terça-feira, maio 20, 2014

Desobediência fiscal

É preciso preparar uma resposta contundente ao blitzkrieg fiscal dirigido pela corja rendeira e devorista do regime contra 10 milhões de portugueses


Os nazis colocavam Estrelas de David nas portas das casas dos judeus, lembram-se?

 

Governo força registo de casas para turistas
20 Maio 2014, 00:01 por Filomena Lança | Jornal de Negócios

As moradias e apartamentos arrendados por curtos períodos vão ter de estar incritos num registo que facilitará o seu controle. Passam a ter requisitos e arriscam a encerramento compulsivo caso não cumpram.
O Governo está a preparar a criação de um novo Registo Nacional de Alojamento Local (RNAL), onde todos os imóveis que são arrendados a turistas, por períodos de curta duração, têm de estar ...


Os pequenos proprietários que aproveitam o boom turístico momentâneo para compor as suas depauperadas receitas (muitas vezes, para sobreviverem depois de perderem o emprego e de sofrerem um verdadeiro bliztkrieg fiscal) devem exigir o mesmo tratamento favorável (temporário) que os piratas desta cleptocracia rendeira e devorista oferece ao investimento estrangeiro. Ou não é, pelo menos em parte, o turismo, investimento estrangeiro direto no país?

Se a corja do regime não for a bem, então há que mobilizar a cidadania para a DESOBEDIÊNCIA FISCAL!

Este regime demo populista, além de arruinado e prepotente, perdeu toda a vergonha. Se não agirmos depressa e bem, o fascismo fiscal e a expropriação pura e simples dos portugueses por esta corja será uma realidade.

Perguntem aos deputados portugueses que estiveram/estão no Parlamento Europeu se beneficiam ou não do esquema da segunda pensão de reforma proporcionado por um fundo de pensões confidencial da UE financiado em 2/3 pelos contribuintes europeus. Perguntem ao pascácio do PS, ao senhor Jerónimo e já não sei a quem do Bloco se desconhecem este assunto das duplas pensões dos deputados europeus...


Medidas imediatas:
  • Primeiro: não votar ou votar em quem tenha como ponto essencial do seu programa substituir a cleptocracia no poder por uma democracia transparente, responsável, europeia, mas também patriótica.
  • Segundo: exigir para quem trabalha, e para os pequenos rendeiros, proprietários e empreendedores o mesmo tratamento fiscal que é dado aos investidores estrangeiros.
  • Terceiro: eliminar os regimes de proteção fiscal de que beneficiam a corja rentista e devorista indígena (fundos imobiliários, bancos, etc.) e os politocratas.
  • Quarto: exigir em Bruxelas a União Fiscal, pela qual os piratas do PSI 20 deixarão de poder escapar alegremente ao fascismo fiscal em curso.

Low Intensity Operation MH370

Colagem de gráficos da BBC e CIA

Ex primeiro ministro da Malásia, Najib Razak, acusa CIA e Boeing de esconderem a sorte do voo MH370


Como o Facebook bloqueou a tentativa de ligar o post de Najib Razak à rede social, e antes que desapareça, aqui vai a postagem completa.

BOEING TECHNOLOGY – WHAT GOES UP MUST COME DOWN
May18th Written by chedet

1. What goes up must come down. Airplanes can go up and stay up for long periods of time. But even they must come down eventually. They can land safely or they may crash. But airplanes don’t just disappear. Certainly not these days with all the powerful communication systems, radio and satellite tracking and filmless cameras which operate almost indefinitely and possess huge storage capacities.

2. I wrote about the disabling of MH370’s communication system as well as the signals for GPS. The system must have been disabled or else the ground station could have called the plane. The GPS too must have been disabled or else the flight of MH370 would have been tracked by satellites which normally provide data on all commercial flights, inclusive of data on location, kind of aircraft, flight number, departure airport and destination. But the data seems unavailable. The plane just disappeared seemingly from all screens.

3. MH370 is a Boeing 777 aircraft. It was built and equipped by Boeing. All the communications and GPS equipment must have been installed by Boeing. If they failed or have been disabled Boeing must know how it can be done. Surely Boeing would ensure that they cannot be easily disabled as they are vital to the safety and operation of the plane.

4. A search on the Internet reveals that Boeing in 2006 received a US patent for a system that, once activated, removes all control from pilots to automatically return a commercial airliner to a pre-determined landing location.

