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sexta-feira, maio 12, 2023

Gentrificação?

Antonio Cerveira Pinto
Basement, #08, 2010

Gentrificação ou falta de habitação social?

“Um quinto dos proprietários venderam as casas que tinham no mercado de arrendamento desde que o pacote Mais Habitação foi anunciado a 16 de fevereiro, conclui o 7º barómetro da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP).”

Estamos no meio de novos movimentos de substituição social nas áreas residenciais das nossas principais cidades. Em Lisboa, como no Porto, Braga, Viana do Castelo, Funchal, etc., a degradação dos centros urbanos era  há alguns anos gritante, sobretudo ao longo das décadas de oitenta e noventa do século passado. Prédios devolutos, alguns com mais de seis ou sete pisos, caíam literalmente à rua. Milhares de outros exibiam as suas tripas a quem perto dos mesmos passasse. A principal causa deste descalabro era a impossibilidade de os proprietários tirarem qualquer rendimento dos alugueres das suas propriedades urbanas alugadas. Esta circunstância (rendas ridiculamente baratas) convivia com o envelhecimento e o empobrecimento dos inquilinos cujas rendas baratas não estimulavam qualquer propensão para o diálogo com os senhorios, nem qualquer desejo de manutenção das casas, seja pelo senhorios, seja pelos inquilinos. Havia que fazer alguma coisa! E fez-se, acabando progressivamente com as rendas congeladas, e tornando menos morosos os processos de despejo. A partir daqui teve início a afluência expectável de potenciais compradores e de novos inquilinos aos centros urbanos em fase, cada vez mais evidente, de renovação. Dezenas de milhar de proprietários não tinham sequer capacidade de endividamento para assumirem eles próprios a iniciativa da renovação (demolições necessárias, novos projetos, indemnizações de inquilinos, etc.). E assim nasceu o processo de gentrificação à portuguesa! Aconteceu depois de os municípios terem construído milhares de habitações sociais, sobretudo em Lisboa e no Porto, ainda assim muito aquém das necessidades. Segundo o INE, havia em 2015 120 mil fogos de habitação social — 26 mil edifícios —, com uma renda média mensal de 56 euros. Ou seja, 2% do parque habitacional era habitação social. Uma percentagem apesar de tudo ridícula quando comparada com, por exemplo, a situação inglesa, com mais de 16% do parque habitacional em regime de renda social... Não é tentando travar a famosa ‘gentrificação’ que a esquerda falida que temos conseguirá evitar mais um prego nas promessas de Abril: a habitação, mas sim apostando numa profunda reforma do papel da habitação no novo equilíbrio social necessário. Basta olhar para o que se está a passar no resto da Europa!

PS: Portugal teve, de facto, um regime de arrendamento social durante todo o salazarismo e os quase cinquenta anos que levamos de democracia, que ainda não terminou (as rendas antigas permanecem congeladas). Ou seja, o estado social salazarista permaneceu de pé até à chegada da Troika a Portugal (com uma diferença, a inflação salazarista era residual, ao contrário da explosão de salários e preços ocorrida nos quase cinquenta anos de democracia que se seguiu à ditadura). Não me venham, pois, com conversas de esquerda e direita! Dos 6 milhões de alojamentos existentes no país, 923 mil estão legalmente alugados, sendo que 70% destes alugueres estão abaixo dos 400 euros/mês. Apenas 2% dos contratos estão nos mil ou mais euros (pouco mais de 20 mil contratos). Curiosamente, esta forma de socialismo em que os senhorios subsidiam os inquilinos tem um contrapeso liberal: o número elevadíssimo de proprietários de casa própria.  Conclusão: a sociedade portuguesa não gosta do socialismo, mas suporta-o  quando tem que ser — seja na forma salazarista, seja na forma populista de esquerda.

LINKS

Proprietários ‘fogem’ das rendas e começam a vender casas — Expresso

Mais de 70% dos contratos de arrendamento valem menos de 400 euros — Dinheiro Vivo

Proportion of households occupied by social renters in England from 2000 to 2022

Home ownership rate in Germany from 2010 to 2021

Home-ownership in the United States

List of countries by home ownership rate

sábado, dezembro 30, 2017

As rendas da EDP




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Este quase monopólio é um fator de atraso económico e cultural do país.

Tudo começou na forma precipitada como se apostou nas renováveis. O preço dos parques eólicos é uma canga pesada sobre a competitividade da nossa economia. Correu-se um risco sem discutir amplamente o problema. Como sempre, bastou propaganda e meia-bola e força! Os prejuízos estão à vista, pois, como todos sabemos, as centrais nucleares, o gás natural e o carvão continuam a gerar eletricidade muito mais barata do que a que sai do vento que sopra quando quer. A despesa foi feita, o risco foi corrido temerariamente. Mas então, há que repartir os sobrecustos da aventura pelos que decidem, os que fizeram ou se meteram no negócio, e os que pagam a fatura final. E não, como aconteceu até agora, empurrar todo o preço do desvario para a fatura que recebemos mensalmente em casa.

