segunda-feira, dezembro 30, 2013

Lixeiras sindicais

Quando os sindicatos andavam à solta no reino do sua Majestade

Antes de Thatcher, a lixeira também cobria as ruas de Londres...

PSD quer esclarecimentos sobre lixo em Lisboa

Os cantoneiros do município de Lisboa estão em greve desde terça-feira. A paralisação, em protesto contra a transferência de competências da Câmara para as juntas de freguesia, prolonga-se até 5 de janeiro — in Jornal de Notícias, 30/12/2013, 14:51.

No Reino Unido, antes de Margaret Thatcher ter posto o país nos eixos e acabar com a chantagem sindical, também era assim... Não haverá nenhum candidato indígena a acabar com a lixeira? Em que situação fica o turismo de Lisboa depois desta pessegada? Os alfacinhas, pelos vistos, não se incomodam, nem protestam, por aí além. Sofrem bovinamente, como o resto país, os jogos de guerra entre os beneficiários oportunistas do regime :(

Before Thatcher Came To Power, The UK Was Literally Covered In Gigantic Piles Of Garbage
Margaret Thatcher came to lead the U.K. in 1979 after a series of disputes between the government and Britain's then-powerful trade unions.

The new British Prime Minister set out to wage war on what she saw was the "enemy within" the U.K., and many people supported her in this fight.

To understand why Thatcher had this support, check out these photos of central London from 1979s "Winter of Discontent", which show trash piling up on the streets after U.K.'s dustmen (a.k.a. garbage collectors) went on strike.

It's worth bearing in mind that Leicester Square is pretty much the epicenter of London's glamorous West End — a tourism hot spot where movie premieres are held.

These photos show the incredible effect the unions (and union strikes) had on the average citizen's life, and — amazingly — they occurred under Thatcher's predecessor, Labour Prime Minister James Callaghan, a left-wing leader who relied on the union's support!

Just a few months after these photos were taken, Callaghan lost a confidence vote in the House of Commons and was obliged to call an election. Thatcher was voted in to power in the U.K., and the Conservative Party enjoyed 18 years of government.

Read more: Business Insider.

2014?

ASN—'A Águia e o Porco'

Népias!

Até agora aumentaram as receitas.
  • Cortes na despesa estrutural? Népias. 
  • Imposição de um limite mínimo e máximo nas pensões? Népias. 
  • Renegociação das PPP? Népias. 
  • Eliminação das rendas excessivas (EDP, Mota-Engil, águas, etc.)? Népias. 
  • Diminuição do número de municípios? Népias. 
  • Redução ou eliminação dos subsídios e isenções fiscais às fundações, IPSS, observatórios, institutos e um sem número mais de associações 'sem fins lucrativos'? Népias. 
  • Redução dos consultores e consultorias externas milionárias? Népias. 
  • Redução do número de deputados? Népias. 
  • Redução da corte de Belém? Népias? 
  • Investimento estratégico? Népias. 
  • Revisão extraordinária da Constituição? Népias. 
  • E para 2014? Mais impostos!!! 
O PS não faria pior.

domingo, dezembro 29, 2013

Onze prioridades para 2014

Aeroporto da Portela (20/11/2013): espaços e consolas sem uso exibem instalações sobre dimensionadas e uma gestão desajustada aos novos paradigmas tecnológicos que emergiram no início deste século. A nova ANA Vinci vai ter que rever todos estes pressupostos perdulários de uma administração pública incompetente, irresponsável e corrupta, dominada por comissários políticos mais ou menos disfarçados. Foto: OAM


Não perder tempo com a algazarra partidária é essencial

O ano de 2013 está a chegar ao fim. Mais de cem mil compatriotas, muitos deles nossas filhas e netos, abandonaram o país em busca de trabalho. Centenas de empresas qualificadas, para não morrerem na praia da irresponsabilidade partidária e corrupção entranhada deste regime que conduziu, numa década apenas, Portugal à bancarrota, evitada in extremis por uma troika de credores que naturalmente exige juros, também tiveram que procurar clientes por esse mundo fora.