5. The Flightglobal.com article by John Croft, datelined Washington DC (1st December, 2006) further mentioned “The ‘uninterruptible’ autopilot would be activated – either by pilot, by on board sensors, or even remotely by radio or satellite links by government agencies like the Central Intelligence Agency, if terrorists attempt to gain control of the flight deck”.

6. Clearly Boeing and certain agencies have the capacity to take over “uninterruptible control” of commercial airliners of which MH370 B777 is one.

7. Can it not be that the pilot of MH370 lost control of their aircraft after someone directly or remotely activated the equipment for seizure of control of the aircraft.

8. It is a waste of time and money to look for debris or oil slick or to listen for “pings” from the black box. This is most likely not an ordinary crash after fuel was exhausted. The plane is somewhere, maybe without MAS markings.

9. Boeing should explain about this so-called anti-terrorism auto-land system. I cannot imagine the pilots made a soft-landing in rough seas and then quietly drown with the aircraft.

10. Someone is hiding something. It is not fair that MAS and Malaysia should take the blame.

11. For some reason the media will not print anything that involves Boeing or the CIA. I hope my readers will read this.

IMPRENSA

Former Prime Minister Of Malaysia Accuses CIA Of Covering Up MH-370 Disappearance
Tyler Durden on 05/19/2014 18:19 -0400. Zero Hedge

It has been over two months since Malaysian flight MH-370 disappeared and still not a single credible trace of its final resting place has been found.

In the ongoing din over the confusion surrounding the recovery effort which has led nowhere, even the current Malaysian Prime Minister Najib Razak recently described the current rescue effort driven by satellite data of the suggested "location" of purported MH370 debris in the Indian Ocean as 'bizarre' and 'hard to believe'. Further, he told CNN when discussing the satellite data which is the basis for the current search in the Indian Ocean that 'To be honest, I found it hard to believe.... It's a bizarre scenario which none of us could have contemplated so that's why when I met the team...of foremost experts in aviation industry I asked them again and again "are you sure?"

Missing Malaysia plane: What we know
1 May 2014 Last updated at 15:19 GMT | BBC

Mystery continues to surround the fate of Malaysia Airlines flight MH370, which disappeared en route from Kuala Lumpur to Beijing on 8 March.

Malaysian authorities, assisted by international aviation and satellite experts, are now battling to piece together the plane's final hours in the hope that they can find its wreckage and explain what happened to its 239 passengers and crew. Some preliminary details were released on 1 May in a short report.

domingo, maio 18, 2014

Deputados europeus usufruem pensão secreta

Nigel Farage confessou que recebe uma segunda pensão cozinhada na UE

Contribuintes europeus financiam, sem saber, esquema secreto de pensões subscrito pela maioria dos deputados europeus. Quantos deputados e ex-deputados portugueses beneficiam deste esquema inqualificável? Expliquem lá antes de pediram o nosso voto!

Nigel Farage among MEPs to benefit from EU second pension scheme
By Bruno Waterfield, Brussels, 8:00PM BST 20 Apr 2014. The Telegraph.

Conservative, Labour and Liberal Democrat MEPs – along with Nigel Farage – benefit from secretive, heavily subsidised EU second pension scheme that will cost the taxpayer an extra £187 million.

Pelo menos 2/3 do fundo de pensões secreto e opcional que beneficia boa parte dos deputados europeus desde 1989 provém dos cofres da UE, ou seja, dos contribuintes europeus, os mesmos a quem os governos têm vindo a cortar alegremente rendimentos e pensões!

Como se não bastasse a natureza escandalosa da coisa, este fundo perdeu 200 milhões de euros nas aplicações que fez no Bernard L. Madoff Investment Securities LLC, do célebre Bernie Madoff, atualmente a cumprir uma pena de prisão de 150 anos!

Pergunta: que diz a classe política indígena a este escândalo? E que dizem os senhores deputados europeus, e os deputados europeus recandidatos, a este ato de inqualificável devorismo? Foram ou são beneficiários do esquema? Aprovam-no?

E que opinam os grandes moralistas do PCP, do PEV e do Bloco?

Só um idiota é que votaria nas próximas eleições europeias sem primeiro ver esta e outras questões do mesmo calibre devidamente esclarecidas.