Apesar dos efeitos visíveis da pressão da Troika, e dos comportamentos exemplares do ex-ministro Álvaro Santos Pereira, e do ex-secretário de estado da energia Henrique Gomes, as rendas obtidas em Portugal, que o senhor Mexia exporta para a América, ou usa para reduzir a dívida descomunal da EDP, continuam a ser um escândalo que a omnipresença da empresa em acontecimentos desportivos e culturais está muito longe de compensar.

Os portugueses deveriam investir na eficiência energética da sua economia e não alimentar cabotinos que alegremente se fazem decorar com exercícios de arquitetura duvidosa e arte conceptual requentada.


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domingo, maio 31, 2015

O embuste energético lusitano

Turbinas eólicas usadas em revenda - Vestas

O grande roubo da energia continua, com o apoio do PSD, CDS/PP, PS e PCP


Já ouviram o António Costa pronunciar-se sobre este assalto à economia e aos bolsos dos contribuintes? Vejo por aí artistas e desportistas fazendo alegremente propaganda de borla à EDP. Será que sabem quem lhes paga as exposições e as T-shirts vermelhas? Somos nós!

Renováveis já custaram 10 mil milhões de euros aos consumidores
Económico,  29 Mai 2015 Ana Maria Gonçalves

Os subsídios pagos às energias renováveis, e reflectidos nas tarifas da electricidade, já custaram mais de 10 mil milhões de euros às famílias e às empresas portuguesas.
As contas, que têm por base os relatórios da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, no período entre 2002 e 2015, constam de um relatório de um grupo de peritos do sector energético de vários quadrantes políticos, elaborado para a Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa.

Henrique Gomes, ex-secretário de estado deste governo, quando o Álvaro barrava o caminho à corja rentista, escreve:

Duas perguntas simples ao nosso Primeiro-Ministro:

1) Se nos mercados dos EUA e Espanha, os mais importantes em investimento para a EDPR (Renováveis), esta pode vender a sua produção abaixo dos 50€ por MWh, porque aceita o Governo que em Portugal nos cobrem acima de 100€ por MWH?

2) Nestas circunstâncias, porquê o objectivo de querermos ser campeões e querer que, em 2030, 40% de toda a energia que consumirmos  seja renovável se a Europa dos 28 assume uns prudentes 27% (em média) e os EUA (lideres tecnológicos mundiais) prevêem ter 18% em 2040?

Para já, enquanto aguardo ser esclarecido, só tenho uma explicação: em Portugal, o interesse publico que deve ser o leit-motiv e é a legitimidade dos políticos, está subordinado aos interesses económicos e pessoais e isso, pelo menos sob o ponto de vista ético, é corrupção!

terça-feira, maio 19, 2015

Fraude tarifária

Xi Jinping, presidente da RPChina

É preciso travar o garrote energético, já!


A fraude e o esbulho no setor energético prosseguem, perante a subserviência de Passos Coelho e do seu caricato ministro do ambiente. Convém, no entanto, esclarecer que com António Costa a coisa ainda seria pior. Basta perguntar-lhe agora o que pensa disto...

A venda dos défices tarifários fraudulentos é uma maneira da EDP ir mitigando a sua extraordinária dívida conhecida (mais de dezasseis mil milhões de euros!), mas também de escapar a uma mão negocial mais firme de um governo futuro mais honesto (que nunca será do PS, e muito menos do socratino Costa), ou simplesmente de um mais que previsível dictat da Troika. Qualquer renegociação das condições da produção e comercialização da energia no nosso país, nomeadamente no que toca ao fim das rendas piratas, terá pela frente, não apenas a EDP, Endesa, Iberdrola, Galp, etc., mas ainda uma miríade de fundos abutres sem rosto que vão especulando com o tal 'défice tarifário', passando-o de carteira em carteira, ao sabor das bolhas.

Seria bom que as Três Gargantas (Three Gorges Corporation), ou antes, que o governo chinês, desse prova, neste momento, de que veio para Portugal investir no desenvolvimento do país, ganhando lucros razoáveis, e não para alavancar a cleptocracia indígena.

Até porque, no caso da EDP, já tem os americanos à perna. E em breve terá a Comissão Europeia, e as empresas francesas, alemãs e italianas da energia.


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quinta-feira, fevereiro 26, 2015

Consumidores financiaram perdas da EDP em Espanha

BMW 1600 cabriolet (1967)

Portugal, além de falido, é um país invertebrado


Madrid, 25 fev (Lusa) - A EDP Renováveis atribui a quebra de 7% nos lucros de 2014 ao impacto das mudanças regulatórias em Espanha, mas sublinhou que as operações nos outros países [Portugal entra nesta categoria], especialmente o comportamento nos Estados Unidos, conseguiram "mitigar esse efeito".

