segunda-feira, dezembro 04, 2017

A man from Harvard

Foto: Reuters

Agora sim, vamos ter a prova do algodão socialista! 


O Brexit continua encalhado, e o mundo aproxima-se de uma nova tempestade financeira global. Se com origem em Wall Street, ou em Beijing, ninguém consegue adivinhar. Enquanto não chega, os americanos querem um bom ilusionista financeiro no cadavre exquis a que ainda chamamos União Europeia. De preferência, um ilusionista mais Católico do que Ortodoxo, e mais pró-Atlântico do que continental, em suma, longe das influências eslavas e das tentações iranianas.

Good luck Mr Centeno!

Convém saber, na sequência do que escrevi em artigo anterior (O antropocenteno), que:
  • Angela Merkel precisa dos sociais-democratas alemães para continuar onde está... e que estes poderão ter começado por exigir um socialista português onde antes havia um socialista holandês à frente do Eurogrupo, depois de sabiamente sugestionados pelo mefistofélico Wolfgang Schäuble;
  • a pressão a leste, do populismo nacionalista e xenófobo de extrema-direita, à nova era de poderio russo encetada por Putin, e ao fortalecimento do Irão (1), desaconselha burocratas de topo nos postos-chave da UE que falem russo;
  • os alemães têm realizado elevados investimentos no Irão, aumentando desta forma a desconfiança de ingleses e americanos sobre as mais recentes tentações alemãs de regressarem à teoria do espaço vital (Lebensraum);
  • Mário Centeno é um boy de Harvard, e Harvard não é uma universidade americana qualquer;
  • talvez não sejam um acaso, nem apenas mérito próprio, as ascensões meteóricas de alguns portugueses na arena mundial da política e das finanças: Durão Barroso, Vítor Constâncio, Vítor Gaspar, António Guterres e, agora, Mário Centeno. Não são bem uma espécie de Ronaldo, mas andam perto.
PS: vem aí uma remodelação governamental. Resta saber, se por iniciativa de Costa, ou por imposição de Marcelo. E o PCP? E o Bloco? Que terão estes dois a dizer sobre o próximo Governo? O baile vai recomeçar dentro de momentos!

NOTAS
  1. O ex-presidente do Iémen, Ahmad Saleh, foi hoje morto pelos rebeldes Houthis, apoiados pelo Irão, depois de ter renunciado à aliança com os Houthis, por pressão dos Estados Unidos e da Arábia Saudita.

    Saleh's death marks a major turning point in the war, one giving the Houthi rebels a much needed boost in the long-running proxy war.  In 2015, a Sunni-Arab coalition led by Riyadh launched a military campaign against the Shiite Houthi rebels to prevent them from controlling Yemen. The Saudi-led operation has been a major contributor to the humanitarian disaster currently plaguing the war-torn nation. Some 20 million Yemenis, including 11 million children, are in need of urgent aid, according to the World Health Organization. The UN believes that the civilian death toll from the conflict could exceed 10,000.

    Tyler Durden
    Dec 4, 2017 10:24 AM
    ZeroHedge

O falso PIB


A energia cara mata o crescimento


A bolha do falso crescimento suportado por uma dívida cumulativa insustentável vai acabar por rebentar, provavelmente antes de 2030. Será um evento destrutivo global, precedido certamente de uma catadupa de novas falência soberanas, entre as quais estará a próxima bancarrota portuguesa.

Se persistirmos na trajetória populista da esquerda irresponsável que se auto coroou depois da derrota do PS de António Costa, ou seja, se a Geringonça não for derrotada nas próximas eleições legislativas, estaremos no pelotão da frente dos países que irão implodir financeira, económica e socialmente na sequência, ou de uma valorização das taxas de juro dos principais bancos centrais (FED, BCE, BOJ, PBOC), ou de uma desvalorização monetária, ou de nova subida acentuada dos preços da energia, ou de uma súbita inflação bem acima dos 2%!

