sábado, junho 20, 2015

Costa não convence

Foto: José Sena Goulão/ LUSA

O radicalismo suspeito do PS golpista assusta qualquer um


A cada dia que passa, o Partido Socialista assemelha-se cada vez mais a um filme negro barato protagonizado por moribundos e criaturas estranhas, como o zombie Ferro Rodrigues, ou a gelatina tatuada Isabel Moreira. Como se isto não bastasse, o imprestável Costa dá tiros no pé dia sim, dia não.

A ideia peregrina de atacar simultaneamente em duas frentes —São Bento e Belém, isto é, Passos e Cavaco—, ao mesmo tempo que se saúda o Siryza e se abusa do tipo de retórica populista proprietária do PCP, não poderia deixar de acelerar a inversão da opinião dos portugueses sobre o PS depois da clique liderada por Sócrates e Mário Soares ter apeado rudemente António José Seguro.

Pelo caminho que o PS de Mário Soares e José Sócrates, entregue a António Costa, leva, a probabilidade de se extinguir até às eleições é real.

Por outro lado, a emergência fulgurante de Mariana Mortágua, no decurso da comissão de inquérito ao colapso do GES-BES, não só está a desfazer as anunciadas alternativas endogâmicas do Bloco, como ameaça as expectativas eleitorais de Marinho Pinto e de António Costa.

A duplicação da percentagem das intenções de voto no Bloco de Esquerda (de 4 para 8%), a par da queda de 8% do PS, e da subida de 6% na coligação no poder, são indicadores claros de algumas verdades que convém reter:
  1. o eleitorado não é estúpido, e por isso não trocará a austeridade conhecida (e que não poderá ser muito mais esticada) pelas aventuras que o PS de Mário Soares, Almeida Santos e José Sócrates, recauchutado por António Costa, promete;
  2. o radicalismo populista de António Costa é desastroso;
  3. o fenómeno Mariana Mortágua (os vídeos das suas intervenções, publicados no YouTube, têm chegado a centenas de milhar de portugueses) poderá fazer renascer o Bloco de Esquerda como uma alternativa ao cadáver adiado que é o Partido Socialista, sobretudo se Catarina Martins sair de cena e der lugar a uma Mariana Mortágua pragmática e decidida a transformar o antigo bordel marxista-leninista, revisionista e trotskysta numa verdadeira força eleitoral.
Aguardemos a próxima sondagem da Católica.

Post scriptum — António Costa: “Os portugueses olham para o PS com ansiedade”.

Enquanto lia a Carta a Um Bom Povo Português, de José Gomes Ferreira, ao deparar-me com a citação da frase de um ex-deputado do PS, Ricardo Gonçalves —“O problema do PS é que foi concebido para distribuir riqueza, mas agora não há riqueza para distribuir. É preciso criá-la primeiro”— anotei:

— as esquerdas já só cuidam das suas clientelas, na sua esmagadora maioria dependentes do estado pelo lado da redistribuição burocrática, partidária e clientelar da receita fiscal, mas também do endividamento público! As esquerdas em crise que todos conhecemos defendem, assim, o prejuízo público em nome da sua própria vitalidade, e mais recentemente, em nome da sua ameaçada sobrevivência nas acrópoles do poder. O comportamento uniforme do PCP, PS e Bloco 'em defesa' dos elites proletárias do BES, como da TAP, Portugal Telecom, Carris, etc., e em última análise do status quo, defendendo implicitamente a própria manutenção dos grupos capitalistas até 2014 hegemónicos, mostra-nos até que ponto estamos na presença de grupos de interesses politicamente desfasados da realidade e da cidadania, decorados com uma cobertura de ideologia pasteleira indigesta e protegidos pela falsa credibilidade institucional que a representação parlamentar confere a estes lóbis partidários. O caciquismo eleitoral ainda lhes permite distorcer a representação da democracia. Mas já não será por muito mais tempo.

Última atualização: 20/6/2015 10:44

quinta-feira, junho 18, 2015

Quantitative Pleasing


Quantitative Pleasing, ou a grande submissão dos bancos centrais à especulação desenfreada e ao populismo que tomou conta das democracias ocidentais.


