatório a que o i teve acesso revela que um quinto das fundações de solidariedade social existentes em Portugal (num total de 178) não tem beneficiários e que metade dos apoios públicos é absorvida por 16 entidades. Além disso, há dois dirigentes a receber mais do que o próprio primeiro-ministro.

Ainda que o exercício de funções numa fundação de solidariedade social deva ser, em regra, não remunerada, de acordo com o mais recente relatório da Inspeção-Geral das Finanças, existem em Portugal 100 dirigentes a auferirem uma remuneração.

Notícias ao Minuto, 9 de maio de 2014.





Há muito que chamámos a atenção para os latifundiários da fome e da miséria alheia. 

(abril 13, 2014 - A bolha da fome; novembro 15, 2012: Os rendeiros da fome)

As IPSS não são controladas por ninguém e beneficiam, pelo menos as principais, da proteção da corja devorista unida (CDS, PS e PSD), traduzida em milhares de milhões de euros do Orçamento de Estado, arrancados à poupança nacional, nomeadamente através da agressividade fiscal, ou acumulados na imparável dívida pública, corroendo os fundamentos básicos da democracia. O orçamento do ministério da segurança social é um poço de mistérios que, desde logo, deveria ser investigado.

Será que o pascácio do PS sabe do que estou a escrever? Se não sabe, pergunte à misericordiosa irmã Belém Roseira. 

PCP e Bloco, entretidos nas suas pequenas quintas partidárias, são uma espécie de idiotas de serviço nesta matéria. Adoram a espuma dos dias, e jamais percebem o que acontece ao país. Acreditam mesmo que poderão sobreviver ao seu oportunismo, se isto der para o torto?

As unidades básicas onde todo o sistema de solidariedade social deveria assentar chamam-se Freguesias e Paróquias. Ao parlamento caberia fiscalizar periodicamente a transparências dos processos e a rentabilidade social dos dinheiros gastos. O que existe não passa dum lodaçal inconfessável.

domingo, abril 13, 2014

Os rendeiros da fome

Propaganda do Banco Alimentar Contra a Fome

Risco de pobreza: o limiar em Portugal diminuiu para 421 euros
A taxa de risco de pobreza antes e após as transferências sociais em Portugal tem vindo a diminuir desde 2001, embora de forma não linear. Observatório das Desigualdades, 2010
O alarmismo sobre a pobreza e a fome em Portugal serve sobretudo os interesses da corja devorista que não sabe fazer nada sem o dinheiro dos contribuintes. As mais de 5000 IPSS deste país cresceram como cogumelos nos anos da crise e, no entanto, o risco de pobreza no nosso país anda pela média europeia —ligeiramente abaixo dessa média antes das transferências sociais, e ligeiramente acima depois das transferências. Mas o mais surpreendente é que não há praticamente variação destas estatísticas entre 2001 e 2010, por muito que os populistas do PS, do PCP e do Bloco gritem. Ou muito me engano, ou os números não só não pioraram, como melhoraram em 2012 e 2013 — nomeadamente pelo efeito induzido da emigração. A quem serve, pois, o alarido sobre a fome? A resposta é simples: a quem mais beneficia do dinheiro público distribuído para mitigar as carências sociais do país, e que não são certamente os beneficiários do Rendimento Social de Inserção; e ainda aos partidos políticos que compram votos vendendo ilusões sobre improváveis lotarias futuras.

Eurostat, 2011

Em 2012 escrevemos:
...as transferências correntes, subsídios e transferências de capital para as instituições sem fins lucrativos (IPSS) que o Orçamento de Estado para 2013 prevê é da ordem dos dois mil milhões de euros. Se somarmos a este valor as verbas previstas para o RSI (303.900.000€) teremos um resultado de despesa orçamental de natureza social na ordem dos 2.303.900.000€ — ou seja, mais do que a totalidade das transferências do orçamento de 2013 para o poder local!

Se o valor apurado for distribuído pelas 280 mil pessoas que supostamente passam fome, o seu rendimento mensal instantâneo seria de 685,68€. Alguém me explica como pode esta gente passar fome?!