Num ponto a Troika tem razão: as rendas excessivas não foram atacadas, cortesia deste governo e da passividade cúmplice dos lémures de todas as bancadas parlamentares. Mais um motivo para não votarmos nesta corja e exigirmos uma mudança de regime!

Este despacho da Lusa é a prova de que a regulação portuguesa não cortou nada.
Por isso rebatizei o cargo ocupado por Jorge Moreira da Silva: Ministro do Pseudo Ambiente!

O lóbi associativo do ambiente, no conforto da proteção orçamental de que goza tem demonstrado um atavismo e uma desonestidade cultural a toda a prova. Tratam das suas quintinhas, e mal, como se viu na idiota decisão do Costa sobre a proibição à medida de circulação de automóveis na Avenida da Liberdade. Eu já encomendei um BMW 1600 cabriolet de 1967!


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terça-feira, fevereiro 17, 2015

Amendoins

Maria Luís Albuquerque, ministra das finanças
Foto: LUSA

500 milhões são 'peanuts'!


Assim, com amendoins destes, este governo não vai a parte alguma.


Ninguém explica que dos 78 mil milhões de euros emprestados pela Troika, 34 mil milhões são destinados aos juros. Poupar 500 milhões de euros é um pingo que se esfuma neste grande buraco negro.

Ninguém explica que Portugal pediu agora dinheiro mais barato para pagar empréstimos mais antigos com juros caros—foi só isso!

A Espanha, por exemplo, financiou-se em janeiro a 0,0%.

Se Portugal quer poupar —e precisa de poupar!— mais do que 500 milhões de euros, então terá que cumprir de uma vez por todas o Memorando da Troika (vejam só!), diminuindo as 'rendas excessivas' das 120 Parcerias Público Privadas (PPP), bem como eliminar ou reduzir drasticamente as taxas que encarecem criminosamente o preço da energia elétrica que consumimos.

Estas duas medidas estratégicas permitiriam poupanças todos anos, ao contrário do desconto de 500 milhões, que ocorre uma só vez.

Estes são dois dos custos que tornam a nossa dívida pública insustentável:

  • as 120 PPP custaram em 2014 dois mil milhões de euros ao Orçamento de Estado, e no final da brincadeira vão custar 70 a 80 mil milhões de euros, ou seja, 35% do PIB!
    —Só para termo de comparação: as indemnizações de guerra pagas pela França à Alemanha em 1870-72, as mais elevadas que se conhecem, custaram então 23% do PIB francês.
  • as taxas de energia (CIEG) custaram a todos nós, pessoas e empresas, em 2014, mais dois mil e seiscentos milhões de euros —valor bruto; o valor depois dos 'alisamentos' foi de 1.701.418.000€. Para termos um padrão de referência, a Ponte Vasco da Gama custou mil milhões.... Se este assalto não for parado, em dez anos teremos pago mais de vinte mil milhões de euros — só em taxas, sobretaxas e outros custos indiretos, fora o que pagamos pela energia que realmente consumimos. Ver a este propósiro o docuemnto da ERSE sobre os CIEG (pdf.)

Clique para ampliar

Em 2013, Portugal consumiu a mesma eletricidade que em 2006 (fonte - ERSE). Os CIEG em 2006 ascenderam a 500 milhões de euros. Em 2014, atingiram mais de 2600 milhões de euros. Ou seja, aumentaram mais de cinco vezez, apesar do consumo estagnado.

Contra factos não há argumentos. Aqui há “rendas excessivas”, e de que maneira. A Troika chamou a atenção do governo Passos Coelho para isto. Mas o governo fez orelhas moucas e preferiu aumentar impostos e perseguir os automobilistas (ver o caso escandaloso da Brisa).

Carlos Tavares, CEO da Peugeot/Citroen, disse que a eletricidade é em Portugal 40% mais cara do que em França. Em breve, se não pusermos os rendeiros na ordem, veremos as grandes fábricas voarem, uma a uma, daqui para fora.

Do que é que a Oposição está à espera para substituir o discurso dos "calimeros" por propostas claras e sensatas?

Bruxelas: Pagamento antecipado ao FMI poupa 500 milhões de euros a Portugal
Jornal de Negócios. 17 Fevereiro 2015, 15:20 por Lusa

Nos cálculos da Comissão Europeia, a decisão do Governo poupará centenas de milhões aos cofres públicos e ajudará à sustentabilidade da dívida pública.

Os ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin) deram esta terça-feira o seu apoio político ao plano de Portugal de pagar antecipadamente parte do empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI), após o aval do Eurogrupo na véspera.