Tem sido um banho gelado depois de anos de conforto artificial numa democracia imatura que falhou. O preço da irresponsabilidade criminosa dos políticos está a ser pago com o sangue, suor e lágrimas de milhões de portugueses, e continuará infelizmente a ser pago por todos nós durante, pelo menos, duas décadas. O mínimo que devemos exigir de nós mesmos, em nome do futuro, é correr democraticamente com esta corja!

Há duas maneiras: com um golpe de estado, ou pela via eleitoral pressionada por fortes movimentos de cidadania exigindo uma democracia sem ditadura partidária, austera no orçamento e na ética, referendária sempre que puder sê-lo, transparente e responsável, solidária mas não tola.

Eu prefiro a segunda via, e creio que a esmagadora maioria dos meus concidadãos prefere o mesmo. Outra ditadura, de direita, ou mascarada com o ideário enganador da esquerda, só nos faria regredir até ao século 19. No entanto, se tudo piorar na Europa e no mundo, se a tímida recuperação agora anunciada não passar de uma história de Natal que o novo ano fará em fanicos depois de novas bolhas financeiras começarem a explodir por toda a parte, as nossas opções democráticas começarão a desaparecer rapidamente.

Eu defendo a criação de um novo partido democrático cujo principal objetivo é forçar uma limpeza rápida e drástica do regime, retirando o excesso de poder dos partidos, diminuindo o peso tentacular e obtuso da burocracia, e atacando sem tréguas a corrupção entranhada nas leis, nas instituições e nos protagonistas. Não creio na fórmula mágica da democracia direta, mas creio que a introdução e uso regular de referendos nacionais, regionais e locais é um instrumento necessário para corrigir e salvar a democracia portuguesa do cancro partidário e da corrupção. Seria preciso mudar a Constituição? Pois que se mude e quanto antes, melhor!

As várias plataformas, grupos e individualidade que comungam o mesmo diagnóstico sobre a doença terminal que atingiu este regime devem unir-se, e devem unir-se já, pois a nossa democracia corre mesmo perigo de morte. As próximas eleições europeias são uma oportunidade que não devemos perder para dar um sinal claro à maioria que deixou de votar, ou vota em branco, que é possível e que vamos mesmo varrer a casa e salvar a democracia.

A todos deixo onze prioridades para o Novo Ano. Leiam-nas como uma base de discussão a somar ao Programa do Partido Democrata, ideário no qual estou decididamente envolvido.

Onze Prioridades para 2014

  1. Ler os documentos Portugal: Memorando de entendimento sobre condicionalismos específicos de política económica, de 17 de maio de 2011, e Decisão de execução do Conselho da União Europeia de 19 de novembro de 2013.
  2. Diminuir o peso asfixiante do estado, das elites rendeiras, das corporações profissionais e das burocracias na sociedade.
  3. Ligar os portos e as principais cidades portuguesas entre si e à rede europeia de transporte ferroviário para pessoas e mercadorias, incluindo, em primeiro lugar (até 2016), a linha de alta velocidade Pinhal Novo-Caia, seguida das ligações Porto-Vigo e Aveiro-Salamanca (até 2020) e, finalmente, Porto-Lisboa (até 2030).
  4. Diminuir o preço da energia e aumentar a eficiência energética da economia, das cidades e dos edifícios, começando por todo o vastíssimo parque imobiliário do estado central e autarquias.
  5. Baixar os impostos — todos os impostos, e deixar às empresas a liberdade, o direito, a oportunidade e o benefício social de prosperarem.
  6. Estabelecer um valor mínimo e um valor máximo para as pensões financiadas pelos descontos obrigatórios de quem trabalha, e indexar os valores das pensões de reforma aos anos de desconto e à idade dos aposentados, que deve deixar de ser compulsiva salvo por motivos de saúde ou incapacidade.
  7. Prosseguir as reformas dos sistemas de saúde e educativo, reforçando a eficiência e a avaliação de resultados do que deve permanecer na esfera pública, separando o que deve ser público do que pode ser privado—sem subsídios, nem PPPs.
  8. Levar a cabo as prometidas e desejáveis privatizações da TAP e da RTP/RDP, e impor a renegociação de todas as PPP com a consequente eliminação das rendas excessivas dos oligopólios energéticos e rodoviários.
  9. Acabar com os subsídios, apoios públicos e isenções fiscais às fundações e associações sem fins lucrativos que não sigam boas práticas de gestão e transparência, e que não justifiquem socialmente os benefícios que recebem do estado, ou que não passem de coberturas para uma fuga 'legal' aos impostos.
  10. Criar as cidades-região de Lisboa e do Porto, com a consequente fusão dos municípios e respetivos serviços técnicos e administrativos.
  11. Diminuir para 170 o número de deputados da Assembleia da República, impor regras claras sobre conflitos de interesses ao exercício das funções de deputado, nomeadamente nas comissões parlamentares, e, por fim, definir um limite claro de dois mandatos consecutivos, ou três intercalados, a todos os cargos públicos de eleição.
Bom Ano e muita coragem!

