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terça-feira, dezembro 01, 2009

UE 2020

Depois do Tratado!
O Tratado de Lisboa tem hoje, dia 1 de Dezembro, na capital portuguesa, a sua aprovação final e definitiva.

Dubai em chamas
Dubai arde num fogo de vaidade, corrupção e opressão de que a Europa
não está de todo livre.


Foi um processo atribulado e com resultados muito mitigados, cuja solidez será decisivamente testada ao longo da presente recessão mundial. Há quem diga que o lançamento há dias da Estratégia "UE 2020", uma iniciativa correctiva de Durão Barroso, é já o resultado das insuficiências ideológicas congénitas do Tratado de Lisboa. É caso para dizer que a situação actual não se resolve com social-porreirismos!

As tendências proteccionistas vão-se desenvolvendo candidamente, por entre juras de fidelidade ao "Laissez Faire, Laissez Passer!" que o neoliberalismo de casino fez explodir naquela que poderá ser a maior bolha especulativa de sempre. A nova Pirâmide de Ponzi, apenas muito maior e mais sofisticada do que o velho estratagema da Dona Branca, foi baptizada com o pomposo nome Credit Default Swap (CDS). Este instrumento é uma "engenharia financeira criativa" (para não dizer, especulativa e fraudulenta) inventada pela Goldman Sachs, em 1997, para supostamente dar protecção aos empréstimos realizados com dinheiro de investidores, nomeadamente institucionais e sociais (Fundos Soberanos e Fundos de Pensões, entre outros). O Mercado de Derivados foi o mar onde toda esta falsa actividade financeira prosperou, levando à falência, em primeiro lugar, importantes actividades económicas produtivas, com particular destaque para o sector industrial norte-americano e europeu (obrigado a emigrar para o Oriente sob a formidável pressão da lógica neoliberal da Globalização); e em segundo, boa parte do sector regulamentado do sistema financeiro: bancos, seguradoras, boa parte dos fundos de investimento e da poupança privada. Apenas dois meta-bancos (JP Morgan e Goldman Sachs), a economia chinesa e alguns paraísos fiscais parecem estar —para já— a salvo do insondável buraco negro em que se transformou o Mercado de Derivados e os seus letais CDS!

Tudo isto era previsível e foi previsto a tempo e horas. Sucede, porém, que a conspiração para ocultar a realidade foi mais forte, e só quando o colapso em dominó começou a rolar é que os economistas da praxe acordaram. O principal problema do actual modelo económico mundial é o inevitável declínio do paradigma energético em que assentou a modernidade e o progresso industriais. Tudo decorre, de uma forma ou doutra, do Pico Petrolífero, anunciado por M. King Hubbert em 1956. O próprio relatório sobre os Limites do Crescimento, produzido em 1972 para o Clube de Roma, correlaciona o súbito declínio populacional da humanidade, por volta de 2020-2050, como uma variável do abuso sistémico dos equilíbrios naturais do planeta e da exaustão de uma infinidade de recursos estratégicos, sem os quais a vida humana se verá dificultada em extremo (falta de água potável, destruição dos rios, erosão dos solos orgânicos, contaminação química e biológica das cadeias alimentares, poluição do ar, desflorestação de grandes áreas do planeta, etc.)

Os Estados Unidos e a Europa responderam a estas previsões de forma meramente reactiva. Trataram, assim, de se aproximarem ainda mais das fontes energéticas e de matérias primas disponíveis, recorrendo para tal à chantagem económico-financeira, à pressão diplomática e ao conflito militar não provocado sobre os países produtores de energia e matérias-primas essenciais (Iraque, Irão, Nigéria, Angola, Chile, Argentina, Brasil, Vietname, etc.)

Por outro lado, trataram de exportar lentamente as suas indústrias para os países onde o trabalho era substancialmente mais barato, desprotegido e livre de imposições ambientais, gerando por esta via, desde meados da década de 1970, uma tendência estrutural para a falta de empregos produtivos nos países ricos e industrializados da América e da Europa. O preço desta loucura foi o desenvolvimento de uma espiral de endividamento público e privado sem precedentes, quer na Europa, quer sobretudo nos Estados Unidos e no Reino Unido.