Se há zonas de penumbra na sociedade portuguesa são as fundações mendicantes, as fundações que ajudam os seus beneméritos a fugir ao fisco, e a Caridade!

46% das receitas das IPSS provêm de transferências do estado: ou seja, este terceiro sector já vale no nosso país mais de 4.000 milhões de euros, e praticamente não paga impostos, nomeadamente em sede de IMI, IMT, IRS e IVA.

in Qual fome?

Menos de €1,50 é o preço por refeição praticado por muitas empresas que fornecem escolas e IPSS.

No entanto, sabe-se que algumas destas empresas são 'convidadas' a comprar parte da matéria prima das refeições às próprias IPSS que fornecem, matéria prima essa que foi entregue gratuitamente às mesmas IPSS por grandes superfícies comerciais e pelos ditos bancos alimentares contra a fome. Este é um caso óbvio de corrupção descarada. Resta conhecer a extensão do fenómeno.

As operações dos bancos alimentares junto das grandes superfícies traduzem-se em receitas extraordinárias para estas últimas, as quais já fornecem gratuitamente alimentos (cujos prazos de validade se aproximam do termo) às IPSS, ao abrigo de isenções fiscais associadas.

Façamos, por fim, uma conta simples, para contestar de uma vez por todas o alarido sobre a fome em Portugal: admitamos que existem neste momento 330 mil beneficiários do RSI (em 2012, segundo números oficiais, eram 329.274), e que cada um toma três refeições por dia, fornecidas pelas mesmas empresas comerciais que hoje praticam preços na ordem dos €1,50 por refeição.

O custo para o contribuinte que subsidia o RSI com impostos saídos do seu bolso seria então este:

330.000 beneficiários do RSI x €1,50 x 3 refeições x 365 dias = €542.025.000,00

Se acrescermos a esta transferência, que deveria ser adjudicada exclusivamente a fornecedores profissionais certificados, o valor do RSI previsto no OE2013 (303.900.000€), teríamos uma despesa pública total com as 330 mil pessoas mais desfavorecidas do país na ordem dos €845.925.000, ou seja, menos de mil milhões de euros.

No entanto, os subsídios e outras transferências do estado previstos para as organizações sem fins lucrativos em 2013 custarão aos contribuintes €2.008.768.424,00. Dirão que não computei as verbas que vão para os lares de idosos e acamados. É verdade, mas lá iremos assim que a informação escondida vier ao de cima.

Só nas faturas da eletricidade pagámos em 2013, para além do custo da energia, em rendas excessivas à EDP, RTP, autarquias e regiões autónomas, três vezes mais —2.500 milhões de euros (1)— do que a verba necessária para acabar com a demagogia sobre a fome e o risco de pobreza em Portugal.


NOTAS
  1.  Como escreveu recentemente no Expresso Luís Mira Amaral:
“Segundo a ERSE, em 2013, Portugal consumiu a mesma eletricidade que em 2006, enquanto que nesse ano os famosos Custos de Interesse Económico Geral (CIEG) eram apenas de 500 milhões de euros e em 2013 foram de 2500 milhões de euros! Eis o monstro elétrico em todo o seu esplendor! Contra factos não há argumentos!”

quinta-feira, novembro 15, 2012

A bolha da fome

Quem ganha afinal com a dita fome?

O alarido sobre a fome portuguesa cheira-me a fartura!

Bispos católicos preocupados com fome em Portugal

por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral, DN 10 novembro 2012.

Manuel Morujão, porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP): "Já não se trata de nível de vida com dignidade, mas de questões de subsistência, de matar a fome", salientou o padre, sublinhando que a Igreja Católica "está no terreno para evitar ou reatar ruturas, sobretudo através dos seus múltiplos centros sociais, das Conferências de São Vicente Paulo, das Cáritas, das Misericórdias, que têm uma enorme capacidade de serviço social".

