terça-feira, janeiro 27, 2015

O grego Costa


O PS não existe


António Costa abandonou a cidade, deixando-a inundada e com dívidas. Diz o seu vice, que pagou a fornecedores, quando o que fez foi transferir as dívidas a fornecedores para dívidas aos bancos que, por sua vez, serão enxugadas pela diarreia de liquidez do BCE que, por sua vez, os europeus terão que pagar com mais austeridade que, como se sabe, nunca chega aos devoristas da nova nomenclatura burocrática que capturou as instituições democráticas europeias, incluindo os respetivos governos.

António Costa já não faz peva no municpío que dirige. O qual está em regime de piloto automático, exibindo o vice-presidente como a sua nova cabeça falante. Mas Costa continua a ser pago pelo município, e continua a ser formalmente presidente da câmara da capital, e a deslocar-se nas suas viaturas, e a usar a vereação para fazer propaganda à sua candidatura primo-ministerial.

E no entanto, apesar de tanto insulto à famosa ética republicana, as sondagens a favor do Costa não arrancam!

O PS grego esfumou-se na corrupção e na inanidade. Corrupção e inanidade que são as mesmas que irão fazer implodir o PS deste sítio queiroziano—mais cedo, ou mais tarde.

No dia em que percebermos todos que o PS indígena não existe, esfumar-se-à num ápice, isto é, numa só eleição, como se esfumou o PS grego.

Até lá, porque não despedir António Costa, como António Costa, empurrado pelo Recluso 44 e por Mário Soares, despediu o Tozé?

As mordomias da corja devorista europeia 

 

A austeridade na China



Carros oficiais e motoristas, só mesmo para alguns


Até na China a austeridade ataca sem piedade... desta vez eliminando 50% das despesas com carros oficiais. Carros e motoristas para burocratas, acabaram! E na Lusitânia corrupta e falida que temos? Quando é que ganhamos juízo e pomos a corja devorista na ordem?

Sub-anchor: More restrictions on government cars - CCTV News - CCTV.com English

Sub-anchor: More restrictions on government cars
CCTV.com
01-26-2015 04:19 BJT

The number of cars reserved for government officials has been a cause of public discontent in the past. Austerity measures have been aimed at addressing this concern. Now for more on the issue, we're joined in the studio by my colleague Jin Yingqiao.

Q1: Tell us more about the guidelines issued last year to regulate this. Specifically, who can no longer use tax-payers' money on a government car?

A: Well, it's a massive scale operation going on around the country. So who's affected? According to a 2014 State Council directive, all officials below the rank of deputy minister no longer have a car and a driver. They can still use official vehicles, but only for special reasons, such as emergencies and law enforcement. What do they get instead? Transport subsidies ranging from 500 to 13-hundred yuan per month depending on their rank. Now this system is more in line with countries that have stricter policies, like the United States. There, only the President, vice president and ministers can use government cars to commute from home and work. Some others are permitted to drive government cars from their work place to bus stops, provided that there's no public transport or shuttle bus on that route. So China is making progress. At the national level, 3,000 cars are on auction now. At the local level, reforms have to be enforced by the end of this year.

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China removes Audis and BMW cars from official list
The Telegraph
11:45AM GMT 28 Feb 2012

When driving in China, it is easy to spot government officials: they are the ones in the luxury German saloons, usually with blacked-out windows.

segunda-feira, janeiro 26, 2015

Syriza coliga-se à direita

Panos Kammenos e Alexis Tsipras durante o encontro desta manhã, em Atenas. No final da reunião, o líder do partido Gregos Independentes confirmou a existência de um acordo para a formação de um Governo /  LEFTERIS PITARAKIS/AFP/Getty Images

Syriza coliga-se com partido anti-austeritário de direita


Este é o primeiro soco no estômago da esquerda macumbeira indígena. O atónito Costa, o manhoso PCP e os desmamados esquerdistas do Bloco de Migalhas, exultavam ontem, ainda que discretamente, com a vitória retumbante do albergue espanhol de extrema-esquerda a que chamaram Syriza.

