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quarta-feira, novembro 13, 2024

Para travar a China é preciso derrotar a Rússia


A ascensão económica da China comunista chegou ao fim. As consequências deste facto são visíveis na crescente agressividade (e ânsia de controlo) por parte de Pequim e do ditador Xi Jinping relativamente a pessoas, países, e recursos em todos os continentes 

A guerra resultante da invasão russa da Ucrânia é já uma espécie de guerra por procuração entre Pequim e Washington. Daí a sua importância para ambas as superpotências. A derrota da Rússia será uma derrota da China, e a derrota da Ucrânia será uma derrota dos Estados Unidos. Daí, portanto, a dificuldade que Donald Trump terá em vergar Vladimir Putin, forçando o fim da guerra na Ucrânia em termos desfavoráveis ao criminoso russo. Deixar a Rússia levar por diante os seu plano de reconquista e genocídio cultural da Ucrânia seria uma óbvia derrota dos Estados Unidos, da NATO, e da Europa.

Os europeus e os norte-americanos não têm, pois, nenhuma alternativa que não passe pela derrota de Vladimir Putin. E para tal, a estratégia definida por Biden, de enfraquecer Moscovo, causando um desgaste progressivo, mas brutal, dos ativos materiais, económicos, financeiros e humanos da Federação Russa, não mudará radicalmente com o regresso de Donald Trump. Haverá mais retórica e zigzagues e, eventualmente, autorização para o uso dos seus sistemas de armas em território russo.

Quer os Estados Unidos, quer a NATO, já estão envolvidos profundamente na guerra de defesa ucraniana contra o psicopata de Moscovo, mas seria um erro assumir abertamente um envolvimento que equivaleria a uma guerra declarada entre as democracias ocidentais e a Rússia. A Rússia, como se tem visto, não passa dum estado ébrio falhado e fraco, perigoso apenas porque armado até aos dentes com milhares de ogivas nucleares. 

A discussão sobre a manutenção dos Estados Unidos como poder dominante no mundo, não é para se ter com Vladimir Putin, mas com o pretendente chinês. A guerra brutal que decorre na planície ucraniana é uma derradeira tentativa de evitar os males maiores que espreitam a humanidade à medida que a sua civilização industrial, com pouco mais de duzentos anos, se aproxima dos limites inerentes à modalidade do seu próprio crescimento.

sábado, janeiro 22, 2022

A súbita impossibilidade da Geringonça

A Russian tank T-72B3 fires as troops take part in drills at the Kadamovskiy firing range
in the Rostov region in southern Russia, on Jan. 12, 2022. (AP Photo)

Uma nova guerra mundial na Europa?

O que é que Joe Biden, Nancy Pelosi, Kamala Harris, Alexandria Octavio-Cortez, Olaf Scholz, Annalena Baerbock, Marie-Agnes Strack-Zimmermann e Justin Trudeau têm em comum? A resposta é simples: são todos democratas, verdes e liberais progressistas. Por outro lado, estão todos dispostos a antecipar uma guerra contra a Rússia, por causa da Ucrânia ou doutro motivo qualquer,  mas também contra a China, ou seja, a defenderem a predominância do imperialismo atlântico e europeu sobre o despotismo russo e chinês antes que seja tarde! Se não é isto, assim parece.

Este realinhamento de forças e de retórica progressista envolve também os dirigentes conservador inglês Boris Johson e liberal de centro-direita Scott Morrison. Ou seja, uma coligação de ideias e de forças onde não cabe, de jeito nenhum, a geringonça engendrada pelos senhores Jerónimo de Sousa, António Costa e Francisco Louçã. Estes últimos pintaram o demónio Trump de todas as cores, mas afinal quem os lixou mesmo foram os belicistas do Partido Democrático dos Estados Unidos, os social-democratas, os verdes e os liberais alemães, e ainda os conservadores ingleses e o partido de centro-direita australiano.

Se as causas internas da implosão da Geringonça (sobre-endividamento, emigração em massa, descapitalização do estado e das empresas, alienação das empresas estratégicas, nomeadamente nos setores da energia, banca, portos e aeroportos, águas e saneamento, corrupção, e ainda o esgotamento das máfias partidáris que controlam o país há quarenta anos) são já de si suficientes para assustar quem quer que pretenda herdar tamanha falência desordenada, a rápida deterioração da globalização e da diplomacia mundial, na sequência da crise provocada, primeiro, pelo furacão Trump, e logo depois, pela pandemia, e que levou a uma recomposição de velhas alianças históricas, impõe claramente uma mudança de regime no nosso país. Quer dizer, o fim de uma esquerda toda poderosa mas incapaz, perdida no tempo e na taxonomia, em suma, que nunca percebeu a importância crucial da geografia e da história na condução da Política.

António Costa bem gostaria de fazer a pedratura do círculo, mas tal geometria é, por definição, impossível. Poderá, no entanto, como um qualquer náufrago agarrar-se à primeira tábua de salvação que encontre. Se perder as eleições do dia 30 terá a mesma saída de muitos outros políticos da nossa praça: a de comentador de televisão, provavelmente mal pago. Se ganhar as eleições, mas sem maioria, Rui Rio e a IL serão as suas únicas possíveis bóias para conseguir manter o PS no governo. Uma nova geringonça de esquerda, isto é, frente populista, está fora do horizonte e sobretudo das margens de tolerância de Joe Biden, de Olaf Scholz e da NATO. Capiche? 

terça-feira, maio 26, 2020

A China depois de Xi



Planeada ou acidental, a COVID-19 estragou os plano do senhor Xi—uma espécie de reencarnação de Mao on steroids.


As questões críticas sobre a origem material do novo corona vírus, sobre a rapidez da sua propagação, bem como sobre a completa desorientação das instâncias internacionais e científicas de saúde pública, e ainda a subversão inédita da capacidade de decisão racional dos governos e dos controlos cibernéticos das sociedades no mundo inteiro, com particular incidência nos países mais desenvolvidos, estarão em foco nos próximos meses e anos. Tal como ocorreu no 11S, é provável que a guerra de informação em volta deste colapso global se torne uma novela sem fim, e mesmo numa guerra fria com implicações económicas, políticas, sociais e culturais sem precedentes. Por exemplo, que irá acontecer aos mais de 300 mil estudantes chineses que residem e estudam nos Estados Unidos? Ou, que destino terão os intercâmbios culturais entre a China e o Ocidente? Quem quererá agora e nos próximos anos e décadas, na Europa, de Moscovo, Berlim e Istambul até Lisboa, apoiar a Rota da Seda 2, conhecida como Um Cinturão, Uma Rota? Poderá o Estado chinês continuar a adquirir participações em setores estratégicos dos países europeus, americanos ou africanos?

A ideia maquiavélica de esta pandemia ser uma operação não-militar de uma guerra global em curso é talvez demasiado ousada, mas não deve ser liminarmente posta de lado. A dificuldade desta inverosímil hipótese está obviamente na resposta à pergunta: a quem interessaria dar este passo?

Existem vários documentos que apontam para o envolvimento do Instituto de Virologia de Wuhan, classificado com o nível IV de segurança (máximo), num projeto de treino de uma determinada estirpe do Corona vírus, supostamente integrado no desenvolvimento de uma vacina contra a HIV. Este projeto teria mesmo sido apoiado pela França e pelos Estados Unidos numa altura em que a polémica sobre a perigosidade destas manipulações virológicas comportamentais estalara na Holanda, e depois nos Estados Unidos, com a consequente proibição deste tipo de investigação laboratorial (Gain of Function) nos países ocidentais.

Esta hipótese não é uma quimera, nem decorre de qualquer teoria da conspiração, mas sim da compilação paulatina de evidências documentais e da sua análise. Reproduzo mais um testemunho razoavelmente credível...

A scientific study which found COVID-19 may have been a “cell-culture” uniquely adapted for transmission to humans (more so than any other animal - including bats), is gaining steam.

Flinders University Professor Nikolai Petrovsky

“The two possibilities which I think are both still open is that it was a chance transmission of a virus from an as yet unidentified animal to human. The other possibility is that it was an accidental release of the virus from a laboratory,” said Petrovsky, adding “Certainly we can’t exclude the possibility that this came from a laboratory experiment rather than from an animal. They are both open possibilities.”

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“Certainly we can’t exclude the possibility that this came from a laboratory experiment rather than from an animal. They are both open possibilities.”

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Professor Petrovsky, who is the Chairman and Research Director of Vaxine Pty Ltd, said COVID-19 has genetic elements similar to bat coronaviruses as well as other coronaviruses.

The way coronavirus enters human cells is by binding to a protein on the surface of lung-cells called ACE2. The study showed the virus bound more tightly to human-ACE2 than to any of the other animals they tested.

