sexta-feira, novembro 28, 2014

Tempo de mandar calar os DDT

Jane Fonda e Michael Sarrazin em They Shoot Horses, Don't They? (1969)

Não confundir os criminosos com os 'humilhados' é uma tarefa essencial 


Um povo que assiste à tragédia de um país, o seu, sobre endividado, corrupto até à medula dos mais altos dirigentes partidários e económico-financeiros, que empobrece a uma velocidade assustadora, que tolera a escravatura dissimulada que adia criminosamente a imprescindível reforma do estado, e que vê emigrar os seus cidadãos às centenas de milhar, não pode perder tempo com as manobras das tríades de piratas que capturaram parcialmente o país. Tem que se revoltar e exigir uma democracia menos cara, mais transparente e sobretudo mais justa. E é tempo de mandar calar os DDT!

Abater um cavalo doente e esfomeado é um ato de misericórdia. Empurrar milhões de portugueses para a emigração, o empobrecimento sistémico e a morte é um crime intolerável e os seus responsáveis devem ser chamados a responder pelas ações praticadas. O país não pode morrer às mãos da corrupção e da indigência partidárias.

“Se as pessoas não têm dinheiro para manter os seus cavalos, então deveria ser criada uma organização social (ou programa de abate) devidamente financiada. E a polícia ou autoridades precisam de ser capazes de apreender os animais se estes não são bem tratados”.

Susan Clark, advogada inglesa, à agência Lusa/ Jornal i
Motif de cette détention inédite : «fraude fiscale» et surtout «corruption» et «blanchiment de capitaux». Le montant des sommes qu’aurait détournées Socrates n’est pas connu, mais la presse nationale parle de dizaines de millions. Depuis environ un an, la brigade financière portugaise, la DCIAP s’était étonnée de son train de vie à Paris, où il réside : un appartement de 2,8 millions d’euros, la fréquentation de restaurants de luxe… Des écoutes téléphoniques auraient fait le reste.

Sócrates, la chute d’un «opportuniste sans idéologie»
François MUSSEAU MADRID, de notre correspondant 26 novembre 2014 à 14:59, Libération
Ricardo Salgado e restante administração do Banco Espírito Santo (BES) são os alvos de uma megaoperação da Polícia Judiciária que decorreu esta quinta-feira, apurou o Correio da Manhã, com buscas às residências dos visados, a bancos, escritórios e à sede do Grupo, em Lisboa. O juiz Carlos Alexandre acompanhou as buscas na sede da instituição bancária que agora tem o nome de Novo Banco.

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“Nas investigações, relacionadas com o denominado universo Espírito Santo, estão em causa suspeitas dos crimes de burla qualificada, abuso de confiança, falsificação de documentos, branqueamento de capitais e fraude fiscal”, refere uma nota da Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR adianta que, no âmbito de investigações, dirigidas pelo Ministério Público, realizam-se durante esta quinta-feira várias diligências, designadamente 34 buscas domiciliárias, uma a um advogado e seis buscas a entidades relacionadas com o exercício da atividade financeira.

Salgado alvo de buscas por crimes no BES — Já terminaram as 41 buscas da Operação da Unidade de Combate à Corrupção da PJ “ao universo Espírito Santo”. Correio da Manhã, 27.11.2014  09:50.

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