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quinta-feira, setembro 10, 2015

Nós, Cidadãos! vai surpreender


Onde votam alguns dos nossos leitores...


Perguntamos e publicamos as respostas. Interessante!

Legislativas 2015 - em quem tenciona votar?
Respostas dadas entre 3 e 9 de setembro, 2015
Votos apurados: 60

Nós, Cidadãos! -- 21 (35%)
PSD-CDS/PP -- 15 (25%)
PDR -- 4 (6%)
PS -- 3 (5%)
Bloco de Esquerda -- 3 (5%)
PCP-PEV -- 2 (3%)
Livre -- 2 (3%)
PAN -- 1 (1%)
MRPP -- 1 (1%)
Partido da Terra -- 0 (0%)
AGIR -- 0 (0%)
Outro -- 4 (6%)
Não voto -- 4 (6%)

Legislativas 2015 - em quem tenciona votar?
Respostas dadas entre 8 e 14 de agosto, 2015
Votos apurados: 145
PSD-CDS/PP -- 51 (35%)
NÓS-cidadãos -- 42 (28%)
BE -- 10 (6%)
PCP-PEV -- 8 (5%)
PS -- 4 (2%)
Livre -- 7 (4%)
PDR -- 1 (0%)
Outros -- 7 (4%)
Não tenciono votar -- 15 (10%)

Entretanto, as últimas notícias da guerras de sondagens são estas:

Barómetro Aximage Setembro 2015 – Coligação ultrapassa PS
09/09/2015

É a primeira vez que a coligação no Governo surge destacada no primeiro lugar das intenções de voto na sondagem da Aximage, desde que António Costa assumiu a liderança do PS. Na sondagem publicada esta quarta-feira, no Jornal de Negócios e Correio da Manhã, a coligação PSD/ CDS ultrapassa o PS e fica à frente com uma vantagem de 5,6 pontos percentuais, conseguindo 38,9% das intenções de voto. Os socialistas sofrem uma queda vertiginosa, passando dos 38% que obtiveram na sondagem de julho para os 33,3%.

A mesma notícia no Jornal de Negócios.


Barómetro Eurosondagem Setembro 2015 – Vantagem do PS reduz para 1%
04/09/2015

Na primeira sondagem de setembro, precisamente a um mês das eleições legislativas, nova aproximação entre PS e a coligação PSD-CDS: uma ligeira descida dos socialistas e uma ligeira subida da direita* dão uma diferença, agora, de apenas um ponto: 36% para 35%. Em Agosto era de 1,5%.

É notório como o PS tem vindo a perder nas intenções de voto, ao mesmo ritmo que a direita tem ganho terreno. Se em maio a diferença entre os dois blocos era de 4,5 pontos percentuais (p.p.), em junho passou para 3,6 p.p., em julho 2,1 p.p., em agosto 1,5, e agora, em setembro, aparecem praticamente colados, resultado da baixa de três décimas. A coligação Portugal à Frente está com 35%, tendo ganho duas décimas no último mês

in Legislativas 2015


*— (a linguagem da Eurosondagem dá bem o mote sobre a orientação partidária desta empresa!)

E, por fim, a revelação:

...uma sondagem privada aponta para a probabilidade elevada de o Nós-Cidadãos! eleger três deputados.

quarta-feira, setembro 02, 2015

Sondagens e rotativismo

Sondagem da Universidade Católica. Jornal de Negócios

Como evoluíram PS e Coligação nas sondagens dos últimos quatro anos?
Jornal de Negócios. 01 Setembro 2015, 22:00 por Manuel Esteves | mesteves@negocios.pt, Nuno Teixeira - Infografia

O principal partido da oposição enfrenta PSD e CDS coligados. Veja como evoluíram as intenções de voto de um lado e do outro ao longo da legislatura: depois de uma queda acentuada dos partidos da maioria, PS assumiu a liderança mas sem nunca descolar dos seus principais adversários. E há dois anos que pouco ou nada muda neste retrato.

