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quarta-feira, abril 03, 2019

O que é a democracia?


Resposta rápida


Se alguém assassinasse Trump, a Rainha de Inglaterra, ou António Costa, os três países a que estes políticos pertencem continuariam as suas vidas sem sobressaltos de maior depois dos funerais e dos declarados dias de luto nacionais. Se alguém assassinasse Putin, Xi Jinping, ou Nicolas Maduro, os regimes dos países que estes senhores comandam entrariam inexoravelmente em colapso. É esta a diferença entre democracia e ditadura. Podemos interpretar esta ideia como um corolário da teoria urbanística de Gonçalo M. Tavares sobre a velocidade das ditaduras e a lentidão das democracias.

A 11 mil metros de altitude, entre Bruxelas e Lisboa. 30-03-2019

quinta-feira, maio 01, 2014

Concordo com Rocard e Delors: Inglaterra, rua!

Michel Rocard, ex-PM francês, 'socialiste'.

David Cameron deveria ser consequente e referendar a presença da Inglaterra na União Europeia.


"Grã-Bretanha devia sair da União Europeia", defende ex-primeiro-ministro francês

Michel Rocard acusa Reino Unido de estar a dar cabo da UE e diz que os britânicos querem sair mas a elite do país não permite.

O Reino Unido é o poodle da América. Todos o sabemos.

A City londrina e as ilhas piratas da coroa britânica têm sido até agora o principal centro da pirataria financeira mundial. Todos o sabemos.

Os Estados Unidos e a Inglaterra tentaram por todos os meios destruir o euro ao longo da última década, felizmente sem qualquer êxito. Todos o sabemos.

Logo, a UE deve convidar a Inglaterra a fazer um downgrade na sua ligação institucional à União Europeia. E deve avançar, quanto antes, nos processos de fortalecimento subsequentes à moeda única:
  1. união bancária europeia, 
  2. salário mínimo europeu, 
  3. harmonização do sistema fiscal europeu, 
  4. reforço do mercado interno da comunidade europeia face às práticas de dumping social, comércio injusto, falsificação de produtos e fraude sistémica que prejudicaram e prejudicam gravemente a economia europeia,
  5. adoção de uma diplomacia externa coerente e sem hesitações, que passe, nomeadamente por um tratado de defesa e cooperação com a Rússia, sem abandonar as alianças e a cooperação privilegiadas com os países atlânticos e a África,
  6. organização urgente de um sistema comum de forças de segurança e militares, com um dissuasor nuclear europeu claramente assumido, completamente independente da NATO, a qual deve ser abandonada na sua configuração atual, imperialista, belicista e completamente ao serviço das angústias estratégicas dos Estados Unidos e do seu cão de fila, ou melhor dito, caniche inglês. 
As simple as that!

É uma pena que a elite indígena do meu país esteja cada vez mais inclinada a voltar aos velhos tempos da oligarquia obscurantista e do fascismo. Engana-se, porém, nos seus cálculos egoístas. Abandonar o trilho da Europa poderá ser o gatilho de uma nova guerra civil em Portugal e da sua divisão ao meio. O Norte não tolerará, por muito mais tempo, os chulos de Lisboa — que raramente são lisboetas, entenda-se —basta pensar nas criaturas abranhescas Aníbal Cavaco Silva, José Manuel Durão Barroso, Assunção Esteves, Pedro Passos Coelho, José Sócrates, Armando Vara, Jorge Coelho, ou Almeida Santos, para percebermos que o problema nada tem que ver com os alfacinhas!

É uma pena que o Partido Comunista, apesar da renovação em curso, não consiga evoluir para um tipo de formação partidária mais realista, com vocação de poder, claramente europeísta e claramente alinhada com os partidos ecologistas europeus e mundiais. Tem o principal: o seu forte enraizamento local e a disciplina militante. Falta-lhe fazer um retiro espiritual e rasgar a liturgia marxista-leninista.

O resto do sistema partidário irá implodir nos próximos dez anos.

i online:
A França está a perder a paciência para as incertezas desestabilizadoras da Grã-Bretanha quanto ao seu papel no projecto de integração europeu. Sinal disso é o número crescente de personalidades que defendem que o melhor seria a grande ilha descolar dos restantes 27 países da União.

[...]

"A Grã-Bretanha é um grande país que sempre se recusou a permitir que a Europa interferisse nos seus assuntos. Bloqueou o esforço de maior integração", disse o ex-dirigente ao "Trombinoscope", uma revista parlamentar francesa.

"Se eles saírem, torna-se possível dar resposta às necessidades de governação europeia. Até a Alemanha se apercebe disto e tem-no exigido. Eu anseio por que aconteça porque eles impediram-na [a UE] de se desenvolver, mataram-na", acusa Rocard.

Aos 83 anos, o socialista diz que ficou claro que "o povo britânico quer deixar a Europa" e apenas está a ser impedido de deixar a UE pelas classes política e financeira do país. "As elites britânicas têm medo do isolamento que isso pode provocar, e que este possa enfraquecer" o principal centro financeiro da Europa [Londres], esclareceu.

As declarações de Rocard ecoam outras feitas por Jacques Delors, o antigo presidente socialista da Comissão Europeia, que em 2012 também apelou ao Reino Unido para que deixasse a UE. O homem que é tido como o arquitecto da UE moderna e do euro, rompeu com a cautela típica dos líderes europeus num esforço para oferecer à Grã-Bretanha uma saída. "Os britânicos estão apenas preocupados com os seus próprios interesses económicos, e nada mais. Devia ser--lhes oferecida uma forma diferente de parceria", disse Delors ao "Handelsblatt", um jornal económico alemão. "Se os britânicos não querem um nível maior de integração na Europa, podemos mesmo assim ser amigos, mas numa base diferente. Consigo vislumbrar uma alternativa que mantenha a abertura no acesso ao espaço económico europeu ou um acordo de livre comércio", adiantou.

A França reagiu mal às exigências feitas pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, de que alguns poderes atribuídos a Bruxelas fossem devolvidos aos parlamentos nacionais e de que a promessa de uma "união cada vez mais estreita" fosse retirada dos tratados da UE. Segundo fontes diplomáticas, Paris está farto das ameaças de Cameron de que se não houver uma reforma "a bifurcação dos caminhos se torna inevitável".

sexta-feira, janeiro 31, 2014

Central nuclear britânica evacuada devido a radioatividade - Expresso

Duas perguntas: 1) porque é que o Reino Unido vai construir uma mega central nuclear, e o Irão não pode fazer o mesmo? 2) como explicar que o colossal investimento previsto nesta nova central apenas tem garantida uma compra de energia durante 35 anos, e em Portugal, a EDP e o senhor José Sócrates amarraram o país a um contrato desnecessário por 75 anos? 
Central nuclear britânica evacuada devido a radioatividade - Expresso.pt: O investimento ascende a 19,4 mil milhões de euros e será suportado pelas empresas. Em contrapartida, o Estado inglês garantiu a compra da eletricidade que vier a ser produzida na nova central nuclear por um período de 35 anos, a 110 euros por megawatt hora.

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O investimento ascende a 19,4 mil milhões de euros e será suportado
pelas empresas. Em contrapartida, o Estado inglês garantiu a compra da
eletricidade que vier a ser produzida na nova central nuclear por um
período de 35 anos, a 110 euros por megawatt hora.