"Da parte da Comissão, gostaria de saudar o pedido por parte das autoridades portuguesas de pagar antecipadamente alguns dos empréstimos do FMI. O reembolso antecipado irá resultar em poupanças líquidas de pagamentos de juros na ordem dos 500 milhões de euros e terá um impacto positivo na sustentabilidade da dívida portuguesa", observou o vice-presidente da Comissão Europeia responsável pelo Euro, Valdis Dombrovskis, na conferência de imprensa realizada no final do Conselho Ecofin.

PS: Alguém pergunta: mas a decisão foi má? Não. Foi boa. Trocar dívida velha e cara por dívida nova e menos cara é sempre uma boa decisão. Sabe é a pouco e não pode servir para esconder a floresta.

NOTA AOS POLÍTICOS:
  1. O atual governo conservador inglês impôs a redução das rendas elétricas para 6%.
  2. O governo espanhol acabou com as rendas garantidas das eólicas e outras semelhantes deixando a EDP a ganir.
  3. Quando terminou em Itália a Operação Mãos Limpas todos os concursos de obras públicas foram suspensos; depois de retomados, os preços cairam 40%.
  4. Se não querem um Syriza no nosso país é melhor enviar para Évora umas boas duas dúzias de piratas e rever todos os contratos leoninos. As rendas no setor financeiro cairam a pique. A economia está em depressão. Os sinais de um novo colapso financeiro brotam como furúnculos infetados por todo o lado. Defender rendeiros e rendas garantidas é um erro político grave que vai sair muito caro a quem o cometer.
OAM/RR

Atualizado em 16/02/2015 16:21 WET

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sexta-feira, janeiro 30, 2015

Energia: roubalheira e saque fiscal

Os gráficos não enganam!

O FMI tem razão: governo, oposição e regime continuam a dar Pão de Ló e ostras aos rendeiros da energia


  • Alguém consegue explicar porque motivo o preço do gás —e da energia em geral, em Portugal, continua tão elevado? A eletricidade, por exemplo, amenta 3,3% em 2015!
  • Alguém consegue explicar porque é que a TAP continua a impor uma taxa de combustível, de 30 euros, nos seus bilhetes?
  • Alguém consegue explicar porque é que o falso ministro do ambiente impõe taxas sobre sacos de plásticos —feitos a partir de gás natural e plástico reciclado (PET)— quando os preços do petróleo e do gás natural cairam 50% de há um ano para cá?
  • Alguém consegue explicar os preços escandalosos da água canalizada, quando a energia necessária para a tratar e movimentar deveria permitir a diminuição dos preços ao consumidor?
  • Será que esta irracionalidade económica, que prejudica o crescimento e penaliza as famílias, se deve apenas à voragem dos rendeiros oligopolistas e à insanidade orçamental dos governos deste regime falido?
  • Onde estão o PS e os hipócritas da Esquerda a denunciar esta espécie de fascismo fiscal?

Os gráficos não enganam!
Zero Hedge, 29/01/2015: “...as the chart below shows, since the oil’s peak in June 2014, Energy company EPS have crashed by 50%, as a result of a 60% plunge in the price of oil. What about Energy Index prices? Well, they have fallen to be sure, but nowhere near far enough to where they should, down “only” 20% from the highs.”

Entretanto...


EDP encaixa 186 milhões de euros com venda de activos em Espanha

A divisão espanhola da EDP concluiu a venda de activos de distribuição de gás a uma empresa do Goldman Sachs. O negócio pode vir a ascender a 237 milhões de euros, mas parte da operação aguarda por luz verde dos operadores espanhóis — in Jornal de Negócios.

EDP—a ordem dos chineses é clara: vender os anéis tão depressa quanto possível, para acudir à gigantesca dívida da empresa—boa parte dela denominada em dólares—, à queda dos preços e do valor dos ativos do setor energético, e a uma mais do que provável redução das rendas excessivas em Portugal. Só falta saber quando é que o cabotino Mexia e o Recluso 44 são chamados a explicar o negócio pirata das barragans.

NB: a mesma Goldman Sachs que impingiu as ventoinhas americanas da Horizon Wind à EDP, criando-lhe uma dívida gigantesca, vem agora compensar (um bocadinho) a empresa chinesa, com a compra de ativos da EDP em Espanha.

Atualização: 30-01-2015, 23:35 WET

quarta-feira, outubro 15, 2014

EDP a caminho dos apagões

A impunidade era moda no tempo do governo cor-de-rosa do Pinóquio Sócrates

Uma chantagem intolerável


EDP corta investimento na rede eléctrica em 28%
Jornal de Negócios. 14 Outubro 2014, 21:00 por Miguel Prado

O novo plano da EDP Distribuição baixa o "capex" anual de 128 para 92 milhões de euros, numa redução justificada com o tempo de austeridade, a redução do consumo e a qualidade da rede existente em Portugal.

A EDP quer cortar em 28% o investimento na rede de distribuição de electricidade, segundo o Plano de Desenvolvimento e Investimento na Rede de Distribuição (PDIRD) para 2015-2019, já entregue à Entidade Reguladora.