“It was like it was designed to infect humans,” he said.

“One of the possibilities is that an animal host was infected by two coronaviruses at the same time and COVID-19 is the progeny of that interaction between the two viruses. -Sky News

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“The same process can happen in a petri-dish,” added Petrovsky. “If you have cells in culture and you have human cells in that culture which the viruses are infecting, then if there are two viruses in that dish, they can swap genetic information and you can accidentally or deliberately create a whole third new virus out of that system.”

“In other words COVID-19 could have been created from that recombination event in an animal host or it could have occurred in a cell-culture experiment.”

In January, Petrovsky began modeling the virus to try and create a vaccine candidate. According to the report, he then began to explore “what animal species might have been involved in the transmission to humans” in order to better understand the origins of the virus, when he discovered how well it infects humans over other species.

“We found that the COVID-19 virus was particularly well-adapted to bind to human cells and that was far superior to its ability to bind to the cells of any other animal species which is quite unusual because typically when a virus is well-adapted to an animal and then it by chance crosses to a human, typically, you would expect it to have lower-binding to human cells than to the original host animal. We found the opposite so that was a big surprise,” he said.

When asked why mainstream scientists are still clinging to the theory that the virus originated in a Wuhan wet market, he said that scientists “try not to be political” but that scientists who support the lab escape theory risk negatively impacting their industry with tighter laboratory controls.

“For instance, if it was to turn out that this virus may have come about because of an accidental lab release that would have implications for how we do viral research in laboratories all around the world which could make doing research much harder,” he said, adding “So I think the inclination of virus researchers would be to presume that it came from an animal until proven otherwise because that would have fewer ramifications for how we are able to do research in the future. The alternative obviously has quite major implications for science and science on viruses, not just obviously political ramifications which we’re all well aware of.”

Petrovsky has called for an immediate investigation now, and not when the pandemic is over - calling any delay in fact-finding a “mistake.”

“I’m certainly very much in favor of a scientific investigation. Its only objective should be to get to the bottom of how did this pandemic happen and how do we prevent a future pandemic…. not to have a witch-hunt.”

— in ZeroHedge
https://www.zerohedge.com/health/it-was-designed-infect-humans-covid-19-cell-culture-theory-gains-steam

sábado, abril 18, 2020

Do pânico social à desglobalização


@escif. Fallas, Valéncia 2020

Não há nenhuma explicação plausível para a velocidade de propagação da COVID-19, nem para o modo como o vírus surgiu nos locais mais díspares em mais de 200 países.

Nos três meses que a pandemia leva morreram no mundo 15 milhões de pessoas. Pela COVID-19, menos de 160 mil...


Quando toda esta farsa—entre uma singularidade geoestratégica, uma tempestade perfeita e um false flag—for finalmente desmontada, mais de um político, mais de um empresário globalista, e mais de um cientista, sairão chamuscados. Entretanto, os 'estados de exceção' habituam-nos a um inesperado fascismo em democracia!


Escrevi em 17 de março último, neste mesmo blogue, que sem testes não havia infectados. Mas também, sem autópsias (que não fazem a quem supostamente morre da COVID-19 em Portugal) não haverá certezas sobre as causas de quem morre nos hospitais. Por fim, sem compararmos a mortalidade média no nosso país nos meses de março e abril com as fatalidades assumidamente causada pelas complicações respiratórias com origem na COVID-19 (ou no vírus de Wuhan, como lhe prefere chamar Donal Trump) andamos simplesmente correr atrás do medo gerado entre centenas de milhões de pessoas em todo o mundo pelos algoritmos que operam nas redes socias, amplificado depois pelos mass media tradicionais que resvalaram, quase sem exceção, para o formato canino de jornalismo ilustrado por Federico Fellini no Dolce Vita.

Ao contrário do que ecoa a propaganda, é cada vez mais evidente que os estragos da COVID-19 em Portugal, quando avaliamos a única medição aproximada do fenómeno, isto é, o número de mortes por milhão de habitantes supostamente causadas pelo vírus, se encontra acima da média europeia. De facto, na posição 14 entre 41 países (1).

Continuamos sem saber se o novo corona vírus foi ou não fabricado num laborário biológico de segurança máxima (2) (3), própria de instalações militares, e se escapou acidentalmente para o exterior, ou se foi deliberadamente desespoletado como uma bomba biológica (terrorismo à escala planetária) em vários pontos do planeta, o que, a ser verdade, seria o primeiro ensaio de uma guerra biológica mundial, cujos protocolos e regras são completamente desconhecidos do comum dos mortais. Neste caso hipotético, fica também a dúvida sobre quem engendrou a levou a cabo uma tal operação, se a China, se os Estados Unidos. Mas uma coisa é certa, se foi um ato voluntário, o efeito boomerang da pandemia teria sido previamente avaliado (4).

Teremos, já agora, que nos interrogar sobre a motivação e o alcance da TED conference de março de 2015 proferida por Bill Gates, e também porque carga d'água o Johns Hopkins Center for Health Security, o World Economic Forum e a Bill & Melinda Gates Foundation levaram a cabo o exercício Event 201, a 14 de março de 2019, um mês antes do início do surto viral de Wuhan (5).

Entretanto, começa a ser evidente que o vírus é menos mortal do que parecia (6), que o surto ocorreu numa fase tardia das épocas virais e que morrerá com a primavera sob a ação do raios ultravioletas, do calor e da maior circulação das pessoas ao ar livre, sobretudo nas zonas de praias e sol. Aliás, o novo corona vírus chegou ao nosso país num momento em que as temperaturas médias e sobretudo a exposição solar carregada de ultravioletas era já bem maior do que no resto da Europa, e sobretudo do que nas mais frias (à época do surto) e muito poluídas (fraca penetração solar) cidades de Wuhan, Beijing, Madrid e do norte da Itália. É certo que os períodos de internamento relativamente prolongados dos infectados com sintomas graves (duas semanas) colocou alguns sistemas hospitalares sob grande pressão (Wuhan, Lombardia, Madrid e Manhattan), e neste ponto os países terão que se habituar a ter melhores sistemas de prevenção e defesa dos surtos gripais que atacam com grande virulência os sistemas respiratórios. Mas daqui a parar economias inteiras é o maior embuste em que a humanidade caiu desde o ascenso do fascismo na Europa nos anos 20 do século passado.

Resta, enfim, explicar como foi possível que o fator medo (fear factor) associado à pandemia viral, quando todos os anos existem epidemias virais que matam centenas de milhar, ou mesmo milhões de pessoas (7), normalmente as mais idosas e/ou com problemas respiratórios crónicos (como no caso da COVID-19), tivesse obrigado a economia mundial a cair de joelhos, prostrando-se sem qualquer lógica perante tamanho 'live exercise'!

Estaria Xi Jinping tão furioso com a nova geoestratégia americana, representada histrionicamente por Donald Trump, que preferiu lançar o mundo num teste à hegemonia americana, sob a forma de uma Inovadora Guerra Inteligente, sem Limites (Unrestricted Warfare), sabendo perfeitamente que a pandemia não mataria mais do que vinte ou trinta mil chineses? Teria, ao invés, o Deep State americano, que teleguia Donald Trump (ver a troca de palavras entre este e Mike Pompeo a propósito do Live Exercise), decidido fazer uma nova e assustadora prova de força na guerra assimétrica que parece ter iniciado contra a ascensão chinesa no mundo? Só os próximos meses nos irão esclarecer esta dúvida.

Que estamos a matar mosquitos, ou melhor, um micróbio provavelmente manipulado, com meios excessivos e medidas drásticas suicidas, estamos. Se isto é um grande exercício sobre a guerra que aí vem, antes de acabar com a globalização chinesa, e os Estados Unidos forçarem Xi Jinping a um novo Tratado de Torsesilhas fractal, também não sabemos. Mas seria uma hipótese melhor do que atirarem o mundo para uma Mutual Assured Destruction (MAD).

Entretanto, o Governo de António Costa e o Presidente da República deverim fazer marcha-atrás no seu manifesto, mas catastrófico, populismo, abstendo-se de mais insultos constitucionais à nossa democracia. Por rapidamente as nossas escolas e a nossa economia a funcionar é mesmo o único desiderato que deve ser exigido a estas duas criaturas neste momento.