So what exactly is wrong with that second pension?
Thursday, April 23, 2009, Open Europe

Today the European Parliament voted on whether taxpayers should foot the bill for a hole in the controversial second pension fund. While this is a mere show vote, the report has been approved 419 to 106, meaning MEPs have said that "under no circumstances will Parliament in the prevailing economic situation provide extra money from the budget to cover the fund's deficit, as it did in the past" (note 105). This is definitely a show vote, as the only way to change whether the pension fund is guaranteed by the EU budget, and therefore by taxpayers, is through a unanimous decision by the European Council, meaning every country has a right of veto to block this.

The pension fund dates back to 1989 and has received considerable media coverage recently. The bullet points below aim to clarify exactly what is wrong with it:

1. It is a second pension fund for MEPs: apart from MEPs from France and Italy all MEPs receive a pension from their member states already. However, in spite of this over the years MEPs from all countries have joined this 'bonus' pension scheme.

2. This is not just an extra pension whereby MEPs contribute using their own means. Two thirds of any contribution is being paid by the European Parliament (meaning the EU taxpayer) and only one third by MEPs themselves.

3. It is not even certain that they all pay one third. No one checks whether the politician actually pays anything into the fund from his or her own salary. Many in Brussels believe that a "large proportion" of Euro-MPs are using their office payments to get a free second pension on top of national schemes. The European Court of Auditors repeatedly pointed out that there is no sufficient legal basis for Parliament's additional pension scheme. However, The Bureau are claiming “that Parliament has a legal obligation to guarantee the pension rights of the current members of the fund”. They are referring to the EU legal principle of acquired rights and legitimate expectations.

4. In total there are 1113 members of the fund, however the exact names remain secret (!). Included are 478 active MEPs (61% of the total number of MEPs), 493 pensioners (of whom 56 were the dependants of deceased members) and 142 deferred members. We disclosed some of the MEPs who are part of the scheme, but this is restricted to those registered in Luxembourg where the fund is based. Today, the European Parliament called upon the Bureau (the EP President and 14 Vice Presidents) to reconsider its position and to publish the full list. Interesting that they are criticising the Bureau for lack of transparency - when they are not exactly the biggest fans of transparency themselves!

5. That the pension fund is based in Luxembourg, a known tax haven, is bizarre. It is strange that MEPs, who otherwise are the first to demand tax harmonisation and complain about tax havens, change their minds when it comes to their own money.

6. Part of the fund has been lost, partly through investments allegedly associated with the disgraced American financier Madoff, causing a hole of more than 200 million euros.

7. As if it weren't bad enough that they speculate with public money, they now expect the taxpayer to bail them out.

8. However, just when the voter has the chance to hold the Parliament to account, MEPs pretend to want to improve the situation by organising a "vote" on whether the decision by the Bureau was wise and whether the taxpayer has to pay for the losses. Nevermind that this scam has been ongoing since 1989.

9. As noted above, todays vote will change nothing: the fund has been set up under a Council decision, so only if all Member States agree can the terms of the pension fund (which states that the European taxpayer must cover all losses) be modified. So not only is the EP tackling the problem way too late, it is also trying to fool the voter. As the leader in Sueddeutsche Zeitung argues, this is simply a dishonest attempt by MEPs to try anything "to hide this disaster".

10. The Bureau of the Parliament has made some minor decisions, trying to divert attention, by deciding to increase the age at which MEPs become eligible for the additional pension and ending the option to withdraw 25% of the value of the fund as a lump sum in order to increase liquidity. This is the “too little” part of “too little, too late”.

11. Even these minor improvements are unlikely to happen. The managers of the fund in Luxembourg (including the fund's manager, former MEP Richard Balfe) have said that these decisions are in fact illegal: In an email sent to all 450 active members of the fund they said “We believe the proposed changes are not permissible under European law”.

12. Suppose the European Council does agree to abolish this fund: an angry MEP could then go to the judge and on the basis of "acquired rights and legitimate expectations" try to get the pension he was promised.


All of the above are presumably good enough reason to get rid of this scheme. At least the European Parliament agrees on this: from June onwards the second pension will not be available to new MEPs. Meanwhile, the taxpayer will be obliged to uphold the principle of acquired rights and legitimate expectations, whatever the EP votes.

Posted by Open Europe blog team at 3:46 pm

POST SCRIPTUM — O António Maria é um defensor decidido da União Europeia, como é também um acérrimo defensor da democracia. Compreende, porém, alguns dos argumentos eurocéticos contra a burocracia partidária e contra os grandes lóbis financeiros que tomaram conta das instituições da UE. Está também cada vez mais preocupado com a insensibilidade e corrupção das partidocracias que engordaram à sombra das democracias populistas em que deixámos transformar a maioria dos regimes representativos da Europa.