O endividamento sistémico está a chegar ao fim, e a repressão fiscal poderá ter os dias contados, seja por efeito do empobrecimento irreversível das classes médias, seja por efeito de uma fuga de capitais sem precedentes, por exemplo, em direção às cripto-moedas, como a Bitcoin, seja ainda pela deslocalização acelerada das sedes das nossas principais empresas, e em geral das empresas globais, para regiões fiscais mais favoráveis.

Convém ler a este propósito o que escreve Gail Tverberg sobre as implicações dramáticas do fim da energia barata no nosso estilo de vida.

...GDP looks like it is growing, but it is really very hollow economic growth. Governments invest in projects of essentially no value, and their investment is counted as GDP. For example, they invest in unneeded roads, in apartments that citizens cannot really afford, in educational institutions that do not produce graduates with wages that are sufficiently high to pay for education’s high cost, and in high-priced medical cures that are unaffordable by 99% of the population. Are these things truly contributions to GDP? 
We also find businesses that look like they are growing, but in fact are taking on increasing amounts of debt as they sell off assets. This is not a sustainable model! We encounter energy companies that claim to be doing “sort of” alright, but their profits are so low that they need to cut back on new investment, and they need to borrow in order to have funds to pay dividends to shareholders. There is something seriously wrong with this growth! 
[...]
The reason I have not included any discussion of renewables is because at this point in time, we do not have any renewables that are sufficiently inexpensive and sufficiently scalable to represent a solution.

A Video Game Analogy to Our Energy Predicament
Posted on November 28, 2017, by Gail Tverberg on Our Finite World

A semana passada, no regresso de uma viagem a Bruxelas, reparei em algo extraordinário: as marcas portuguesas foram praticamente todas irradiadas da zona de embarque/desembarque do Aeroporto de Lisboa. O mesmo podemos dizer de alguns setores estratégicos da nossa economia, como a energia, as águas municipalizadas, a indústria automóvel, ferroviária e aeronáutica, as telecomunicações e a comunicação social, ou ainda a banca. A pouco e pouco, para pagar as dívidas que continuam a crescer, o país tem vindo a descapitalizar-se a um ritmo assustador. Ao mesmo ritmo, aliás, que as próprias poupanças das famílias empenhadas em hipotecas de casas e automóveis, ou submetidas à rapina fiscal a que se dedica um regime em estado de necessidade absoluta.

A fragilidade do país é, portanto, enorme. A perda acelerada de soberania é cada vez mais evidente.

Haverá inevitavelmente um momento em que teremos que passar da propaganda à realidade. Esperemos que esse momento não chegue tarde demais.

sábado, dezembro 02, 2017

O antropocenteno


Será que descobrimos um novo continente epistemológico?


Mário José Gomes de Freitas Centeno nasceu a 9 de Dezembro de 1966 em Olhão e viveu em Vila Real de Santo António até aos 15 anos, idade com que se mudou com os pais e os outros três irmãos para Lisboa. Licenciou-se em Economia pelo ISEG em 1990, tem um mestrado em Matemática Aplicada obtido no mesmo instituto e é doutorado em Economia pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Casou-se com uma colega do ISEG e tem três filhos, aos quais, além da paixão pelo Benfica, transmitiu também o gosto pelo seu outro amor desportivo, o râguebi, que jogou na faculdade na década de 80, na equipa de Económicas. 
in Jornal de Negócios

Devo reconhecer que errei sobre esta criatura. O homem conseguiu mesmo provar que é possível cobrir o racionalisno liberal com uma camada doce de neo-neo-neo keynesianismo orçamental (a diarreia monetaristta conhecida como 'quantitative easing' é o neo-neo...) e enganar a população até á próxima derrocada. Ora é disto mesmo que a Europa precisa neste momento, ou seja, de uma grande ilusão. Qual é, no entanto, o problema desta austeridade de esquerda inventada por uma dissimulação conhecida como 'retenção' da despesa orçamentada? Em Portugal, este problema já começou a despontar, causando mais de 100 mortos em meia dúzia de meses. A austeridade de esquerda é uma espécie de caruncho, ou fomriga branca, que corroi os ossos do sistema, e quando damos por ela, a carcaça do mesmo desaba!