NOTAS

1. COVID-19 (análise recebida de fonte confiável)



Europa

“Número de mortos por país” e rácio “mortos por milhão de habitantes” também por país (base Johns hopkins university)—situação em 14 de abril e 15 de abril de 2020 (2 colunas da direita)

i. Eis os dados reais de mortos e os únicos que interessam porque os infectados dependem dos testes efectuados. E para ter uma rasoira de nivelamento, os países estão ordenados por valor decrescente do rácio “mortos por milhão de habitantes “

ii. Claro que os mortos dependem da causa de morte (cause of death, cod). Por exemplo a Alemanha parece ter por hábito considerar “mortos covid” apenas os que fizeram testes antes de morrerem e que não tenham outras patologias anteriores associadas (cancros, diabetes, problemas cardio vasculares,  etc). Daí o número reduzido de mortes na Alemanha...

iii. Portugal está na 14ª posição nesta lista.

Os dois primeiros países mais gravosos da lista são minúsculos (menos de 80.000 pessoas).

Seguem-se na 3ª e 4ª posições, 2 dos países mais afectados de facto, com mais de 380 mortos por milhão de habitantes - a Espanha, e logo a seguir, a Bélgica.

Em 5ª, 6ª e 7ª posições estão os países mais populosos da União Europeia (com 60 a 68 milhões de habitantes). A Itália vem a frente destacada, depois vem a França e por fim o Reino Unido, mais em baixo. A Itália é o país da Europa com maior número de mortos (quase 22.000 mortos).

Em 9º lugar está a Holanda com um rácio quase idêntico ao do Reino Unido.

Em 10º e 11º lugares estão 2 países com população idêntica à portuguesa - Suíça e Suécia (onde não fizeram qualquer tipo de quarentena).

Na 12ª posição está o Luxemburgo, país pequeno (com pouco mais de 600.000 habitantes)
- Em 13º lugar está a Irlanda que tem cerca de 90 mortos por milhão de habitantes.

iv. Repare-se que a Dinamarca, a Áustria e a Alemanha vêm depois de Portugal nesta lista.

v. Das posições 18ª a 41ª estão todos os outros países que têm menos de 30 mortos por milhão de habitantes. Mesmo alguns países com população semelhante à portuguesa (marcados a amarelo)—por exemplo, a Grécia—estão muito melhor que nós.

Lombardia (Itália)




Evolução do número de mortos e duração da epidemia local

i. Valores reais e valores da minha previsão (a encarnado) de há dias atrás.

ii. Pode-se verificar que a tendência de descida está correcta mas os mortos não me fizeram a vontade e morreram em maior número do que eu previra.

iii. Contudo, a minha previsão mantém-se para a epidemia a entrar em fase residual no fim desta ou da próxima semana. E portanto, desde o primeiro morto (22 de fevereiro) até ao final aproximado, terão decorrido cerca de 2 meses, ou seja, 8 semanas. Vamos lá a ver se bate certo.

iv. A curva da minha nova previsão está indicada também no gráfico seguinte.


2. Nobel de Medicina francês causa polêmica ao dizer que coronavírus saiu de laboratório chinês
RFI. Publicado em: 17/04/2020 - 18:13. Modificado em: 17/04/2020 - 18:13

Recompensado em 2008 com o Prêmio Nobel de Medicina pela "descoberta" do vírus da Aids, o virologista francês Luc Montagnier divulgou na quinta-feira (16) uma hipótese sobre a origem do Covid-19 que causa polêmica na França. O coronavírus SARS-CoV-2, responsável pela pandemia de Covid-19, que já matou mais de 140.000 pessoas em todo o mundo, seria um vírus manipulado, acidentalmente liberado de um laboratório chinês em busca de uma vacina contra a Aids.



3. Judy Mikovits Interview (American Researcher) on Coronavirus
O vírus não foi ingerido, mas injectado, afrima esta cientista polémica (ou perseguida)



4. ‘Live Exercise’: Pompeo Lets Slip How He Sees the COVID-19 Pandemic

Pompeo made a speech on March 20 from the White House with Trump beside him. A google search reveals that this story was reported by AFP on March 20, making it perfectly clear that Pompeo was accusing China of some sort of cover-up in relation to the virus, and taking only that angle. For example, see US Secretary of State Mike Pompeo tells China to share virus details with the ‘whole world’.

Pompeo’s ‘live exercise’ mention made during this speech was picked up as a separate story by Shepard Ambellas at Intellihub on March 21, and reissued by Global Research.  Here, we are using Makia Freeman‘s version of the story of March 25, an independent author who follows all aspects of the One World crowd’s agenda pretty closely.


Crucially, Trump immediately interjects with this comment during Pompeo’s ‘we’re in a live exercise here’ remark: “You should have let us know.” Freeman offers the interpretation, no doubt plausible, that Trump was genuine in his statement, i.e. he didn’t know about the virus situation being a ‘live exercise’, and that the Deep State Swamp is certainly running the show. Or, did Pompeo reveal something Trump was indeed in on, and that he was hoping his remark would be picked up in order to distance himself? Notice in the videos below (we’ve added the second one) that Trump re-starts his comment when Pompeo takes a natural pause – in order to be heard? Either way, Trump jumping in reveals that Pompeo misspoke in some way, thus drawing attention to it. And MSM silence on it speaks volumes.

Makia Freeman picks up on Pompeo’s language being reminiscent of that used in relation to false flag operations.

5. Event 201Event 201, a Global pandemic Exercise

The Johns Hopkins Center for Health Security in partnership with the World Economic Forum and the Bill and Melinda Gates Foundation hosted Event 201, a high-level pandemic exercise on October 18, 2019, in New York, NY. The exercise illustrated areas where public/private partnerships will be necessary during the response to a severe pandemic in order to diminish large-scale economic and societal consequences.

[...]

Statement about nCoV and our pandemic exercise

In October 2019, the Johns Hopkins Center for Health Security hosted a pandemic tabletop exercise called Event 201 with partners, the World Economic Forum and the Bill & Melinda Gates Foundation. Recently, the Center for Health Security has received questions about whether that pandemic exercise predicted the current novel coronavirus outbreak in China. To be clear, the Center for Health Security and partners did not make a prediction during our tabletop exercise. For the scenario, we modeled a fictional coronavirus pandemic, but we explicitly stated that it was not a prediction. Instead, the exercise served to highlight preparedness and response challenges that would likely arise in a very severe pandemic. We are not now predicting that the nCoV-2019 outbreak will kill 65 million people. Although our tabletop exercise included a mock novel coronavirus, the inputs we used for modeling the potential impact of that fictional virus are not similar to nCoV-2019.


6. “Um século de epidemiologia diz-nos outra coisa”
André Dias, ECO, 10 de abril, 2020

Os dados iniciais de surtos infecciosos são essencialmente ruído, com muito pouco para tirar de sinal. Primeiro, porque durante algumas semanas não há agente identificado, depois, não há teste especifico para o agente, depois, só há testes virológicos (onde estamos agora) e, só bastante mais tarde, aparecem testes serológicos/ anticorpos.

[...]


Neste momento (escrito a 23 de Março), não há nenhuns dados fiáveis para estimar a letalidade da covid19, pode ser 0,001% ou 5%. Tudo isso é ruído. O número de infectados pode ser o que conhecemos ou dez mil vezes maior (sim, dez mil vezes).

Só com chegada de testes serológicos se começa a ter real imagem da doença na sociedade. A Holanda anunciou ter conseguido um teste marcador de anticorpos, mas são desconhecidos quaisquer resultados até agora.

Por exemplo, a gripe Suína começou com estimativas de 30% — literalmente extinção humana em poucos meses — e acabou abaixo de 1%, abaixo da gripe sazonal e não fez dano nenhum.

Este é o tipo de ruído com que estamos a lidar.

Os únicos dados minimamente fiáveis que temos de testes virológicos são do cruzeiro Diamond Princess, porque toda a gente foi testada num intervalo relativamente curto. Indicam 1% de letalidade numa população muito envelhecida, em ambiente confinado e a partilhar cantina. Podemos ter certeza estatística de que o mundo fora do cruzeiro terá taxas bem mais baixas. Adicionalmente, menos de 20% das pessoas foram infectadas e não há ainda explicação para tal.


7. A crise sanitária conhecida por COVID-19 é uma cortina de fumo... 

Importa perceber o que esconde (limpeza de balanços, reinflação financeira, hipermonetização dos défices públicos, e progressão da contenção da China por parte dos americanos e ingleses—um eixo atlântico que acabará por envolver o Brasil, Portugal e Angola.

Por mim, a conversa sobre máscaras, testes e quarentena deixou de ter interesse e tem que ser denunciada. Aprendi isto ao longo das últimas semanas... Temos que passar a ler todas as informações veiculadas pelos média e pelas redes sociais à lupa, pois a probabilidade de serem granadas de um dos protagonistas desta nova guerra assimétrica global é de 99,9%.

Apanhar sol na praia, passear no campo e jogar golfe são as melhoras prevenções contra qualquer gripe tardia, mesmo que provocada por um bicho que provoca mais severamente as vias respiratórias, como o novo Corona vírus.