Eletricidade aumenta quase cinco vezes mais que a inflação em 2015
Expresso. 18:00 Quarta feira, 15 de outubro de 2014

A eletricidade vai subir 3,3% para quase três milhões de clientes. Para os cerca de 500 mil novos beneficiários da tarifa social agora criada pelo Governo, a variação será de -14%.

Manuel Pinho promete energia mais barata
Correio da Manhã, 05.10.2007

O ministro da Economia defendeu ontem que com a construção de dez novas barragens em Portugal é possível “conseguir produzir energia mais barata”. Manuel Pinho apresentou em Lisboa o Plano Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico, cujo objectivo é aumentar a produção de electricidade para 7000 megawatts (Mw) até 2020. Com este projecto vai ser possível utilizar 70 por cento do potencial hídrico do País.

Enquanto a cotação da EDP cai desde 2008 e a sua dívida financeira total se vai tornando impagável (cerca de 16 mil milhões de euros, e responsabilidades totais de 21.991.972.000€, não indo o valor da empresa —equity— além de 11.528.561.000€), cortesia dos amigalhaços da Goldman Sachs que a troco de umas massas para o governo cor-de-rosa do Pinóquio Sócrates, perdão, para as novas barragens de elevado potencial hidroelétrico, impingiram à EDP e ao país um negócio eólico furado que António Mexia engoliu alegremente (a GS já sabia que os subsídios ao mercado especulativo do vento, nos EUA, e subsequentemete na Europa, iriam acabar), vem agora ameaçar o esforçado ministro Jorge Moreira e o país com apagões: cortas-me na receita dos CMEC e eu deixo de fazer manutenção da rede em baixa.

Ou seja, a chantagem da EDP é simples de entender: sem rendas (excessivas) ameaçam deixar cair a manutenção da rede. Ou seja, se esta chantagem não for desmontada e travada, teremos apagões pela certa, mais dia menos dia!

Ora uma chantagem é, creio, uma quebra de confiança contratual. Razão bastante para anular um contrato leonino, cozinhado, convém recordar, pelo Pinho do BES ("Manuel Pinho promete energia mais barata", 05-10-2007) e do governo cor-de-rosa do Pinóquio Sócrates.

Talvez fosse bom alguém explicar isto mesmo aos chineses. 

Estes, que olham para Portugal como uma plataforma de entrada na Europa e no Atlântico, iriam certamente compreender a palava do ministro, tenha este a coragem para a proferir, mandando entretanto calar o compadre Catroga e o traste de Belém!

A nacionalização imediata da EDP não é necessariamente a melhor solução, até porque a EDP tem uma dívida criminosa.

O que sim deve ser feito é eliminar imediatamente as rendas excessivas e melhorar o conceito da tarifa social (tarifa mínima=consumo mínimo garantido per capita), suportando o estado e as empresas fornecedores de energia esta tarifa social numa proporção a negociar, equilibrada e justa.

O governo deve agir em defesa dos cidadãos e determinar o que acha justo.

Aos chineses caberá avaliar se continuam ou não interessados no negócio, pois não falta capital à procura de ativos com rendimento garantido!

Como se disse, o estado chinês poderá facilmente acomodar esta alteração... e se não...

terça-feira, julho 01, 2014

Portugueses financiam a dívida da EDP

Lisboa tem a eletricidade mais cara da Europa depois de Berlim


Lisboa tem a eletricidade mais cara da Europa depois de Berlim, em paridade do poder de compra (PPS). Isto deve-se exclusivamente à desastrosa política energética do governo de José Sócrates, António Costa e similares, e à continuação da promiscuidade entre os governantes indígenas e os crápulas da EDP — uma empresa sobre endividada depois de ter engolido um negócio ruinoso que lhe foi impingido pela Goldman Sachs. Carlos Moedas, 'ex-empregado' da Goldman e assessore de pedro Pasos Coelho, e José Luís Arnaut, o novo boy indígena ao serviço da Goldman Sachs, são obviamente capachos desta expropriação ilegal da riqueza nacional. Não é uma questão de pintelhos!

quinta-feira, abril 17, 2014

Bruxelas põe Mexia e Passos em sentido. E nós?

Serra de Montemuro, terra queimada nas imediações de um grande parque eólico

 

Nunca se mentiu tanto sobre números e estatísticas


Bruxelas dita diminuição de subsídios às energias renováveis

Euronews, 09/04 19:16 CET

Quando está ao rubro a discussão sobre a dependência da União Europeia (UE) da importação de gás, carvão e petróleo; Bruxelas decide avançar com a diminuição gradual dos subsídios estatais às energias renováveis, tais como a eólica e a solar.
As eólicas e a biomassa
Luís Mira Amaral, Expresso dia 5 de Abril

Segundo a ERSE, em 2013, Portugal consumiu a mesma eletricidade que em 2006, enquanto que nesse ano os famosos Custos de Interesse Económico Geral (CIEG) eram apenas de 500 milhões de euros e em 2013 foram de 2500 milhões de euros! 

