sábado, fevereiro 14, 2015

Esqueçam o petróleo!

Boa parte do petróleo que alimentou o séc. 20 e alimentará talvez metade do séc. 21 vem da era dos dinossauros, i.e. de há 250 milhões de anos atrás. E está no fim!

Peak Oil is the “new normal”


A euforia fabricada em volta do petróleo e do gás de xisto obtidos por fratura de rochas de xisto —fracking— não passa de uma e derradeira tentativa de esconder o impacto tremendo que o Pico do Petróleo terá (já está a a ter) na evolução humana. Todos os conflitos militares atualmente em curso, de que o terrorismo é apenas a sua face mais horrendamente visível, têm origem nas disputas geoestratégicas para controlar o que resta de reservatórios naturais de petróleo e gás natural de boa qualidade e relativamente acessíveis. É que abaixo dos 60-80 dólares o barril as explorações são pura e simplesmente deficitárias, e acima dos 100 dólares as economias deixam de crescer saudavelmente, i.e. sem recurso a formas de endividamento insustentável e especulativo.

The global “new normal” é isto: crescimento débil, queda persistente dos rendimentos do trabalho, elevado desemprego estrutural e estagnação da criação de novos empregos, pelo menos enquanto não mudarmos de paradigma económico, social e cultural.

No entanto, dada a correlação existente nos EUA entre petróleo barato e crescimento de salários é possível que o fracking seja uma tentativa desesperada de inverter a queda imparável dos rendimentos de 99% dos americanos à custa de uma mistificação necessariamente temporária e precária.

Oil, the economy’s central power source, is now insufficient for 3% economic growth
Aleklett’s Energy Mix. Posted on January 28, 2015

“If we look back to 2004, the International Energy Agency (IEA) stated that increased economic growth of 3% per year required increased oil consumption of around 1.5%. Looking forward, the IEA predicted that, due to economic growth, in 2030 oil production would need to be 122 million barrels per day (Mb/d). Some weeks later I did an analysis that showed that their predictions could never be realised, i.e. the fuel for the expected economic growth could not be supplied at the rate required (TheUppsalaCode).

Now the IEA has adjusted its prognosis so that, for 2030, it describes a rate of oil production (without processing gane) of 92 Mb/d, i.e. a reduction of 30 Mb/d compared to its earlier forecast. Historically, we have never seen global economic growth without increased consumption of oil. During the 1960s the rate of increase in oil use was 8% per year. From the mid-1980s until 2005 we saw an increase of 1.6% per year. In November 2014 the IEA stated that it was optimistic that there would be an increase in oil use of 0.5% per year until 2035. This is a very significant contraction from earlier forecasts but the significance of this has so far not been understood by politicians and economists.

Our economy is not configured to cope with decreased oil use. We still need oil to transport the goods we wish to purchase/consume (including food) and to drive the vehicles that take us to where those goods are sold. If the coupling between economic growth and oil use is similar now to as it was during the 1980s and 1990s then we cannot expect more than 1% annual economic growth in future, and maybe less.”

Alguns gráficos e referência que merecem atenção

Correlação entre preço do petróleoe salários nos EUA
“A new theory of energy and the economy – Part 1 – Generating economic growth”. By Gail Tverberg, in Our Finite World, Posted on January 21, 2015.



“World Energy Consumption Since 1820 in Charts”. By Gail Tverberg, in Our Finite World.


sexta-feira, fevereiro 13, 2015

Que tal resgatar as PPP?

As autoestradas para lugar nenhum do Bloco Central da Corrupção

Das 120 PPP existentes —que representam qualquer coisa como 35% do PIB, algumas deveriam ir imediatamente à vida, e outras renegociadas duramente.


Nota: incluir este tema no debate eleitoral em curso

Que tal resgatar as PPP? Que tal incluir as suas responsabilidades, depois de refinanciadas no mercado, a juros de 2,0...%, em vez dos 6% que os rendeiros da Brisa e quejandos usuram, na dívida pública (reciclada)?

Que tal denunciar todas as cláusulas de indemnizações compensatórias abusivas, apertando a sério a fiscalização dos contratos das PPP, indemnizando os rendeiros só e apenas na justa medida da Justiça, usando para tal uma emissão de dívida pública dedicada?