Prender as pessoas com mais de 70 anos em casa é um ato de terrorismo de estado intolerável, pois não há qualquer justificação escrutinável para tamanha estupidez e demonstração de autoritarismo! Sobretudo quando se excetua de tamanha inconstitucionalidade os velhos do governo, do parlamento, e da presidência da república.

É tempo de os jovens e os velhos denunciarem este estado de exceção!


Dr. Rashid Buttar Blast Bill Gates and Dr. Fauci



Atualizado em 20 abril 2020, WET 13:34

quarta-feira, junho 12, 2019

Portugal e a China

“Between 2007 and 2017, world oil consumption grew at an average annual rate of 1.0 percent.”
—in World Oil 2018-2050: World Energy Annual Report (Part 2)
by DENNIS COYNE posted on 07/26/2018. Peak Oil Barrel

O novo drama chinês


Ao contrário da economia americana—em particular a que se seguiu à guerra civil de 1861-65 e que viria a desenvolver-se de forma endógena graças ao seu imenso território despovoado e à sua decisão de atrair pessoas e capitais de todo o mundo, com larguíssima predominância de europeus—o crescimento da China depois de séculos de hibernação imperial, estimulado em parte pela inesperada visita do presidente americano Richard Nixon a Pequim em 1972 (1), baseou-se num modelo de competição comercial externa alavancada na oferta de biliões de horas de trabalho barato e desprovido de direitos sociais. Este modelo permitiu à China importar em pouco tempo todas as virtudes e vícios do capitalismo industrial e financeiro ao mesmo tempo que acumulava superavits comerciais e reservas financeiras como nenhum outro país no mundo. Este modelo foi um sucesso. Para as desenvolvidas economias americana, europeia e japonesa, na medida em que aliviaram a pressão inflacionária sistémica do petróleo (pico petrolífero americano e formação do cartel da OPEP) e do trabalho, bem como dos efeitos perversos do consumismo. Para a China, porque lhe permitiu atrair investimento, conhecimentos técnicos e encomendas como nunca vira em toda a sua história de mais de dois mil anos. Tudo correu sobre rodas enquanto o mundo crescia a bom ritmo. No entanto, à medida que as assimetrias do crescimento aumentaram, e mais países entraram numa espiral de endividamento para manter os seus níveis históricos de bem estar, o caldo azedou. O protecionismo defendido e praticado por Donald Trump é, afinal, uma resposta racional à perda de competitividade da economia americana, nomeadamente face aos países asiáticos (2).

O crescimento industrial e pós-industrial depende, em primeiro lugar, do trabalho, seja este realizado por humanos, por outros animais, por máquinas, ou por nuvens de computação. O trabalho, por sua vez, depende do consumo de energia. Quanto mais energia houver, ou seja, quanto mais esta for economicamente acessível, maior disponibilidade haverá para a criação e o crescimento. Pelo contrário, à medida que a produção de energia encarece, haverá menos condições para o crescimento. É isto que tem vindo a suceder de forma cada vez mais indisfarçável às fontes de energia que alimentaram o crescimento exponencial da humanidade desde meados do século 19: carvão, petróleo, gás natural. As chamadas energias alternativas não são alternativa, e consumir menos também não é—o que desafia o regresso do populismo verde como saída limpa para os prognósticos cataclísmicos da comunidade científica do IPCC (3) (4).



O pico da produção petrolífera na China (iniciada na década de 1960) chegaria em 2015, dependendo agora a expansão da sua economia—cujo trabalho barato compete há já alguns anos com os custos laborais do Bangladesh, do Vietname, da Índia, da Indonésia ou do México (5)—não só do uso imparável de carvão poluente (a sua principal fonte energética), como de importações maciças de petróleo do Médio Oriente, Líbia, Angola, Canadá, Venezuela, etc. Esta irremediável dependência energética forçou a China relançar sob outro nome (Belt & Road/ Faixa e Rota) a velha Rota da Seda. O objetivo desta iniciativa é claro: garantir o acesso da China aos principais mercados de energia, ao mesmo tempo que mantem bem abertas as principais rotas comerciais da Eurásia, e ainda as que se dirigem a África e ao continente americano. É um binómio compreensível, mas não são favas contadas. O crescimento acelerado da Índia, mas sobretudo a explosão demográfca africana, irão disputar à China e ao resto do mundo a partilha dos recursos energéticos, minerais e alimentares disponíveis, cujos preços, pela sua escassez progressiva (a água potável é um dos casos mais dramáticos), tendem a manter-se elevados. À medida que forem rebentando sucessivas bolhas de crédito, com especial incidência nas dívidas soberanas, a moeda de troca pela energia necessária ao crescimento económico, ou até à simples manutenção das economias de crescimento zero, será cada vez mais o resultado palpável do trabalho produtivo, ou seja, bens consumíveis, como a água, bens alimentares, e produtos tecnológicos e culturais transacionáveis. O protecionismo que cresce em todo o mundo reflete, aliás, a tomada de consciência desta nova realidade. Travar a entrada dos imigrantes da fome e da guerra na Europa e na América, ao mesmo tempo que se pilham os recursos energéticos, minerais e naturais de países e continentes inteiros não é solução. Os dilemas e a tragédia começam precisamente aqui: a população mundial estava a aumentar em 2018 pouco mais de 1% ao ano, enquanto a economia crescia ligeiramente acima dos 3% em 2017, mas o aumento do PIB per capita estimado não ia além dos 1,9%. A demografia e o envelhecimento comem, assim, boa parte da expetativa de uma melhoria agregada da prosperidade e do bem-estar sociais. Os países mais ricos já perceberam que o crescimento tem limites e que estes se sentem na carne, enquanto os países mais pobres entendem, por outro lado, que a convergência com os ricos pode não passar de um sonho de verão. Por isso arriscam viagens perigosas em direção aos Estados Unidos da América e à Europa ocidental.

The United States is the world’s largest oil consumer (20%); the European Union is the world’s second largest oil consumer 14%); China is the world’s third largest oil consumer (13%)
—in World Oil 2018-2050: World Energy Annual Report (Part 2)
by DENNIS COYNE posted on 07/26/2018. Peak Oil Barrel

Onde está a energia que propulsiona o crescimento económico?


São estas as grandes regiões da produção petrolífera mundial: Médio Oriente, Rússia e China, Mar do Norte (Noruega e Reino Unido), África, Estados Unidos, Canadá, Golfo do México, Venezuela e Brasil. Metade dos maiores produtores africanos de petróleo encontra-se na costa ocidental de um continente em expansão demográfica, nomeadamente no historicamente rico Golfo da Guiné: Angola, Nigéria, Guiné Equatorial, Congo, Gabão, Gana. Percebe-se nesta geografia a crescente importância do pequeno retângulo português e da sua vasta Zona Económica Exclusiva, não só por ser parte da União Europeia, mas também por estar situado entre as três principais placas tectónicas do planeta (euroasiática, africana, norte-americana e sul-americana), e ainda pelas suas relações históricas com países como a China, Angola, Moçambique, Brasil, Venezuela, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá. Portugal poderá tornar-se um dos principais interlocutores pacíficos do ranger das placas geoestratégicas globais. Não por acaso Estados Unidos e China parecem disputar, lado a lado, os mais recentes investimentos nos setores estratégicos portugueses famintos de capital: energia, infraestruturas de transportes, imobiliário, setores da saúde, seguros e banca.

A China, ao contrário dos Estados Unidos, que é um país muito rico em petróleo, gás natural e recursos alimentares, e da Europa, porque o maior agregado de reservas petrolíferas se encontram na sua imediata periferia, precisa de recorrer a recursos financeiros gigantescos, nomeadamente sob a forma de investimento externo e softpower, para a garantia do seu abastecimento energético externo. As alternativas endógenas de médio-longo prazo, ou são insuficientes (energia hídrica, solar e eólica), ou são letais (carvão). Ou seja, apesar de crescer mais depressa do que a América e do que o velho continente europeu, a vantagem que a China ainda leva sobre os países tecnologicamente avançados e economicamente maduros poderá não chegar para garantir por muito mais tempo o crescimento exponencial do seu consumo energético. Outros, sobretudo a África, vão precisar de petróleo, gás natural, ouro e outros metais raros... A recente formação do embrião de uma União Económica Africana mostra que o ciclo da livre espoliação dos recursos africanos está a chegar ao fim. O perigo de um regresso da China ao isolamento imperial poderá, por todas estas razões, ser menos inverosímil do que parece. A nova China não deseja um tal retrocesso. A recente concentração de poderes em Xin Jinping, e a ofensiva contra a democracia que prevalece em Hong Kong, suscitam uma reflexão profunda sobre o que estará a empurrar uma vez mais a burocracia chinesa para posições defensivas, potencialmente isolacionistas.