O crescimento nestas partes outrora prósperas do planeta passou a ser medido, cada vez mais, com base nos índices de investimento e de... consumo! Esqueceram-se os economistas de alertar as populações sobre o perigo desta falsificação estatística grosseira. Investimento e consumo são despesas que como tal têm que ser financiadas. Se não houver produção, ou esta começar a decair de forma estrutural, haverá menos exportações e mais importações, ou seja, uma erosão progressiva da poupança que houver nos bolsos dos cidadãos, das empresas e dos estados. Nenhuma economia interna, por maior que seja (como se está agora a verificar no colapso gravíssimo dos EUA), pode resistir por muito tempo a um desequilíbrio da sua balança de transacções comerciais e financeiras com o os países de que depende para comprar e vender. Aquilo a que hoje assistimos incrédulos é, pura e simplesmente, a explosão em cadeia da maior bolha de endividamento que alguma vez se formou na economia mundial.

O assunto não poderia ser mais sério e grave.

Daí que valha a pena olhar com atenção para a mais recente tentativa de corrigir um tratado mesmo antes de entrar em vigor! A nossa participação no debate público europeu suscitado pela Estratégia "UE 2020", que ante-sucede precocemente o próprio Tratado de Lisboa que hoje é finalmente consagrado, será sempre importante e sobretudo deverá dar início a um verdadeiro movimento de cidadania crítica europeia de base, sem a qual o próprio sonho comunitário poderá em breve transformar-se num pesadelo.

Comissão Europeia lança consulta pública. Data limite: 2010-01-15 (Link)

Nova estratégia para transformar a UE num mercado social mais inteligente e mais verde.

A Comissão Europeia lança uma consulta sobre a estratégia para a "UE 2020".

Tendo como base um documento de trabalho, a Comissão Europeia quer saber a sua opinião sobre o modo como a União Europeia deve reagir e trabalhar para a consolidação da retoma após a crise.

Objectivo

Esta consulta permitirá a todos os interessados manifestarem a sua opinião sobre os três principais pontos do documento da Comissão Europeia, a saber:

  • Criar valor baseando o crescimento no conhecimento
    — A educação na Europa deve ser melhorada, do pré-escolar ao ensino superior, para aumentar a produtividade, apoiar os grupos vulneráveis e combater as desigualdades e a pobreza
  • Capacitar as pessoas em sociedades inclusivas
    — A crise veio alterar as "regras do jogo". Muitos postos de trabalho que existiam antes da crise foram destruídos e não voltarão a ser criados

  • Criar uma economia competitiva, interligada e mais verde
    — No futuro assistiremos a preços da energia elevados, a restrições em matéria de emissões de carbono e a uma maior concorrência em relação aos recursos e aos mercados

POST SCRIPTUM — Não deixa de ser curioso que as preocupações e linhas de acção inscritas na reflexão que deu em 2005 origem à exposição e ao sítio web o Grande Estuário coincidam em vários aspectos com as actuais e tardias preocupaçoes da União Europeia m matéria de sustentabilidade. Foi preciso quase uma década, e um verdadeiro cataclisma financeiro abalar as economias nacionais e regionais, e ainda os principais equilíbrios geo-estratégicos mundiais, para que a agenda da sustentabilidade ganhasse finalmente prioridade junto dos neoliberais de Bruxelas. A iniciativa UE2020 chega tarde. Mas mais vale tarde que nunca! Aqui ficam mais duas referências a iniciativas em linha com tais preocupações:
SMEs look to environmental sector for green shoots

The Competitiveness and Innovation Framework Programme (CIP) aims to encourage the competitiveness of European enterprises. With small and medium-sized enterprises (SMEs) as its main target, the programme supports innovation activities (including eco-innovation), provides better access to finance and delivers business support services in the regions. It encourages a better take-up and use of information and communications technologies (ICT) and helps to develop the information society. It also promotes the increased use of renewable energies and energy efficiency.