Alexis Tsipras acaba de coligar-se à direita, depois de um discurso de vitória onde anunciou a fidelidade ao euro e reformas (não disse, mas serão obviamente estruturais) na Grécia, a par de um programa de renegociação da dívida num quadro europeu alargado de maior racionalidade, capacidade de decisão e solidariedade, que o BCE, aliás, teve o cuidado de antecipar na mesma semana, quando percebeu o resultado inevitável das eleições gregas, e futuramente das eleições espanholas e... francesas. Como dizem os chineses, perder a face é uma uma derrota inaceitável e tudo devemos fazer para evitá-lo.

O que se está a passar na Europa é mesmo a derrocada dos que conduziram o continente até à beira do precipício. Para estes não há, nem poderá haver, novas oportunidades!

A metamorfose dolorosa está a meio, falta ainda muita imaginação para eliminar os vícios e sobretudo a corrupção estrutural dos regimes democráticos capturados pela aliança espúrea entre o capitalismo pirata mais especulativo e a generalidade das burocracias partidárias que capturaram os estados e as instituições em benefício próprio. Não nos esqueçamos que o senhor Ricardo Salgado financiava a Fundação Mário Soares, tal como financiava anualmente a Festa do Ávante!

Esta vitória do Syrisa, e a coliçação esquerda-direita anunciada, vão ser de uma enorme importância para avaliarmos o que foi e é inevitável nos programas austeritários de redução do endividamento excessivo (e especulativo) dos governos, das empresas e das famílias, já realizados, e o que pode e deve mudar à luz de uma Europa menos dominada pelo pensamento quadrado da Alemanha.

A Grécia da nova coligação quente-e-fria vai ter que bater o pé ao BCE, à Alemanha e aos satélites desta na Europa. Para isto irá desencadear uma dinâmica de coesão estratégica no sul da Europa, da Albânia até Portugal, passando obviamente pela Itália, Espanha, e França. Curiosamente, contará com aliados imprevistos, como o Reino Unido, os Estados Unidos e sobretudo a Rússia. Esta quer acabar com a passagem do seu gás natural pela Ucrânia, deixando o país em cacos ao cuidado da senhora Merkel e respetivos sobrinhos, e quer passar a abastecer a Europa através, precisamente, da Grécia (ler Guerra e Gás, e Guerra e Gás 2).

A Alemanha, com a sua proverbial falta de sabedoria diplomática, estragou uma vez mais o seu sonho imperial. A Eurásia com capital em Berlim morreu. Se outra Eurásia houver, que russos, indianos e chineses desejam, voltará a estar centrada nas potências atlânticas e mediterrânicas da Europa ocidental, na Rússia e na.... China. Os Estados Unidos terão que se contentar, a prazo, com a nova divisão do mundo (a que venho chamando Tordesilhas 2.0)

Quanto a Portugal, já é tempo de aparecer uma nova força política que anuncie o fim da velha ordem.

Uma medida imediata para mudar este país: acabar com a profusão de carros oficiais, reduzindo para metade toda a despesa suportada pelos contribuintes com automóveis do Estado, autarquias e empresas públicas. Os políticos devem usar os transportes públicos, tal como a maioria dos cidadãos que os elegem. O exemplo vem, aliás, da China, que acaba de anunciar mais esta medida de necessária austeridade (CCTV, 26 jan 2015).

ÚLTIMA HORA

Sem maioria absoluta, Alexis Tsipras não perdeu tempo para encontrar o parceiro de coligação: Panos Kammenos e o seu partido conservador, nacionalista, anti-Troika e algo xenófobo, Gregos Independentes. O líder do Syriza já tomou posse como novo primeiro ministro da Grécia.

Em Portugal, uma coligação destas daria uma aberração do género: Bloco de Esquerda+MRPP+Nova Democracia (PND). Vai ser lindo observar o atónito Costa, o manhoso PCP e os desmamados esquerdistas do Bloco de Migalhas a comentar o pragmatismo, certamente ousado, de Alexis Tsipras!

