Abaixo dos 80USD/ppb as economias petrolíferas afundam... |
O ataque da GALP ao governo tem que ser denunciado! E não vai ser a indigente imprensa indígena a fazê-lo
Oops! Mais um problema para o cheque em branco chamado António Costa:
“...oil exporters are now pulling liquidity out of financial markets rather than putting money in. That could result in higher borrowing costs for governments, companies, and ultimately, consumers as money becomes scarcer.” (1)
Petróleo atinge mínimos de Outubro de 2011
04 Novembro 2014, 09:07 por Jornal de Negócios
Em Londres, o barril de Brent segue uma tendência semelhante, estando a perder 1,46% para 83,54 dólares.
O preço do petróleo continua em queda e já atingiu novos mínimos. O West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, e em queda há quatro sessões consecutivas, atingiu esta manhã o valor mais baixo desde 5 de Outubro de 2011, ao negociar nos 77,20 dólares por barril. O WTI segue agora a perder 1,57% para negociar nos 77,54 dólares por barril.
Independentemente dos jogos envolvidos nesta baixa do preço do crude, que a Arábia Saudita passará a vender mais barato nos EUA, e mais caro na Europa (!), a principal consequência, que terá efeitos significativos no sistema financeiro mundial, é o abrandamento da exportação de petrodólares para a especulação financeira (bolsas começam a cair por todo o lado) e para o financiamento necrófago dos governos e bancos sobreendividados. Ou seja, haverá menos dinheiro real e, provavelmente, mais dinheiro virtual, ou seja, mais dívida criada a partir dos bancos centrais...
Consequência desta queda do preço do crude para valores tendencialmente abaixo dos 80USD/ppb, ou seja, para o limiar da sustentabilidade financeira e política das monoculturas petrolíferas: menos petrodólares a circular nos mercados financeiros regulares e especulativos e um provável aumento das taxas de juro, ou seja, maiores dificuldades no acesso ao crédito. Os países com pesadas faturas de importação de petróleo e gás natural poderão, entretanto, beneficiar desta conjuntura, para a qual aliás contribuiram ao diminuirem a atividade económica e o consumo. Mas para isso terão que ter mão dura nos rendeiros e crápulas dos oligopólios da especulação energética. No caso português, o circo está aliás montado. Esperemos que Passos Coelho e Moreira da Silva não poupem o corticeiro e seus vassalos partidários e da comunicação social nesta guerra que vai durar mais de um semestre, ou até mais de um ano! Já agora, perguntem ao pascácio do PS o que pensa sobre este assunto.
Alguns governos, como o Japão, preparam-se para um hara-kiri soberano. Esperemos, ao menos, que sirva de vacina à pseudo esquerda europeia.
No fim de contas, a realidade é esta e é simples: o mundo está metido num ciclo recessivo prolongado, e o preço do petróleo —em geral o preço das matérias primas— vai continuar a oscilar abruptamente com as recessões sucessivas que temos pela frente.
Prioridades para Portugal: pagar as dívidas, mas mais devagar e com taxas de juro menos onerosas; reduzir as funções do estado ao que é essencial (nomeadamente reduzindo a metade o número de municípios); atacar os privilégios e os custos da partidocracia, do neocorporativismo e do capital rendeiro aninhados no Orçamento de Estado e na expropriação fiscal criminosa de 10 milhões de portugueses; liberalizar até à escala individual/familiar a produção/consmo de energias alternativas, nomeadamente biomassa, solar e eólica; impor administrativamente e pela via fiscal o transporte público movido a eletricidade nas cidades-região de Lisboa, Porto e Coimbra-Aveiro, com penalização agravada do transporte privado individual em veículos movidos a gasolina/gasóleo em todos os centros urbanos; estabelecimento de metas claras e próximas para a eficiência energética do país, a começar por todo o parque de edifícios públicos existente, bem como para a redução da intensidade energética da nossa economia; ampliar a economia digital e a telepresença social.
Poderemos travar a cleptocracia que nos arruinou? Poder, Podemos!
Notas
- How The Petrodollar Quietly Died, And Nobody Noticed
Tyler Durden's @ ZeroHedge
Two years ago, in hushed tones at first, then ever louder, the financial world began discussing that which shall never be discussed in polite company - the end of the system that according to many has framed and facilitated the US Dollar's reserve currency status: the Petrodollar, or the world in which oil export countries would recycle the dollars they received in exchange for their oil exports, by purchasing more USD-denominated assets, boosting the financial strength of the reserve currency, leading to even higher asset prices and even more USD-denominated purchases, and so forth, in a virtuous (especially if one held US-denominated assets and printed US currency) loop.
The main thrust for this shift away from the USD, if primarily in the non-mainstream media, was that with Russia and China, as well as the rest of the BRIC nations, increasingly seeking to distance themselves from the US-led, "developed world" status quo spearheaded by the IMF, global trade would increasingly take place through bilateral arrangements which bypass the (Petro)dollar entirely. And sure enough, this has certainly been taking place, as first Russia and China, together with Iran, and ever more developing nations, have transacted among each other, bypassing the USD entirely, instead engaging in bilateral trade arrangements, leading to, among other thing, such discussions as, in today's FT, why China's Renminbi offshore market has gone from nothing to billions in a short space of time.
And yet, few would have believed that the Petrodollar did indeed quietly die, although ironically, without much input from either Russia or China, and paradoxically, mostly as a result of the actions of none other than the Fed itself, with its strong dollar policy, and to a lesser extent Saudi Arabia too, which by glutting the world with crude, first intended to crush Putin, and subsequently, to take out the US crude cost-curve, may have Plaxico'ed both itself, and its closest Petrodollar trading partner, the US of A.
As Reuters reports, for the first time in almost two decades, energy-exporting countries are set to pull their "petrodollars" out of world markets this year, citing a study by BNP Paribas (more details below). Basically, the Petrodollar, long serving as the US leverage to encourage and facilitate USD recycling, and a steady reinvestment in US-denominated assets by the Oil exporting nations, and thus a means to steadily increase the nominal price of all USD-priced assets, just drove itself into irrelevance.
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