Nem a Rússia, nem a China, poderão controlar a Eurásia e portanto o mundo segundo a célebre teoria do Pivot Geográfico da História de Halford John Mackinder. Resta caminharmos para um Novo Tratado de Tordesilhas onde se garanta uma redistribuição justa da energia necessária ao crescimento e desenvolvimento da humanidade, sabendo que uma nova era de crescimento lento e de equilíbrio está a nascer, e que poderá ser excecionalmente criativa—ou destrutiva (6). Em vez de crescimento material, é a vez de entrarmos numa era de crescimento imaterial exponencial, científico, tecnológico e cultural.

Aprendemos pacificamente a conhecer a China ao longo de 500 anos. É a altura de a China aprender a conhecer o Ocidente com a mesma humildade.



POST SCRIPTUM — A China está a tornar-se uma enorme dor de cabeça para o mundo. Não porque os chineses sejam gente má ou aldrabona por natureza, mas porque as suas necessidades de energia, já hoje, e a prazo, são insustentáveis e em grande medida causadoras das tensões visíveis na Venezuela, em África e no Médio Oriente. Em breve, o que começou por ser o protecionismo americano será também o protecionismo europeu, africano, etc. A China precisa de energia, de matérias primas e de comida (soja, etc.) em quantidades astronómicas. Por isso onde estes recursos existem, salvo raras exceções, há milhares de chineses. O caso da Líbia foi a este título paradigmático, quer em 2011, quer em 2014.

GAIL TVERBERG
Seven Reasons Why We Should Not Depend on Imported Goods from China
Posted on June 12, 2019, by Gail Tverberg

If a person doesn’t understand how badly the energy situation is working out for China, or how important energy consumption is, it is easy to think that the problems China is facing are primarily tariff-related. In fact, China’s situation is a very worrisome one, with or without tariffs being added.

To fix the situation, China would need a very cheap, non-intermittent, locally produced, non-polluting additional energy source. This energy source would also need to be rapidly scalable. Such an energy resource doesn’t appear to be available.

NOTAS

1. Uma semana que mudou o mundo: “Assignment: China - The Week That Changed The World”, e “How Much Credit for China’s Rise Goes to Richard Nixon?” January 27th, 2012. Asia Society.


Posted on May 22, 2019, by Gail Tverberg

Nearly everyone wonders, “Why is Donald Trump crazy enough to impose tariffs on imports from other countries? How could this possibly make sense?”

As long as the world economy is growing rapidly, it makes sense for countries to cooperate with each other. With the use of cooperation, scarce resources can become part of supply lines that allow the production of complex goods, such as computers, requiring materials from around the world. The downsides of cooperation include:

(a) The use of more oil to transport goods around the world;

(b) The more rapid exhaustion of resources of all kinds around the world; and

(c) Growing wage disparity, as workers from high-wage countries compete more directly with workers from low-wage countries.

These issues can be tolerated as long as the world economy is growing fast enough. As the saying goes, “A rising tide lifts all boats.”

In this post, I will explain what is going wrong and how Donald Trump’s actions fit in with the situation we are facing. Strangely enough, there is a physics aspect to what is happening, even though it is likely that Donald Trump and the voters who elected him would probably not recognize this. In fact, the world economy seems to be on the cusp of a shrinking-back event, with or without the tariffs. Adding tariffs is an indirect way of allowing the US to obtain a better position in the new, shrunken economy if this is really possible.

3. “The true feasibility of moving away from fossil fuels”

Posted on April 9, 2019, by Gail Tverberg

One of the great misconceptions of our time is the belief that we can move away from fossil fuels if we make suitable choices on fuels. In one view, we can make the transition to a low-energy economy powered by wind, water, and solar. In other versions, we might include some other energy sources, such as biofuels or nuclear, but the story is not very different.

The problem is the same regardless of what lower bound a person chooses: our economy is way too dependent on consuming an amount of energy that grows with each added human participant in the economy. This added energy is necessary because each person needs food, transportation, housing, and clothing, all of which are dependent upon energy consumption. The economy operates under the laws of physics, and history shows disturbing outcomes if energy consumption per capita declines.

4. “Have We Already Passed World Peak Oil and World Peak Coal?”

Posted on February 22, 2019, by Gail Tverberg

Most people expect that our signal of an impending reduction in world oil or coal production will be high prices. Looking at historical data [...], this is precisely the opposite of the correct price signal. Oil and coal supplies decline because prices fall too low for producers. These producers make voluntary cutbacks because the prices they receive fall below their cost of production. There often are supply gluts at the same time.

This strange situation arises because prices must be high enough for the producers at the same time that goods and services made by oil (and other energy products) are inexpensive enough for consumers to afford. There is a two-way battle taking place:

(1) Prices producers require tend to rise over time, because of depletion. The easiest to extract a portion of any resource (such as oil, coal, copper, or lithium) tends to be removed first. What is left tends to be deeper, lower quality, or otherwise more difficult to extract cheaply.

(2) Prices consumers can afford for discretionary goods (such as cell phones and automobiles) tend to fall for a combination of reasons:

Wages of many workers fall because of competition from lower cost labor in other countries.

Some jobs are eliminated through the use of computers or robots.

Young people are increasingly being required to pay for higher education (beyond that which is provided free), leaving many with loans to repay, reducing their discretionary income.

Changes to US healthcare law (mostly starting January 1, 2014) lead to required health insurance premiums. While some citizens find cost savings in this approach, healthy young people often experience cutbacks in discretionary income as a result.

Rents and home prices keep rising faster than incomes.

When the discretionary income of the many non-elite workers of the world falls, they buy fewer finished goods and services. Finished goods and services are manufactured using commodities of many kinds, including oil, coal, copper, iron ore, and fresh water. When discretionary demand falls, commodity prices tend to fall. This is the problem we are encountering now. It tends to cause the prices of many commodities to fall below the cost of production. Eventually, producers decide to quit because production is no longer profitable. This is the issue that leads to peak oil, coal or copper.

5. Where in the world is cheap labor?
By David Whitford, editor-at-largeMarch 22, 2011: 10:29 AM ET
Fortune

The FLA brings together multinational companies like Nike (NKE, Fortune 500), Adidas and Hanes (HBI); universities like Princeton and Notre Dame; and NGOs like the National Consumers League and Human Rights First to end sweat-shop working conditions in factories around the world. I spoke to van Heerden last week, shortly after he returned from a trip to China, where the inflation rate has reached nearly 5%, food inflation is more than 10%, and double-digit increases in the minimum wage are suddenly the norm.

Is China still an option for global manufacturers seeking lower costs of production?

It's an incredibly fast-moving situation. Labor markets which we previously thought were inexhaustible, like China and India, have actually tightened up quite dramatically. Employers can't get workers. Wages have gone up. Add to that the energy cost increases, and the factories, the contract manufacturers, are now suddenly squeezed. So they're turning around to their buyers -- to the retailers or the brands -- and they're saying, "Hey, my prices need to go up." And the brands are saying, "Whoa! We don't think we can pass those prices on to the consumer." There's something of a train smash looming.

6. How energy shortages really affect the economy
Posted on August 27, 2018, by Gail Tverberg

The more a person looks at the story of how rising oil prices might allow oil extraction indefinitely, the less reasonable it seems. If the story about oil prices rising endlessly were true, we would have seen coal prices rise endlessly in Europe a century ago, when it was the dominant form of supplemental energy available. It didn’t happen.


Última atualização: 20/6/2019, 21:29 WET

segunda-feira, abril 08, 2019

China, Trade & Power

Mao Zedong - a Longa Marcha ainda não terminou.

Nem capitalismo, nem democracia


Se a China não é um país comunista, então o que é? Não é uma economia capitalista, nem uma democracia. Os americanos classificam-na como um regime revisionista, querendo porventura traduzir com esta expressão a ideia de que a China mistura num mesmo país dois sistemas de produção antagónicos sob um poder despótico protagonizado por um chefe gerado nas entranhas de uma burocracia milenar.