Atualização: 26 jan 2015, 15:17 WET

Good morning Mr. Tsipras

Alexis Tsipras, Primeiro Ministro da Grécia

O que irá amaciar a esquerda radical grega


Como bem observou Paulo Rangel, a diferença entre o Syriza de Alexis Tsipras e os nossos estalinistas, maoistas e trotsquistas revisionistas, é que o primeiro queria e obteve o poder, enquanto que os segundos se entretêm há décadas numa espécie de macumba anti-sistema. O protesto conjugado com o utopismo infantil é a sua chave para a sobrevivência burocrática nas fraldas orçamentais da democracia. Por isto mesmo, o eleitorado nunca os levou a sério, nem levará enquanto permanecerem nesta espécie de suspensão ideológica oportunista.

O que o Syriza quer (ver artigo do Observador), nem parece nada de extraordinário.

Parte do seu programa tem sido realizado, em Portugal, pelo próprio Pedro Passos Coelho e a sua coligação pragmática. Exemplos: a captura de milhares de milhões de euros que escapavam da receita fiscal, por exemplo, em IVA e IRS por pagar; energia, casa e alimentação de borla, ou quase, para dezenas de milhar de portugueses em situação desesperada; IRS abaixo dos 112€ para mais de 65% dos contribuintes, etc.

Por sua vez, na UE, também encontramos alguns dos desideratos do programa radical do Syriza, seja nas medidas dissimuladas de reestruturação das dívidas soberanas europeias, sucessivamente anunciadas e implementadas pelo BCE, seja nas promessas de um novo Plano Marshall por parte do recém empossado presidente da Comissão Europeia.

Quanto à manutenção de empresas públicas mal geridas, despesistas e corruptas até ao tutano, que pesam sistematicamente na dívida pública a crescer, veremos o que fará Alexis Tsipras. Eu faço uma aposta: se não as privatizar, terá que proceder a reestruturações draconianas, separando a prestação de serviços à comunidade do capitalismo de estado burocrático e indolente.

Vamos, pois, ver como é que a esquerda radical grega fará, ou não fará, as reformas indispensáveis à recuperação do país.

Se espreitar o que foi feito em Espanha, Portugal e na Irlanda, encontrará seguramente muita inspiração!

Desde logo, para conduzir um indispensável combate contra os setores rendeiros e devoristas da sociedade grega, os quais, como sabemos, vão da direita à esquerda, dos patrões aos sindicatos, dos parasitas profissionais às burocracias partidárias sem fim...

Por fim, o novo poder grego aprenderá, mais depressa do que julga, a ponderar sobre as complexidades objetivas —que não são nem ideológicas, nem maiqueístas— do mundo atual. Um mundo onde o fim do colonialismo e a globalização, a par do arrefecimento da explosão demográfica e consequente envelhecimento das populações, mudança do paradigma energético e entrada numa era duradoura de crescimento lento e deflacionista, exigem ideias frescas e coragem executiva.

Boa sorte Senhor Tsipras!

domingo, janeiro 25, 2015

Que fazem militares americanos na Ucrânia?

Quem explica o que se passa neste vídeo?


Still de um vídeo sobre o massacre de Mariupol, Ucrânia

Afinal os americanos, fardados de ucranianos, estão mesmo com as mãos na massa ucraniana! Que dirão agora os paspalhos de Londres, Bruxelas, Berlim e Paris?

Zero Hedge:

“Out Of My Face Please” - Why Are US Soldiers In Mariupol?
Amid the devastation of yesterday's Mariupol artillery strikes which killed or wounded dozens, which was promptly blamed by both sides on the "adversary" - and has been proclaimed by both 'sides' (more on that later) as more violent than before the truce - an 'odd' clip has emerged that appears to provide all the 'proof' a US intelligence officer would need to surmise that US military boots are on the ground in Ukraine. As the following clip shows, a Ukrainian journalist approaches what she thinks is a Ukrainian soldier (since he is wearing a Ukrainian military uniform and is carrying an AK) and asked him as they run through the battlezone, "tell me, what happened here?" His response, which requires no translation, speaks for itself.

With daily reportage of the 'invasion' of Russian military forces into Ukraine territory (admittedly unconfirmed by NATO), this clip raises many questions about American involvement in the ongoing conflict - most of all, was the US involved in the "staging" the Mariupol massacre, and if so it is clear who should be blamed (and isolated).