Se mais de 150 mil pessoas fogem do país, o desemprego logicamente cai. Se os portugueses diminuem o consumo de gasolina, de gasóleo e de eletricidade, a balança energética logicamente melhora. Não é, pois, por causa das ventoinhas e da propaganda da EDP, da Endesa ou da Iberdrola, que o país vê melhorar a sua autonomia energética. Pelo contrário, o que aconteceu nestes últimos anos foi que, apesar do consumo de energia ter caído e continuar a cair, a fatura elétrica que chega a casa das pessoas e das empresas aumentou, e aumentou acima da inflação!

As renováveis intermitentes (sobretudo as ventoinhas americanas impingidas pela Goldman Sachs ao Mexia a ao Pinóquio, e que nós pagamos em rendas excessivas e ilegítimas) não trouxeram nenhuma diminuição à nossa dependência energética face ao exterior. A melhoria da nossa balança energética só tem uma explicação: importámos menos petróleo e exportámos mais derivados do petróleo importado. As barragens são, pois, um embuste a que este governo indigente não deu ainda a necessária resposta. Se emigrarem mais 150 mil pessoas nos próximos dois a três anos, que tenciona Passos Coelho fazer aos piratas da energia? Continuar a deixá-los sugar a economia e as pessoas em nome das suas aventura financeiras? Permitir que a dívida descomunal da EDP, contraída no casino da bolha eólica americana, seja paga pelos portugueses? Que tal umas lições de História de Portugal no período que se seguiu à perda da teta brasileira... até à subida de Salazar ao poder?

Como um entendido na matéria escrevia hoje:

“A dependência energética de Portugal (saldo importador de energia —importações-exportações— a dividir pela soma do consumo total de energia primária + consumo de energia das bancas marítimas e aéreas) é das mais elevadas da Europa. Analisemos a sua evolução nos últimos anos, segundo a DGEG com valores em percentagem:

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Verificamos que a dependência energética tem variado desde 1998, atingindo um pico em 2005, decrescendo depois até 2012, último ano em que existem balanços energéticos disponíveis.

Analisemos então mais em detalhe estes três anos, para poder calcular quais as razões por detrás destas evoluções segundo os dados dos balanços energéticos disponíveis na DGEG, em toneladas equivalentes de petróleo (tep), e mais em particular a diferença entre 2005 e 2012, período em que decorreu o maior investimento nas renováveis intermitentes:

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O que resulta desta análise é que as afirmações de António Mexia:

“Ao desenvolver as energias renováveis, a dependência energética em Portugal desceu mais de dez pontos percentuais, de 85% para 75%, de 2005 a 2012”, e “Portugal deixou de importar 4,3 mil milhões de euros de combustíveis fósseis” (Jornal de Negócios-26.3.14)

são totalmente desprovidas de sentido e contrariadas pelos números do balanço energético.

O que acontece é que a diminuição da dependência energética verificada neste período se deve quase exclusivamente à drástica redução do consumo de combustíveis líquidos derivados de petróleo nos transportes, devido ao aumento dos preços, o qual teve uma quebra de 20,7%, conduzindo a uma redução das importações de ramas e derivados em 25,2 % conjugada com o aumento das exportações de produtos refinado em 80,3%, permitida pela margem deixada em capacidade de refinação não usada para o consumo interno.

Se olharmos agora para a fatura energética entre estes dois anos de referência usados pelo CEO da EDP, os números aparecem assim, em milhões de euros:

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Na queda da dependência energética de Portugal em 9,4 pontos percentuais, de 88,8% para 79,4%, entre 2005 e 2012, não se constata qualquer redução, nem em valor nem em volume, ligado ao apoio às energias renováveis dados naquele período. Houve sim uma redução substancial do consumo de gasóleo e gasolina devido ao aumento dos seus preços, e só isso justificou a melhoria da dependência energética e o espetacular aumento das exportações de energia.

Quanto aos combustíveis fósseis usados para a geração elétrica – o carvão e o gás natural – houve nesse período um aumento de importações em volume para o gás natural e uma pequena redução para o carvão. Também nesse período se verificou um aumento das importações de eletricidade.  Os 4 mil milhões de euros que Portugal deixou de importar naquele período nada têm que ver com as renováveis, mas sim com a diminuição de importação de ramas e derivados de petróleo para o sector dos transportes. Agora a política de apoio às renováveis intermitentes originou um sobrecusto dessa ordem que não foi absorvido pelos consumidores, e que se acumulou numa dívida tarifária a crescer em bola de neve.”

Bruxelas põe Mexia e Passos em sentido. E nós?

quarta-feira, abril 09, 2014

O ministro das ventoinhas serve Mexia e Pequim, mas penaliza portugueses!