Dito isto, somos 100% a favor de uma federalização progressiva da UE; somos a favor do reforço político da Zona Euro, dotando-a de poderes exclusivos a que não deverão ter acesso os membros da UE fora do euro, somos a favor de  maior transparência nos processos de decisão europeus, recorrendo nomeadamente, em todas as questões vitais da UE, como os tratados internacionais, por exemplo, à realização de referendos com poder vinculativo.

Os partidos querem que votemos nas eleições europeias, mas alguma das criaturas do arco da desgraça português, incluindo o PCP e o Bloco, trouxeram ao conhecimento público os termos do infame tratado comercial que está a ser negociado entre Bruxelas e Washington? O Vital Moreira não foi/é um dos negociadores da coisa?

Vejam só o que escreve o GEAB deste mês sobre o infame tratado de "livre" comércio entre os EUA e a UE:

We have already given a warning on the considerably increased risk of seeing the EU sign the TTIP (Transatlantic Trade and Investment Partnership) with the US after secret negotiations (so much so that even the Member States don’t know the true content currently being negotiated by Brussels and Washington technocrats). On the 16th April last, 535 out of 766 MEPs, thanks to the almost unanimous Conservative vote (230 EPP), Liberals (72 ALDE) and Socialists (155 S&D) in particular, adopted the ISTS, this famous clause that Washington has imposed on Europeans in the framework of the TTIP adoption and which allows “investors” (multinationals and others) to take legal proceedings against the States (and therefore taxpayers) when legislative changes penalise their economic activities. In summary, citizen-taxpayers will have to pay fines to foreign businesses if they vote for regulations (environmental, health or others) harmful to the latter’s profits! And the icing on the cake: you can look, but NO ONE in the media has reported on this vote.

Atualizado: 19/05/2014 08:17 WET

sábado, maio 17, 2014

Todos prometem crescimento!

Os stocks acumulam-se...

Todos prometem o que não existe. E há idiotas que acreditam e votam nas promessas — são os eleitores...


A promesa de crescimento é uma ladainha populista que só convence os idiotas e os que vivem aninhados no orçamento de estado. E Você, que não é idiota, acredita que vem aí crescimento, só porque o governo promete que agora sim, ou porque o pascácio do PS diz que com ele é que vai ser?

Então repare bem (clique nos gráficos para ampliar)

As vendas a retalho da Caterpillar mostram o fim do boom Keynesiano

Milhões de carros por vender em todo o mundo...
O Baltic Dry Index, que mede a procura de navios e carga marítima, o gráfico do colapso nas vendas da Caterpillar, líder mundial de máquinas usadas na contrução civil, as acumulações clandestinas de carros por vender que acabam na sucata (Unsold Cars), ou a queda imaprável do crédito privado na Europa, são indicadores da natureza sistémica da crise, cujo fim pressupõe outros paradigmas de desenvolvimento humano — precisamente aquilo de que as democracias populistas fogem, como o Diabo foge da cruz.

Tudo o que vimos até agora foi um maremoto de liquidez virtual deslocando-se dos bancos centrais para os bancos e governos, perpetuando o mito de que são ambos demasiado grandes para falir. À economia não chega, nem pode chegar, um cêntimo que seja!

Outro dado indesmentível da impossibilidade de crescimento económico nas atuais circunstâncias vem do setor financeiro, onde, não só é patente e escandalosa a indigência da banca portuguesa (BES, BANIF, BCP, ex-BPN, etc.), como é assustadora a exposição catastrófica do Deustche Bank (8º maior banco do mundo) ao buraco negro dos derivados financeiros.

Exposição do DB aos derivados financeiros especulativos

Deutsche Bank Scrambles To Raise Capital: Will Sell €8 Billion In Stock At Up To 30% Discount
Tyler Durden on 05/18/2014 11:46 -0400. Zero Hedge.

This is a chart we have been presenting since last year, updated periodically, showing just how vast Deutsche Bank's potential undercapitalization is/would be if, as in the case of Lehman, for some reason gross exposure suddenly became net, and there was counterparty failure. It is also the reason why we predicted as recently as last month when Deutsche announced it would issue another €1.5 billion in Tier 1 capital, that the German megabank's capital raising is far from over.