Os Bancos Alimentares em actividade recolhem e distribuem várias dezenas de milhares de toneladas de produtos e apoiam ao longo de todo o ano, a acção de mais de 1.800 instituições em Portugal. Por sua vez, estas distribuem refeições confeccionadas e cabazes de alimentos a pessoas comprovadamente carenciadas, abrangendo já a distribuição total mais de 275.000 pessoas —  in sítio do Banco Alimentar.

Aponta-se o número redondo de 280 mil pessoas que em Portugal passarão fome. Fome não passam, pois são estas mesmas pessoas carenciadas que o Banco Alimentar, as Misericórdias e outras Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), já para não falar das câmaras municipais, supostamente cuidam com os víveres e apoios de vária natureza, incluindo pecuniários, que recebem, quer por via de subsídios do estado, quer por doações e dádivas particulares, nomeadamente de empresas, bem como de reconhecidas receitas próprias.

Mas vamos por partes...

Em março deste ano, 2012, a situação relativa ao programa conhecido por Rendimento Social de Inserção (RSI), oficialmente comunicado pelo governo, através do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério da Solidariedade e Segurança Social (MSSS), era a seguinte:
  • Beneficiários individuais: 329.274
  • Valor médio mensal do rendimento por beneficiário: 91,7 euros
  • Famílias beneficiárias: 123.948
  • Valor médio mensal do rendimento por família: 245,4 euros
  • Estimativa do dispêndio anual de acordo com este dados: 362.333.109 euros
Existem neste momento mais de 5.079 IPSS segundo a listagem da Segurança Social. Estes números conferem com algumas contas que fizemos para um post anterior:
  • As transferências do estado previstas para a administração local em 2013 são de: 2.121.207.562€
  • Os encargos do estado previstos com o RSI em 2013 são de: 303.900.000€
  • Os subsídios e outras transferências do estado previstos para as organizações sem fins lucrativos em 2013 são de: 2.008.768.424€
  • Cada IPSS deverá abarcar em media 55 pessoas (estimativa)
  • As pessoas atendidas pelas IPSS rondarão os 279.345 (estimativa)
  • O apoio médio do estado por IPSS andará pelos 395.504,7€/ano (atenção: esta média é meramente teórica, pois há IPSS que recebem milhões, e outras nicles!)
Resumindo: as transferências correntes, subsídios e transferências de capital para as instituições sem fins lucrativos (IPSS) que o Orçamento de Estado para 2013 prevê é da ordem dos dois mil milhões de euros. Se somarmos a este valor as verbas previstas para o RSI (303.900.000€) teremos um resultado de despesa orçamental de natureza social na ordem dos 2.303.900.000€ — ou seja, mais do que a totalidade das transferências do orçamento de 2013 para o poder local!

Se o valor apurado for distribuído pelas 280 mil pessoas que supostamente passam fome, o seu rendimento mensal instantâneo seria de 685,68€. Alguém me explica como pode esta gente passar fome?!

Se há zonas de penumbra na sociedade portuguesa são as fundações mendicantes, as fundações que ajudam os seus beneméritos a fugir ao fisco, e a Caridade!

46% das receitas das IPSS provêm de transferências do estado: ou seja, este terceiro sector já vale no nosso país mais de 4.000 milhões de euros, e praticamente não paga impostos, nomeadamente em sede de IMI, IMT, IRS e IVA.

A enorme falta de transparência na ação do Banco Alimentar e da generalidade das IPSS, que recebem uma fatia muito apreciável do orçamento de estado, paga pelos nossos impostos e pelo défice público que anualmente cresce em volume e juros, é porventura responsável pela indignação geral face às palavras televisivas de Isabel Jonet.

Procurei, mas não encontrei, em parte nenhuma, algo que deveria ser de lei: relatórios de contas públicos de quem sendo entidade pública recebe dinheiros públicos e de empresas.

Agradeço, pois, ao Banco Alimentar que me indique onde poderei obter respostas às seguintes perguntas:

Que recebeu, desde 1999, o Banco Alimentar,  nomeadamente em:

Dádivas de materiais e equipamentos (valores estimados): ? 
Donativos:  ?
Subsídios:  ?
Quotas de associados:  ?
Toneladas de alimentos (valor económico estimado): ?

