É um político cor-de-rosa, pois claro! Foto de origem: Enric Vives-Rubio (v.d.: OAM) |
António Costa foi apertado e... desembuchou: alianças à esquerda, ná!
Que candidato presidencial apoiará Costa?
Todos menos o sindicalistas universitário, o universitário presidenciável e o Louçã, claro!
Ou seja: Guterres (o provável), Vitorino (o dadaísta), Carlos César (mais um sargento, não!), Marcelo (o melhor é continuar a montar a sua biblioteca minhota e a intrigar aos Domingos), Rio (o 'cadavre exquis'), Santana (só contaram pra Você!), ou Artur Santos Silva —o atual chairman da Gulbenkian que há muito sonha com o cargo— se Guterres não avançar e se o entendimento da nomenclatura for o de que é preciso um homem sem notoriedade partidária e sossegado em Belém. O tempo não está, apesar das aparências, para presidencialismos, até porque em Portugal, um verdadeiro presidencialismo só seria possível depois de um golpe de estado e num cenário de regresso a uma qualquer ditadura.
Se o PSD renovar a maioria relativa, Guterres avança.
Se o PS ganhar tangencialmente, precisando de se agarrar ao Marinho e Pinto e a um dos estilhaços do Bloco de Migalhas, então a balbúrdia recomendará que um candidato como Artur Santos Silva avance.
Se o realismo, embora tenso, acabar por vingar na Grécia e em Espanha, mesmo com o Syriza no poder, e o Podemos como segunda ou terceira força partidária espanhola (as sondagens mais recentes mostram que a onda favorável ao aventureirismo populista de Pablo Iglesia está a reverter), haverá menos espaço em Portugal para partidos unipessoais e para candidatos presidenciais fora de órbita.
Finalmente, António Costa, continua igual a si mesmo: uma nulidade política, mas que como as que o antecederam, apenas precisa de fazer o que lhe mandam. Basta ler a entrevista dada ao Público para percebermos que a mesma serviu um único propósito: fechar as portas à esquerda radical e aos trânsfugas do PCP.
Quanto às ideias para Portugal, cada cavadela, uma minhoca, morta...
António Costa: “Sempre recusei que a renegociação da dívida fosse a única e a necessária solução”
Pedro Sousa Carvalho e São José Almeida
Público, 05/02/2015 - 07:02
Líder do PS defende que a saída para a crise europeia passa pela solidariedade e pelo reforço da coesão entre os 28 Estados-membros. Não se compromete com a ideia de perdão ou renegociação da dívida. E pugna pelo fim da austeridade, pelo combate à crise social e pela aposta em investimentos estruturantes.
[...]
Costa: Em Portugal o que é prioritário para melhorar a nossa competitividade é investir na formação, na educação, na inovação, no apoio às indústrias exportadoras.
Quais as prioridades (perguntam os jornalistas)?
[...]
Costa: A necessidade de travar a austeridade, combater a crise social e apostar nos investimentos estruturantes da competitividade da nossa economia.
Solidariedade e reforço da coesão da UE, mas sem renegociação da dívida, diz a criatura, esquecendo que a renegociação há muito está em curso.
Depois, envia-nos um soubdbyte novo: “investimentos estruturantes”.
Alguém sabe o que seja?
Mais autoestradas, rotundas, piscinas, comissões e estudos? A reanimação do aeromoscas cor-de-rosa de Beja? O regresso à lenga lenga do novo aeroporto da Ota em Alcochete, e da TTT Chelas-Barreiro? Mais uns milhares de milhões para a RTP do Silva, e para a TAP do gaúcho Pinto, e para a renovação do escandaloso parque automóvel da corja que capturou o Estado, ao mesmo tempo que a mérdia grita que o Paulo Macedo está a deixar morrer os doentes de Hepatite C? Mais rendas para o cabotino Mexia fazer mais barragens que não levarão água a mais nenhuma ventoinha? Ora diga-nos lá o que significa a palavra estruturante.
Costa propõe-se mehorar a competitividade... e para isso quer mais dinheiro para a educação, a formação, a inovação (ou seja, mais impostos e captura dos fundos comunitários para os professores e o interminável lóbi que os ampara), e ainda para o apoio às exportações. Mas exportar mais para onde, criatura? Desconhece o sargento Costa que a economia mundial tem vindo a arrefecer, nomeadamente nos Estados Unidos, na Europa e na China, já para não mencionar o Canadá, Angola, Brasil ou a Venezuela?
Está bom de ver que António Costa, para além de transmitir o recado do Constâncio e de sossegar o que resta da banca indígena, repete o receituário do costume: pescar nas águas turvas do eleitorado.
É por isto que, do mal o menos, entre um governo aconselhado pelo Matthieu Pigasse (Lazard Bank), que parece estar a ter grandes dificuldades na Grécia, e um governo teleguiado pelos Rothschild, ou seja, um novo governo comandado pelo PSD, de preferência, com Maria Luís ao leme, prefiro este último!
04/06/2012
€6.6bn recapitalisation of Portuguese banks
Rothschild has acted as the sole financial adviser to the Portuguese Ministry of Finance on the injection of €6.6 billion of core tier 1 capital into three major Portuguese banks.
Rothschild provided advice in relation to the design and implementation of the recapitalisation scheme.
Rothschild has been involved in a number of landmark transactions in Portugal during the past 20 years. Most recently the firm advised Energias de Portugal SA (EDP) on the €2.7 billion sale of a 21.35% stake by the Portuguese state and its Strategic Partnership with the acquirer China Three Gorges.
ROTHSCHILD