quinta-feira, janeiro 30, 2014

Governo dinamarquês treme após entrada do Goldman Sachs no gigante energético do país - Jornal de Negócios

É preciso travar este vampiro!

Entretanto, como é patente, os sociais-democratas dinamarqueses não são muito diferentes do PS à época de José Sócrates, que preparou com o cabotino Mexia o negócio da compra das ventoinhas à Goldman Sachs e o embuste do plano nacional de barragens.
Jornal de Negócios: "Uma petição online contra a entrada do banco de investimento norte-americano reuniu 185 mil assinaturas. Também em protesto, o partido ecologista SF abandonou a coligação de governo de centro esquerda.

Helle Thorning-Schmidt (na foto), líder do Partido Social-Democrata, filiado ao Partido Socialista Europeu, já garantiu, entretanto, que vai continuar a chefiar o Executivo dinamarquês, agora com um governo minoritário que passa a contar com o apoio de apenas dois partidos detentores de 61 dos 179 assentos parlamentares."
 Nem propósito: ler o artigo ontem publicado sobre o embuste das barragens em Portugal.

Governo dinamarquês treme após entrada do Goldman Sachs no gigante energético do país - Jornal de Negócios

Marek Dabrowski says that the global economy's glory days are in the past. - Project Syndicate

Marek Dabrowski says that the global economy's glory days are in the past. - Project Syndicate
WARSAW – The global economy’s glory days are surely over. Yet policymakers continue to focus on short-term demand management in the hope of resurrecting the heady growth rates enjoyed before the 2008-09 financial crisis. This is a mistake. When one analyzes the neo-classical growth factors – labor, capital, and total factor productivity – it is doubtful whether stimulating demand can be sustainable over the longer term, or even serve as an effective short-term policy.

Menos atenção à propaganda e mais pensamento estratégico, p.f.
WARSAW
– The global economy’s glory days are surely over. Yet policymakers
continue to focus on short-term demand management in the hope of
resurrecting the heady growth rates enjoyed before the 2008-09 financial
crisis. This is a mistake. When one analyzes the neo-classical growth
factors – labor, capital, and total factor productivity – it is doubtful
whether stimulating demand can be sustainable over the longer term, or
even serve as an effective short-term policy.
Read more at http://www.project-syndicate.org/commentary/marek-dabrowski-says-that-the-global-economy-s-glory-days-are-in-the-past#Ub3Uc2TDLGGdJVBI.99
WARSAW
– The global economy’s glory days are surely over. Yet policymakers
continue to focus on short-term demand management in the hope of
resurrecting the heady growth rates enjoyed before the 2008-09 financial
crisis. This is a mistake. When one analyzes the neo-classical growth
factors – labor, capital, and total factor productivity – it is doubtful
whether stimulating demand can be sustainable over the longer term, or
even serve as an effective short-term policy.
Read more at http://www.project-syndicate.org/commentary/marek-dabrowski-says-that-the-global-economy-s-glory-days-are-in-the-past#Ub3Uc2TDLGGdJVBI.99
WARSAW
– The global economy’s glory days are surely over. Yet policymakers
continue to focus on short-term demand management in the hope of
resurrecting the heady growth rates enjoyed before the 2008-09 financial
crisis. This is a mistake. When one analyzes the neo-classical growth
factors – labor, capital, and total factor productivity – it is doubtful
whether stimulating demand can be sustainable over the longer term, or
even serve as an effective short-term policy.
Read more at http://www.project-syndicate.org/commentary/marek-dabrowski-says-that-the-global-economy-s-glory-days-are-in-the-past#Ub3Uc2TDLGGdJVBI.99
WARSAW
– The global economy’s glory days are surely over. Yet policymakers
continue to focus on short-term demand management in the hope of
resurrecting the heady growth rates enjoyed before the 2008-09 financial
crisis. This is a mistake. When one analyzes the neo-classical growth
factors – labor, capital, and total factor productivity – it is doubtful
whether stimulating demand can be sustainable over the longer term, or
even serve as an effective short-term policy.
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JPMorgan Warns "Avoiding China Defaults Now Will Amplify The Future Problem" | Zero Hedge

JPMorgan Warns "Avoiding China Defaults Now Will Amplify The Future Problem" | Zero Hedge

A tempestade financeira dirige-se para os BRICS e não só: Brasil, China, África do Sul, Turquia, Venezuela, Argentina... 