Sure enough, just out from Bloomberg:

    Deutsche Bank preparing a capital increase, aims to raise EU8 billion through new shares by end of June, Handelsblatt says, citing unidentified people in the finance industry.
    Deutsche Bank likely to get new single investor
    Negotiations ongoing, haven’t been made final
    Deutsche Bank declined to comment: Handelsblatt

Who will buy the shares?

Atualizado: 18/05/2014 19:06 WET

sexta-feira, maio 16, 2014

BCP e BES perdem 25% em 5 dias

Gráfico das perdas do BCP (Bloomberg)

Gráfico das perdas do BES (Bloomberg)

 

A banca portuguesa vale cêntimos!


Bolsa de Lisboa volta a cair 2% e prepara-se para pior semana em dois anos
16 Maio 2014, 10:27 por Diogo Cavaleiro | Jornal de Negócios

O BES já está nos cêntimos, como o BCP e o BANIF. Palavras para quê? É um banco português e especulou que se fartou com o dinheiro dos seus depositantes.

Nas últimas cinco sessões de Bolsa (linha vermelha gráfico) o BES e BCP caem aproximadamente 25%.

Balelas do senhor Brian da Allianz

O BCE prepara-se para uma diarreia monetarista. É o fundamentalismo keynesiano no seu pior.


Brian Tomlinson: "Quanto mais tarde o BCE usar a 'bazuca', pior"
16 Maio 2014, 00:01 por Edgar Caetano | Jornal de Negócios

O programa de expansão monetária é uma inevitabilidade, diz Brian Tomlinson, especialista em obrigações da Allianz Global Investors. É a única forma de baixar o euro, animar a economia e "escapar ao abismo da deflação".

O BCE prometeu fazer tudo o que for necessário para evitar o colapso do euro, agora precisa de fazer o que for necessário para impedir que a Zona Euro caia na deflação.

Depois de roubarem o pessoal através da destruição das taxas de juro (uma política do BCE destinada a baixar o serviço das dívidas soberanas e dos encalacrados banksters), a que se seguiu uma destruição em massa do emprego, nomeadamente através do estrangulamento do crédito à economia, os especuladores profissionais querem agora reflação para assim continuarem a ir ao nosso bolso, alviando também por esta via as dívidas dos governos, especuladores afundados no buraco negro dos derivados financeiros especulativos e banksters. A destruição da remuneração das poupanças, i.e. taxas de juro estupidamente baixas (negativas, até!), favoreceu durante uma década o investimento, o gasto público e o consumo aventureiros, aliviando ao mesmo tempo os serviços das dívidas públicas que começavam então a ficar fora de controlo; por outro lado, hoje, mais inflação, baixaria o peso real do endividamento explosivo dos governos, dos bancos e dos oligopólios encostados às rendas públicas garantidas, ao aumentar o valor dos ativos que servem de colaterais das dívidas (o imobiliário parqueados nos balanços dos bancos, os aviões encomendados da TAP, o home equity e as ações da Brisa, Mota Engil e Cª.) Tudo isto, porém, seria uma vez mais realizado à custa da expropriação salarial, bancária e fiscal dos contribuintes e da destruição sistémica de empresas e empregos!


quinta-feira, maio 15, 2014

Fraude com vento gera dívidas impagáveis

Terra queimada acima da aldeia da Carvalhosa, Serra de Montemuro

Bolha eólica vai acabar por rebentar

Há quantos anos é que a EDP anda a pedir empréstimos alguns meses antes da distribuição de dividendos? E porquê? Ninguém investiga estas coisas? Porquê? Quem cobre quem, o quê e a que preço?


“O fabrico, instalação e operação dos parques de energia eólica consomem mais de três vezes a energia que alguma vez produzirão” — Charles S Opalek Pe. (1)

Taxpayers fund wind farm scam
By Ben Robinson, 23 February 2014 10.33am. Sunday Post

Wind farm firms have been accused of building huge, ineffective turbines to exploit a lucrative loophole funded by the taxpayer.

[...] Scottish Conservative MEP Struan Stevenson last night blasted: “The whole thing is getting exposed as one of the biggest scandals since the collapse of the banks and de-rating is simply another spoke in the wheel.”

Labour MP Sir Tony Cunningham, who represents Workington in Cumbria, recently quizzed the Westminster Government to find out what action it was taking. In response to his parliamentary question Energy Minister Michael Fallon revealed he was aware that eight of 110 turbines installed at the higher 100kw to 500kw FIT rate up to September 2013 had been de-rated.

