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quarta-feira, fevereiro 14, 2018

E se for mesmo uma revolução?

Mina de bitcoins

¡Bitcoin o Muerte!


O pós capitalismo poderá chegar mais cedo do que toda a esquerda crê, e não necessariamente pelas vias apontadas pelo Marx do Manifesto Comunista, nem muito menos como resultado das burocracias intelectuais, sindicais e partidárias, ou dos ditadores populistas que lhe sucederam reclamando a sua herança teórico-política. O pós capitalismo está neste momento a ser testado num tubo de ensaio com uma escala planetária, e que inclui parte da Internet, comunicação, memória e responsabilidade descentralizadas, e criptografia. Num ponto, porém, o Blockchain (de que o BitTorrent e o Bitcoin são precursores) concorda com Karl Marx: para acabar com o capitalismo predador e a especulação desenfreada vai ser necessário acabar com os bancos e com os governos e sistemas de poder corruptos hoje dominantes no planeta. Curiosamente, é aqui que a esquerda e a direita deixam de divergir.



Referências

Bitcoin (Wikipedia)

Bitcoin.org

Bitcoin.com

BitcoinCash

Bit2Me

Einsteinium

Ethereum

Steem

Steemit


segunda-feira, dezembro 18, 2017

Por uma democracia de confiança



A revolução digital só agora começou


As bolhas das dívidas soberanas e o mercado especulativo de derivados financeiros são a coisa mais extraordinária que o Capitalismo conheceu em toda a sua história, exceção feita, talvez, das duas grandes guerras mundiais que permitiram a sua expansão exponencial.

O que agora parece estar em causa, por efeito da exaustão dos recursos à superfície da crosta terrestre, a começar pelo fim da energia barata, é mesmo o fim do crescimento. A procura agregada mundial deixou de crescer a um ritmo capaz de repor o capital gasto na busca de matérias primas como o petróleo, o carvão e o gás natural, minérios de ferro, terras aráveis, água potável, etc., e ainda no cumprimento das obrigações contraídas perante os clientes dos bancos, companhias de seguros e da segurança social. Mais, a taxa de crescimento demográfico mundial atingiu o seu máximo em 1964. Ora sem demografia não há crescimento de nenhuma espécie, salvo o das bolhas especulativas que proliferam. Resta-nos, pois, regressar ao crescimento zero (na realidade, entre 0 e 1%) que foi a regra desde o princípio da humanidade até meados do século 19. Esta é a próxima revolução global, que porventura já começou!

Dois sinais: o colapso do sistema financeiro assente em bancos e bancos centrais, mais os seus sistemas de certificação, parece estar definitivamente em curso. Prova disso é a fuga cada vez mais visível da riquza mundial para as chamadas cripto-moedas. Outro sinal são os movimentos sociais que exigem, com cada vez mais veemência e conhecimento, uma DEMOCRACIA DE CONFIANÇA, assente em protocolos de transparência, registo e cooperação eletrónica à escala global. Por um lado, a economia global veio para ficar, por outro, exige-se para todos o chamado Rendimento Básico Incondicional e um sistema de trocas e de pagamentos livre da corrupção e especulação político-financeiras.

Blockchains for social good could revolutionize democracy and politics at large. I think Distributed Ledger Technology with Democracy Maps can be a paradigm shift to present populism plaguing most democracies around the world, and force bureaucratic authoritarian regimes to adapt to individual freedom and real democracy.
This EU initiative is more than welcome. Let’s work on this beautiful challenge!

António Cerveira Pinto in Second City



Blockchains for Social Good 

This prize [€5 million] aims to develop solutions to social innovation challenges using distribute ledger technology. 
The challenge to solve 
The challenge is to develop scalable, efficient and high-impact decentralised solutions to social innovation challenges leveraging Distributed Ledger Technology (DLTs), such as the one used in blockchains. 
DLT in its public, open and permissionless forms is widely considered as a ground-breaking digital technology supporting decentralised methods for consensus reaching as well as sharing, storing and securing transactions and other data with fewer to no central intermediaries 
In the wake of the widespread public attention for Bitcoin, several financial applications based on blockchains are already under development. 
However, the potential of DLTs to generate positive social change by decentralising and disintermediating processes related to local or global sustainability challenges is still largely untapped. 
in “Blockchains for social good”. IEIC Horizon Prize

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Distributed Ledger Technology 