sábado, dezembro 28, 2013

Sete Pecados Mortais

TOYZE — Sete Pecados Capitais, 2013

TOYZE é o autor esfuziante de imaginação e génio do porco circunspecto que representa a independência, truculência e bom humor deste blogue. É também um grande amigo.

No fim de 2013 enviou-nos a sua muito especial e mordaz Árvore de Natal, uma espécie de súmula do projeto Ri-te! (a smile a day) que será apresentado na galeria virtual Puerta Cerrada a partir de 1 de janeiro de 2014. Sete Pecados Capitais está à venda por um preço ajustado à época de vacas escanzeladas em que vivemos. Comprar barato é sempre uma boa decisão ;)

A arte não precisa de subsídios, mas precisa de paixão e de fãs!

LOJA
Convidamo-lo a visitar a loja virtual de Ri-te! (Um Sorriso Por Dia), que começará a publicar um smile original e de autor por cada um dos 365 dias de 2014, desafiando o mau tempo que veio para ficar... até ver.

Catalunha, independência ou bluff?

Ibéria vista do céu e do Atlântico. Foto da NASA

Catalunha quer mais euros, ou ver-se livre de Madrid?

A crise espanhola não é uma crise qualquer. Deixou de ser apenas uma crise financeira e económica grave, para ser também uma crise constitucional e de estado gravíssima. Madrid chama-lhe uma ‘crise territorial’, mas é muito mais do que isso. Parece que os catalães devem mais ao resto de Espanha do que o resto de Espanha lhes deve. Seja como for, os nossos irmãos ibéricos estão, outra vez, numa encruzilhada perigosa.

O chamado 'estado das autonomias' é um eufemismo caríssimo, para o qual não há mais financiamento nem futuro na sua presente formulação e configuração. Foi inventado depois da morte de Franco para lidar com a questão pendente desde o regresso às fronteiras europeias: que unidade querem os povos e as nações históricas da Espanha pós-imperial? Uma monarquia constitucional e um estado uno e indivisível, como a que existe neste momento? Uma confederação de nações sob uma monarquia a quem todos confiam a responsabilidade de defender a honra, a representação e o território? Ou querem uma república federal? Ou querem a completa balcanização de um país que apesar de todas as suas diferenças agiu como um só ao longo de quase seiscentos anos, e com o qual tantas fricções, e até mais do que fricções, tivemos?

É provável que venha a conseguir-se uma solução de compromisso para a crise instalada com a convocação unilateral do referendo sobre a independência da Catalunha para 9 de novembro de 2014. Mas se as posições continuarem a extremar-se, como parece ser o caso nestes últimos dias de 2013, tudo se torna mais imprevisível.

Os excertos que retirei de alguns artigos recentemente publicados na imprensa espanhola dão conta de uma agudização evidente da crise de identidade que voltou a dividir os espanhóis.

La oligarquía catalana contra España: cajas y bancos (2) — por Roberto Centeno, El Confidencial, 23/12/2013.

"Ahora confiesan públicamente que no era la independencia lo que querían, sino prebendas y ventajas fiscales similares a las del País Vasco, algo que saben imposible, porque el País Vasco es el 6% del PIB de España y Cataluña es casi el 20%. Este sistema destruiría económicamente la nación española, por lo que sería mejor que se independizaran y se llevaran su deuda, sus productos y sus empresas, salieran del euro y se buscaran la vida por su cuenta, y que España buscara la formación de un Estado confederado con Portugal con 750 millones de personas hablando español o portugués y unos lazos profundos con decenas de países."