António Mexia e José Sócrates deveriam ser julgados pela patifaria em que ambos comungaram: o embuste da energia eólica e das concomitantes barragens que tem provocado, pelo preço que custaram, custam e vão custar se nada fizermos (2), o corte de fornecimento de eletricidade a quase um milhão de portugueses. Só a EDP ganhou com as taxas de reativação mais de 50 milhões de euros!

Em vez de andarmos todos contentes a frequentar festivais de música e exposições supostamente patrocinados pela EDP, deveríamos boicotar tais iniciativas, em nome da decência. Pois quem paga esta propaganda cultural são os consumidores que em Portugal suportam os mais elevados custos de energia (em paridade do poder de compra) da Europa!

A armadilha da Goldman Sachs

José Sócrates e António Mexia (isto é, o miolo do Bloco Central) foram, consciente ou inconscientemente, testas de ferro da operação de transferência de dívida americana da Goldman Sachs —ex-proprietária de negócios eólicos especulativos, como a Horizon Wind Energy (3)— para Portugal. Esta compra e uma série de compras induzidas por este passo para a morte levou a um endividamento descomunal da EDP: 18 mil milhões de euros, o equivalente ao que custariam à época dezoito pontes Vasco da Gama. O relatório e contas de 2013 menciona uma dívida de 17 mil milhões, o que só prova quão difícil é pagá-la. O negócio especulativo com a energia solar deixou de o ser desde que na Cimeira de Copenhaga de 2009, pela voz da China, Índia e Brasil se esvaziou o embuste do mercado global de créditos de CO2 equivalente. A Goldman Sachs impingiu assim um negócio envenenado à EDP em março de 2007, que o cabotino Mexia comprou alegremente.

As compras americanas da EDP, induzidas pela Goldman Sachs, são, pois, a principal causa do endividamento excessivo da empresa, do subsequente embuste do dito Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroelétrico e, finalmente, do preço escandaloso que os portugueses pagam pela energia elétrica fornecida pelo oligopólio da energia.

Quase um milhão de portugueses é anualmente atingido por cortes de fornecimento de energia em razão do preço excessivo da mesma. Como se isto não bastasse, o estado e a partidocracia parasitária que temos subsidiam com taxas a RTP para que esta possa concorrer com as operadoras privadas.

Já todos demos pela falcatrua. Então porque é que governo e partidos políticos não fazem nada e, pelo contrário, despedem ministros e secretáriso de estado que tentam corrigir o crime diariamente cometido? Porque preferem substituir ministros independentes (Álvaro Santos Pereira) por proxis invertebrados: Pires de Lima? É caso para dizer, votem nesta corja, mas depois não se queixem!

Mais cedo ou mais tarde as concessões aos rendeiros da energia e seus testas de ferro pagos a peso de ouro (600 mil euros/ano para António Mexia, 490 mil para Eduardo Catroga), mas também aos rendeiros e cleptocratas da água, das autoestradas e pontes, etc. serão compreendidas como o que verdadeiramente são: assaltos a coberto de leis iníquas, cortesia do parlamento populista que temos.

Quando o crime for completamente percebido não restará outra alternativa que não seja fazer regressar a exploração destes recursos à esfera pública, com regras claras e vigilância democrática transparente e apertada.

À medida que os banksters desmascarados forem sendo engolidos pelos bancos centrais (a verborreia sobre o neoliberalismo não passa do sonho húmido que alimenta a moribunda 'esquerda'), os Mexias, Catrogas, Ferreiras, Coelhos e Sócrates deste sítio mal frequentado serão devidamente liofilizados.

António Mexia mantém o salário fixo de 600 mil euros
12/05/2014 | 19:29 | Dinheiro Vivo

Confirma-se também que a política de remuneração do conselho executivo e do conselho geral e de supervisão (CGS), o orgão onde estão os representantes dos acionistas, é para manter durante mais um ano. Por exemplo, Mexia, mantém o salário fixo de 600 mil euros por ano, o mesmo que recebe desde 2006, e ao qual acresce uma remuneração variável anual que depende dos resultados. E o presidente do CGS, Eduardo Catroga, mantém o salário anual de 490 mil euros.

Diz o cabotino da EDP que uma maioria albanesa de 99,97% dos acionistas aprovam a sua largesse. Pudera! A criatura rouba um país inteiro para se remunerar (e ao Catroga), distribuir dividendos e pagar dívidas que comprou sem pedir licença a ninguém, e ainda tem os acólitos do Bloco Central da Corrupção a subscreverem tamanho embuste.

