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sábado, fevereiro 28, 2015

Mau ambiente


Um bom rapaz, um péssimo ministro


O 'ambiente' é um dos grandes castelos da corrupção vigente. Não temos ministro do ambiente, mas um rapaz no falso ministério do ambiente. Não gosto dos verdes-vermelhos do PCP mas, de vez em quando, lá se mexem, depois de picados insistentemente pela blogosfera. Ainda bem!

O que fará a rolha de cortiça, mais conhecido por António Costa, se o deixarem?


Dado o amor súbito do edil da capital pelos yuans de Pequim, é de prever que, com a ajuda dos Salgados e ex-Salgados desta praia desfeita, o testa de ferro que as tríades cor-de-rosa mandaram para a frente do touro, o entremelado Costa, vá prosseguir a fúria barragista, e não mitigá-la, como seria normal num país decente.

As consequências, se o camarada benfiquista dos quatro costados conseguir chegar a São Bento, para a energia em Portugal, seriam óbvias: mais barragens, mais aumentos na eletricidade, mais taxas, mais taxinhas, menos manutenção da infraestutura, menos supervisão, menos defesa dos consumidores, menos estado de direito e muita massinha (por baixo da mesa) para a corja partidária do Bloco Central da Corrupção.

Já agora: seria bom que o PCP e o Bloco se unissem aos ecologistas do parlamento, ao menos nisto, fazendo uma barragem de fogo retórico e iniciativas parlamentares e de cidadania contra o barragismo do Bloco Central da Corrupção.



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terça-feira, janeiro 20, 2015

CDS, barragens e verdades inconfessáveis de um poder corrupto

Os consumidores vão ser forçados a pagar custos injustificados através de taxas fixas nas faturas elétricas


A premissa que justificava o Plano Nacional de Barragens já caiu, pois o consumo de eletricidade regrediu para valores próximos do ano de 2005.

Com a introdução de medidas de eficiência energética, o consumo de energia elétrica vai diminuir ainda mais. O próprio mercado, com a inovação tecnológica, vai encarregar-se de introduzir medidas de eficiência energética através do uso de lâmpadas LED, de novos dispositivos elétricos que progressivamente estão a substituir os antigos, como sejam máquinas de lavar roupa, loiça, etc., mais eficientes, ou novos frigoríficos que consomem 50% menos do que os aparelhos antigos.

Relativamente à eficiência energética o Governo nada tem feito, salvo aplicar alguma legislação sobre classificação energética dos edifícios. O documento do CDS, aliás, nada destaca sobre eficiência energética.

A interligação das redes elétricas europeias (por que este Governo se tem batido e bem) faz com que a produção de eletricidade renovável por fontes intermitentes, solar e eólica, seja absorvida pela rede, sem necessidade de barragens de suporte aos parques eólicos.

A Comissão Europeia, através do estudo Arcadia, concluiu que as novas barragens irão degradar a qualidade da água e que por esta razão deixarão de poder ser consideradas reservas estratégicas de água.

Considerando só a energia hídrica (proveniente do rio), as novas barragens irão funcionar apenas um mês por ano (fonte INAG) — 1672GWh/ano equivale 3% do consumo em 2010.

Qualquer que seja a forma de obter energia, utilizando carvão, gás, energia hídrica, eólica e outras, existe sempre uma relação entre a verba investida e a receita obtida.

As Novas Barragens, em início de construção ou por construir, vão custar milhares de milhões de euros aos contribuintes. Destinam-se essencialmente a servir a rentabilidade privada dos parques eólicos, sem o retorno correspondente ao elevado investimento que exigem, e à elevada destruição que causam. Vão, isso sim, OBRIGAR A UM AUMENTO DO PREÇO DA ELECTRICIDADE PARA PAGAR O INVESTIMENTO PREVISTO.

No documento do Governo sobre o Plano Nacional de Barragens está escrito que as Novas Barragens vão ser construídas devido às Eólicas.


ERROS MAIS GRAVES NO TEXTO DO CDS

1.  CDS: "A barragem do Tua não é a primeira a construir dentro, ou próxima, da zona classificada como Património da Humanidade, tendo sido precedida pelas barragens de Crestuma, Carrapatelo, Bagaúste, Valeira, Pocinho, Bemposta, Picote e Miranda, que fazem parte da identidade do Alto Douro Vinhateiro e que permitem a navegabilidade do Douro, com o consequente aumento de visitas turísticas que hoje se verifica."