Por outro lado, com Guterres na presidência da ONU e Barroso na Goldman Sachs, creio que tanto a a Alemanha, como o Reino Unido (que ainda faz parte da coisa), bem como Washington, preferem um português a chefiar o Eurogrupo, do que qualquer outro ministro das finanças do grupo dos pequenos.

Os pequenos regra geral chefiam os organismos, embora mandem bem menos do que se pense, pois há sempre os grandes (Alemanha, França, Itália, Espanha) que, por definição, estão acima dos pequenos (Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Estónia, Finlândia, Grécia, Irlanda, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda). Depois, entre os pequenos, há uns mais europeus que outros, uns mais eslavos, ou turcos que outros, uns mais encostados ao nacionalismo, ao racismo e à xenofobia que outros.... ou seja, realmente confiáveis do ponto de vista da genética e da teleologia europeísta, sobram poucos: Bélgica, Irlanda, Luxemburgo, Malta, Holanda.

Repetir a proveniência holandesa não faz sentido, ao Luxemburgo já foram buscar o presidente da Comissão, a Irlanda é um paraíso fiscal americano, a Bélgica é a capital da União e a sua governança é instável por causa da questão nacional-flamenga, Malta seria talvez a alternativa possível a Portugal, mas falam inglês! Logo, Centeno parece ser a única opção politicamente correta em cima da mesa.

Não são, pois, os méritos intrínsecos de Mário Centeno, que certamente os tem, nem o falso génio tático de António Costa, cada vez mais às arrecuas, que explicam a epifania de Schäuble e o subsequente antropocenteno que aí vem.


NOTA DE INVESTIMENTO

Querem um conselho? Invistam em ERVA! Quer dizer, Marijuana, Cannabis, Maconha, Cavalo, Haxixe! Cmo? Forçando legislação indígena favorável ao cultivo de Cannabis no Alentejo e Algarve (como já foi criada relativamente à Papoila Branca), montando um mercado eletrónico de Cannabis sediado em Lisboa, fumando pelo caminho umas boas ganzas, o melhor remédio para as depressões e a ansiedade, sem recurso aos gangues das drogas químicas sintéticas. Liberte-se, uma vez mais, a imaginação individual e coletiva!

terça-feira, novembro 28, 2017

Da liberal Bélgica à socialista indigência



Não admira que nunca tenhamos emigrado tanto desde a guerra colonial


Regressi a Lisboa, de Bruxelas. Mal habituado a uma semana de transportes públicos na monárquica e liberal Bélgica, resolvi fazer o mesmo na capital da nossa indigente, irresponsável, populista e desmiolada república.

Tomei o Metro em direção ao Cais do Sodré. Na estação da Alameda, o único elevador existente na plataforma está avariado. "EQUIPAMENTO FORA DE SERVIÇO", dizia o letreiro mal despachado a 50 cm do dito elevador. Eu, turistas, uma velhinha com mais de oitenta anos e visíveis dificuldades de locomoção, e ainda uma jovem mãe com bebé e carrinho, todos a pé pelas escadas de calcário até ao piso superior.

Lá seguimos, depois desta estafa, até ao Cais do Sodré. Aí chegados, a mesma informação: "ACESSO ENCERRADO". Butes, e é se queres, pareceu-me ouvir o Jerónimo de Sousa, o Costa e o Louçã vociferarem em uníssono.

Bem-vindo ao novo terceiro mundo, onde ser europeu é uma espécie de castigo que as esquerdas só mortas aceitarão.