Escuridão. EDP corta luz a mais de 400 mil famílias por ano
Por Ana Suspiro e Filipe Paiva Cardoso. 31 Jan 2014 - 05:00. i online

Em três anos, EDP terá ganho 50 milhões com taxa de reactivação

A EDP cortou a luz a mais de 400 mil famílias por ano em Portugal continental desde 2011, segundo os números avançados pelo governo ao parlamento. De acordo com estes dados, enviados pelo Ministério do Ambiente e Energia em resposta às solicitações do Partido Comunista, a EDP Distribuição cortou o fornecimento a 511 mil clientes em 2011, 455 mil em 2012 e a mais 405 mil consumidores de baixa tensão durante o ano passado. Estes clientes são famílias e pequenos negócios. O número caiu, mas ainda representa 6,7% dos seis milhões de clientes de electricidade. Segundo a EDP, os dados incluem casos de falta de leitura do contador por mais de um ano e casas desabitadas.
Gestão da EDP desafia Estado nas barragens
15/05/2014, 00:01 por Miguel Prado | Jornal de Negócios

A EDP diz-se tranquila sobre a investigação da Comissão Europeia aos termos em que o Estado português acordou, em 2007, a extensão das concessões das barragens da EDP. A empresa deixa até um desafio ao Estado. "Se alguém quiser fazer um leilão e pagar o que nós pagámos estamos disponíveis", comentou João Manso Neto, administrador da EDP, após o Investor Day, em Londres.  
EDP espera que o Governo não faça novos cortes no sector eléctrico
14 Maio 2014, 09:24 por Miguel Prado | Jornal de Negócios

“Com a excepção da tarifa social, cujas alterações nós compreendemos, esperamos que as regras do jogo se mantenham inalteradas”, afirmou esta quarta-feira em Londres o presidente executivo da EDP, António Mexia.

Dívida da EDP leva Moody’s a manter perspectiva "negativa" para o "rating"
13 Maio 2014, 16:13 por Edgar Caetano | Jornal de Negócios

Agência não reflectiu a melhoria do "rating" de Portugal na notação da EDP, que continua no nível mais alto de "grau especulativo" mas com perspectiva negativa. "Ratings" da REN, Refer e Brisa podem subir.
EDP contra contribuição extraordinária para lá de 2015
por Lusa, texto publicado por Paula Mourato | DN

"Em 2015 era esperado, mas não incluímos isto em 2016 porque nos foi dito que não estaria lá. [A contribuição] foi estendida por um ano, mas não esperamos uma nova extensão porque não consideramos ser necessária", disse António Mexia durante o Dia do Investidor realizado hoje em Londres.

No primeiro trimestre, a EDP pagou 15 milhões de euros para a contribuição extraordinária aplicada ao setor energético em Portugal, criada no âmbito do Orçamento do Estado (OE) para 2014.

Mexia considerou que o resultado da EDP no primeiro trimestre deste ano mostra "resiliência, tendo em conta que é o primeiro com impacto das alterações regulatórias em Portugal e Espanha".

Em Espanha, a EDP Renováveis foi penalizada por alterações regulatórias que resultaram num encargo de 18 milhões de euros.
Investigação às barragens: Mexia diz que alterar contrato implica pagar "muito" dinheiro à EDP
15/05/2014 | 09:10 | Dinheiro Vivo

A Comissão Europeia está, desde setembro de 2013, a realizar uma investigação aprofundada aos contratos que a EDP assinou com o Estado em 2007 para continuar a gerir as barragens e a receber uma tarifa fixa. A investigação está agora em consulta pública e segundo Bruxelas o Estado terá recebido menos do que devia, ou seja, a EDP terá tido um ganho que não devia. Mas a empresa não podia estar mais tranquila.
Mas entretanto mais vale prevenir do que remediar...

E assim, a EDP lá vai vendendo a descomunal dívida tarifária que supostamente é uma dívida dos consumidores e que, por isso, não apareceu ainda inscrita, como deve, na dívida pública. Aos idiotas úteis da especulação financeira a EDP impinge o que considera ser uma dívida segura, com o argumento falacioso de que 'o Estado paga sempre'. Pois não paga, não senhor! E é por isso que a EDP anda a vender a dívida tarifária pela porta do cavalo...