Seria possível remunerar os futuros tomadores desta dívida dedicada e desarmar a bomba-relógio das PPP— contratos especulativos congeminados e armadilhados pelo Bloco Central da Corrupção.

Que tal atacar de vez e a sério o escândalo das rendas excessivas com que o Bloco Central da Corrupção atirou o país ao lixo?

O mote está lançado:
IVO GONÇALVES: “Há entretanto uma possibilidade de reestruturação do nosso orçamento, já em  tempos aventada, que poderia ser também seguida, em alternativa ou cumulativamente ao pagamento antecipado ao FMI – o resgate das PPP (parcerias público privadas) sobretudo as das vias de comunicação, articulada ou não com a nacionalização das respectivas sociedades veículo.

A troika deu uma no cravo e outra na ferradura, falando na necessidade de diminuir as rendas mas respeitando as expectativas, bla, bla….As negociações do actual Governo conseguiram cortar  algumas dezenas de km de construção nova (nuns casos bem, noutros mal) , a conservação e pouco mais.

Fazer passar as infraestruturas para o Estado ou para sociedades de capitais exclusivamente públicos,  que renegociariam com o Estado os contratos, reduzindo as rentabilidades exageradas, seria acompanhado pela  emissão de dívida pública para compensar os actuais parceiros. Hoje em dia a nova dívida pública portuguesa colocada em mercado primário tem taxas a 10 e a 30 anos que poderiam servir pacificamente de referência.

No conjunto teríamos uma dívida pública acrescida, mas com reembolso a longo prazo, e aumentaria o valor total dos juros pagos anualmente. Mas em contrapartida as despesas do Estado com as “rendas” das PPP ficariam substancialmente reduzidas.”

in Comunicar

Atualização: 14/2/2015 17:44 WET

Alemanha aprova 'fracking'

Um campo de 'fracking' no Canadá
Foto: Simon Fraser University

A Alemanha faz o que quer e sobra-lhe tempo. Sobrará?


Governo alemão aprova a criminosa indústria de fracking no seu território—para explorar gás!

Não teria sido melhor ter desenvolvido uma diplomacia inteligente com a Rússia, a Turquia, Grécia e Chipre, em vez de andar a reboque das estratégias imperiais dos insolventes americanos?

E já agora, não deveria a União Europeia discutir o assunto previamente, dado o precedente que gera para os restantes governos da União Europeia? Ou é só para o que interessa à Alemanha que os assuntos descem aos indigentes burocratas de Bruxelas?

O fracking mede de forma clara a chegada do Pico do Petróleo. Não existe prova mais cabal das previsões de Hubbert (1956). Mas neste caso específico, a decisão alemã, que conta também com o apoio dos sociais-democratas, mede sobretudo o grau de pânico existente no setor energético alemão em resultado da sua desatrosa política de alianças.

German government approves fracking
EurActiv. Published: 13/02/2015 - 07:08

The German government has tabled a draft law permitting fracking in the country, with environmental associations criticising the draft as fragmented and risky, calling on the government to concentrate on implementing the Energiewende, instead. EurActiv Germany reports.

After a long debate over the use of fracking technology in Germany, the federal government issued a draft law allowing the controversial gas extraction method under certain conditions and in isolated cases.

German Environment Minister Barbara Hendricks made every effort to dispel concerns over the controversial gas extraction technology. “In this way, we are applying the strictest rules that have ever existed in the fracking industry,” the Social Democratic Party (SPD) politician assured.

It will only be permitted under the strictest conditions and with the highest regard for the environment and drinking water, she said. The earliest possible date for initiation would be in 2019, because sample drillings must first be conducted to gather the necessary knowledge on the technology, Hendricks explained.

quinta-feira, fevereiro 12, 2015

Uma bomba-relógio chamada TAP

Fernando Pinto, contratado pelo governo protuguês em 2000 para privatizar a TAP

Uma TAP de dívidas, encargos e segredos insustentáveis


Governo quer anunciar vencedor da venda da TAP em final de junho
Observador. 11/2/2015, 20:17

Secretário de Estado dos Transportes espera anunciar em final de junho o vencedor do processo de privatização da TAP, que terá de capitalizar a transportadora aérea nacional em 300 milhões de euros.