Depois admiram-se que os portugueses, ou pasmem 24/24 em frente ao futebol das nacionais-televisões indígenas, ou prefiram aumentar a intensidade energética da sua economia e, portanto, a dívida externa e o endividamento geral desta cada vez mais desgraçada comunidade, comprando automóveis a crédito e pizzas.

Claro que, para a minoria de que faço parte, mas de que não me orgulho, a melhor forma de não aturar esta piolheira é chamar um Uber, ou nunca mais pensar na boa ação de deixar o carro na garagem e ser por uma vez um cidadão sustentável.

Já o socialista Pedro Nuno Santos, esse ou vai de Maserati, ou de Porsche, não é?

domingo, novembro 19, 2017

O Diabo veio mesmo para ficar!

Bungallow do INATEL (antiga FNAT) de Oeiras


A austeridade é real e vai andar por cá durante todo o século 21


Creio que insisti já bastante sobre o simples facto de a democracia portuguesa populista que temos ser, no essencial, estatista e neocorporativista, sendo que o beneficiário líquido desta espécie de fascismo legitimado nas urnas não é um ditador chamado Salazar, mas um regime partidário clientelar que, como Salazar, vive para si mesmo, em nome da propaganda diária sobre o bem estar do bom povo português (uma falácia evidente) e o bem estar real de uma nomenclatura de banqueiros, monopólios (públicos e privados), e serventuários mais ou menos palacianos do regime. C'est tout, malheureusement!

Querem uma prova singela: vejam como a Federação Nacional da Alegria do Trabalho se transformou em INATEL sem ouvirmos um pio do Partido Comunista. Sabem o que significa INATEL? Pois bem: "Instituto Nacional para o Aproveitamento (sic) dos Tempos Livres dos Trabalhadores". É desde 2008 uma fundação privada de direito público, mas foi instituída pelo estado democrático, e continua a ser controlada pelo rotativismo partidário. Uma espécie de fascismo eleitoral não é uma ditadura unipessoal, nem muito menos um regime policial, mas também não é uma democracia plena e adulta.

E o problema desta entorse democrática, ou desta má-formação genética da democracia nascida de uma revolta militar, é que na medida em que o paquidérmico estado partidário que temos vai inchando e fazendo despesa (1), sem riqueza suficiente para tributar, o resultado será caminharmos inexoravelmente para um próximo grande buraco económco-financeiro e social. Daqui sairá um novo conflito de classes e de poderes. Num país cada vez mais endividado e que esta democracia partidocrata é incapaz de gerir numa direção racional e justa, poderá não haver Diabo, mas lá que o Inferno está mais próximo, está.

Na ausência prolongada de trabalho e investimento produtivo, a população corre compreensivelmente em direção ao Estado. Mas se a democracia da liberdade e da razão não for capaz de vencer as tentações cleptocráticas, nepotistas e populistas cada vez mais visíveis no regime, as consequências poderão ser trágicas. Um Portugal falido que acabe por colapsar numa espécie de guerra civil democrática promovida pelos partidos será uma iguaria irresistível para os nossos credores, a começar pelos de Madrid. Os demónios de Franco andam outra vez por aí.

NOTAS

  1. O ritmo de endividamento público atingiu  pico em 2012, e desde então (salvo em 2014) tem vindo a abrandar gradualmente. No entanto, a dívida líquida continua e continuará a subir por mais algum tempo... antes de começar a recuar. Para termos uma ideia do gigantsmo da coisa, basta verificar que a dívida do Estado, bem contada, anda entre 9 e 10 x a totalidade dos depósitos bancários! Ou que a mesma (ler esta notícia no Jornal de Negócios) daria para comprar 1600 aviões Airbus da série A320 neo e A321neo!

quarta-feira, novembro 15, 2017

Fim da austeridade? LOL


Depois do verão de São Martinho vem o inverno.

Negócios jng@negocios.pt15 de novembro de 2017 às 11:18 
Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, contabilizou na ordem dos 90% a adesão dos professores à greve desta quarta-feira, 15 de Novembro, convocada para exigir que as carreiras dos docentes sejam descongeladas e para que todo o tempo de serviço seja contabilizado para efeitos de progressão de carreira.