CRÍTICA: As Barragens que o texto do CDS menciona são de fio de água. A Barragem do Tua (à cota 170 m) vai ser uma Albufeira. Os casos são completamente distintos. O impacte ambiental de uma Albufeira será muito maior.


2.  CDS: "A área de vinha (atributo nuclear da classificação da UNESCO) do Alto Douro Vinhateiro Património Mundial não é afetada pela barragem do Tua."

CRÍTICA: É impossível prever o que vai ocorrer com uma Albufeira como a Barragem do Tua. Vai depender de vários factores (direcção dos ventos etc). Ninguém pode ter a certeza absoluta das suas consequências.

3.  CDS: "Em particular no que concerne ao potencial impacte da barragem na retenção de areias com consequências na orla costeira, levantado pela Plataforma e pelo GP do PEV, outra das ponderações efetuadas no PNBEPH passou pela seleção de locais a montante de barragens já existentes (no caso de Foz Tua, tem, até à foz, as barragens de Crestuma, Régua e Carrapatelo) para minimizar a retenção de sedimentos. No caso desta barragem do Tua, o impacto na erosão do litoral, é praticamente nulo, ou mesmo inexistente."

CRÍTICA: O ESTUDO ARCADIA DESMENTE LIMINARMENTE ESTE PONTO. Ver Vídeo sobre o estudo ARCADIA encomendado pela Comissão Europeia.





Texto: Rui Rodrigues
Edição e títulos: OAM

quarta-feira, outubro 15, 2014

EDP a caminho dos apagões

A impunidade era moda no tempo do governo cor-de-rosa do Pinóquio Sócrates

Uma chantagem intolerável


EDP corta investimento na rede eléctrica em 28%
Jornal de Negócios. 14 Outubro 2014, 21:00 por Miguel Prado

O novo plano da EDP Distribuição baixa o "capex" anual de 128 para 92 milhões de euros, numa redução justificada com o tempo de austeridade, a redução do consumo e a qualidade da rede existente em Portugal.

A EDP quer cortar em 28% o investimento na rede de distribuição de electricidade, segundo o Plano de Desenvolvimento e Investimento na Rede de Distribuição (PDIRD) para 2015-2019, já entregue à Entidade Reguladora.

Eletricidade aumenta quase cinco vezes mais que a inflação em 2015
Expresso. 18:00 Quarta feira, 15 de outubro de 2014

A eletricidade vai subir 3,3% para quase três milhões de clientes. Para os cerca de 500 mil novos beneficiários da tarifa social agora criada pelo Governo, a variação será de -14%.

Manuel Pinho promete energia mais barata
Correio da Manhã, 05.10.2007

O ministro da Economia defendeu ontem que com a construção de dez novas barragens em Portugal é possível “conseguir produzir energia mais barata”. Manuel Pinho apresentou em Lisboa o Plano Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico, cujo objectivo é aumentar a produção de electricidade para 7000 megawatts (Mw) até 2020. Com este projecto vai ser possível utilizar 70 por cento do potencial hídrico do País.

Enquanto a cotação da EDP cai desde 2008 e a sua dívida financeira total se vai tornando impagável (cerca de 16 mil milhões de euros, e responsabilidades totais de 21.991.972.000€, não indo o valor da empresa —equity— além de 11.528.561.000€), cortesia dos amigalhaços da Goldman Sachs que a troco de umas massas para o governo cor-de-rosa do Pinóquio Sócrates, perdão, para as novas barragens de elevado potencial hidroelétrico, impingiram à EDP e ao país um negócio eólico furado que António Mexia engoliu alegremente (a GS já sabia que os subsídios ao mercado especulativo do vento, nos EUA, e subsequentemete na Europa, iriam acabar), vem agora ameaçar o esforçado ministro Jorge Moreira e o país com apagões: cortas-me na receita dos CMEC e eu deixo de fazer manutenção da rede em baixa.

Ou seja, a chantagem da EDP é simples de entender: sem rendas (excessivas) ameaçam deixar cair a manutenção da rede. Ou seja, se esta chantagem não for desmontada e travada, teremos apagões pela certa, mais dia menos dia!