Ora vamos lá por partes

Plano de reembolsos da dívida de médio-longo prazo da TAP relativamente a 2012 e anos seguintes (Relatórios e Contas, 2006): 401.602.272€.

O Sérgio das PPP diz que são precisos 300 milhões para capitalizar a TAP. São mais, não é?
Talvez fosse prudente duplicar o número oficial, para chegarmos mais perto da verdade: uns €600 milhões para começar... pois ninguém no seu perfeito juízo vai comprar uma empresa sem um plano de reestruturação, ou sem contabilizar este impacto no custo do investimento. Isto para não mencionar sequer custos escondidos debaixo dos vários tapetes onde era habitual esconder dívida das empresas públicas — Parpública, Caixa Geral de Depósitos, etc. Por exemplo, que é feito do pagamento da PGA ao BES, no valor de 144 milhões de euros, e intermediada pelo então cor-de-rosa Millennium BCP?

Dúvida

Irá a ANA Vinci escavacar a Pista 17/35 (1), fundamental à segurança do aeroporto da Portela, atirando ao lixo centenas de milhões de euros gastos recentemente (2004-2010) na melhoria desta pista (iluminação da mesma), em novas placas de estacionamento, em duas novas saídas rápidas e um cruzamento de "taxi" na Pista 03/21, e mais de uma dezena de novas mangas telescópicas, acessos a parques de estacionamento, etc.?

O argumento da necessidade de espaço para estacionamento dos A350 quando estas aeronaves poderão nem chegar a Lisboa —no caso, por exemplo, da privatização da TAP borregar mais uma vez— é, no mínimo, imprudente.

Que estará a ANA Vinci a dizer ao governo ao lançar este balão temerário para o ar?

Que quer ir já para o Montijo? Ou andará alguém a zurzir os bolsos dalgum facilitador da ANA Vinci para a célebre narrativa do esgotamento da Portela e da necessidade do NAL seja onde for, desde que seja grande, e se possa ganhar muito dinheiro com especulações de terrenos e betão?

Foi assim que a Tríade de Macau montou a narrativa da Ota, depois de o distraído Cravinho ter engolido a fantasia dos aviões a caírem aos trambolhões na capital (ver relação de acidentes aéreos). A única aeronave que levantou voo da Portela e caíu na cidade foi objeto de sabotagem e matou um primeiro ministro, um ministro da defesa, acompanhantes e tripulação.

A TAP, a PGA e a SATA estão substancialmente falidas

Estão falidas e vivem de sucessivos balões de oxigénio orçamental que os portugueses pagam com a famosa austeridade, contra a qual os sindicatos e a pseudo esquerda partidária, ao mesmo tempo que enchem o peito de patriotismo hipócrita, reclamam.

O argumento patriótico sobre a necessidade de manter estes centros de custos e corrupção no balanço da dívida pública deixou de convencer e não é mais tolerado pelo Eurogrupo. E o Eurogrupo tem sempre razão, não tem, senhor Presidente da República?

Além do mais, alimentar empresas públicas insustentáveis à custa da ruína de toda uma classe média não é certamente uma ideia com grande futuro.

Passa-se com a TAP-PGA-Sata, o mesmo que ocorre na Refer, na CP-Carga ou na RTP: existem em toda a parte do mundo alternativas privadas que funcionam melhor, que são mais baratas, e que não pesam diretamente nos bolsos dos contribuintes — nomeadamente em mau serviço, preços caros, indemnizações compensatórias e outro contrabando orçamental. A menos que enveredemos por um sistema comunista fechado, perder tempo com estes dossiês apenas implicará maiores custos para todos nós—menos estado social, maior insanidade fiscal, mais falências e mais desemprego sistémico.

O previsível colapso da TAP —falência declarada inclusive— deixará os famosos doze Airbus A350-900, originalmente encomendados pela gloriosa TAP da Tríade de Macau, no estaleiro, a menos que alguma grande companhia resolva adquirir a TAP e de caminho aproveitar para ficar com a posição na encomenda dos Airbus. Por 600 milhões de euros, transformando a TAP numa Low Cost europeia e intercontinental especializada nos mercados da América Latina e África, até pode ser um bom negócio!

De contrário, ou seja, com uma TAP a arrastar prejuízos e a perder voos e rotas para as Low Cost, que pagam menos taxas, a ANA Vinci irá reclamar indemnizações ao estado português pela perda de receitas causada pela crise na TAP.