Consequências: guerras monetárias, expropriação fiscal dos rendimentos e das poupanças, implosão em cadeia das bolhas especulativas, exacerbação da concentração capitalista, destruição das classes médias, caos sistémico, revoluções sociais a caminho, alterações nas placas tectónicas do poder mundial.

Aviso: o colapso dos sistemas de pensões é um problema em todos os países ocidentais... incluindo os Estados Unidos da América.

Solução: começar por aumentar o prazo de maturidade das obrigações soberanas até aos 100 anos, taxar de forma progressiva os lucros das transações financeiras, taxar os lucros empresariais na origem (i.e. onde o valor se forma), reduzir drasticamente o peso político e o custo das burocracias parasitárias, desembaraçar os sistemas legais da complexidade armadilhada e proprietária que os caracterizam, introduzir mecanismos de justiça e equilíbrio no comércio internacional.


A sugestiva expressão Quantitative Pleasing, é de Danielle DiMartino Booth, antiga conselheira do presidente do Fed de Dallas. Vale a pena ouvir o que diz, e ler o que escreve.

Danielle DiMartino Booth — All retirees’ security is thus at risk when the massive overvaluation in fixed income and equity markets eventually rights itself. Pension math, however, will forestall the day of reckoning in the financial markets given the demographic surge in retiring beneficiaries that require states and municipalities to top off pensions’ coffers. Pensions will thus dig themselves into a deeper grave than they would otherwise by buying the credit craze more time — in Zero Hedge

Grexit

Pirro, rei do Épiro e da Macedónia (318-272 a.C)

“Mais uma vitória como esta, e estou perdido.”  (Pirro)


End Game: comissão parlamentar grega acaba de publicar relatório preliminar que considera a dívida grega emergente dos acordos com a Troika, uma dívida ilegal, ilegítima e odiosa.

All the evidence we present in this report shows that Greece not only does not have the ability to pay this debt, but also should not pay this debt first and foremost because the debt emerging from the Troika’s arrangements is a direct infringement on the fundamental human rights of the residents of Greece. Hence, we came to the conclusion that Greece should not pay this debt because it is illegal, illegitimate, and odious.

Documento acabado de publicar

Αθήνα, 17 Ιουνίου 2015

Hellenic Parliament’s Debt Truth Committee Preliminary Findings - Executive Summary of the report

*Θα ακολουθήσει ανάρτηση της ελληνικής έκδοσης της περίληψης των προκαταρκτικών αποτελεσμάτων της Επιτροπής Αλήθειας Δημοσίου Χρέους


POST SCRIPTUM — A Grécia encavou, ou seja, apostou todas as cartas. A parada é muito elevada, pois Tsipras vai de novo a Moscovo, que por sua vez anunciou esta semana o reforço do seu arsenal nuclear com 40 novos mísseis balísticos intercontinentais, em resposta às novas sanções europeias e ao avanço militar norte-americano nos países que fazem fronteira com a Rússia. Ou muito me engano ou a Alemanha, perdão, a União Europeia, vai desistir desta partida de Poker.

Sobra um problema: Portugal e Espanha vão exigir contrapartidas relativamente aos seus próprios programas de austeridade. Aliás, Portugal e Espanha já beneficiaram das duas anteriores reestruturações gregas. Subtilezas que escapam ao barulho mediático.

ÚLTIMA HORA

Grécia—1, Alemanha—0. Lembram-se do nosso prognóstico?
Os Estados Unidos explicaram à Tia Merkel que deixar os gregos ao colo de Putin, nem pensar. O FMI e o BCE que engulam o sapo Tsipras!
El BCE se reúne de urgencia para decidir si amplía la liquidez a la banca griega

El consejo de gobierno del Banco Central Europeo (BCE) se reúne hoy para decidir si amplia la provisión urgente de liquidez para Grecia tras la intensificación de la fuga de capitales.

Leer más:  El BCE se reúne de urgencia para decidir si amplía la liquidez a la banca griega - elEconomista.es


Última atualização: 19/6/2015, 11:00 WET

quarta-feira, junho 17, 2015

Carcavelos merece!

Av. Maria da Conceição. Obras nos passeios melhoram mobilidade.