El nuevo pacto fiscal para Catalunya — por Josep Sánchez i Llibre, Diario Crítico, 26/12/2013.

La reivindicación catalana de un pacto fiscal con el Estado que equipare su situación a la del concierto vasco o al pacto navarro suele ser rápidamente desestimada bajo la excusa de no hallar acomodo en la Constitución. Y sorprende esta afirmación sin base alguna, puesto que tampoco la Carta Magna alude en ningún momento a la necesariedad del concierto vasco. Léase del derecho o del revés, la tantas veces invocada Disposición Adicional Primera no menciona el concierto e incluso, a los efectos de su interpretación auténtica, sería oportuno recordar que durante la tramitación de dicha norma fueron rechazadas diversas enmiendas que pretendían garantizar explícitamente tal figura.

[...]

Sin embargo, el Estado no puede mantener de manera indefinida su oposición a un sistema fiscal reivindicado continuamente desde Catalunya y que incluso se configura en su propio Estatuto de Autonomía. El nuevo pacto fiscal, con efectos equiparables al concierto, no sólo es una aspiración política de un territorio con un intenso sentimiento nacional y voluntad de autogobierno, sino que, además, responde a criterios de equidad y de eficiencia económica.

Cuando Pujol le dijo a Garaikoetxea que Cataluña no quería un concierto como el vasco o el navarro — por Manuel Ángel Menéndez, Diario Crítico, 26/12/2013.

En 1978, los nacionalistas Carlos Garaikoetxea y Jordi Pujol mantuvieron una reunión en la que Garaikoetxea le planteó a Pujol que Cataluña también podía reivindicar un Concierto o cupo tal y como iban a obtener Navarra y Euskadi. Garaikoetxea le informó detenidamente a Pujol de las excelencias de ese trato preferencial, pero Pujol desechó tal fórmula por no considerarla conveniente para Cataluña. Luego, muchos años después, eso mismo es lo que reivindicó Artur Mas frente a Mariano Rajoy.

El nacionalismo catalán contra España (1): el caso de Repsol — por Roberto Centeno, El Confidencial, 16/12/2013.

Los Gobiernos sucesivos han confundido la delegación de competencias estatales a las autonomías con la disolución del Estado y actúan como bandas de prebendarios, mafias dedicadas a colocar a los suyos a cientos de miles y al expolio a gran escala, lo que ha arruinado a la sociedad civil. La catástrofe económica, política y social provocada por la Transición no tiene precedentes en la Historia de España ni en la de Europa.

Uno de estos desastres ha sido el desmantelamiento industrial, que del 34% del PIB en 1975 ha pasado a solo el 14% hoy. Los tres principales responsables de esto son tres. El primero, Adolfo Suárez, que dividió España en 17 pedazos contrarios a la realidad objetiva e histórica de nuestra nación: ¡este calamitoso ignorante hasta dividió Castilla en 11 trozos! El segundo, Felipe González, que con tal de “pasar a la Historia” como quien llevó a España a la Unión Europea desmanteló, literalmente, la industria pesada, la pesca y la producción lechera para que nos admitieran, un peaje disparatado que no ha pagado ningún otro país. El tercero, el nacionalismo catalán.


sexta-feira, dezembro 27, 2013

Certificados do Tesouro +

Rafael Bordalo Pinheiro, O António Maria, 1893.

Proteger a poupança da inflação rastejante

As taxas dos CTPM são crescentes, partindo de 2,75% no primeiro ano até 5% no quinto ano, a que pode acrescer ainda um prémio em função do crescimento do produto interno bruto — Público, 25/12/2013.

Cerca das 08:55 de hoje, os juros a dez anos estavam a ser negociados  a 5,855%, abaixo dos 5,862% do encerramento de sexta-feira. 

No prazo de cinco anos, os juros estavam a negociar a 4,777%, abaixo  dos 4,795% do encerramento de sexta-feira. 

Os juros a dois anos estavam hoje a ser negociados a 3,394%, contra  3,400% no encerramento de sexta-feira. 