A China imperial esteve praticamente isolada entre as muralhas naturais e artificiais que delimitam o seu vasto território, desde o século 15 até ao fim do século 20. No século 19, a expansão industrial e comercial da Europa e do Japão sujeitariam a China a uma abertura forçada ao exterior, expondo-a a guerras e invasões para as quais não estava, nem poderia estar preparada. Foram tempos difíceis e de humilhação que Beijing certamente não esqueceu. As duas Guerras do Ópio (1839-60) declaradas pelos ingleses, e mais tarde a Segunda Guerra Sino-Japonesa (1937-45), levariam a China para os braços do marxismo-leninismo de inspiração estalinista, e sobretudo para a área de influência económica da então URSS, de cujos hidrocarbonetos dependiam para sair do marasmo medieval em que ainda viviam. Só a descoberta e exploração do petróleo chinês, em Daqing, no ínicio da década de 1960, iria abrir uma janela de oportunidade única a um velho império destruído por mais de um século de guerras, revoluções e fome extrema. Depois da morte de Mao (1976), o visionário Deng Xiaoping encaminhou a China, que se libertava a passos largos da dependência energética dos russos, para o futuro que hoje se conhece. O mundo ocidental de então agradeceu!

Basta olhar para a balança comercial da China desde o início deste século para percebermos que algo mudou drasticamente na sua relação com o resto do mundo. Voltarão os superavits comercial e financeiros da China a ser um problema para o resto do mundo, e em especial para os Estados Unidos e a Europa ocidental? O Departamento de Defesa americano, num relatório de dezembro de 2018, revela poucas dúvidas sobre o potencial da nova ameaça. Trade is power!

China Balance of Trade
source: tradingeconomics.com

Assessment on U.S. Defense Implications of China’s Expanding Global Access
December 2018 
China seeks to be the world leader in artificial intelligence by 2030. [...] 
President Xi and other leaders (...) link the China Dream to two high-profile centenary goals: achieving a “moderately prosperous society” by the 100th anniversary of the CCP in 2021, and building a “prosperous, strong, democratic, civilized, harmonious, and beautiful modernized socialist strong country” by the 100th anniversary of the establishment of the People’s Republic of China (PRC) in 2049. At the 19th Party Congress in October 2017, President Xi also enumerated objectives for the “basic realization of socialist modernization” by 2035, which included China becoming one of the most “innovation-oriented” countries, significant enhancement of the country’s soft power, and continued economic prosperity. [...] 
China wants to shape a world consistent with its authoritarian model—gaining veto authority over other nations’ economic, diplomatic, and security decisions. [...] 
China’s attempts to gain veto authority over other countries’ decisions, and its coercion directed at U.S. allies and partners in particular, will likely threaten U.S. posture and access if not addressed. [...] 
The National Security Strategy states that the United States faces growing political, economic, and military competition with China, and that this is a long-term challenge demanding sustained national attention, prompting a whole-of-government focus on this issue. [...] 
The Department of Defense will continue to assess the military implications of China’s expanding global access and ensure the Department provides combat-credible military forces needed to fight a war and win, should deterrence fail. 
Read more

POST SCRIPTUM

Este artigo foi publicado ontem, 8 de abril, às 00:59. Por coincidência, a expansão global chinesa foi tema de debate entre Miguel Sousa Tavares e Paulo Portas, ao fim do dia, num telejornal da TVI. Portas exibiu os seus pergaminhos de ex-ministro da defesa, de ex-ministro dos negócios estrangeiros e de ex-vice-primeiro ministro, desenhando uma mapa dos investimentos estratégicos da China na Europa. Adiantou que a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China não é uma novidade de Trump, pois vem da presidência Obama, e que o mais provável será a China ceder nalgumas das reivindicações dos americanos e dos europeus, nomeadamente na reciprocidade em matéria de investimentos em setores estratégicos: energia, portos, aço, etc., bem como na questão dos direitos humanos e controlo da comunicação social. O modo como a guerra em volta da Huawei, líder das novas redes 5G, evoluir será a pedra de toque do tit-for-tat que o Ocidente tenciona opor à expansão dum país que não aprendeu ainda a lidar com a liberdade individual das pessoas, nem a considerá-las, por isso, cidadãs.

Atualização: 9/4/2019, 11:43 WET

quarta-feira, abril 03, 2019

O que é a democracia?


Resposta rápida


Se alguém assassinasse Trump, a Rainha de Inglaterra, ou António Costa, os três países a que estes políticos pertencem continuariam as suas vidas sem sobressaltos de maior depois dos funerais e dos declarados dias de luto nacionais. Se alguém assassinasse Putin, Xi Jinping, ou Nicolas Maduro, os regimes dos países que estes senhores comandam entrariam inexoravelmente em colapso. É esta a diferença entre democracia e ditadura. Podemos interpretar esta ideia como um corolário da teoria urbanística de Gonçalo M. Tavares sobre a velocidade das ditaduras e a lentidão das democracias.

A 11 mil metros de altitude, entre Bruxelas e Lisboa. 30-03-2019

terça-feira, setembro 04, 2018

MAAT "saneia" Pedro Gadanho


Um desfecho esperado há já algum tempo. 


O que então não passou dum zum-zum tornou-se realidade. O MAAT é um conceito errado; museu de arte, arquitetura e tecnologia é uma espécie de albergue espanhol, ou, neste caso, mais propriamente, um saco de gatos siameses. Outro erro crasso do projeto é a sua identificação canina com a EDP, uma ex-empresa pública oferecida ao senhor Xin Jinping, que tem abusado da sua posição dominante impondo aos portugueses a energia mais cara da União Europeia (em paridade do poder de compra).

A China não aprendeu em tempo o significado da expressão 'softt power', e já é tarde para aprender. Assim sendo, deixando a coisa entregue à corte indigente indígena, o mais provável é termos o João Fernandes à frente do MAAT depois dum embuste concursivo qualquer e de um curso acelerado de Mandarim. O problema das ditaduras, incluindo naturalmente as ditaduras culturais, é que entram em pânico com a concorrência, e morrem de medo da sua própria morte.

Post scriptum — Alguns amigos viram nesta crítica um ataque especialmente duro contra o trabalho de Pedro Gadanho no MAAT. Mas não é! Para evitar más leituras, aqui vai:
  1. O erro de Pedro Gadanho, que imagino ter resultado do colete de forças em que se viu metido, foi não ter exigido uma definição mais clara e coerente para o museu que a Fundação EDP viria a patrocinar. Faria todo o sentido que fosse um museu dedicado à energia, ou à tecnologia, ou um museu de arquitetura, pois não há nenhum no nosso país, estando, por outro lado, a menos de 500 metros do Museu Berardo, e a concorrer por um público cada vez mais escasso, contra a a Fundação Gulbenkian, contra o mausoléu da Caixa, que também se dedica aos contemporâneos, e ainda contra o Museu de Arte Contemporânea do Chiado! Num país falido, em que os arquitetos sem emprego se dedicam cada vez mais ao design, às artes visuais e até à música, era de prever que um projeto a cavalo entre as artes plásticas e a arquitetura, não sendo uma coisa nem outra, não iria ter vida fácil. Os parcos recursos institucionais deixados aos artistas (exceção feita, claro, aos apartidários artistas contemporâneos do regime) começaram a ser comidos pelo lóbi dos arquitetos do regime e seus amigos. Os arquitetos pensarão, com justeza, que um museu de arquitetura em Lisboa poderia ajudar a civilizar os autarcas e a educar os patos-bravos. Por outro lado, os arquitetos teriam enfim o lugar e a oportunidade de exporem regularmente as suas ideias e projetos. Faria pois todo o sentido ter em Belém um museu de artes plásticas, um museu da marinha, um planetário, um museu dos coches e um museu de arquitetura (ou um museu da energia). Cada macaco no seu galho. Um museu de arte, tecnologia e arquitetura, só poderia dar asneira.
  2. Por outro lado, observando o modo de recrutamento dos administradores da Fundação EDP, como aliás da generalidade das sinecuras do Estado português, seria de esperar que não houvesse, como não houve, não há, nem haverá, estabilidade na instituição que, afinal, se alimenta de lucros excessivos na exploração dum bem tão essencial como a energia. As fundações tornaram-se no nosso país coisas desconfiáveis, sobretudo porque foram tomadas de assalto pela casta político-partidária que é o regime que hoje temos.
  3. Finalmente, mas é o menos importante, as grandes exposições temáticas do MAAT não me convenceram, apesar dos bem sucedidos projetos de João Onofre, Miguel Palma e Gary Hill.

Pedro Gadanho sai do MAAT em JunhoFundação EDP estendeu o mandato do director por apenas mais nove meses.
ISABEL SALEMA 3 de Setembro de 2018, 20:25
Público 
O arquitecto Pedro Gadanho vai deixar a direcção do Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa, no final de Junho de 2019, anunciou esta segunda-feira a Fundação EDP, em comunicado. A fundação tinha a possibilidade de renovar o contrato com Gadanho, que termina agora em Setembro, por mais três anos. Porém, de acordo com o comunicado, "a Fundação EDP e o arquitecto Pedro Gadanho decidiram, por mútuo acordo, prolongar a colaboração do director do MAAT até ao dia de 30 de Junho de 2019", apenas mais nove meses. "Pedro Gadanho assegurará, assim, um período de transição durante o qual a Fundação EDP irá desenvolver os procedimentos necessários para a escolha do novo director do MAAT", acrescenta o mesmo comunicado.  
"Não vamos fazer mais comentários", disse ao PÚBLICO o director-geral da Fundação EDP, Miguel Coutinho, acrescentando apenas que o novo director poderá ser escolhido através de um concurso internacional. O período de transição permitirá também a Pedro Gadanho finalizar a programação já desenhada para 2019.