O esclarecimento destas cifras, certamente apreciáveis, deixar-nos-ia muito mais tranquilos.

E quanto ao desnorteado governo em funções, uma recomendação: porque não negoceia com a UNICRE a emissão de um cartão eletrónico de solidariedade destinado a facultar aos 280 mil portugueses carenciados um crédito para aquisição de alimentação na ordem dos 200 euros mensais? Em vez de uma sopa dos pobres humilhante teríamos a liberdade de escolha individual e familiar, acomodando-se à crise, mas estimulando também de forma saudável a produção e o comércio alimentares. Teríamos talvez menos caridade interessada, e menos escândalo (um pecado, creio), mas mais dignidade e uma enorme poupança orçamental.

Este cartão custaria ao orçamento entre 672.000.000€  e 772.800.000€ (neste caso, contando já com mais 15% de custos de implementação), sabendo-se exatamente de onde vem e para onde vai o dinheiro, ao invés dos 2.303.900.000€ inscritos no OE2013, que, salvo o RSI, não sabemos como se gasta.

Os intermediários, ou seja as IPSS, encharcam os média indigentes que temos com soundbytes sobre a fome. É caso para lhes exigir, desde já, que dêem explicações públicas detalhadas sobre o que fazem ao muito dinheiro que recebem dos bolsos dos contribuintes.


POST SCRIPTUM

Por 200 euros/mês

Bananas africanas do meu jardim - Carcavelos, Portugal.

Eu gasto pouco mais de 200 euros por mês em alimentação e bebidas, e como diariamente em casa.

A minha dieta é rica em vitaminas, hidratos de carbono e muito variada, sobretudo na construção intuitiva das ementas. Os alimentos são geralmente confeccionados por mim. Raramente ingiro pizzas ou hamburguers, e não toco em comida pré-cozinhada. Os únicos enlatados que consumo são: atum, tomate, coco, grão e feijão. Quanto a alimentos congelados, compro-os raramente e são quase sempre, ou espinafres, ou gelados. Das gorduras disponíveis, uso sobretudo azeite virgem extra, manteiga e banha de porco biológico. Não me lembro da última vez que ingeri refrigerantes. Prefiro sempre água, vinho, café, leite e uma grande variedade de chás e infusões.

Procuro sempre consumir produtos frescos da época, e tanto quanto possível locais. Faço regularmente as minhas compras na feira semanal de Carcavelos, na loja da herdade do Freixo do Meio situada no Mercado da Ribeira, no Celeiro de Rossio, no Centro Comercial da Mouraria, no Pingo Doce de Carcavelos e no Pão de Açúcar de Cascais.

Se pensar no que mais consumo ao longo do ano, a lista seria esta: leite fresco, iogurte feito em casa a partir de leite Vigor e um iogurte Activa da Danone, pão branco e escuro de vários cereais, fruta (com predominância de maçãs, laranjas, bananas e abacaxis), carne biológica, peixe fresco variado (com predominância de pescada, atum, raia, carapau e safio), queijos variados, fiambre de perna de porco e presunto, ovos, arroz branco e integral de qualidade superior (Basmati, etc.), massas variadas, couscous, batata, batata doce, farinha de pau (mandioca), cebola, alho, alho porro, abóbora, courgette, beringela, nabo, nabiça, cenoura, tomate, grelos, couve portuguesa, bróculos, cogumelos variados, algas, alface, gengibre, coco, vagens de piri-piri, curcuma, caril, salsa&coentros, frutos secos (nozes, caju, amendoim, amêndoas, avelãs, pinhões).

Admitindo que as pessoas carenciadas poderiam ter acesso a esta mesma dieta, e admitindo que são 280 mil, o custo anual para os cofres do estado seria aproximadamente de 672 milhões de euros, pouco mais do dobro do que a desnecessária RTP custa aos contribuintes que pagam impostos. Não me venham, pois, falar de fome em Portugal. Alguém mama os nossos impostos, aumenta a dívida e encharca a comunicação social com homilias sobre a pobreza e a fome!

Última atualização: 17 nov 2012, 16:49