O António Maria faz hoje 2000 posts. E foi em Carcavelos que quase todos foram escritos


Esta foto de obras em curso mostra o passeio da principal avenida da vila de Carcavelos, a Avenida Maria da Conceição, que se prolonga a sul pela magnífica Avenida Jorge V até à praia, onde para lá das cada vez mais preciosas ondas se estende o horizonte da nossa imaginação.

Carcavelos pode e deve especializar-se na qualidade da sua magnífica praia e do seu monumental céu, na ampla oferta educativa privada, nacional e internacional, de que dispõe, e ainda nos equipamentos de saúde e de apoio à deficiência e à terceira idade. A sua famosa feira poderia evoluir para um corredor de comércio local permanente —de flores, frutos e hortas— da estação de caminho de ferro até à praia, negociando com esperteza as contrapartidas que a futura Quinta dos Ingleses urbanizada deve retribuir à comunidade e ao futuro económico e cultural desta pérola marítima por abrir.

Mas para tudo isto ser um êxito, teremos que começar por melhorar radicalmente a mobilidade de veículos e pessoas, e acabar com as caca canina que os donos egoístas e sem educação deixam os seus animais depositar pelos caminhos por onde a gente passa. Retretes para cães e multas para os donos inconscientes são duas medidas complementares para limpar os passeios de uma vila que bem merece a nossa atenção, inteligência e o cumprimento escrupuloso das regras urbanas da tranquilidade, nomeadamente noturna.

Esperemos que não voltem a estacionar carros em cima dos passeios, fazendo das estreitas ruas desta vila verdadeiras armadilhas para os peões.

terça-feira, junho 16, 2015

O papel da Europa


A minha previsão


O novo Tratado de Tordesilhas (2.0) será desenhado à custa de guerras vicariantes (proxy wars) entre os Estados Unidos e o Japão, de um lado, e a China e a Rússia, do outro. A Europa, se a União Europeia não sair da letargia estratégica em que se encontra, poderá ver ressurgir profundas divisões entre os seus países. No entanto, se Merkel, Hollande e Juncker conseguirem atrair Cameron para um plano de reforço estratégico da Europa (uma ideia avançada pelo GEAB deste mês), as coisas poderão evoluir doutra maneira, possibilitando um declínio lento, mas pacífico, da hegemonia americana, e a emergência de um status quo equilibrado e duradouro entre o Ocidente e o Oriente.

União Europeia / Reino Unido / Estados Unidos – União, desintegração, reinvenção: A grande transformação sistémica do OcidenteGEAB, Junho 2015.
Nesta edição do GEAB a nossa equipa decidiu concentrar-se sobre as características [da] reorganização em curso em três actores do mundo Ocidental : a União Europeia, o Reino Unido e os Estados Unidos, três «uniões» políticas que terão impreterivelmente de se reinventar para se tornarem compatíveis com a ordem multipolar. Estimamos que esse processo de reinvenção está já em curso, colocando finalmente o Ocidente sobre a via da sua indispensável transformação sistémica.
Russia will take part in multinational navy drills in disputed South China Sea
Published time: May 30, 2015 20:27, Edited time: June 01, 2015 08:58/ RT

Speaking on Saturday in Singapore, Antonov announced Russia's planned participation in the May 2016 drills which have a focus on counter-terrorism and naval security.

Antonov also said he was concerned about stability in the region, naming the US as the main destabilizing factor. He said that Washington's policies have been aimed against Russia and China: "We are concerned by US policies in the region, especially since every day it becomes increasingly focused on a systemic containment of Russia and China."

Russia and Turkey agree on Turkish Stream onshore route

Published time: February 09, 2015 09:59/ Edited time: February 10, 2015 08:47, RT
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Gazprom and Turkey have agreed the general route for the onshore section of the Turkish Stream pipeline. The first line of the 180 kilometer pipeline is expected to be completed by December 2016, according to company CEO Aleksey Miller.


Putin: Russia to boost nuclear arsenal with 40 missiles

BBC, 16/6/2015

It is part of a wide-reaching programme to modernise the country's military.

The move comes after the US proposed increasing its military presence in Nato states in Eastern Europe.

Nato has condemned the Russian announcement, saying the move amounted to "nuclear sabre-rattling" and was "unjustified" and "dangerous".