OAM 656 01-12-2009 12:56

segunda-feira, junho 08, 2009

Portugal 107

A vitória do voto inteligente

O Bloco Central da ganância, dos interesses, da incompetência, da chulice e da corrupção começou a ruir nestas eleições europeias. O temível papão da "ingovernabilidade" agitado pelos opinocratas de serviço à nossa indolente democracia não é mais do que o feliz anúncio do possível fim de três décadas de democracia endogâmica e subdesenvolvida.

Em termos globais, todos os grupos partidários candidatos ao parlamento europeu (ver quadros) à excepção dos Verdes e dos micro-partidos (uma míriade de novas propostas) perderam votos. Por sua vez, em Portugal (ver quadros) o padrão partidário começa efectivamente a mudar a partir destas eleições: o Bloco Central desfaz-se, o PCP perdeu a terceira posição que detinha no espectro parlamentar, o Bloco de Esquerda substitui-o na posição de terceira força eleitoral do país, o CDS-PP tem uma recuperação notável e, tal como sucedeu no resto da Europa, os micro-partidos arrecadaram em conjunto uma apreciável votação: 12,2% no território europeu; 11,98% em Portugal (1). Os novos partidos estão a caminho!

Em termos simples, a principal conclusão a retirar destas eleições é esta: a cidadania europeia procura e quer alternativas justas, credíveis e viáveis ao pântano neoliberal que mergulhou a economia e as sociedades europeias num deserto de areias movediças sem fim à vista. Os partidos socialistas de Portugal, Espanha e Reino Unido sofreram todos derrotas humilhantes, por um e claro motivo: a traição neoliberal indecorosa às suas próprias ideologias e programas, em nome da avidez, da cupidez, do oportunismo pessoal e dos interesses mafiosos que se apoderaram destes partidos. Chegou a hora de correr sem cerimónias com esta canalha e restaurar a identidade da social-democracia socialista europeia.

As vitórias saborosas do PSD e do CDS-PP devem-se em grande medida aos protagonistas Paulo Rangel e Nuno Melo. Ou seja, é preciso renovar a classe política! A síndroma salazarista que pariu uma gerontocracia vazia de ideias, mas agarrada ao poder, nos partidos políticos e nas organizações sindicais, deve ser posta a nu em todo o espectro partidário e por esta via induzir a emergência de caras novas, e sobretudo de novos estilos de fazer política e de comunicar. Paulo Rangel e Nuno Melo revelaram-se dois bons exemplos do político por vir. Tal como estes novos protagonistas, Francisco Louçã tem sabido fazer a diferença. Vamos estar muito atentos ao comportamentos destas novas estrelas do firmamento partidário lusitano, pois da qualidade das suas prestações dependerá certamente a velocidade da renovação do actual espectro partidário.

Quem venceu estas eleições foi de facto um protagonista inesperado, mas que cada vez mais determina a marcha do regime: o voto inteligente. O voto inteligente é um voto táctico com uma intenção estratégica. Dou-vos o meu exemplo: votei no Bloco de Esquerda, quando em circunstâncias diversas teria votado no PS. Voltarei a votar no Bloco nas Legislativas que se aproximam. Mas já no que toca às eleições autárquicas, fiz ultimamente uma mudança de agulha: irei apoiar António Costa contra Santana Lopes. Será um apoio crítico e exigente, mas na verdade é-me intolerável pensar na hipótese do regresso do teddy boy das avenidas ao Largo do Município. Esta acepção do exercício do direito e dever de votar, como um jogo de estratégia, é uma tendência que tem vindo a consolidar-se e que supera em muito o mero "voto útil". Voltaremos ao tema em próximos textos.