Atualizado em 6/9/2018 00:45 WET


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sexta-feira, agosto 24, 2018

Quem vai ganhar esta guerra?

Mao Zetrump by AntiGanda

China: um gigante com pés de barro a que falta democracia, estado de direito e liberdade


O problema das guerras é que sabemos como começam, mas não sabemos como acabam :(

Nesta guerra comercial e financeira entre os Estados Unidos e a China, a primeira pergunta a fazer é esta: aceitam os Estados Unidos perder esta guerra? E se não aceitarem, por quantos anos serão capazes de a manter?

E a China, acha que pode continuar a trocar trabalho barato e sem direitos por ‘know how’? Ou a manter o ‘yuan carry trade’, uma estratégia monetária e cambial agressiva que copiou dos japoneses (o ‘yen carry trade’)? Até quando? E se tiver que recuar perante as exigências do America First, que poderá ocorrer no interior desta velhíssima forma de despotismo asiático?

Os sinais de falta de liberdade e de democracia na China são cada vez mais preocupantes. Ora, sem democracia, nem estado de direito, mas sobretudo sem liberdade, a criatividade chinesa regredirá para os patamares de improdutividade burocrática ancestrais, e a subsequente migração das empresas tecnológicas ocidentais para outras paragens, além dos Estados Unidos (por exemplo, México, Brasil, Colômbia, Uruguai, Marrocos, Angola, etc.) poderá tardar menos de uma década.

Em 2028-2030, a China de hoje poderá já não existir.

A prioridade anti-russa de Hillary Clinton e dos falcões do Partido Democrata está, pois, completamente errada. Se tiver que haver uma guerra quente, esta não será entre os Estados Unidos e a Rússia, mas entre a China e os Estados Unidos. Não será no Leste europeu, mas no Pacífico e no Índico. Ou seja, Trump está a defender os interesses da Améfica de uma forma racional, apesar dos maus modos em que o faz. Quem demorar a ler este cenário terá grandes perdas no reposicionamento estratégico a que for obrigado pelos principais contentores da guerra—que já começou—pelo último poço de petróleo, e pelo último atum selvagem.

China e EUA impõem mutuamente tarifas alfandegárias de 25% a partir de hoje 
 SAPO 24  
Agosto 2018
A partir de hoje, os funcionários das alfândegas norte-americanas irão recolher taxas adicionais sobre um conjunto de 279 produtos chineses que, no ano passado, representaram 16 mil milhões de dólares (13.800 milhões de euros) nas importações dos Estados Unidos do país asiático. 
[...] 
Como medida de retaliação, a China promete retaliar com taxas semelhantes aos produtos oriundos dos EUA, incluindo produtos energéticos, como o carvão, e automóveis. 
Washington acusa ainda a China de “táticas predatórias”, que visam o desenvolvimento do seu setor tecnológico, nomeadamente forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia, em troca de acesso ao mercado chinês. 
A China fabrica 90% dos telemóveis e 80% dos computadores do mundo, mas depende de tecnologia e componentes oriundos dos EUA, Europa e Japão, que ficam com a maior margem de lucro. 
Desde o início das disputas comerciais, a moeda chinesa, o yuan, desvalorizou-se mais de 8%, enquanto a bolsa de Xangai, a principal praça financeira do país, caiu mais de 12%. 
[...] 
O líder norte-americano já avisou que caso Pequim rejeite ceder às exigências norte-americanas e continue a retaliar, irá punir ainda mais produtos chineses, até um total de 550 mil milhões de dólares.
China’s Xi says internet must be “clean and righteous” 
Reuters 
August 2018
BEIJING, Aug 22 (Reuters) - The internet must be “clean and righteous” and vulgar content must be resisted in the field of culture, Chinese President Xi Jinping told a meeting of senior propaganda officials, state media said on Wednesday. 
The government has been tightening controls over internet content as part of what it says are efforts to maintain social stability, taking on “vulgar” and pornographic content as well as the unauthorised dissemination of news.
China’s yuan carry trade, an anchor and a risk for Asia 
MarketWatch 
Vidya Ranganathan 
January 2014
SINGAPORE (Reuters) - When China averted a default in its shadow banking industry last week in the midst of an emerging market meltdown, investors globally heaved a sigh of relief
Chinese yuan carry trade going gangbusters, but watch your step, warns Deutsche Bank  
MarketWatch
June, 2013 
There are few forex strategies more talked about than the \”carry\” trade, the practice of borrowing in a low-interest rate currency and investing in assets denominated in a higher-yielding currency.  Traders can enjoy steady profit by capturing the differential — or carry — between the rates.
What Is A Currency Carry Trade?
FXCM

A carry trade is a popular technique among currency traders in which a trader borrows a currency at a low-interest rate to finance the purchase of another currency earning a higher interest rate. 
[...] 
As an example, an investor could borrow money from the bank at a rate of 1% annually and invest that money in the purchase of a currency in a nation where the interest rate is 5%. The investor would make a net return of 4% annually on that investment for the period over which the trade was in effect (or loss of 4% if the rates were reversed).

A ameaça que a China representa para os Estados Unidos advém sobretudo de duas realidades:

— é hoje a maior economia do planeta em paridade do poder de compra (PPP), à frente da União Europeia e dos Estados Unidos, ainda que o seu PIB nominal ocupe a terceira posição, depois dos Estados Unidos e da União Europeia, e o PIB per capita, enfim, esteja numa posição bem mais modesta: 75 (FMI), 79 (Banco Mundial) ou 83 (CIA);

— é o país que mais energia consome e mais poluição gera no planeta.

Com uma superfície ligeiramente superior à dos Estados Unidos, alberga, porém, 1300 milhões de almas, contra os 300 milhões de americanos. Ou seja, tem uma margem de manobra face às ameaças geo-estratégicas e ambientais muitíssimo inferior à dos países desenvolvidos, nomeadamente os Estados Unidos e Canadá, e a Europa Ocidental. Alguns mitos, reforçados pela propaganda populista de Trump, não correspondem, porém, à realidade, ainda que a racionalidade subjacente ao protecionismo defendido por Donald Trump seja, repito, racional. A China é, na realidade, um elefante numa loja de porcelana!

U.S. Direct Investment Abroad: Trends and Current Issues 
James K. Jackson
Specialist in International Trade and Finance
Congressional Research Service  
June 29, 2017 
The United States is the largest direct investor abroad and the largest recipient of foreign direct investment in the world. For some Americans, the national gains attributed to investing overseas are offset by such perceived losses as offshoring facilities, displacing U.S. workers, and lowering wages. Some observers believe U.S. firms invest abroad to avoid U.S. labor unions or high U.S. wages, but 74% of the accumulated U.S. foreign direct investment is concentrated in high-income developed countries. In recent years, the share of investment going to developing countries has fallen. Most economists argue that there is no conclusive evidence that direct investment abroad as a whole leads to fewer jobs or lower incomes overall for Americans. Instead, they argue that the majority of jobs lost among U.S. manufacturing firms over the past decade reflect a broad restructuring of U.S. manufacturing industries responding primarily to domestic economic forces. 
China: Foreign Investment 
Santander Trade Portal 
August 2018 
According to the 2017 World Investment Report published by UNCTAD, China was ranked the world's third largest FDI recipient after United States and the UK. The country's economy was ranked the second most attractive to multinational companies for 2017-2019, after the U.S. The absorption of FDI is part of the policy of opening China to the outside world, aiming at creating a better business environment, structure and distribution of investment. China was ranked 78th out of 190 countries in the World Bank ranking for business climate Doing Business 2018.  
Stocks do Investimento Direto Externo na China (FDI)

News Release of National Assimilation of FDI From January to November 2016
 
Invest in China 
December 2016
Source:Information by the Foreign Investment Department of the Ministry of Commerce

From January to November this year, the top ten nations and regions with investment in China (as per the actual input of foreign capital) are as follows: Hong Kong (USD78.26b), Singapore (USD5.46b) , R.O.K.(USD4.37b), U.S.A. (USD3.64b) , Macao (USD3.42b) , Taiwan Province(USD3.15b) , Japan (USD2.85b) , Germany (USD2.65b), U.K. (USD2.07b) and Luxembourg (USD1.39b), total of which accounted for 94.3% of total actual use of foreign investment in the country.
United Nations Conference On Trade And Development 
World Investment Report — Investment And The Digital Economy 2017
In 2016, global flows of foreign direct investment fell by about 2 percent, to $1.75 trillion. Investment in developing countries declined even more, by 14 percent, and flows to LDCs and structurally weak economies remain volatile and low. Although UNCTAD predicts a modest recovery of FDI flows in 2017–2018, they are expected to remain well below their 2007 peak. 
— António Guterres
Secretary-General of the United Nations 
BRICS – the economic group comprising Brazil, the Russian Federation, India, China and South Africa – accounted for 22 percent of global GDP but received only 11 percent of global inward FDI stock in 2016. 