Tensions are high over Russia's role in the conflict in eastern Ukraine.


Um novo excecionalismo... chinês

China Completes Island Construction, Will Now Build Military Facilities
Zero Hedge, Submitted by Tyler Durden on 06/16/2015 18:10 -0400.

China said it is shifting work on disputed South China Sea islets from the dredging of land to the construction of military and other facilities as it pushes forward with a program that has aggravated tensions with the U.S. and neighbors.

Analysts say the imminent end to China’s island-building work could signal a willingness to seek compromise with Washington and rival claimants in the South China Sea, even as it demonstrates Beijing’s ability to unilaterally dictate terms in the long-standing dispute.

“This is a step toward halting land reclamation, which the U.S. has demanded, and at the same time, China can tell its people that it has accomplished what it wanted to do,” said Huang Jing, an expert on Chinese foreign policy at the Lee Kuan Yew School of Public Policy in Singapore.

“China unilaterally started the land reclamation and now China is unilaterally stopping it,” Mr. Huang said. “China is showing that—as a major power—it can control escalation, that it has the initiative, and that it can do what it sees fit for its interests.”



Última atualização: 17/6/2015, 01:22 WET

Quem vai decidir a próxima maioria?

Rio Minho na região de Monção-Melgaço

Precisamos de uma democracia de qualidade apoiada em plataformas de cidadania


A maioria eleitoral estaria fora de si se arriscasse entregar de novo o poder a quem nos meteu no buraco e promete afundar ainda mais o país se regressar ao governo.

Nem os pensionistas querem aventuras nesta altura do campeonato, nem a maioria dos portugueses tolera mais ataques fiscais à propriedade que cada um adquiriu ou está a adquirir com esforço, ou herdou dos pais.

Um terço do eleitorado vive hoje de pensões, e uma percentagem ainda maior do mesmo eleitorado quer ver um ponto final na expropriação fiscal e financeira do que é seu. Ou seja, quer o contrário do que a lógica e a burocracia da nossa indigente esquerda pretendem.

Todos sabemos que crescimento e emprego são duas realidades difíceis de alcançar e que regressarão lentamente.

Um avião cheio de novos emigrantes sai diariamente de Portugal. Mas estes não esquecem as suas responsabilidades, pois enviam mais de três mil milhões de euros por ano para as suas contas bancárias sediadas em Portugal. Os que continuamos por cá é que temos que lhes garantir que o seu esforço não será pasto da rapina dos piratas que nos enfiaram no buraco em que ainda estamos.

Há, apesar da desgraça, sinais de esperança.

Alto Minho: EDP restitui terras expropriadas há 40 anos
Green Savers, 15/06/2015
Quarenta anos depois de terem sido expropriados vários terrenos nas margens do Rio Minho (na foto), entre Monção e Melgaço, para a construção da barragem de Sela, um projecto luso-espanhol, os cerca de mil expropriados – os seus herdeiros, na maioria – poderão voltar a cultivar as antiga propriedades.

O sentido de propriedade é fortíssimo entre nós. Isto, e nada mais, explica porque as cigarras da esquerda oportunista e os seus realejos enferrujados jamais seduziram consistentemente os portugueses. Por outro lado, o acosso e as expropriações fiscais em curso, por parte de uma nomenclatura citadina corrupta e oportunista, está a separar a maioria dos portugueses do regime constitucional que temos. Fenómenos como o de Rui Moreira, eleito para dirigir a segunda cidade do país e a capital do noroeste peninsular, irão repetir-se, nomeadamente em Oeiras, Lisboa, Sintra, Vila Nova de Gaia, Coimbra, Figueira da Foz, Cascais e... em Belém. Vai ser desta maneira que a terceira república acabará por colapsar, dando passo a uma democracia qualitativa assente no poder das plataformas de cidadania democrática, onde o estado e os partidos políticos deixarão de infernizar a vida dos cidadãos.

Henrique Neto na Feira Nacional da Agricultura de Santarém.
Foto @ Marcos Borga/ Expresso

Henrique Neto: “Não foram as minhas críticas a prejudicar o PS”
Expresso, 13/6/2015
Depois de aderir ao PS fui um entusiasta das políticas decididas durante os Estados Gerais para uma Nova Democracia e depois apoiei o Governo do PS tanto quanto as oportunidades me permitiram, até ao momento em que o partido deixou de cumprir as suas promessas eleitorais, se afastou de uma governação consequente com o interesse nacional e passou a navegar à vista sem coerência estratégica, comprometendo com isso o futuro do País.