O pinóquio que temos como primeiro ministro cerrou os dentes e tocou a reunir o governo. Duvido que surta grande efeito. Espero até que o dito des-governo comece a ruir em breve. Para já, há que travar a fundo a sua alarve subserviência diante dos agarrados à mama dos grandes investimentos (Mota-Engil, Teixeira Duarte, Grupo BES, Soares da Costa, Grupo Lena e quejandos). Chegou o momento de despachar o inenarrável fumador de cachimbo Mário Lino para qualquer lugarejo perdido do Atlas. Chegou o momento de travar o bacoco líder da EDP, António Mexia, da sua criminosa sanha barragista. Chegou o momento de colocar o actual governo, que dura inexplicavelmente para lá do tempo para que foi eleito, em velocidade de gestão.

Post scriptum — depois do PS, o maior derrotado destas eleições foram as vergonhosas empresas de sondagens que temos, a começar pelo canina Eurosondagem. A subserviência oportunista destas empresas de algibeira ficou escancarada. Só falta metê-las nos eixos da probidade profissional, quanto antes! Ou encerrá-las, como o Gago fez às universidades incómodas!!


NOTAS
  1. Os votos nulos e brancos registados nestas eleições em Portugal (6,53%) somados aos 11,98% de votos em micro-partidos — aproximam-se já dos 19% — ou seja, um partido virtual situado na terceira posição do nosso espectro eleitoral! Há por conseguinte muito caminho pela frente na reestruturação do sistema partidário português. Só faltam mesmo protagonistas credíveis.


OAM 589 08-06-2009 10:40 (última actualização: 16:01)

domingo, abril 26, 2009

Portugal 101

Geração Europa e a proximidade de Aquarius

Aquarius

Nasceu uma estrela no PSD. Chama-se Paulo Castro Rangel. Aquário, nascido no premonitório ano de 1968. Vem do Norte e fez a diferença na formal sessão comemorativa dos 35 anos da revolução de Abril realizada na Assembleia da República.

Paulo Rangel apontou a liberdade como "o bem sublime" deixado pelos militares de Abril e "o maior bem que uma geração pode dar a outra".

Em seguida, alegou que o Governo está a "roubar a liberdade de escolha às gerações futuras" com o seu "programa de grandes obras públicas" porque este deixará "uma dívida monstruosa", uma "renda anual de 1500 milhões de euros até 2040, durante 30 anos".

"É por isso que hoje, 25 de Abril de 2009, é necessária uma ruptura", defendeu o social-democrata.

"Chegou a hora de a geração Europa, a nossa geração tomar o destino em suas mãos e impedir o sequestro do futuro de Portugal, o sequestro de gerações e gerações de portugueses. Chegou a hora de cortar amarras e correntes", concluiu. — in 25 de Abril: Oposição pede "ruptura" e PS diz que "Portugal vai dar a volta" 25.04.2009 - 13h09 Lusa/ Público. Audio TSF.

Não sei se já repararam na Manuela Ferreira Leite ultimamente. Anda mais bem vestida, melhor penteada e sorri com mais à vontade e graça. Numa palavra, está mais linda! Desconheço quem a tem ajudado, mas parabéns, pois tem feito um bom trabalho.

Os políticos não tem que ser estrelas de cinema, e muito menos pin-ups de telenovela exibindo a toda a hora o bem que vestem, a mediocridade dos seus quotidianos ou as suas qualidades metrosexuais. Os políticos têm apenas que revelar conhecimento, determinação, compaixão e credibilidade, para que os eleitores neles possam votar em confiança. Um político pode ser demagogo, mas não pode ser um mentiroso, nem praticar na sua vida privada o que publicamente condena nos outros. O facto de Manuela Ferreira Leite não ser jovem, nem pin-up, não lhe retira um grama de valor, nem de poder, nem de vantagem eleitoral. A mulher mais poderosa do planeta, Angela Merkel, foi ridicularizada pelos média por causa da sua aparência, mas de que serviu? Para lá do semblante inicialmente inseguro de um político que sobe uma montanha, o determinante é avaliar a segurança e honestidade das suas propostas — independentemente de coincidirem ou não com as nossas convicções ideológicas. Eu não quero acreditar apenas no partido em que voto, mas nos outros também. Quero participar num jogo de cidadania jogado com técnica, sabedoria e fairplay, e não em jogos viciados, cujos protagonistas não passam de marionetas apinocadas de sociedades secretas e redes criminosas.