ZH: A default that encourages lenders to price in risk would be a positive development and the CEG#1 was an ideal product to 'fail' with its 11% yield and clear idiosyncratic company problems. However, regulators won't have to wait long for a second chance as JPM warns "There will be a default in China’s shadow banking industry this year as economic growth momentum slows."

O embuste das barragens

Jorge Moreira da Silva diz-se 'verde'. Falta provar!

Cherchez la femme, c'est-à-dire Goldman Sachs

Plano nacional de barragens vai custar 16 mil milhões

O presidente do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA) afirmou, na quinta-feira, que o plano nacional de barragens vai custar "16 mil milhões de euros", [...] mais de 20 % do resgate a Portugal.

Sol, 14 de Dezembro, 2012

Plano Nacional de Barragens «seria outro» para o atual Governo

O ministro do Ambiente afirmou esta quarta-feira que o Plano Nacional de Barragens «seria necessariamente outro», se o atual Executivo o tivesse desenhado e escusou-se a avançar qual a eventual indemnização pela interrupção da construção da barragem do Tua.

Na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas, Jorge Moreira da Silva respondia à questão de Heloísa Apolónia, deputada do partido ecologista Os Verdes, sobre se a barragem do Tua era um erro.

O responsável lembrou que o plano foi elaborado pelo anterior Governo e que «depois de uma decisão, de um concurso e de uma contratualização» reabrir o processo «podia contribuir para um risco para os contribuintes».

TVI24, 29 de Janeiro, 2014

Ai sim, Jorge Moreira da Silva? Você faria diferente, se pudesse? Então aqui vai a minha teoria para o ajudar a fazer o que deve, isto é, suspender a construção da barragem do Tua e abrir um inquérito!

Eu não posso aqui e agora provar a minha teoria. Por falta de meios e de tempo. Mas, em última análise, compete à PGR, ao DCIAP, ao Tribunal de Contas, à ERSE, ao Tribunal Constitucional, e aos deputados e partidos políticos instalados tomar boa nota desta teoria e investigar. Para isso lhes pagamos.

A história é simples de contar.

A Goldman Sachs, em 2007, quando percebeu no que a bolha do Subprime iria dar, e quando percebeu o fim dos generosos subsídios do Obama às eólicas, nomeadamente por causa do 'boom' que estava a começar no 'fracking', resolveu desfazer-se da empresa Horizon Wind Energy, provocando uma subida momentânea e artificial das cotações da EDP (ver artigo aqui publicado em agosto de 2012), e negociando (secretamente, presumo) a venda da Horizon à EDP,  que assim se tornava um player mundial das energias renováveis, bla, bla, bla, bla, bla....

O financiamento de que a EDP precisaria para comprar a Horizon (2,15 mil milhões de dólares) foi obviamente garantido nos mercados financeiros pela mão, uma vez mais, presumo, da Goldman Sachs (pela mão de quem haveria de ser?), e de caminho, para ajudar a segurar este embuste, a EDP sacou em outubro de 2007 o Plano Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico (PNBEPH) ao senhor Sócrates Pinto de Sousa que, por sua vez, já então precisava desesperadamente de dinheiro que o défice público não visse, nem contabilizasse. Foram muitas centenas de milhões de euros que a EDP, a Iberdrola e a Endesa adiantaram por conta... das famosas barragens, inúteis, caríssimas e que os portugueses foram condenados, sem consulta prévia, a pagar durante 75 anos, mas pior, por conta também de uma ainda não ventilada mas completamente inconstitucional alienação dos direitos de exploração privada das águas das bacias hidrográficas e albufeiras abrangidas pelas novas barragens!

Impugnar todo este embuste é só uma questão de seriedade, de vontade política, e de coragem, claro!

Para complemento dos gráficos, publicados no texto acima citado, e que demonstram a sincronia entre as ações da Goldman Sachs, da EDP e de José Sócrates no ano 2007, aqui vão mais dois de hoje, onde se revela até que ponto os chineses também caíram na esparrela da Goldman! Por algum motivo alguém colocou o Carlos Moedas à cabeceira do barítono Pedro Passos Coelho.

A queda continuada das ações da EDP só foi travada depois da entrada das Três Gargantas.

Repare-se como as renováveis da EDP também foram salvas in extremis por Pequim.



quarta-feira, janeiro 29, 2014

Tia Merkel, cuidado!