Algorithms that enable the creation of distributed ledgers are powerful, disruptive innovations that could transform the delivery of public and private services and enhance productivity through a wide range of applications. 
Ledgers have been at the heart of commerce since ancient times and are used to record many things, most commonly assets such as money and property. They have moved from being recorded on clay tablets to papyrus, vellum and paper. However, in all this time the only notable innovation has been computerisation, which initially was simply a transfer from paper to bytes. Now, for the first time algorithms enable the collaborative creation of digital distributed ledgers with properties and capabilities that go far beyond traditional paper-based ledgers. 
A distributed ledger is essentially an asset database that can be shared across a network of multiple sites, geographies or institutions. All participants within a network can have their own identical copy of the ledger. Any changes to the ledger are reflected in all copies in minutes, or in some cases, seconds. The assets can be financial, legal, physical or electronic. The security and accuracy of the assets stored in the ledger are maintained cryptographically through the use of ‘keys’ and signatures to control who can do what within the shared ledger. Entries can also be updated by one, some or all of the participants, according to rules agreed by the network. 
Underlying this technology is the ‘block chain’, which was invented to create the peer-to-peer digital cash Bitcoin in 2008. Block chain algorithms enable Bitcoin transactions to be aggregated in ‘blocks’ and these are added to a ‘chain’ of existing blocks using a cryptographic signature. The Bitcoin ledger is constructed in a distributed and ‘permissionless’ fashion, so that anyone can add a block of transactions if they can solve a new cryptographic puzzle to add each new block. The incentive for doing this is that there is currently a reward in the form of twenty five Bitcoins awarded to the solver of the puzzle for each ‘block’. Anyone with access to the internet and the computing power to solve the cryptographic puzzles can add to the ledger and they are known as ‘Bitcoin miners’. The mining analogy is apt because the process of mining Bitcoin is energy intensive as it requires very large computing power. It has been estimated that the energy requirements to run Bitcoin are in excess of 1GW and may be comparable to the electricity usage of Ireland.  
in “Distributed Ledger Technology: beyond block chain. A Report by the UK Government Chief Scientific Adviser”.

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terça-feira, fevereiro 25, 2014

China Starts To Make A Power Move Against The U.S. Dollar

A Chimerica (acrónimo criado por Niall Ferguson) tem os dias contados, na medida em que o pequeno veneno virtuoso da simbiose oportunista entre ambos os países atingiu já uma volume que tende a ser letal para ambos...

A China começou a comprar ouro em doses maciças, fabrica bitcoins em Hong Kong, estabelece acordos bilaterais em yuans por toda a parte e, last but not least, começou a desfazer-se do Evereste de papel higiénico verde que os americanos lá foram despejando ao longo dos últimos vinte anos.

A turbulência ao longo deste ano vai dar indicações preciosas sobre o próximo Tratado de Tordesilhas (2.0) em preparação....

China Starts To Make A Power Move Against The U.S. Dollar

sexta-feira, junho 10, 2011

Bitcoin

Uma moeda finita, puramente computacional, para derrotar o buraco negro da ladroagem mundial?

E se os money changers fossem derrotados por um banqueiro anarquista anónimo e sem dono?

Em plena erupção da crise financeira e económica mundial, desencadeada pelo colapso dos chamados empréstimos Subprime, a percepção de que o sistema bancário na era da globalização electrónica se transformara numa Dona Branca planetária, levou um misterioso hacker japonês, Satoshi Nakamoto, a criar, entre 2007 e 2010, o modelo daquela que promete ser a futura moeda global: descentralizada, democrática, sem dono, e à prova de inflação. Esta moeda, que já circula na tecnosfera, chama-se Bitcoin. Baseada na partilha ponto-a-ponto de ficheiros entre computadores (P2P), é um meio de pagamento digital-electrónico, cujo valor é extraído através da resolução de problemas matemáticos de complexidade crescente, encriptado através de algoritmos muito sofisticados e resistentes, finito (para evitar a inflação monetária) e que promete resistir aos money changers pós-modernos, responsáveis pela gestação criminosa de um risco de incumprimento financeiro global equivalente a 10x o PIB mundial, ou seja, 600 milhões de milhões de US dólares (“Semiannual OTC derivatives statistics at end-December 2010”—Bank of International Settlements).

The Currency That's Up 200,000%
Bitcoins are the top-performing money in the world -- but what are they?
Smart Money, Wall Street Journal

The best performing currency of the past year isn't Brazil's real, up 15% versus the U.S. dollar, or Australia's dollar, up 27%. It's the Bitcoin. A year ago one was worth half a penny. Thursday morning it hit $10.50. That's a gain of more than 200,000%.

What's a Bitcoin? It's a peer-to-peer system of electronic money that allows payments to be sent directly between two parties without the need for a financial institution. It's related to Bit Torrent, a system for sharing large files like movies, but in this case the "movie" is a file with the currency's entire transaction history. And because users themselves all share that history, "it's more secure than even bank transactions," says Donald Norman, a spokesman for the Bitcoin Consultancy, which is seeking to gain wider acceptance for the currency.


The Bitcoin Triples Again
Smart Money, Wall Street Journal

The world's fastest-gaining currency has tripled in price again. Last week, SmartMoney.com reported that the Bitcoin had exploded from an exchange rate near zero to more than $10 in about a year, making it one of the top-returning assets of any kind. On Wednesday the currency topped $30.

