O INE anda muito ativo a prever o que está previsto há anos nos relatórios da ONU
Esta duplicação de serviços tem obviamente custos desnecessários que todos suportamos. Até quando? Esta é mais uma instituição que, tal como a RTP, é muito cara e redundante.
Reduzi-la a uma secção do Eurostat é a única medida ajuizada a tomar, eliminando obviamente inúmeros postos de direção, delegações e rendas.
A ONU (World Population Prospects: The 2012 Revision) prevê para Portugal, em 2060, uma queda demográfica muito acentuada. O valor médio da previsão demográfica é de 9,331 milhões de pessoas, e a previsão em baixa é de 7,839 milhões.
Se fizermos uma média simples entre os dois valores, mediano e baixo, obtemos isto:
(9.331.000 + 7.839.000)/3 = 8.585.000
O INE prevê agora 8.600.000. Capice?
O INE, que em 19 de março de 2009 (Projection of the Resident Population in Portugal, 2008-2060) afirmava que a população portuguesa, no seu cenário central de previsão, se manteria nos 10 milhões de pessoas, em 2060, vem agora corrigir o número para 8.600.000, ou seja, vem agora emendar um erro de previsão na ordem dos 1,4 milhões de pessoas — em apenas seis anos!
A pergunta natural é esta: para que serve o INE?
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