quinta-feira, fevereiro 20, 2014

oftwominds-Charles Hugh Smith: Banks Are Obsolete: The Entire Parasitic Sector Can Be Eliminated

Os bancos são desnecessários, e em breve todos perceberemos, a começar pelos banqueiros retardatários, que quem oferecer serviços financeiros transparentes, como hoje ocorre no setor da comunicação entre pessoas, comunidades e organizações, e o fizer à escala planetária dos Google, Facebook, Paypal, e-Bay, Kickstarter, etc., encostará paulatinamente os bancos tradicionais às boxes.

Em 1994 mostrei a Francisco Pinto Balsemão o que iria suceder à imprensa. Hoje, pela tecla inteligente de Charles Hugh Smith, fica o aviso sobre o fim dos bancos e dos banqueiros que conhecemos desde a Florença do século XV até à Wall Street de 2008.

oftwominds-Charles Hugh Smith: Banks Are Obsolete: The Entire Parasitic Sector Can Be Eliminated: Kickstarter

The Chinese Dominoes Are About To Fall: Complete List Of Upcoming Trust Defaults | Zero Hedge

File:China-Today oil reserves and demand-en.svg

China: a prosperidade infinita afinal é finita


Mais precisamente, começou com a descoberta/exploração das grandes reservas petrolíferas de Daqing, em 1960, mas 50 anos depois, a China tornou-se o segundo maior importador mundial de petróleo, o maior importador mundial de carvão e importa em massa muitas outras matérias primas. Ou seja, o seu crescimento passou a depender criticamente de países terceiros, não apenas enquanto importadores dos seus produtos transformados com custos laborais e sociais mínimos (1), mas também enquanto exportadores de recursos vitais que não tem, ou está a ver desaparecer a um ritmo galopante.

Para segurar uma população que começou a diminuir e a envelhecer sem qualquer rede social de proteção, para segurar uma população ativa urbana sujeita aos ciclos cada vez mais rápidos de expansões curtas e recessões longas, para continuar a crescer, em suma, a ritmos superiores a 4%, a China está já a transformar-se num enorme incómodo planetário. O choque com o Japão é iminente, um choque maior com a Índia, Vietname e Indonésia está claramente no horizonte, os atritos com a Rússia vão acabar por ocorrer à medida que os chineses entram pelo território siberiano abandonado pela declinante população russa, em suma, África e a América Latina acabarão por dar azo a disputas intestinas de recursos.

China? Um Panda com pés de barro.

The Chinese Dominoes Are About To Fall: Complete List Of Upcoming Trust Defaults | Zero Hedge


NOTAS
  1. China: salário mínimo mensal: 119 a 190 euros; salário médio: 357 euros.

Ucrânia: lembram-se de Tianamen?


Tragédia da Ucrânia é uma fabricação de Putin


Meu caro Vladimir Putin, és o principal responsável pela tragédia que se abateu sobre a Ucrânia. Julgava-te inteligente e sagaz. Afinal, não passas de mais um autocrata da longa linhagem de assassinos que impediram um país gigantesco de aceder à civilização. Empurras, de novo, a Rússia para a Idade das Trevas. Acontece, meu burro Putin, que o teu país está a morrer demograficamente. E assim sendo, só tens duas opções: sujeitar a Rússia à pesada pata do Panda de Pequim, que já pressiona a leste, ou abrir a tua fraca mente à Europa. Em breve saberemos, pelos piores motivos, para onde se inclinou a tua mente psicopata. Acreditei em ti quando em Mafra falaste de uma Europa de Lisboa até Vladivostoque. Não passou, pelos vistos, do sonho de uma noite de verão :(

A Europa hesita em reagir, mas deve reagir. Desde logo congelando os milhares de milhões de euros que tu e a maioria dos cleptocratas sob tua proteção, na Rússia e na Ucrânia, têm depositados nos bancos e paraísos fiscais europeus. É simples, e deve ser feito. O resto ficará a cargo do teu próprio povo quando este se fartar.

PS: como sempre, a esquerda fandanga indígena fica queda e muda perante a barbárie 'de esquerda', seja ela maoista, chavista, ou neo-estalinista. Percebe-se a lógica deste comportamento indigente. Para o marxismo oportunista, a rejeição da violência é um preconceito humanista burguês. No fundo,  para esta 'esauerda', a democracia é uma ilusão em que jamais axcreditaram, e que aceitam, incomodados, como um pequeno preço a pagar pelo paraíso comunista que um dia há-de chegar. A diferença para o paraíso dos bombista suicidas do Islão e que estes últimos, coitados, ainda acreditam que as virgens esperam por eles!

Rede de gasodutos que transporta gás natural da Rússia para a Europa

Ukraine – The Funding Begins – Gun Shots Starting in Kiev


Posted on February 20, 2014 by Martin Armstrong   

BOTH the USA and EU will now fund the rebels as Russia will fund Yanukovych. At the political level, Ukraine is the pawn on the chessboard. The propaganda war is East v West. However, those power plays are masking the core issue that began with the Orange Revolution – corruption. Yanukovych is a dictator who will NEVER leave office. It is simple as that. There will be no REAL elections again in Ukraine. This is starting to spiral down into a confrontation that the entire world cannot ignore.