Olhe bem para a geografia histórica da Europa!

A chanceler alemã quer um novo impulso no sentido da criação de uma “verdadeira união económica” e volta a insistir na necessidade de se reverem os Tratados europeus. A crise da dívida soberana não está ainda superada, frisou — Jornal de Negócios, 29/1/2014.

União económica europeia sem hegemonia alemã, união bancária sem hegemonia alemã, disciplina orçamental na Europa e nos países que a compõem, tudo bem. Mas se a ideia é confiscar as terras e as casas dos portugueses para encher o cu aos banqueiros alemães de Frankfurt, como fizeram na Alemanha depois de duas pesadas derrotas militares, esqueça! Se for por aí, a Alemanha só poderá esperar mais uma grande tragédia :(

Esta animação explica tudo...

POST SCRIPTUM

Passaram só 69 anos desde a libertação de Auschwitz, e por boa fé tendemos por vezes a esquecer o que a Alemanha nazi foi capaz de fazer ao seu país, na Europa e no mundo, há tão pouco tempo e em tão pouco tempo. Também tendemos a esquecer que metade da Alemanha viveu, depois da guerra, quase meio século sob um regime de ditadura comunista-estalinista, e que a a senhora Merkel é um produto genuíno da Alemanha de Leste. Em suma, voltamos a ter que despertar para a obsessão germânica pelo Lebensraum. A propósito, uma reportagem premiada sobre Auschwitz —Pretérito Mais do que Presente— realizada por Joana Sousa Dias.

domingo, janeiro 26, 2014

Sérgio Monteiro manda no ministro do CDS

O comboio-foguete chinês (Trans-Eurasian Railroad) prevê chegar à Europa em 2025

Bruxelas avisa Portugal
—Não existem verbas comunitárias, pelo menos até 2020, para a nova travessia do Tejo (TTT), nem para o novo aeroporto em Alcochete (NAL).
E eu acrescento: com a depressão demográfica em curso —até 2060 Portugal perderá o equivalente à população do Porto em 2011, ou seja, mais de 250 mil habitantes— e com crescimentos anuais do PIB que dificilmente ultrapassarão os 2% ao longo das próximas, muitas, décadas, o NAL e a TTT jamais serão economicamente rentáveis e por isso financeiramente viáveis. A menos que o BCE e os eleitores indígenas voltem a dar carta-branca ao Bloco Central da Corrupção para afundar Portugal em mais dívida pública assassina, não haverá nenhum novo aeroporto em Alcochete, Rio Frio ou Canha, mas terá que haver duas novas linhas ferroviárias a ligar o centro-norte do país e a região de Lisboa a Espanha e ao centro da Europa, sob pena de Portugal se tornar uma ilha ferroviária!

A ferrovia é o caminho mais rentável para diminuir as importações de petróleo. Segundo rezam os relatórios,
  • a mobilidade rodoviária é o maior consumidor de petróleo, com cerca de 6.000.000 tep por ano, pelo que uma redução de 20% deste consumo no transporte rodoviário representaria uma poupança em petróleo maior  do que toda a produção renovável de eletricidade (dados de 2011), convertida em petróleo (tep).
  • por outro lado, a entrada de uma pessoa numa cidade utilizando o seu automóvel individual custa à cidade cerca de 90 vezes mais do que se a mesma pessoa vier de comboio, e cerca de 20 vezes mais do que se entrar de autocarro.
  • já hoje, em média, os portugueses gastam mais em mobilidade automóvel do que em habitação!
E é por isto que Bruxelas colocou à disposição de Portugal verbas comunitárias avultadas para que o país não se transforme abruptamente numa ilha ferroviária, ou seja, logo que a Espanha acabe de mudar as suas principais linhas ferroviárias de bitola ibérica para linhas e sistemas de alimentação e sinalização UIC (norma internacional).

Esperemos, pois, que os portugueses, a começar pelos deputados, acordem!

Bruxelas disponibiliza 1,6 mil milhões para Portugal construir ligação ferroviária a Espanha
24-01-2014 por Daniel Rosário, em Bruxelas

Comissário europeu responsável pelos transportes sublinha que o orçamento português terá que co-financiar apenas 15% dos projectos, mas avisa que o dinheiro não utilizado tem que ser devolvido ao fim de dois anos.