Última atualização: 25 agosto 2018 00:55 WET 


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segunda-feira, março 26, 2018

Sharp Power

Vladimir Putin e Xi Jinping em Moscovo, julho 2017.


Por onde passará o Tordesilhas 2.0?


Vem aí um novo debate. Chama-se Sharp Power. Por onde passará a próxima fronteira entre o Ocidente e o Oriente? Se fosse por Portugal, onde a penetração chinesa é já muito apreciável, se não mesmo exagerada, tal significaria a capitulação de toda a Europa ao novo e cada vez mais indisfarçável despotismo asiático. Infelizmente, Rússia e China caminham rapidamente em direção ao passado, e o perigo que desta regressão começa a emergir é cada vez mais preocupante. O debate ideológico sobre a democracia, sobre a transparência e a prevalência do estado de direito, e fundamentalmente sobre a liberdade individual e coletiva regressa, pois, quando todos pensávamos que as ditaduras socialistas tinham desaparecido. Não desapareceram. Estão mesmo a ressuscitar com grande cinismo e arrogância.

O recente escândalo da captura do Facebook, por parte da muito obscura Cambridge Analytica, para a manipulação do eleitorado americano durante a eleição que daria a vitória a Donald Trump, vem certamente justificar os alertas que o bem conhecido think tank da inteligência estratégica dos Estados Unidos—Council on Foreign Relations— tem vindo a lançar desde dezembro de 2017.

How Sharp Power Threatens Soft Power
The Right and Wrong Ways to Respond to Authoritarian Influence
By Joseph S. Nye Jr.
in Foreign Affairs/ Council on Foreign Relations
January 24, 2018


Washington has been wrestling with a new term that describes an old threat. “Sharp power,” as coined by Christopher Walker and Jessica Ludwig of the National Endowment for Democracy (writing for ForeignAffairs.com and in a longer report), refers to the information warfare being waged by today’s authoritarian powers, particularly China and Russia. Over the past decade, Beijing and Moscow have spent tens of billions of dollars to shape public perceptions and behavior around the world—using tools new and old that exploit the asymmetry of openness between their own restrictive systems and democratic societies. The effects are global, but in the United States, concern has focused on Russian interference in the 2016 presidential election and on Chinese efforts to control discussion of sensitive topics in American publications, movies, and classrooms.

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In international politics, soft power (a term I first used in a 1990 book) is the ability to affect others by attraction and persuasion rather than through the hard power of coercion and payment. Soft power is rarely sufficient on its own. But when coupled with hard power, it is a force multiplier. That combination, though hardly new (the Roman Empire rested on both the strength of Rome’s legions and the attractions of Rome’s civilization), has been particularly central to U.S. leadership. Power depends on whose army wins, but it also depends on whose story wins. A strong narrative is a source of power.

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But if sharp power has disrupted Western democratic processes and tarnished the brand of democratic countries, it has done little to enhance the soft power of its perpetrators—and in some cases it has done the opposite. For Russia, which is focused on playing a spoiler role in international politics, that could be an acceptable cost. China, however, has other aims that require the soft power of attraction as well as the coercive sharp power of disruption and censorship. These two goals are hard to combine. In Australia, for example, public approval of China was growing, until increasingly alarming accounts of its use of sharp power tools, including meddling in Australian politics, set it back considerably. Overall, China spends $10 billion a year on its soft power instruments, according to George Washington University’s David Shambaugh, but it has gotten minimal return on its investment. The “Soft Power 30” index ranks China 25th (and Russia 26th) out of 30 countries assessed.

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In public diplomacy, when Moscow’s RT or Beijing’s Xinhua broadcasts openly in other countries, it is employing soft power, which should be accepted even if the message is unwelcome. When China Radio International covertly backs radio stations in other countries, that crosses the line into sharp power, which should be exposed. Without proper disclosure, the principle of voluntarism has been breached. (The distinction applies to U.S. diplomacy as well: during the Cold War, secret funding for anticommunist parties in the 1948 Italian election and the CIA’s covert support to the Congress for Cultural Freedom were examples of sharp power, not soft power.)

Today’s information environment introduces additional complications. In the 1960s, the broadcaster Edward R. Murrow noted that the most important part of international communications was not the ten thousand miles of electronics, but the final three feet of personal contact. But what does that mean in a world of social media? “Friends” are a click away, and fake friends are easy to fabricate; they can propagate fake news generated by paid trolls and mechanical bots. Discerning the dividing line between soft and sharp power online has become a task not only for governments and the press but also for the private sector.

As democracies respond to sharp power, they have to be careful not to overreact, so as not to undercut their own soft power by following the advice of those who advocate competing with sharp power on the authoritarian model. Much of this soft power comes from civil societies—in the case of Washington, Hollywood, universities, and foundations more than official public diplomacy efforts—and closing down access or ending openness would waste this crucial asset. Authoritarian countries such as China and Russia have trouble generating their own soft power precisely because of their unwillingness to free the vast talents of their civil societies.

Moreover, shutting down legitimate Chinese and Russian soft power tools can be counterproductive. Like any form of power, soft power is often used for competitive zero-sum purposes, but it can also have positive-sum effects. For example, if China and the United States wish to avoid conflict, exchange programs that increase American attraction to China, and vice versa, can be good for both countries. And on transnational challenges such as climate change, soft power can help build the trust and networks that make cooperation possible. Yet as much as it would be a mistake to prohibit Chinese soft power efforts simply because they sometimes shade into sharp power, it is important to monitor the dividing line carefully. Take the 500 Confucius Institutes and 1,000 Confucius classrooms that China supports in universities and schools around the world to teach Chinese language and culture. Government backing does not mean they are necessarily a sharp power threat. The BBC also gets government backing but is independent enough to remain a credible soft power instrument. Only when a Confucius Institute crosses the line and tries to infringe on academic freedom (as has occurred in some instances) should it be treated as sharp power.

To respond to the threat, democracies should be careful about offensive actions. Information warfare can play a useful tactical role on the battlefield, as in the war against the Islamic State (or ISIS). But it would be a mistake for them to imitate the authoritarians and launch major programs of covert information warfare. Such actions would not stay covert for long and when revealed would undercut soft power.


The Meaning of Sharp Power
How Authoritarian States Project Influence
By Christopher Walker and Jessica Ludwig
in Foreign Affairs/ Council on Foreign Relations
November 16, 2017

Although there are differences in the shape and tone of the Chinese and Russian approaches, both stem from an ideological model that privileges state power over individual liberty and is fundamentally hostile to free expression, open debate, and independent thought.

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Beijing and Moscow have methodically suppressed genuine dissent, smeared or silenced political opponents, inundated their citizens with propagandistic content, and deftly co-opted independent voices and institutions—all while seeking to maintain a deceptive appearance of pluralism, openness, and modernity. Indeed, the dazzling variety of content available to consumers helps disguise the reality that the paramount authorities in these countries brook no dissent. In China’s case, a sophisticated system of online manipulation—which includes a vast, multilayered censorship system and “online content monitors” in government departments and private companies who number in the millions—is designed to suppress and neutralize political speech and collective action, even while encouraging many ordinary people to feel as though they can express themselves on a range of issues they care about.

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As the essays in a forthcoming report by the National Endowment for Democracy’s International Forum for Democratic Studies point out, the authoritarians are not engaged in a form of public diplomacy as democracies would understand it. Instead, they appear to be pursuing more malign objectives, often associated with new forms of outwardly directed censorship and information manipulation.

The serious challenge posed by authoritarian sharp power requires a multidimensional response that includes unmasking Chinese and Russian influence efforts that rely in large part on camouflage—disguising state-directed projects as the work of commercial media or grassroots associations, for example, or using local actors as conduits for foreign propaganda and tools of foreign manipulation. It will also require that the democracies, on the one hand, inoculate themselves against malign authoritarian influence that corrodes democratic institutions and standards and, on the other, take a far more assertive posture on behalf of their own principles.