[...]

BOTH the USA and EU will now fund the rebels as Russia will fund Yanukovych. At the political level, Ukraine is the pawn on the chessboard. The propaganda war is East v West. However, those power plays are masking the core issue that began with the Orange Revolution – corruption. Yanukovych is a dictator who will NEVER leave office. It is simple as that. There will be no REAL elections again in Ukraine. This is starting to spiral down into a confrontation that the entire world cannot ignore.

Medidas para garantir sustentabilidade do sector eléctrico “são insuficientes” - PÚBLICO

Por onde anda a famosa 'esquerda' indígena?


Se este governo indigente não consegue ser forte com os fortes, mas apenas forte com os fracos, não nos resta outra esperança que não seja apelar à Troika, a Bruxelas, ao BCE e à tia Merkel. Quem diria!
O relatório da Comissão Europeia relativo à décima avaliação do programa de ajustamento considera que as medidas anunciadas pelo Governo para reduzir a dívida tarifária até 2020 e garantir a sustentabilidade do sector eléctrico “são insuficientes”.
Ana Brito, Público, 20/02/2014 - 15:01

Medidas para garantir sustentabilidade do sector eléctrico “são insuficientes” - PÚBLICO

“Eu sou ministro da energia, não sou ministro das energias renováveis” - PÚBLICO

Um passo na direção certa


JORGE MOREIRA DA SILVA (ministro): “No que tem a ver com a micro-geração, avançaremos, nas próximas semanas, com o regime do auto-consumo, de modo a que cada um de nós possa, em nossa casa, produzir para consumo próprio electricidade e não estar apenas ao abrigo de um regime de venda desta electricidade à rede, como era o regime da micro-geração. Esta aposta vai não apenas fomentar a aposta nas energias renováveis, na medida em que será utilizada para auto-consumo, mas vai dinamizar a actividade económica dos pequenos e médios instaladores, do cluster do fotovoltaico.”

“Eu sou ministro da energia, não sou ministro das energias renováveis” - PÚBLICO

Voos baratos ameaçam rendeiros do regime

Imagem de lançamento dos voos Ryanair Lisboa-Porto, Porto-Lisboa: €19,99

Ryanair encurta preço/tempo entre Lisboa e Porto, com perdas evidentes para a TAP, CP e Brisa (foram avisados a tempo...)


Automóvel privado: +2h 45mn ; gasolina+portagens+seguros+impostos+automóvel: +95€

Sempre que vou ao Porto de carro, saindo de Carcavelos, gasto no trajeto principal de ida, 314Km, portagens incluídas, mais de 75 euros. Centenas de funcionários públicos e executivos de empresas públicas e privadas realizam semanalmente este percurso por razões de ordem profissional. O tempo perdido na deslocação automóvel para quem conduz é de, pelo menos, seis horas.

Alfa Pendular:  +2h 44mn ; +30€

Se a alternativa for o comboio pasteleiro a que chamam Alfa Pendular (que não pendula quase nada, nem corre à velocidade que em teoria pode, por causa de desatrosas decisões governamentais, nomeadamente do tempo Cravinho), as quase três horas e meia de viagem (Carcavelos-Cais do Sodré-Santa Apolónia-Campanhã) podem ser parcialmente aproveitadas para trabalhar, e o preço anda pelos 37 euros.

Ryanair: +1h 24mn ; 48€

A Ryanair oferecerá voos entre Lisboa e Porto, e vice-versa, na ordem dos 48 euros, sendo que a promoção de lançamento é de cerca de 20 euros apenas!

TAP: +1h 55mn ; 62€ a +150€

Ryanair vai voar Porto - Lisboa e Faro - Lisboa
Por Patrícia Carvalho, Carlos Cipriano, Raquel Almeida Correia
Público, 19.02.2014

Novas rotas domésticas estreiam em Abril. Ryanair lançou ainda três novas ligações internacionais ao Porto.

[...] De segunda a sexta-feira há um avião que sai do Porto em direcção à capital às 6h40, já a partir de 2 de Abril. Para deixar Lisboa em direcção a Norte, os passageiros têm voos às 7h55 (às segundas, quintas e sextas-feiras), às 8h (às quartas-feiras) e às 8h05 (às terças-feiras).

Horários que poderão afastar clientes da área de negócios, já que a escolha da Ryanair obrigará, necessariamente, à permanência de uma noite numa das cidades. Luis Férnandez-Mellado reconheceu essa limitação, mas salientou que este horário é “experimental”. “Quando começamos a voar para Faro também nos criticaram e disseram que não iríamos ter passageiros, e afinal correu bem”, disse.

CP realça "vantagens" do comboio face aos voos da Ryanair
Jornal de Negócios, 19 Fevereiro 2014, 16:03 por Alexandra Noronha

Empresa diz estar atenta ao "mercado da mobilidade", sem se referir directamente ao anúncio da Ryanair, que vai passar a ligar Porto, Lisboa e Faro.