O fim da austeridade chama-se AUSTERIDADE DAS ESQUERDAS, por mais que os sindicatos finjam desconhecer a realidade. Disse isto mesmo na RTP (Política Sueca) desde que a Geringonça tomou o poder. Claro que há neste caso um sério problema sobre a qualidade do nosso estado de direito democrático!

Não se iludam com o dinheiro fácil!

Negócios, Nuno Carregueiro nc@negocios.pt15 de novembro de 2017 às 10:34 
Portugal voltou a emitir dívida de curto prazo com taxas negativas, que foram ainda mais baixas do que no último duplo leilão realizado a 20 de Setembro, numa operação onde angariou 1.500 milhões de euros, que corresponde ao limite máximo do montante indicativo.
Os bilhetes do Tesouro com maturidade em 18 de Maio de 2018 (seis meses) foram colocados com uma taxa média de -0,4%,o que compara com os 0,363% da última emissão. Já os bilhetes do Tesouro (BT) com maturidade em 16 de Novembro de 2018 (12 meses) foram emitidos com uma taxa de -0,349%, o que compara com os -0,345% da emissão de Setembro.

É por isto que os sindicatos andam tão agitados. São insaciáveis! O problema é que, com desconto, ou com juros (e estes vêm aí!), há que pagar a dívida pública. Esta é tão grande que daria para encomendar mais de 1600 Airbus!!!

segunda-feira, novembro 13, 2017

É a Europa, estúpido!

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Se não lhe aconteceu nada até agora, depois de tanta destruição e morte...


Europe is no longer the sick man of the world economy — Jana Randow, Bloomberg.

António Costa faz-me lembrar cada vez mais o Obélix. Caiu no caldeirão da viragem do ciclo económico-financeiro e, assim sendo, só será eleitoralmente afastado quando o ciclo virar, ou por causas extra-políticas.

A Geringonça está para durar, porque, pura e simplesmente, esta nada fará para deixar cair a Frente Popular do Cinismo que alegremente é.

No entanto, como aquilo que continua no horizonte global é um processo de monetização das dívidas, expansão monetária, destruição das classes médias e colapso programado do estado social, bastará uma nova crise financeira global para que este cenário otimista vire. Para já, o cenário sorri à Geringonça mas não é a Geringonça que tem razão, não são as esquerdas que são sábias e justas, é a economia europeia, estúpido!

Não confundamos, pois, as botas comunistas na rua, e a sua ortodoxia renovada a cheirar a esturro, nem os sarilhos conjugais entre Belém e São Bento, com verdadeiros sinais de crise. Os ciclos políticos indígenas estão intimamente dependentes dos ciclos económico-financeiros mundiais e europeus. Desde 2014 que fomos saindo da austeridade extrema para uma austeridade mais suave, ainda que com consequências graves nalgumas infraestruturas e funções públicas (sobretudo visíveis na Saúde e na Proteção Civil). Os decibeis derivam, em suma, da disputa por um bolo orçamental que subitamente cresceu, e do facto de o BCE nos levar ao colo e de biberão, afastando assim o perigo de um novo default.

Os perigos associados à dívida pública, à falta de produtividade (resultante mais do excesso de burocracia, do que da falta de repressão salarial), ao elefantismo estatal, e ao neocorporativismo, são reais. Mas, felizmente e infelizmente, o controlo de danos tem estado e continuará cada vez mais a estar nas mãos de Bruxelas e da nova economia global que tem vindo a substituir segmentos inteiros e fileiras sucessivas do nosso sistema financeiro, da nossa economia, e do nosso emprego.

Talvez seja a perceção disto mesmo que leva Santana Lopes a disputar a liderança do PSD, não para derrotar António Costa, mas para suceder a Marcelo Rebelo de Sousa.