Talvez seja esta a mensagem que o balão da destruição da Pista 17/35 pretende transmitir aos decisores políticos.


NOTAS
  1. A destruição da pista 17/35 é um erro crasso.

    Mas porque razão é um erro crasso destruir a pista 17/35, apesar desta ser utilizada em apenas cerca de 4% dos voos? Resposta: porque a pista 17/35 reforça a fiabilidade do aeroporto da Portela.

    Por vezes as condições meteorológicas podem dificultar, ou tornar menos confortável para os passageiros, o uso da Pista 03/21 (a principal). Nestes casos a navegação aérea pode então encaminhar as aeronaves para a pista 17/35, optando por uma direcção da aterragem diferente da direção da pista principal.

    O aeroporto da Portela tem uma excelente fiabilidade, raramente encerrando por causa de condições meteorológicas adversas. Mas para conservar a fiabilidade elevada do aeroporto é fundamental contar com as duas pistas construídas em 1962, que sempre deram excelente conta do recado.

    Encerrar a pista 17/35 iria, portanto, diminuir a fiabilidade da Portela—erro crasso, portanto.

    O aeroporto da Portela é dos mais pontuais da Europa. Basta observar as tabelas internacionais para o confirmar.

    Encerrar a pista 17/35, nomeadamente em dias de ventos cruzados fortes, teria como consequência inevitável o desvio de aviões para outros aeroportos e a perda, com prejuízos óbvios, da fiabilidade de que a Portela sempre gozou ao longo de mais de 50 anos.

quarta-feira, fevereiro 11, 2015

Alemanha exportou demais


source: tradingeconomics.com

A Alemanha sofre de uma dependência obsessiva das exportações. Provavelmente esta dependência levou-a a cometer um erro fatal: subsidiar os seus clientes, nomeadamente através da criação do euro (uma moeda com duas caras muito diferentes, como viemos todos a constatar), e do laxismo orçamental induzido por uma política de destruição das taxas de juro e créditos de risco muito para além do razoável.

À medida que este modelo artificial de crescimento foi começando a dar de si, a Alemanha e em geral o sistema financeiro europeu, mais os indigentes governos democráticos que controla de cima abaixo, embarcaram na grande aventura dos contratos de futuros especulativos (OTC), destinados a aumentar indefinidamente a capacidade de investimento e de comércio de bens e serviços, sem cuidar se a liquidez artificial gerada e a velocidade do dinheiro traduziam uma criação efetiva de valor.

Como não correspondia, o endividamento público e privado foi crescendo sem parar, e a par deste descalabro outro houve ainda maior: a especulação financeira criminosa que nos trouxe ao colapso para que caminhamos como lémures.

Escreve a AICEP:

Embora tenha vindo a perder quota de mercado nos últimos anos, a UE27 continua sendo o principal parceiro comercial da Alemanha, tendo, em 2013, absorvido 55,5% das exportações e fornecido 55,4% das importações, destacando-se a França como principal parceiro comercial do lado das exportações (9,0% do total) e os Países Baixos do lado das importações (8,9%).

Alemanha. Ficha de Mercado.
AICEP, fevereiro de 2015

Tudo isto é verdade, mas se a Alemanha andou a subsidiar as importaçoes nos países destinatários através de estímulos financeiros aos orçamentos, nomeadamente públicos, dos seus clientes, então pode talvez afirmar-se que andou a brincar com o fogo.

Basta ver o gráfico da exposição do Deutsche Bank aos derivados especulativos.



São Rothschilds, meu senhor

“Compra quando o sangue corre nas ruas, mesmo que o sangue seja teu”

Portugal não passa duma província (ou de uma colónia...)


 “Buy when there’s blood in the streets, even if the blood is your own“ — Baron Rothschild.

Portugal nas mãos da Goldman Sachs, já sabíamos. Não sabíamos é que também entregámos a alma aos Rothschild.

Sempre que ouvirem o Pedro, o Paulo, a Maria Luís ou o Sérginho das PPP e dos Swaps a arengar sobre o génio deste governo lembrem-se de quem é que trata realmente do nosso país. São os Rotschild, meus queridos. São os Rothschild!