If returns like those seem otherworldly, perhaps its because Bitcoin is a world unto itself. To recap, it's is a purely online currency with no intrinsic value; its worth is based solely on the willingness of holders and merchants to accept it in trade. In that respect, it's not so different from fiat currencies like the dollar or Euro, but whereas governments back such money, Bitcoins lack central control.

Bitcoin tem a sua origem cultural na vasta comunidade de hackers e de defensores de uma espécie de anarquia electrónica responsável, comunitária e anti-capitalista. A genealogia deste movimento cultural com impacto crescente na actual civilização tecnológica (paradoxalmente ameaçada pelo consumo e destruição especulativa dos seus limitados recursos energéticos, naturais e sociais objectivamente disponíveis) é bem conhecida de muitos de nós. Basta citar alguns do seus mais notórios acrónimos:

Linux
Open Source/ Software Livre
Creative Commons
Wikipedia
Wikileaks
Anonymous
Humblebundle
Bitcoin
BitTorrent
The Pirate Bay

Os recentes êxitos instantâneos do Facebook, Twitter, Groupon, LinkedIn e Mac iCloud são versões comerciais híbridas da ideologia tecno-comunitária do Software Livre e da Partilha Gratuita de Ficheiros. Esta ideologia, de que o Bitcoin promete ser o grande protagonista monetário, desafia as noções convencionais de propriedade intelectual aprisionadas por uma agressiva e imperial indústria dedicada à comercialização de direitos de autor e de patentes.

À medida que as dificuldades criadas pelos money masters reduzem as soluções racionais e socialmente disponíveis para a actual crise de endividamento, arriscando destruir a economia mundial (por exemplo, através de uma guerra tecnológica sem precedentes), os indivíduos, as empresas e os governos acabarão por escolher a melhor forma de se protegerem dos processos de implosão e rapina em curso e que não parecem ter fim (sobretudo por causa da dimensão do buraco negro dos derivados financeiros OTC.)

É neste contexto que a Bitcoin aparece como uma ideia brilhante, ainda que na sua infância, capaz de desafiar o poder aparentemente ilimitado dos senhores de um dinheiro que deixou de ser metálico em 1971, e que tem vindo a ser multiplicado electronicamente —numa base puramente declarativa, ou contabilística— sem qualquer base sólida de valor. As bolhas especulativas que nascem e rebentam de forma cada vez mais destrutiva são a marca distintiva desta espoliação em massa das populações e dos países. A partir do momento em que a moeda de reserva mundial, o dólar americano, em nome de uma inflação monetária que não mais acabaria, rejeitou qualquer regra de paridade relativamente ao ouro, as populações e as economias subordinadas à hegemonia imperial desta moeda flutuante foram sendo sucessivamente despojadas das suas poupanças, dos seus empregos, das suas autonomias e, no limite, do direito à existência. Há, no entanto, uma rebelião em marcha — confusa, caótica, mas que a crescente república electrónica global vem apetrechando com escudos e ferramentas de perturbação cada vez mais sofisticados e eficazes.

Há quem diga que Dominique Strauss-Khan foi vítima de uma conspiração dos serviços secretos americanos, em resultado de o ex-director do FMI ter confirmado o que há muito se suspeitava: as reservas de ouro americanas evaporaram-se de For Knox! E o ouro português, ainda lá está? Se o Parlamento Europeu aprovar a proposta da sua Comissão de Economia e Assuntos Monetários, ECON, sobre o uso das reservas de ouro dos países comunitários no pagamento de dívidas de Estado, saberemos finalmente até que ponto a moeda americana não passa hoje de um perigoso fantasma.


What is bitcoin?


Online Cash Bitcoin Could Challenge Governments, Banks

Late last year, after WikiLeaks began releasing its trove of State Department cables, many individuals sought to show solidarity with the group by making a donation. They found, however, that many payment processors would not remit money to WikiLeaks, some say as a result of U.S. government pressure. PayPal even froze the group's account so it couldn't access funds already collected.

“Hey, Visa, Mastercard, Paypal: It's MY money,” media critic Jeff Jarvis tweeted at the time. “How DARE you tell me where I can and can't spend it?” — TIME.

Bitcoin, the new digital currency explained


Crypto Currency
Andy Greenberg, 04.20.11, 06:00 PM EDT
Forbes Magazine dated May 09, 2011

Want to buy socks or psilocybin without being traced? Bitcoins are for you.

The Internet has left plenty of dead and maimed paper-based institutions in its wake. If Gavin Andresen and his underground cadre of cypherpunks have their way, another archaic slice of pulped tree may be next: the dollar.

Bitcoin is a grassroots nonprofit project that seeks to fashion a new currency out of little more than cryptography, networking and open-source software, and Andresen is the closest thing the project has to a director. Bitcoin is not, he explains, just a new way to digitally spend dollars, pounds and yen. That's been tried before. Remember Beenz and Flooz?

ÚLTIMA ACTUALIZAÇÃO: 10-06-2011 23:33