Of course, US troops, or at least mercs, on the ground, should not be a total surprise, since just 2 months ago, we discussed the hacked US documents that revealed the extent of undisclosed US "lethal aid" being given to the Ukraine army. What was apparently left unleaked was the part of the US aid also includes US-speaking soldiers. The only question is whether US taxpayers are paying their wages.

Fragmento do vídeo que prova o envolvimento de americanos na guerra civil da Ucrânia

Reportagem completa

Deflação ou hiperinflação, tanto faz!

A rentabilidade das dívidas soberanas na Europa já caiu no buraco



How Mario Draghi Unleashed A $1.4 Trillion Negative Interest Rate Tsunami
Zero Hedge, Submitted by Tyler Durden on 01/24/2015 19:25 -0500

Once upon a time, everyone was shocked when one after another central bank adopted what previously was unthinkable: a Zero Interest Rate Policy, or ZIRP. Then, on June 5, the ECB added "awe" to the equation when it became the first major central bank to push rates negative. The move was meant to shock depositors into pulling their money out of banks and into risk assets. It failed, which is why 2 days ago the ECB took awe to the next level when it added QE to NIRP. It did however succeed in one thing: pushing $1.4 trillion in Euro area government debt into negative interest rate territory and right into an abyss that screams deflation.

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A rentabilidade de 20% das obrigações dos vários tesouros da União Europeia estão em terreno negativo. O BCE, por sua vez, passou das taxas de juro nulas (ZIRP) para taxas de juro negativas (NIRP) em junho de 2014. O mesmo BCE anunciou em 22 de janeiro que em março de 2015 irá inundar os mercados financeiros e os bancos com euros (a sua versão de quantitative easing).

Também o banco central da Dinamarca, país onde a dívida privada chega aos 321% do rendimento disponível (OCDE), e cuja moeda estava indexada ao euro, baixou as suas taxas de juro negativas de -0,05% para -0,2%.

Em suma, a remuneração dos depósitos bancários nos vários países europeus vai a caminho de zero.

Já alguém pensou que a HIPERINFLAÇÃO pode não ser muito diferente da DEFLAÇÃO?

Num caso, o dinheiro não chega para nada, no outro, não há dinheiro para nada e teme-se que venha a existir ainda menos no futuro.

Em ambos os casos, porém, verifica-se uma contração súbita e muito forte da oferta de um número substancial de bens e serviços. Curiosamente, esta contração pode assumir a forma de inflação nos preços, ou de liquidação do emprego e do poder de compra de milhões de consumidores numa dada zona económica do planeta. Em ambos os casos é evidente que alguém —o sistema financeiro e as burocracias político-partidárias— assaltou a esmagadora maioria dos contribuintes, a esmagadora maiora dos aforradores e a esmagadora maioria dos consumidores, esmagando as suas expetativas de trabalho, de rendimento, de consumo e de poupança.

Por fim, a ideia de que a expansão monetária e o endividamento prolongado dos governos, das famílias e das empresas, poderá sustar o pânico da deflação, ou o descalabro da hiperinflação, tem-se revelado, uma e outra vez, ilusória.

Se ainda por cima as diarreias monetárias, anunciadas como estímulos à economia, não chegam a sair dos balanços dos bancos, ou servem apenas para tapar os buracos negros (por definição, indomáveis) das administrações públicas, dos bancos e dos fundos de especulação financeira, não chegando, se não marginalmente, aos cidadãos, o resultado será nulo, ou poderá mesmo agravar exponencialmente os desequilíbrios manifestos, nomeadamente geográficos, entre a oferta agregada mundial e a procura agregada mundial.