EDP quer vender 800 milhões de euros de défice tarifário por ano
14 Maio 2014, 12:03 por Miguel Prado | Jornal de Negócios

O administrador financeiro da EDP, Nuno Alves, admite que o défice tarifário da electricidade “é um bom activo”, mas a estratégia do grupo passa por progressivamente diminuir a exposição da EDP, titularizando pelo menos 800 milhões de euros por ano.
O programa Olhos nos Olhos da TVI esclarece finalmente a tramóia das eólicas (LINK)

Quadro mostrado no programa Olhos nos Olhos


NOTAS
  1. A fraude eólica

    Os geradores eólicos quase nunca produzem a energia que anunciam. Raramente vão além de 20 % da capacidade máxima de produção anunciada.

    A energia eólica não é confiável, pois só é capaz de responder se houver vento, ao contrário das fontes fósseis e das barragens se estas tiverem água nas albufeiras.

    A energia eólica não é limpa. É preciso uma grande quantidade de energia suja para extrair as matérias primas, fabricar os componentes e instalar as turbinas.

    Os geradores eólicos não são amigos do ambiente. São barulhentos, feios, matam morcegos e pássaros, interferem com os radares e são responsáveis por uma série de problemas de saúde humana.

    Os geradores eólicos consomem eletricidade, quer estejam a trabalhar ou não. Frequentemente a energia consumida pelos geradores em repouso nem sequer é contabilizada. É fácil adivinhar quem paga este consumo invisível...

    Em teoria, se 20% da geração de energia elétrica dos EUA fosse substituída pela energia eólica, a diminuição das emissões de CO2 seria da imperceptível ordem dos 0,00948 %.

    Tudo somado, a energia eólica não tem qualquer impacto na redução das emissões de CO2, porque as imprescindíveis centrais de backup, alimentadas a energia fóssil, têm agora que operar em regime de pára-arranca, com grandes perdas de eficiência, para poderem compensar o funcionamento errático da energia eólica.

    A energia eólica não vai, em caso algum, substituir as energias fósseis. A Alemanha estima que em 2020 até 96 % da sua capacidade de produção de energia eólica terá que ser apoiada por novas centrais a carvão.

    A energia eólica não vai reduzir a dependência dos países que importam grandes quantidades de petróleo e gás natural, como é o caso dos EUA, pois se a energia eólica substituir apenas 20% da energia elétrica necessária nos EUA, as importações de petróleo cairão apenas uns ridículos 0,292 %.

    Os geradores eólicos têm um EROEI (retorno energético da energia investida) vergonhosamente baixo: 0,29.

    O fabrico, instalação e operação de parques de energia eólica consomem mais de 3 vezes a energia que alguma vez produzirão!

    A energia eólica é um grande negócio. Os grandes ganhadores são os promotores, os proprietários de terras, os agentes e corretores, os bancos, as empresas de construção, os fabricantes de equipamentos, os governos, os beatos da ecologia e os ambientalistas, os investigadores, as universidades, os meios de comunicação. Os grandes perdedores são os contribuintes e quem paga as contas da eletricidade.

    Charles S Opalek Pe
    [tradução livre de Windpower fraud]
  2.  O custo das barragens construídas para alimentar as eólicas, um embuste da parelha Sócrates-Mexia, não é tido em conta, nem para calcular o preço real da energia eólica produzida, nem para o cálculo das emissões de CO2 equivalente, nem para conhecer o custo catastrófico da erosão da costa portuguesa junto aos estuários de rios segmentados por sucessivas barragens. Querem praias e turismo, querem salvar as vossas casas? Perguntem ao Mexia! Perguntem ao Pinóquio! Ver este vídeo esclarecedor...



  3. April 16, 2003 - EERE News Archives & Events
    Zilkha Renewable Energy Plans 400-Megawatt Wind Facility in Illinois
    Zilkha Renewable Energy is planning a 400-megawatt wind power plant in central Illinois, which would be among the largest wind power facilities in the United States.

    Março 22, 2005 - Renewable Energy World.com
    Zilkha Acquired by Goldman Sachs
    New York, New York [RenewableEnergyAccess.com] Wind energy developer Zilkha Renewable Energy of Texas has finished negotiating with the Goldman Sachs Group of New York on an acquisition agreement. Goldman Sachs plans to purchase a controlling interest in Zilkha, and the transaction is expected to close during the second financial quarter of 2005 after regulatory approvals.
Atualizado: 16/05/2014 23:32 WET