Portugal vai ter à sua disposição pelo menos 1.600 milhões de euros do novo orçamento da União Europeia para construir a parte que lhe cabe das redes transeuropeias de transportes: ligar os portos nacionais às redes ferroviárias de carga e passageiros com ligação a Espanha e ao resto do continente e converter a rede nacional para a bitola europeia.

Os números são avançados pelo comissário europeu responsável pelos transportes, que explica estas contas do orçamento comunitário para o período entre 2014 e 2020: 1.100 milhões de euros do fundo de coesão já previsto para Portugal são para aplicar em transportes; 500 milhões é o que cabe ao país no âmbito do novo MIE -Mecanismo Interligar a Europa (CEF - Connecting European Facility), que financia as redes transeuropeias.

Caso o dinheiro seja bem aplicado, estes montantes até podem acabar por ser mais elevados. Siim Kallas sublinha que o orçamento nacional terá que co-financiar apenas 15% dos projectos, mas deixa igualmente um aviso: de acordo com as novas regras, o dinheiro do fundo de coesão que não seja utilizado tem que ser devolvido ao fim de dois anos.

“O pressuposto geral é que no decorrer de 2014 aprovaremos os projectos, decidiremos o que financiar, como financiar e com quanto dinheiro para que os trabalhos, com base neste financiamento das redes transeuropeias, possam arrancar em 2015. Este é o pressuposto geral, mas tudo depende de projectos concretos. E é importante sublinhar que de acordo com as novas regras para o fundo de coesão, caso os países que recorram a estas verbas se atrasem ou adiem em demasia, podem perder o dinheiro em 2016”, explica Siim Kallas.

O comissário estónio desvaloriza as polémicas que envolveram a versão inicial do TGV e diz que as mesmas acontecem em todos os países cada vez que se discutem grandes obras, sobretudo em tempo de vacas gordas. E defende que caso o projecto apresentado pelo novo Governo avance, Portugal ficará bem servido na mesma.

“Tanto quanto sei, o básico está lá, isto é, a ligação entre os portos portugueses e a Europa será estabelecida, tal como a ligação do comboio de passageiros, que levará metade do tempo entre Lisboa e Madrid. Estas ideias básicas não são tão mínimas, são boas ideias. Talvez alguém quisesse ir a Madrid numa hora, mas pode-se sempre ser muito entusiasta quando há dinheiro, mas quando não há dinheiro começa a calcular-se o que é razoável e penso que esses projectos são muito importantes. O projecto não é assim tão minimalista, é razoável e se for implementado penso que os portugueses podem estar bastante satisfeitos”, sublinhou ainda.

A Comissão Europeia espera que os trabalhos arranquem no decorrer de 2015. E diz que ideias antigas, como o novo aeroporto ou a terceira travessia do Tejo, têm que ser definitivamente enterradas ou pelo menos congeladas durante vários anos. Porque do lado europeu este é o dinheiro que há até 2020 e não servirá para financiar outras ideias que possam entretanto surgir.

Esta notícia hoje veiculada pela imprensa é um sério aviso ao governo de Pedro Passos Coelho, ao PSD, ao PS, ao CDS e até ao PCP, todos vergonhosamente comprometidos com o embuste do novo aeroporto da Ota e com a tentativa, entretanto gorada, de destruir o Aeroporto da Portela, para o entregar aos sonhos urbanísticos do senhor Ho, da tríade de Macau e do senhor Costa!

A bem da verdade, devemos realçar o relatório que a seguir se transcreve, como uma das peças importantes no esclarecimento da Troika, invariavelmente vítima das barragens de contra-informação da nossa indigente imprensa a soldo dos rendeiros e cleptocratas desmiolados do regime.

sábado, janeiro 25, 2014

Draghi 2

Draghi é dragão, o símbolo máximo do poder na China. Capice?

O euro venceu a sua primeira grande batalha

Mario Draghi: “Give a different composition to this fiscal consolidation!”

A intervenção de Mario Draghi em Davos, além do reconhecimento de uma batalha ganha contra quem quis destruir a moeda única europeia, e foram muitos, é antes de mais uma pauta completa para o que aí vem: continuação dos processos de consolidação das contas nacionais na zona euro, união bancária através da instituição de um único regulador e de um único supervisor bancário (atenção ao AQR —Asset Quality Review— banquinhos indígenas...), e deslocação do esforço da austeridade, dos cortes, da recessão e do desemprego jovem para o emagrecimento dos estados e a retoma do investimento em infraestruturas de acordo com os programas estratégicos comunitários e não segundo as prioridades dos rendeiros que prejudicam o crescimento saudável. Os bancos em demasiado mau estado deixarão de contar com dinheiro público e irão por água abaixo. Ponto final.