Está tudo dito, mas a inércia da corrupção é enorme


As eólicas e a biomassa - Luís Mira Amaral, Expresso dia 5 de Abril.
Segundo a ERSE, em 2013, Portugal consumiu a mesma eletricidade que em 2006, enquanto que nesse ano os famosos Custos de Interesse Económico Geral (CIEG) eram apenas de 500 milhões de euros e em 2013 foram de 2500 milhões de euros! Eis o monstro elétrico em todo o seu esplendor! Contra factos não há argumentos!
EDP emite dívida no valor de 650 milhões de euros - Público, 08/04/2014 - 16:56.

...No início de Janeiro, a empresa liderada por António Mexia já tinha anunciado a emissão de valores mobiliários representativos de dívida no montante de 750 milhões de dólares (547 milhões de euros, ao câmbio actual), com vencimento em Janeiro de 2021 e cupão 5,25%.

EDP já encaixou 3900 milhões com venda de défice tarifário (desde 2009)Público, 26/03/2014 - 21:18.

EDP adia em quatro anos barragem de 300 milhões no rio Tâmega - Jornal de Negócios, 08 Abril 2014, 00:01.

O embuste das barragens - O António Maria, 30/01/2014.

A burguesia rendeira nacional continua agarrada à lógica dos monopólios, suga sem parar a poupança e o trabalho dos portugueses, captura e corrompe continuamente o sistema partidário instalado, e espera, no fundo, o colapso da Europa e o regresso à ditadura. Não o diz, claro. Mas lá que espera, espera!

A EDP é um caso paradigmático desta lógica rentista e deste desprezo arrogante pelos contribuintes e clientes. Acontece que a pesporrência do cabotino Mexia poderá ter os dias contados. Basta ver a incapacidade estrutural da EDP para baixar a sua descomunal dívida, quase toda impingida ao grupo de idiotas que a dirige pelos piratas da Goldman Sachs sob a forma de parques eólicos americanos vendidos quando o especulador-mor da América soube que os estímulos à bolha verde, criada a partir de Wall Street, iriam terminar. Escrevemos já abundantemente sobre esta manobra financeira que atou a EDP e o governo de Sócrates a uma verdadeira transferência de dívida americana para os contribuintes portugueses. Só há uma maneira de resolver este problema: denunciar e anular a 100% e de uma só vez tudo o que na fatura elétrica paga mensalmente não corresponde a custos de energia consumida e que, por isso, são rendas inaceitáveis, sejam elas a favor da EDP, dos municípios, das regiões autónomas ou da execrável RTP.

Ainda a propósito das rendas excessivas da EDP e do alto preço que pagamos pela energia, que foi recentemente denunciado pelo novo patrão da PSA (Peugeot), Carlos Tavaraes, vale a pena ler o último e sintético artigo de Luís Mira Amaral publicado pelo Expresso, onde se resumem os argumentos que há anos vimos publicando. A energia em Portugal tem um preço excessivo, que compromete a economia, e que já teve como consequência uma escandalosa diminuição do consumo elétrico, quer das famílias, quer das empresas.

AS EÓLICAS E A BIOMASSA
Luís Mira Amaral - Professor Catedrático Convidado de Economia e Gestão — IST
Expresso dia 5 de Abril

As novas barragens não vão produzir energia, vão apenas servir de muleta às eólicas para acumular o excesso de produção da noite!

Sempre que escrevo sobre energia, o lóbi eólico, a EDP e ajudantes multiplicam-se imediatamente em artigos e entrevistas!

Agora disseram que o preço das eólicas era €70/Mwh, mas a ERSE diz-nos que era em 2013 de €102/Mwh!

Também escamoteiam sempre a intermitência do vento que leva a que as novas centrais tenham que ter sempre duas muletas, a bombagem de noite e as térmicas de reserva de dia. Obviamente que tais muletas têm de ser imputadas às eólicas e por isso temos que somar ao seu preço nominal os €62/Mwh calcula­dos no IST pelo prof. Clemente Nunes e chegamos aos €164/Mwh!

As novas barragens não vão produzir energia, vão apenas servir de muleta às eólicas para acumular o excesso de produção da noite! E a CIP veio agora chamar a atenção para os investimentos de 150 milhões de euros, pagos por nós, que têm que ser feitos na rede de transporte para a ligação de tais barragens à rede!

Segundo a ERSE, em 2013, Portugal consumiu a mesma eletricidade que em 2006, enquanto que nesse ano os famosos Custos de Interesse Económico Geral (CIEG) eram apenas de 500 milhões de euros e em 2013 foram de 2500 milhões de euros! Eis o monstro elétrico em todo o seu esplendor! Contra factos não há argumentos!