A 6 de novembro, os juros a cinco e dez anos terminaram respetivamente  abaixo dos 5% e 6% pela primeira vez desde junho deste ano — SIC-N, 2/12/2013

A ideia é esta: se o estado português paga aos bancos e fundos de investimento juros de 3,3 a 6% pela dívida soberana, porque não pagar entre 2,75 e 5% aos titulares dos novos certificados do tesouro poupança mais (CTPM) por essa mesma dívida? Sai mais barato, não é?

Os aforradores podem eventualmente confiar mais nestes papeis do que em depósitos que pouco pagam, nomeadamente de bancos em dificuldades. Em caso de agravamento da crise financeira, é de presumir que à luz da tão propalada união bancária venham a colapsar, em primeiro lugar, os bancos que não recuperam apesar dos resgates com dinheiro público, e só em caso extremo sejam os estados a declarar a bancarrota. Por outro lado, como a exposição da banca germânica à dívida pública portuguesa praticamente se esfumou, não é expectável no horizonte mais próximo uma reestruturação da dívida portuguesa. No entanto, os tempos são incertos, e convém estar atento.

O caso do bailin de Chipre não se aplica à situação financeira portuguesa, embora haja por aí um, dois ou três bancos que poderão ser forçados a desaparecer ou ser absorvidos por entidades maiores, dada a sua sua situação de insolvência e mesmo de falência. O chamado tapering, já iniciado nos EUA, traduzindo-se por uma diminuição das emissões de dívida americana em 10 mil milhões de dólares mensais, traduzir-se-à numa também diminuição das injeções de liquidez made in BCE nos bancos europeus atolados em imparidades, com a consequente ameaça de reestruturação, só que desta vez sem a injeção maciça de dinheiro dos contribuintes. Como o dinheiro está mais caro e vai encarecer ao longo de 2014 e 2015, os défices públicos não poderão continuar a subir. A dívida terá que baixar sobretudo pela via da diminuição da despesa pública e ainda por um novo esticão fiscal. Estes certificados e os sorteios de 'automóveis novos' entre os consumidores conscientes são duas faces da mesma moeda: o desespero da Fazenda Pública!

Assim que a redução do Quantitative Easing foi anunciada pela Fed, os juros e as yields dos bilhetes do tesouro americano a 10 e a 30 anos começaram paulatinamente a subir. É bom para quem quer proteger as poupanças, é mau para quem tem dívidas indexadas à Euribor. A iniciativa dos turbo certificados do tesouro é uma resposta do governo à mudança ainda frágil de conjuntura, nomeadamente no interior das bolhas de dívida soberana, e é também uma forma de angariar o precioso dinheiro que os nossos credores provavelmente não estarão interessados em continuar a investir depois de 17 de maio de 2014, quando o famoso Programa terminar.

Colocar dinheiro nos novos certificados é, ou não, arriscado? Pela resposta da procura, parece que não. A um ano de distância, a probabilidade de as poupanças estarem protegidas é, apesar da conjuntura incerta, elevada. Em 2919 é demasiado longe para prever...

Entretanto, aqui vai um relato rigoroso do que tragicamente ocorreu em Chipre com o ‘bailin’ dos dois maiores bancos da ilha.

The Cyprus Depositor Haircut

In August 2005 a Helios Airways airplane crashed killi ng 121 passengers plus air crew and leaving 33 orphans. Each orphan received about €1mn in compensation which carers mainly placed in bank accounts for when the children grew older. The Cyprus bailout means most of their money is now gone.

Hotels in Cyprus during winter took large advance payments from foreign travel agencies for bulk bookings of rooms over the coming summer. The money they received has now all but been forfeited to the government but they are legally obliged still to provide the accommodation and food services the travel agencies purchased. Losses will be huge.

An amount equivalent to 60% of GDP has been taken from all business and individual depositors in the two biggest banks in Cyprus accounting for over 60% of the banking system. All accounts bar a select few have lost all amounts above €100,000 at the now closed down Laiki Bank, and 60% of amounts over €100,000 at the larger Bank of Cyprus have gone. So if you had €500,000 on deposit at Laiki, or €50mn, you now have €100,000. Families have lost their life savings, potential home buyers have lost funds from their previous house sale, businesses have lost the funds they were going to use for expansion. How did this happen?

Ler texto integral aqui (pdf)