A CP pode ser uma das principais prejudicadas pelas novas rotas da Ryanair, entre o Porto e Lisboa e Faro. Mas a empresa não está preocupada. Questionada pelo Negócios, fonte oficial da transportadora ferroviária disse apenas que a empresa está atenta a todo o "mercado da mobilidade" e realçou as vantagens do comboio onde não há "check-in", a estação é no centro das cidades e o limite de malas é mais flexível, entre outras coisas.

quarta-feira, fevereiro 19, 2014

Iberdrola chief ‘shocked’ by Davey’s political interference - FT.com

Rendas excessivas da EDP terão que baixar, a bem ou a mal.


Assim como aqui se escreveu que não haveria novo aeroporto na Ota, nem sequer em Alcochete, assim como aqui se disse que, mais cedo ou mais tarde, a prioridade dos investimentos públicos recairia nos portos de águas profundas e na criação de uma rede ferroviária de bitola europeia, também já dissemos e repetimos: as rendas leoninas da EDP irão necessariamente baixar, se não enquanto forem protegidas pelo traste de Belém, logo que o traste saia e comece a prestar contas sobre as ações do BPN e sobre a compra da sua casa no Algarve.

Eu se fosse o presidente Xí Jìnpíng, perguntaria ao presidente das Três Gargantas e membro do PCP Chinês, Cao Guangjing, o que se passa em Portugal, como pensa tapar o buraco financeiro de mais de 21 mil milhões de euros da EDP, e se não é altura de abandonar o prejuízo anunciado das novas barragens do Sócrates Pinto de Sousa. Há excesso de produção elétrica, o consumo continua a cair, e subsidiar as ventoinhas com a energia de barragens reforçadas e novas barragens, impondo preços de saque à economia que pretende sair da Unidade de Cuidados Intensivos, é um sonho húmido, e inviável.

O exemplo da intervenção política nos Estados Unidos nesta matºeria, em Espanha e agora também no Reino Unido, são mais do que suficientes para percebermos a tendência.

Será que o pacóvio do PS já leu ou ouviu alguma informação honesta sobre isto?

Iberdrola chief ‘shocked’ by Davey’s political interference

By Guy Chazan — FT, 19/02/2014

The head of Iberdrola, owner of Scottish Power, has sharply criticised the UK coalition government for “interfering” in the work of Ofgem, saying it was undermining the energy regulator’s independence.

Ignacio Sánchez Galán, chairman and chief executive of the Spanish utility, was speaking two weeks after Ed Davey, energy secretary, attacked the profits made by UK gas suppliers.

[...]

This month, the Spanish government cut disbursements for electricity distributors to help reduce a huge deficit in the energy system that built up in part as a result of generous subsidies to the renewables sector.

[...]

Iberdrola said it would progressively reduce its investment in Spain until the business climate improved. Like many European incumbents, it has offset headwinds at home by expanding abroad: it said that of the €9.6bn it intended to invest over the next three years, 41 per cent would be in the UK, nearly 23 per cent in Latin America and 17 per cent in the US.

[...]

Iberdrola reported net profit of €2.57bn for 2013, down 7 per cent on a year ago. It blamed the drop on the impact of fiscal measures and energy reform in Spain, adding that levies on the company increased by 33 per cent in 2013 to €1.577bn, of which €1bn were in Spain.

The company set a goal of reducing its debt by €1.8bn to €25bn by 2016 and cutting its gearing from 43 per cent to 40 per cent. It said it would divest €500m of assets over the three years.

Read more: Iberdrola chief ‘shocked’ by Davey’s political interference - FT.com

E mais:

FMI alivia pressão sobre custos laborais e aponta para rendas na energia e nos portos

Por Rui Peres Jorge — Jornal de Negócios, 19/02/2014
“Embora fosse possível fazer mais para melhorar o funcionamento do mercado de trabalho e as oportunidades de emprego, a redução de outros custo de produção talvez seja ainda mais importante”, analisa Subir Lall, num comentário no blogue do FMI que acompanha a publicação do relatório da 10ª avaliação, uma posição que confirma um alívio da pressão do Fundo sobre a reforma do mercado de trabalho e um maior enfoque nas rendas excessivas, nomeadamente na energia e nos portos.

Segundo o chefe de missão do FMI, “por um lado, os custos laborais representam apenas cerca de 30% dos custos operacionais”, e “além disso”, defende, “é importante garantir que o peso do ajustamento não recaia demasiado no trabalho e seja contrabalançado com ajustes em outras áreas”, pelo que sublinha a urgência de  “aumentar a concorrência e a reduzir as rendas no sector não transaccionável”.

Ler mais

E mais ainda:

Novas medidas para as rendas da energia serão discutidas nas próximas semanas

19 Fevereiro 2014, 12:34 por Miguel Prado, Jornal de Negócios.

A 11ª avaliação da troika a Portugal, que se inicia esta quinta-feira, irá debater “outras opções para equilibrar melhor” o ajustamento do sector eléctrico, por via da eliminação de rendas excessivas que ainda existem. A correcção das distorções no mercado de serviços de sistema, dominado pela EDP, é uma das matérias que o Governo terá de resolver nos próximos meses.

Ler mais