Manuela Ferreira Leite pôs o dedo na ferida da nossa economia assim que chegou aos comandos do partido laranja na sequência de uma crise populista que não deu em nada, pela razão óbvia de que os seus sucessivos protagonistas (Pedro Santana Lopes e Filipe Menezes) são carne fraca e virtualmente desmiolada. Ao contrário do que o ambicioso intriguista que se veste de "Professor Marcelo" perante milhões de portugueses tem vindo a disseminar mediaticamente de forma sibilina, a secretária-geral do partido pelo qual Marcelo Rebelo de Sousa gostaria de vir a ser candidato presidencial (ilusão que não posso deixar de considerar senil) não só tem vindo a marcar a agenda política com determinação, levando o próprio presidente da república a desferir uma semana antes do 25A, contra a orquestra governamental socratina, o mais demolidor discurso anti-Sócrates do seu mandato, como decidiu bem e com grande sentido premonitório a escolha do candidato laranja às eleições europeias. Paulo Castro Rangel, num só discurso, o de ontem, pode ter ganho ao PS as eleições primárias de Junho. É obra!

Só quem não mediu bem o impacto instantâneo do seminal discurso de Paulo Rangel, ficou sem perceber o tom de Pitonisa de Cavaco Silva na sua oração sobre o 25 de Abril. Se não houve coordenação entre os dois, foi como se tivesse havido. O resultado retumbante do dueto vai certamente perdurar durante o que resta de 2009. E será tanto mais evidente quanto mais tragicamente a tríade de Macau afundar o PS em nome do infeliz papagaio que catapultou para a cúpula da rede sombria que sequestrou o Partido Socialista.

À medida que Paulo Rangel desferia o seu implacável libelo contra os hipócritas de Abril, os deputados PS encolhiam a olhos vistos atrás das suas carteiras tecnológicas. Creio que os BMW saíram todos pelas traseiras, com Jaime Gama, Manuel Alegre e a restante nomenclatura com direito a transporte de luxo. Sem pergaminhos, nem o limo pegajoso da perversão partidocrática que vem corroendo a democracia portuguesa —ao ponto de ameaçar a sua própria sobrevivência—, o jovem deputado e candidato laranja ao parlamento europeu reclamou e bem o dever de não se roubar a liberdade às gerações futuras. Mas mais: acusou os "socialistas", e nas entrelinhas toda uma geração de oportunistas (o Bloco Central da Corrupção), de traírem o espírito de Abril ao pretenderem hipotecar o futuro dos seus próprios filhos e netos em nome das suas milionárias e criminosas vantagens no presente. Os deputados laranja estavam igualmente atónitos! Alguém se lembra ainda do furacão Sá Carneiro?

Esta Geração Europa não tem já nada que ver com os papagaios lançados ao ar pelos cus pelados do Bloco Central. Os pinóquios metrosexuais da laia de José Sócrates e Pedro Passos Coelho bem podem começar a reservar umas férias no Nepal! Paulo Castro Rangel é outra loiça. E com ele estarão certamente milhares de jovens profissionais e quadros técnicos formados a duras penas e com brio, mas a quem a democracia de Abril fecha as portas, reservando-lhes apenas salários humilhantes, desemprego ou a porta da emigração. Está na altura de esta Geração Europa tomar conta da democracia e olhar melhor por ela do que a minha geração olhou.

Continuo a recomendar o voto nos pequenos partidos. Mas se o pragmatismo de muitos exige votar num partido com vocação governativa imediata, então que mudem imediatamente o seu voto para o PSD. Nasceu um furacão político. Dêem-lhe a seiva eleitoral que merece. E protejam-no!


OAM 578 26-04-2009 17:35