Vale a pena ouvir toda a entrevista (ver coluna à direita/ ou esta nota do Zero Hedge), mas sobretudo estes pouco mais de cinco minutos: 8'10''-14'50''.

Já agora, ainda a propósito da falência completa do cenário de resposta à crise, supostamente alternativo, montado no partido que conduziu o país à bancarrota, o PS, aqui vai uma sugestão de leitura igualmente instrutiva, da qual concluo o seguinte:

— a austeridade, que na realidade corresponde a uma desvalorização interna da moeda, está a ser aplicada em Portugal para diminuir o peso astronómico das dívidas, recorrendo a 3 dos 7 cenários sucintamente descritos por Philipp Bagus. É esta a combinação da AUSTERIDADE PORTUGUESA: 2+4+5.

O resto é ruído de araras para entreter o povo.

2. Default on Entitlements. Governments can improve their financial positions by simply not fulfilling their promises. Governments may, for instance, drastically cut public pensions, social security and unemployment benefits to eliminate deficits and pay down accumulated debts. Many entitlements, that people have planned upon, will prove to be worthless.

[...]

4. Financial Repression. Another way to get out of the debt trap is financial repression. Financial repression is a way of channeling more funds to the government thereby facilitating public debt liquidation. Financial repression may consist of legislation making investment alternatives less attractive or more directly in regulation inducing investors to buy government bonds. Together with real growth and spending cuts, financial repression may work to actually reduce government debt loads.

5. Pay Off Debt. The problem of overindebtedness can also be solved through fiscal measures. The idea is to eliminate debts of governments and recapitalize banks through taxation. By reducing overindebtedness, the need for the central bank to keep interest low and to continue printing money is alleviated. The currency could be put on a sounder base again. To achieve this purpose, the government expropriates wealth on a massive scale to pay back government debts. The government simply increases existing tax rates or may employ one-time confiscatory expropriations of wealth. It uses these receipts to pay down its debts and recapitalize banks. Indeed the IMF has recently proposed a one-time 10-percent wealth tax in Europe in order to reduce the high levels of public debts. Large scale cuts in spending could also be employed to pay off debts. After WWII, the US managed to reduce its debt-to-GDP ratio from 130 percent in 1946 to 80 percent in 1952. However, it seems unlikely that such a debt reduction through spending cuts could work again. This time the US does not stand at the end of a successful war. Government spending was cut in half from $118 billion in 1945 to $58 billion in 1947, mostly through cuts in military spending. Similar spending cuts today do not seem likely without leading to massive political resistance and bankruptcies of overindebted agents depending on government spending.

 “How the Paper Money Experiment Will End”. Philipp Bagus, Mises Daily, December 13, 2013.

POST SCRIPTUM

O meu sentimento face a 2014 é oscilante e parecido com o dos mercados, ou seja, um misto de otimismo reservado e de ansiedade pelo que poderá acontecer se a inércia partidária das democracias populistas europeias continuar a resistir à necessária racionalização e transparência das instituições, e continuar a preferir o fascismo fiscal e a repressão social da juventude a um renascimento da economia. O mundo terá que aprender a viver com crescimentos médios na ordem dos 1-2%, sem que tal signifique perda de qualidade de vida mas antes o início de uma nova era de equilíbrio e criatividade, como lhe chama David Hackett Fischer em The Great Wave—Price Revolution and the Rhythm of History. De momento, porém, parece que estamos todos numa corrida de lémures em direção ao precipício: buraco negro dos derivados tóxicos, explosão de bolhas especulativas por toda a parte, falsificação sistemática dos balanços e das estatísticas, endividamento público insustentável, colapso empresarial maciço, por efeito da repressão do crédito bancário, desemprego em massa, perda generalizada de rendimentos, sobretudo entre as classes médias, sobre-exploração do trabalho intelectual e criativo, guerras vicariantes (proxy wars) pelos recursos naturais em declínio, capitalismo de estado e reforço das guardas pretorianas dos regimes. O futuro imediato não parece brilhante.

Última atualização: 26/1/2014 11:20 WET