Há duas ideias que poderiam, e talvez devessem, ser modeladas teoricamente e testadas convenientemente nos próximos meses, de preferência antes da Diarreia Draghi começar, isto é, antes de março deste ano:
  1.  Financiar diretamente o rendimento disponível das famílias, procedendo à distribuição de um cheque no valor aproximado de 171 euros a cada um dos 335 milhões de pessoas que integram a Zona Euro. O montante total desta operação representa o mesmo grau de expansão monetária proposto pelo BCE para financiar governos incontinentes, bancos piratas e fundos abutres. Esta proposta segue (não exatamente, e de forma simplificada) uma ideia originalmente avançada por Steve Keen, sob a designação de Modern Jubilee:

    The broad effects of a Mod­ern Jubilee would be:

    1—Debtors would have their debt level reduced;
    2—Non-debtors would receive a cash injection;
    3—The value of bank assets would remain con­stant, but the dis­tri­b­u­tion would alter with debt-instruments declin­ing in value and cash assets rising;
    4—Bank income would fall, since debt is an income-earning asset for a bank while cash reserves are not;
    5—The income flows to asset-backed secu­ri­ties would fall, since a sub­stan­tial pro­por­tion of the debt back­ing such secu­ri­ties would be paid off; and
    6—Members of the pub­lic (both indi­vid­u­als and cor­po­ra­tions) who owned asset-backed-securities would have increased cash hold­ings out of which they could spend in lieu of the income stream from ABS’s on which they were pre­vi­ously dependent.

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  2.  Observar o impacto da recente decisão do governo chinês em matéria de estímulo à economia do país, a qual, no essencial, se resume a um aumento médio de 60% nos vencimentos da administração pública, o qual integra a extensa reforma do sistema de pensões em curso—os funcionários públicos, que até agora não descontavam para as suas pensões de reforma, passarão a fazê-lo (Caixin).
A estratégia anunciada por Mario Draghi, repetindo os erros da Fed americana e do Banco Central do Japão, não nos livrará da possível mutação da deflação instalada para a desordem da hiperinflação. A alternativa ao colapso da Zona Euro e a uma agitação social e política de enormes proporções, exige imaginação, justeza democrática e coragem. O contrário do que o BCE anunciou.

Crimes ferroviários

O suicídio ferroviário de Portugal, cortesia do Bloco Central da Corrupção Alargado (neste caso inclui o PCP), visto em números. É só fazer as contas...


Costos de construcción de infraestructura - Ferropedia

Os números espanhóis sobre custos de construção de linhas ferroviárias em bitola europeia (UIC) devem servir de referência, embora em Portugal tudo que envolva dinheiro dos cidadãos, fique sempre mais caro que em Espanha—apesar de o salário mínimo dos nossos vizinhos ser bem mais elevado...

O maior erro do governo Passos Coelho-Portas, apesar, e não é pouco, de ter impedido que o paraíso corrupto e mitómano do recluso 44 tivesse estourado completamente o país, foi o boicote criminoso das previstas e acordadas ligações ferroviárias de bitola europeia entre Portugal (região de Lisboa e região Centro-norte), Espanha e resto da Europa.
O senhor Sérgio das PPP, que a maioria não deixou ir ao parlamento explicar a sua intervenção nos contratos de swaps desenhados para várias empresas públicas de transportes, um dia acabará por ter que explicar o que andou a fazer, aparentando um vulgar mercenário, sob encomenda da corja do Bloco Central.

Comentário recebido:
Em 2012, 15 dias antes da tomada de posição do Tribunal de Contas sobre o contrato da Elos, existia o seguinte acordo entre o Secretário de Estado dos Transportes, a REFER e o consórcio Elos:

—a REFER, o Sec. Estado Sérgio Monteiro e a ELOS concordaram nos seguintes pontos:

1. Desistir da 3ª via de bitola ibérica entre Évora e Badajoz;

2. Alterar a estação de Évora, desistindo da gigantesca estação que estava na calha e que iria ter um custo desnecessaramente elevado (ou não estivesse este país ainda dominado pela lógica partidária, especulativa e corrupta, do betão);

3. Segundo o Presidente do Consórcio da Elos, o custo total previsto com as alterações acordadas, seria de 1200 milhões de euros para o novo troço Poceirão-Caia (previsivelmente uns 167 Km).

Do consórcio Elos faziam parte empresas de projectos ferroviários com larga experiência internacional e com muita obra feita.

A TIS, agora invocada,que se saiba, não tem experiência em projectos de ferrovia. Aliás, quem ler o estudo da TIS chega à conclusão de que as propostas que andam a fazer não têm sentido nenhum. Só quem nada sabe de ferrovia nas condições do território nacional, poderia propor aquilo que apresentaram.