Também recentemente Mexia, para desviar as atenções sobre o alto preço da eletricidade, veio dizer que o mais importante não é o preço mas sim a segurança de abastecimento, problema que não se põe em Portugal pois temos excesso de capacidade instalada e temos excelentes interligações com Espanha. Portugal é o campeão mundial da potência eólica instalada por unidade do PIB e o terceiro em termos de eólica por habitante!

Temos infelizmente esquecido em Portugal a biomassa. A biomassa só se mete na central quando é preciso e por isso não tem as externalidades negativas das eólicas. Por isso, o preço de ven­da à rede (€120/Mwh) é aparentemente superior ao nominal nas eólicas mas inferior ao seu preço real (€164/Mwh). Assim, a eletricidade produzida pela biomassa conta para o défice tarifário com um valor inferior a 1%!

Por outro lado, cria postos de trabalho, ao contrário das eólicas em que não dominamos a tecnologia e criamos poucos empregos. Uma máquina de 15Mw cria direta e indiretamente 350 empregos. Estas centrais têm externalidades positivas dando vazão aos resíduos florestais, pagando-os a quem os entrega nas centrais, apoiando assim a limpeza das florestas e contribuindo pois para o combate aos incêndios.

Nos fogos florestais, o Governo devia atuar mais na prevenção com a limpeza das florestas, para a qual o apoio às centrais de biomassa seria muito útil, do que no combate aos fogos em que em 2013 morreram 9 pessoas, arderam 150.000 hectares e se gastaram cerca de €130M.

Infelizmente apenas temos um ministro do CO2 e das ventoinhas, quando devíamos ter um ministro para o nosso Ambiente e um verdadeiro ministro da Energia...

quarta-feira, março 12, 2014

China desfaz-se de ativos tóxicos da EDP

China aproveita maré financeira favorável a Portugal para diminuir buraco financeiro da EDP


A EDP do cabotino Mexia desfaz-se de ativos cada vez mais tóxicos, a preços de saldo, tal é o buraco que não para de crescer na dívida acumulada do grupo. O chamado défice tarifário é um embuste montado pelos piratas organizados do regime, com o apoio canino dos partidos do Bloco Central da Corrupção. Como tal, deve ser escalpelizado, denunciado e considerado uma tentativa de extorsão aos contribuintes, que por isso deve ser rejeitado categoricamente como responsabilidade imputável ao estado ou aos consumidores, em todas as instâncias jurídicas, indígenas e internacionais.

PS, PSD e CDS estão de tal modo envolvidos neste embuste que só mesmo a proximidade ativa da Troika e os movimentos cívicos indígenas poderão mitigar as consequências desastrosas deste e doutros exemplos da ruína programada do país. A corja dos 70, em vez de escrever manifestos desmiolados, deveria ter vergonha da sua caricata desonestidade intelectual, e calar-se de uma vez por todas. Ou então, dispor-se a prestar contas por décadas de distração.

EDP lança operação de titularização do défice tarifário

A EDP anunciou um roadshow para lançar uma operação de titularização do défice tarifário. A informação foi enviada pela eléctrica à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). No documento enviado ao regulador pode ler-se que “a StormHarbour foi mandatada para actuar como 'sole arranger' e 'joint lead manager' e o Banco Santander Totta S.A. e o J.P. Morgan foram mandatados como 'joint lead managers', da transacção Volta II, uma operação de titularização de créditos detidos pela EDP Serviço Universal, S.A. relativos ao diferimento, pelo período de 5 anos, da recuperação do sobrecusto de 2013 com a aquisição de energia aos produtores em regime especial (incluindo os ajustamentos de 2011 e 2012)”.

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A EDP esclarece ainda que “o montante em dívida”  relativo aos sobrecustos é “actualmente de cerca de 1,1 mil milhões de euros”.

EDP lança operação de titularização do défice tarifário - Jornal de Negócios

quarta-feira, março 05, 2014

Um Putin, por favor!



Num país dominado por castratti e piratas de algibeira —Portugal— faz falta alguém com os ditos no sítio, ou então uma mãe de armas, nomeadamente para pôr a EDP e outros cabotinos, corruptos e imbecis na ordem.

quinta-feira, fevereiro 20, 2014

Medidas para garantir sustentabilidade do sector eléctrico “são insuficientes” - PÚBLICO

Por onde anda a famosa 'esquerda' indígena?


Se este governo indigente não consegue ser forte com os fortes, mas apenas forte com os fracos, não nos resta outra esperança que não seja apelar à Troika, a Bruxelas, ao BCE e à tia Merkel. Quem diria!
O relatório da Comissão Europeia relativo à décima avaliação do programa de ajustamento considera que as medidas anunciadas pelo Governo para reduzir a dívida tarifária até 2020 e garantir a sustentabilidade do sector eléctrico “são insuficientes”.
Ana Brito, Público, 20/02/2014 - 15:01

Medidas para garantir sustentabilidade do sector eléctrico “são insuficientes” - PÚBLICO