Ora uma chantagem é, creio, uma quebra de confiança contratual. Razão bastante para anular um contrato leonino, cozinhado, convém recordar, pelo Pinho do BES ("Manuel Pinho promete energia mais barata", 05-10-2007) e do governo cor-de-rosa do Pinóquio Sócrates.

Talvez fosse bom alguém explicar isto mesmo aos chineses. 

Estes, que olham para Portugal como uma plataforma de entrada na Europa e no Atlântico, iriam certamente compreender a palava do ministro, tenha este a coragem para a proferir, mandando entretanto calar o compadre Catroga e o traste de Belém!

A nacionalização imediata da EDP não é necessariamente a melhor solução, até porque a EDP tem uma dívida criminosa.

O que sim deve ser feito é eliminar imediatamente as rendas excessivas e melhorar o conceito da tarifa social (tarifa mínima=consumo mínimo garantido per capita), suportando o estado e as empresas fornecedores de energia esta tarifa social numa proporção a negociar, equilibrada e justa.

O governo deve agir em defesa dos cidadãos e determinar o que acha justo.

Aos chineses caberá avaliar se continuam ou não interessados no negócio, pois não falta capital à procura de ativos com rendimento garantido!

Como se disse, o estado chinês poderá facilmente acomodar esta alteração... e se não...

quarta-feira, março 19, 2014

Dívida pública: 129% ou 165%?

Os deputados não sabem ou não querem fazer contas



Saudações aos resistentes, e aos Verdes, no seu combate contra o crime do Tua.

As barragens inúteis cozinhadas por António Mexia e José Sócrates têm sido escondidas da soma da dívida pública portuguesa, com a cumplicidade de políticos, economistas e burocratas.

Como se demonstrou noutro post, e ao contrário do que escreve Miguel Frasquilho, do BES, do PSD, etc., “...a dívida pública portuguesa [não] ascende a cerca de 129% do PIB, assim repartida: 14% do PIB é detida pelo FMI (e os empréstimos concedidos por esta instituição a qualquer país não podem sofrer alterações das condições e prazos de pagamento); 40% do PIB encontra-se na posse dos fundos de resgate europeus e do BCE; a restante dívida, cerca de 75% do PIB, encontra-se nas mãos de credores não oficiais portugueses (45%) e estrangeiros (30%).”

Na realidade, a nossa dívida pública andará muito perto dos 165%!

A dívida pública (versão encolhida) de 129% não contabiliza as 120 Parcerias Público Privadas que vão ter que ser pagas.

Este é um erro comum, vá se lá saber porquê. O custo inicial das 120 PPP atinge perto de 30 mil milhões de euros (Fonte-Min das Finanças). Esse é o custo inicial. Mas o custo final será bem superior, a menos que este governo faça o que não fez até agora: cortar, como recomendou o FMI, nas rendas leoninas da corja rendeira (EDP, etc.) que ajudou a falir o país.

No fim do campeonato as PPP poderão vir a custar 70 mil milhões de euros. Auto-estradas e vias rápidas (41% do valor total), Ambiente — águas, saneamento e resíduos (19%), e Novas Barragens — concessões  de 65 a 75 anos (12%) são as principais parcelas desta despesa escandalosa que alimentou e continuar a alimenta dúzias de piratas indígenas e os partidos do chamado arco da governação.

Neste ano de 2014, as verbas a pagar às PPP tiveram um aumento de 800 milhões de euros. Oitocentos milhões de euros, só de aumento. A verba total será muito maior, e não aparece contabilizada na famosa dívida.

Água mole em pedra dura...
Miguel Frasquilho: Se Portugal não tiver ajuda dos credores não vai conseguir pagar a dívida 20 Março 2014, 16:23 | Jornal de Negócios
Miguel Frasquilho considera que mesmo que Portugal faça “tudo certinho” isso não chegará para pagar a dívida. O deputado do PSD defende a necessidade de “uma ajuda dos credores”.
É inacreditável o grau de ignorância dos deputados desta nação falida. Só agora começam a perceber que andaram a dormir na forma, por exemplo, ao não contabilizarem na dívida pública as 120PPP criadas pelo Bloco Central da Corrupção, as quais, no final, custarão aos contribuintes mais de 70 mil milhões de euros. O resgate acordado no Memorando foi de 75 mil milhões. Compreendem?