Duas conclusões:
  1. o arco parlamentar deixa de fora mais de 40% dos portugueses, que não vota ou vota nulo ou branco; 
  2. a estabilidade do voto é apenas perturbada por pequenas oscilações entre os partidos do arco da governação, numa lógica rotativista, a qual promove claramente a corrupção da nossa democracia e o seu colapso a prazo.
Na realidade, o Bloco Central faz sempre o mesmo, acomodando a margem económica e financeira que dispõe em cada momento às necessidades de manter o eleitorado agarrado. Mas há um ponto essencial que, por outro lado, explica a persistência e conservadorismo das minorias de esquerda: estas, ao contrário do Bloco Central (PS-PSD-CDS), não têm uma posição clara quanto às garantias da liberdade, nem quanto à inviolabilidade do direito à propriedade privada. 

Ou seja, quem quiser desafiar a hegemonia do Bloco Central tem que começar por garantir programaticamente a defesa intransigente destes dois princípios.

Ao contrario do que diz o preâmbulo da nossa demagógica Constituição, Portugal não caminha para o socialismo, e muito menos para um socialismo financiado pela propriedade pública dos meios de produção resultante da expropriação dos cidadãos.

Tenho, pois, algumas dúvidas sobre a anunciada subida explosiva da votação no PCP.  E creio que, se a abstenção diminuir, os novos votos irão para os novos partidos que se candidatam pela primeira vez.

Por fim, quem deixou de votar no PS, sobretudo quando Sócrates ameaça regressar vestido de António Costa, dificilmente votará no PS a 4 de outubro, e assim sendo, as fugas de votos do Bloco Central (PSD, PS e CDS/PP) tenderão a reforçar os novos partidos e, ainda que marginalmente, o PCP e o Bloco.

domingo, agosto 16, 2015

Uma surpresa chamada Nós, cidadãos!

Símbolo do partido Nós, Cidadãos!

O que diz a mais recente micro-sondagem do António Maria


  • PSD-CDS: 39,2% [34,8%*] [38%**]
  • PS: 3,1% [36,3%*] [37%**]
  • PCP-PEV: 6,1% [10,0%*] [10%**]
  • BE: 7,7% [5,0%*] [8%**]
  • NÓS, Cidadãos!: 32,3%
  • PDR: 0,8% [2,3%*] 
  • Livre: 5,4% [1,7%*] 
  • Outros: 5,4% [9,9%*] [3%**]
  • Abstenções: 10% 
  • Total de respostas obtidas: 145
  • Total de intenções de voto em partidos: 130 
*—resultados do Barómetro Eurosondagem Agosto 2015
**—resultados da sondagem da Universidade Católica para o DN, 19/06/2015

Uma sondagem propriamente dita obedece a regras extraídas da experiência e sobretudo de uma conjugação metódica de indicadores acumulados ao longo de sucessivos eventos similares ao que se pretende sondar. Desde logo é preciso identificar, classificar, segmentar e quantificar adequadamente as amostras a colher, para assim garantir uma razoável representatividade e fiabilidade das informações colhidas durante a sondagem. É igualmente necessário definir a maneira de chegar aos campos de sondagem de molde a não danificar ou diminuir a qualidade dos resultados (por exemplo, se faço sondagens de opinião usando exclusivamente o telefone fixo corro sérios riscos de obter maus resultados, pois a maioria das pessoas utiliza hoje telefones móveis). Finalmente, precisamos de boas fórmulas de compilação da informação e dedução de resultados.

Nada disto foi tido em conta na micro-sondagem deste blogue. O seu valor é, pois, meramente heurístico, e representa, em primeiro lugar, o universo de leitores deste blogue entre 8 e 14 de agosto de 2015.

O nosso inquérito sobre as próximas eleições legislativas é claro, embora pudesse incluir, e não incluiu, todos os partidos concorrentes. Mas a amostra considerada (145 respostas) é, por um lado, circunscrita aos leitores eventuais deste blogue e das página que O António Maria publica regularmente no Facebook e no Twitter e, por outro, aleatória, pois não considera a representatividade própria dos círculos eleitorais na organização das amostras.

Não deixa, no entanto, de ser extraordinária a sobre-representação das intenções de voto no Nós, Cidadãos!, em contraste com a humilhante sub-representação das intenções de voto no PS.