Henrique Neto daria um bom presidente. Não precisamos de continuar a suportar o peso hegemónico dos partidos na nossa sociedade, sobretudo dos que já conhecemos de ginjeira, mas sim de gente confiável e competente, e de plataformas de cidadania democrática. Precisamos de uma democracia qualitativa, em vez da sopa azeda que continuamos a tragar pagando por ela os olhos da cara!

2 milhões e meio de eleitores
Manuel Villaverde Cabral | Observador, 31/5/2015, 10:47

Há mais de 2,5 milhões de reformados em Portugal (eu sou um deles). Não estão longe de um terço do eleitorado real. Há mais eleitores inscritos com a complacência dos governos, mas não são reais. Esses 2 milhões e meio de pessoas recebem mais de 3,5 milhões de pensões contributivas e não-contributivas no valor de 27 mil milhões de euros, portanto, uma média individual acima de 10.000 € brutos por ano. As pensões representam cerca de 30% da despesa pública e aproximadamente 15% do PIB.

A armadilha demográfica e um sistema de segurança social desajustado poderão mergulhar Portugal na insolvência estrutural. Quando? Daqui a uma década ou menos, se persistirmos em fechar os olhos à realidade.

Duas notas sobre a miopia da esquerda que temos

A esquerda ainda não percebeu duas coisas muito simples:
  1. Portugal é um país pobre (Plutocracia demo-populista e Rendimento Básico), onde 90% das famílias apresentam rendimentos coletáveis inferiores a 30 mil euros/ano; mais de 60% das famílias tem rendimentos coletáveis inferiores a 10 mil euros (833 euros/mês), e só 7,1% dos agregados apresenta rendimentos coletáveis entre 20 e 30 mil euros (1.666 a 2.500 euros/mês). Escusado será dizer que os nossos deputados, por exemplo, fazem parte de uma casta que representa menos de 1% da população — alguns pertencem mesmo à exclusiva elite dos 0,1%!
  2. Mas apesar de pobre, Portugal é um país de proprietários. Se não vejamos:
  • há 10,6 milhões de portugueses (Census 2011)
  • mas existem 11,7 milhões de prédios rústicos (haverá algum português que não seja dono de uma leira?)
  • em 40% da superfície agrícola útil —36.681,45 Km2— existem 305 mil explorações agrícolas
  • há registo de 7,9 milhões de prédios urbanos, a que correspondem mais de 5,8 milhões de alojamentos, e destes 4,4 milhões são ocupados pelos seus proprietários.

sábado, junho 13, 2015

Partidos para quem?

Manuela Carmena Carmona, nova presidente da capital espanhola

Depois do Porto, Barcelona e Madrid apontam o caminho de uma democracia cidadã, sem a canga insuportável da corrupção partidária


Não precisamos dos partidos para nada. Precisamos, sim, de gente de confiança e de plataformas de ação e representação políticas democráticas!

Bom, foi preciso uma aliança de última hora com o PSOE. Mas o que importa neste momento realçar são os novos sinais da democracia que aí vem. Sabemos o que deixámos de querer, e é natural que levemos algum tempo mais a descobrir ou inventar a democracia qualitativa de que precisamos neste tempo de exigência e complexidade globais. Mas lá chegaremos.

Os sinais multiplicam-se. Em Portugal, depois da surpresa chamada Rui Moreira, talvez Henrique Neto seja a surpresa presidencial que merecemos.

Parabéns Manuela, alcaidina de Madrid!
Carmena: "Queremos gobernar escuchando, siempre en la línea que los ciudadanos digan"
Carmena, que ha rechazado hacer un discurso de investidura al uso porque cree que en el salón de plenos hay "demasiados discursos y pocas palabras", ha querido arrancar su mandato dando las gracias a la ciudadanía. "Me llena de ilusión y esperanza. Somos servidores de ciudadanos de Madrid, no podemos olvidar que estamos a su servicio", ha lanzado.

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