Rothschild Group (website)
04/06/2012

Info:
€6.6bn recapitalisation of Portuguese banks

Rothschild has acted as the sole financial adviser to the Portuguese Ministry of Finance on the injection of €6.6 billion of core tier 1 capital into three major Portuguese banks.

Rothschild provided advice in relation to the design and implementation of the recapitalisation scheme.

Rothschild has been involved in a number of landmark transactions in Portugal during the past 20 years. Most recently the firm advised Energias de Portugal SA (EDP) on the €2.7 billion sale of a 21.35% stake by the Portuguese state and its Strategic Partnership with the acquirer China Three Gorges.

Atualização: 17-02-2015 14:03 WET

Grexit? (7)

Euro Area Government Debt As % of GDP

Plano B? Grécia estará hoje em Bruxelas... e em Moscovo para decidir o que fazer


Alguém consegue descortinar no gráfico acima onde está a Grécia? Que tal olhar para a floresta, em vez de nos distrairmos com a árvore?

Europe’s Greek Showdown: The Sum Of All Statist Errors
CONTRA CORNER by David Stockman • February 10, 2015   
The real nightmare for Merkel’s government is that the next two largest countries in the capital key are on a fast track toward their own fiscal demise. So what puts a stiff spine into its insistence that Greece fulfill the letter of its MOU obligations is that if either France or Italy is called upon to cover losses, the whole bailout scheme will go up in smoke.

Começa hoje por volta das 16:30 uma longa e tensa reunião do Eurogrupo. Se a intransigência alemã presistir, e nada houver para negociar, então talvez possamos assistir ao início do estouro da Eurolândia. Alexis Tsipras e Yanis Varoufakis estarão em Bruxelas a negociar o princípio de uma nova estratégia para lidar com o endividamento, a recessão, o desemprego explosivo e a deflação europeias —mostrando que continuar a fingir que a Grécia não está na bancarrota, ou que o Deutsche Bank não está insolvente só agravará criminosamente as consequências da crise sistémica em curso.

Neste mesmo em dia, segundo a TASS, os ministros dos negócios estrangeiros grego e russo encontram-se em Moscovo.

Uma coisa é certa: os governantes gregos recém eleitos têm neste momento o apoio expresso do parlamento e da população para rejeitarem a continuação dum flagelo que pouco ou nada resolveu.

Greek PM easily wins confidence vote, EU showdown looms
REUTERS. By Lefteris Papadimas and Alastair Macdonald
ATHENS/BRUSSELS Tue Feb 10, 2015 7:05pm EST

"What we want is a deal," the hardline nationalist said on television. "But if there is no deal ... and if we see that Germany remains rigid and wants to blow apart Europe, then we have the obligation to go to Plan B. Plan B is to get funding from another source.

"It could be the United States at best, it could be Russia, it could be China or other countries," Kammenos added.

Para os que julgam que a Grécia está no bolso, convém recordar que a situação mundial tem vindo a piorar de todos os pontos de vista: a diplomacia nunca esteve tão tensa, as principais economias do planeta estão em recessão ou a recuar visivelmente dos seus anteriores patamares de crescimento.

Uma réplica de 2008, potencialmente mais catastrófica, pode estar ao virar da esquina, avisam os banqueiros nas newsletters que têm enviado nas últimas semanas aos clientes.

If You Listen Carefully, The Bankers Are Actually Telling Us What Is Going To Happen Next
The Economic Collapse
. By Michael Snyder, on February 9th, 2015

Are we on the verge of a major worldwide economic downturn?  Well, if recent warnings from prominent bankers all over the world are to be believed, that may be precisely what we are facing in the months ahead.  As you will read about below, the big banks are warning that the price of oil could soon drop as low as 20 dollars a barrel, that a Greek exit from the eurozone could push the EUR/USD down to 0.90, and that the global economy could shrink by more than 2 trillion dollars in 2015.  Most of the time, very few people ever actually read the things that the big banks write for their clients.  But in recent months, a lot of these bankers are issuing such ominous warnings that you would think that they have started to write for The Economic Collapse Blog.  Of course we have seen this happen before.  Just before the financial crisis of 2008, a lot of people at the big banks started to get spooked, and now we are beginning to see an atmosphere of fear spread on Wall Street once again.  Nobody is quite sure what is going to happen next, but an increasing number of experts are starting to agree that it won’t be good.

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