Este 'disparate' estatístico é tanto mais intrigante e sedutor quanto os 'resultados' da coligação PSD-CDS, do PCP e do Bloco estão perfeitamente em linha com o Barómetro Eurosondagem Agosto 2015 sobre o mesmo assunto.

De onde vêm as explosivas intenções de voto no Nós. Cidadãos!?

Vêm do próprio movimento, claro. Mas a quase ausência de intenções de voto no PS também tem algum significado, ou não?

Vai ser lindo comparar esta perlaboração estatística com os resultados de 4 de outubro!


POST SCRIPTUM

Na sondagem da Universidade Católica para o JN publicada em 19 de junho de 2015, o PS continua a cair aos trambolhões, embora não tão catastroficamente como opinam os leitores deste blogue, a coligação continua a recuperar, para um valor muito próximo da nossa sondagem de algibeira, nos dois inquéritos o Bloco sobe significativamente relativamente aos resultados da última Eurosondagem, os comunistas, por sua vez, parecem estabilizados nos 10%, 3,9% acima das respostas dadas ao António Maria. Por fim, os novos partidos continuam invisíveis, mais parecendo uma ocultação do que uma sondagem honesta das intenções de voto do eleitorado.

PSD/CDS-PP: 38%
PS: 37%
PCP-PEV: 10%
BE: 8%
Branco/nulo: 4%
Outros: 3%

Atualizado em 18/8/2015 16:28 WET

sábado, abril 18, 2015

Colapso da TAP e Legislativas 2015

Eleitorado envelhecido e conservador (LINK)

Tudo na mesma, como a lesma


O PS está falido (11 milhões de dívidas à banca e sedes sem água nem luz) e faliu o país. Se porventura ganhar as próximas eleições, então merecemos toda a desgraça que nos caiu em cima.

Entretanto, a TAP pode colapsar, como colapsou o BES, antes das eleições, e se isso ocorrer, vai ficar escancarado mais um dos crimes do PS: a tentativa de transformar o aeroporto da Portela num bairro chinês de luxo, e de construir um novo aeroporto na Ota, ou em Alcochete, com o único objetivo de prosseguir a economia dos piratas do betão e da banca.

O preço deste embuste foi inchar a TAP de dívidas, na mira de um miraculoso e sucessivamente anunciado (mentindo sempre) crescimento da companhia e do seu hub aeroportuário, os quais levariam ao esgotamento da Portela e aos negócios do BES, Mota-Engil e companhia.

Finalmente, o Bloco de Esquerda, se aprendesse com Mariana Mortágua, poderia anular o seu declínio eleitoral a favor de dois nadas: o PDR e o Livre.

Marcelo, enfim, parece ver uma estrada luminosa em direção a Belém.


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terça-feira, janeiro 27, 2015

O grego Costa


O PS não existe


António Costa abandonou a cidade, deixando-a inundada e com dívidas. Diz o seu vice, que pagou a fornecedores, quando o que fez foi transferir as dívidas a fornecedores para dívidas aos bancos que, por sua vez, serão enxugadas pela diarreia de liquidez do BCE que, por sua vez, os europeus terão que pagar com mais austeridade que, como se sabe, nunca chega aos devoristas da nova nomenclatura burocrática que capturou as instituições democráticas europeias, incluindo os respetivos governos.

António Costa já não faz peva no municpío que dirige. O qual está em regime de piloto automático, exibindo o vice-presidente como a sua nova cabeça falante. Mas Costa continua a ser pago pelo município, e continua a ser formalmente presidente da câmara da capital, e a deslocar-se nas suas viaturas, e a usar a vereação para fazer propaganda à sua candidatura primo-ministerial.

E no entanto, apesar de tanto insulto à famosa ética republicana, as sondagens a favor do Costa não arrancam!

O PS grego esfumou-se na corrupção e na inanidade. Corrupção e inanidade que são as mesmas que irão fazer implodir o PS deste sítio queiroziano—mais cedo, ou mais tarde.

No dia em que percebermos todos que o PS indígena não existe, esfumar-se-à num ápice, isto é, numa só eleição, como se esfumou o PS grego.

Até lá, porque não despedir António Costa, como António Costa, empurrado pelo Recluso 44 e por Mário Soares, despediu o Tozé?

As mordomias da corja devorista europeia