Como se não bastasse esta estupidez pegada, devidamente azeitada pelas máfias e advogados infiltrados no parlamento e por todo o aparelho de estado, a corja devorista e rendeira do país prepara-se para transformar Portugal numa ilha ferroviária, reduzindo o hinterland dos nossos portos a pouco mais de 200Km.

Numa altura em que o transporte rodoviário pesado está sob um cutelo fiscal irreversível, o famoso IEVA eleiçoeiro insiste em cortar as pernas à ferrovia portuguesa, para favorecer as empresas de camionagem indígenas, esquecendo que o grande beneficiário deste crime governamental, subornado pelas máfias locais, será a Espanha, os seus portos e a sua ferrovia. Espero que Bruxelas ponha ordem neste corja. E que o senhor Frasquilho, que parece ter acordado ontem para a dimensão real da dívida, um dias destes leia os nossos textos sobre transportes e aprenda a real dimensão criminosa do boicote sistemático à introdução da bitola europeia no nosso país, em completa e clandestina oposição às prioridades definidas no plano europeu de transportes e mobilidade.

A comunicação social tem sido, a este propósito, um fiel e indigente aliado dos especuladores que compraram terrenos em Alcochte-Rio Frio-Canha para especularem com a famosa cidade aeroportuária encomendada ao adiantado mental Mateus — o mesmo que descobriu a vocação pesqueira do aeromoscas de Beja.

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 20-3-2014 23:33 WET

quinta-feira, fevereiro 13, 2014

New Study Finds that the Price of Wind Energy in the United States Is Near an All-Time Low « Berkeley Lab News Center

A EDP está entalada. Parar as barragens do Pinóquio Sócrates é a única alternativa racional. Governo e chineses deveriam tomar um chá prudente sobre esta fruta podre que pode contaminar o futuro do casamento ainda fresco.

New Study Finds that the Price of Wind Energy in the United States Is Near an All-Time Low « Berkeley Lab News Center

But continued Federal policy uncertainty and low natural gas prices create headwinds for the sector — august 06, 2013.

Annual wind power additions in the United States achieved record levels in 2012, while wind energy pricing is near an all-time low, according to a new report released by the U.S. Department of Energy and prepared by Lawrence Berkeley National Laboratory (Berkeley Lab).

quarta-feira, fevereiro 12, 2014

Iberdrola vende 2,097% do capital da EDP e prepara saída da eléctrica | iOnline

As vacas leiteiras da EDP ou já secaram ou estão a secar. Capice?


A espanhola Iberdrola (Ibertrola, como lhe chamam em Espanha, e que significa embuste ibérico) abandonou as centrais térmicas a Gás na Figueira da foz, onde perdeu 8 milhões de euros, e não consegue financiamento para as barragens do Tâmega que lhe tocaram no famoso, aldrabão e ruinoso Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico (PNBEPH) do socratino Sócrates. Tal como as cidades aeroportuárias do adiantado Mateus, e as SCUT afinal com custos insuportáveis para o utilizador, a construção das barragens vão acabar por parar uma a uma. A partir do momento que perceberem, e já perceberam, que não podem contar com as rendas dos contribuintes engendradas pela corja partidária do governo, dos parlamentos, das autarquias, e correspondentes gabinetes de advogados, só têm um caminho a seguir: encerrar os negócios sem futuro, ou então...
No total, as operações renderam à Iberdrola 222,22 milhões de euros e geraram mais valias brutas de 44,48 milhões de euros

A espanhola Iberdrola anunciou a venda de 2,097% do capital que detinha na EDP em duas operações distintas e vai sair totalmente da elétrica portuguesa até maio, segundo um comunicado enviado ao regulador do mercado espanhol (CNVM).

A Iberdrola Energia alienou um pacote de 72.360.357 ações representativas de 1,979% do capital social da EDP, a um preço unitário de 2,90 euros, numa operação de "colocação acelerada" junto de investidores institucionais qualificados, mediada pela UBS Limited, que rendeu 209,84 milhões de euros e gerou mais valias brutas de 42,08 milhões.

Iberdrola vende 2, 097% do capital da EDP e prepara saída da eléctrica | iOnline