Mostrar mensagens com a etiqueta José Sócrates. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta José Sócrates. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, novembro 25, 2014

E agora Costa? Não se demite?

Sócrates festeja eleição de Costa para a CML

Em Política o que parece é


“Eu disse-vos que a partir de Setembro eles não se iam aguentar, e não se aguentam.” A justificação para a queda do Governo, afirmou, está no “envolvimento do primeiro-ministro em coisas graves de carácter económico, e não só” — Mário Soares (Público, 24 set 2014)

A prisão preventiva do antigo, polémico e autoritário primeiro ministro José Sócrates enquanto suspeito da autoria de crimes de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção faz necessariamente implodir a estratégia de poder por ele mesmo desenhada em colaboração com Mário Soares e António Almeida Santos, da qual fez parte a remoção de António José Seguro do lugar que ocupava e a sua substituição, depois de uma farsa eleitoral de tipo coreano, pelo seu sargento-ajudante António Costa, autarca de uma cidade falida e que mete água por todos os lados chamada Lisboa.

Houve, percebe-se agora, algo que falhou e que falhou fatalmente. O que foi, então?

A campanha para derrubar Tozé Seguro persistiu e acabou por dar resultados. Há precisamente um ano atrás Mário Soares pedia também a demissão de Cavaco e de Pedro Passos Coelho — nada mais, nada menos, do que o presidente da república e o primeiro ministro. O objetivo era claro: derrubar e remover de qualquer maneira —nem que fosse através dum golpe de estado— as jovens cúpulas do PS e as jovens cúpulas do PSD, fazer cair o governo e, por fim, preparar o regresso de José Sócrates ao poder, numa primeira fase, mobilizando as suas tropas, mais tarde, apresentando-se a candidato à presidência da república!

José Sócrates ocupou, enquanto sonhava, um posto de comando virtual na RTP, mantendo vários dos seus antigos ministros, secretários de estado, deputados e autarcas em formação unida contra o governo, mas sobretudo contra António José Seguro.

Não deixa de ser curiosa a insistência e a pressa de Soares, as quais acabariam por forçar António Costa ao confronto com Seguro. Mas porquê setembro?

Talvez o antigo Procurador Geral da República saiba.

Com a morte judicial do mitómano Sócrates toda a estratégia, de que António Costa era apenas um executor titubeante e sem ideias, mas gozando da benevolência e atração erótica que a 'esquerda', por mais estúpida, irresponsável e corrupta que seja, exerce sobre a falhada intelectualidade indígena, colapsa — obviamente.

O Partido Socialista encontra-se, pois, numa encruzilhada de vida: ou Costa percebe a gravidade da situação e se demite, abrindo caminho a uma nova liderança socialista, sem a dislexia de António José Seguro, mas também expurgada da ganga socratina e soarista, ou iremos assistir a coisas muito feias daqui para a frente.

A Esquerda portuguesa está numa encruzilhada da qual poderá resultar um processo rápido de fragmentação/reconstituição ou, se prevalecer a ambição cega e o desespero, uma mais do que provável dispersão e afastamento do famoso arco da governação.

Álvaro Beleza deveria falar com Pedro Nuno Santos, e os dois, por sua vez, deveriam falar com Ana Drago, Mariana Mortágua e Rui Tavares. Talvez assim a coisa ainda se salve. De contrário, será uma corrida lémures em direção ao precipício.

PS: a menina Isabel Moreira deverá ser mantida prudentemente ao largo deste processo.

segunda-feira, novembro 24, 2014

Crimes e prejuízos


20 milhões são uma ninharia; 1% de 12 mil milhões seriam 120 milhões...


Convém recordar que o maior crime de todos foi levar o país à pré-bancarrota, nomeadamente com os negócios de grande corrupção em volta das PPP (autoestradas, barragens, etc.) e das privatizações.

Sempre se ouviu dizer que uma parte das comissões vão diretamente para os partidos a que pertence o angariador. Neste caso, já alguém investigou o badalado fundo de investimento que o PS terá na Holanda? Teve, ou não teve? Tem, ou não tem? Se tem de onde veio o dinheiro?

Os avisos foram feitos inúmeras vezes, pelo menos desde março de 2007 (Anjo caído), mas ninguém quis prestar a devida atenção. O resultado está à vista.  Os ratos, a começar pelos famosos advogados de Sócrates, fogem como piratas sobreviventes que são. Já tinham, aliás, fugido do Ricardo. Não deixa de ser revelador.

Transcrevemos a seguir parte do notável testemunho de um jornalista íntegro sobre este triste assunto.

É legítimo supor
José Gomes Ferreira
9:08 Segunda feira, 24 de novembro de 2014

A propósito da detenção de José Sócrates, recordo por estes dias vários momentos da vida política do país e do exercício do jornalismo em Portugal.
5 de Janeiro de 2009.

No final do primeiro mandato e já em ano de eleições legislativas, o primeiro Ministro aceita dar uma entrevista televisiva à SIC, conduzida por mim e por Ricardo Costa.

No decurso da conversa tensa, crispada, José Sócrates é confrontado com um gráfico do próprio orçamento de Estado de 2009, que mostra o verdadeiro impacto das sete novas subconcessões rodoviárias em regime de parceria público privada: a conta a cargo do contribuinte é astronómica, mas só comecará a ser paga... em 2014.

A reação do político é de surpresa desagradável, de falta de argumentos rápidos, pela primeira vez em muitos momentos de confronto jornalístico com a realidade das políticas que estavam a ser lançadas como "as melhores para o país", sem alternativa válida. Na mesma entrevista, Ricardo Costa questiona o então primeiro Ministro sobre o verdadeiro impacto da política para o setor energético, que estava a invadir a paisagem com milhares de "ventoinhas" eólicas. A reação evoluiu da surpresa negativa para a agressividade.

No balanço dessa entrevista, boa parte do país "bem pensante" insurgiu-se contra... os jornalistas. Os nomes que então nos chamaram estão ainda na internet, basta fazer uma pesquisa rápida.

Nesse ano de 2009, o Governo tinha lançado um pacote de estímulo à economia no valor de dois mil milhões de euros - obtidos a crédito no exterior porque nem Estado nem privados tinham já poupança interna suficiente. A maior parte do mega-investimento foi aplicada na renovação de escolas através da Parque Escolar. Uma crise decorrente de um brutal endividamento combatia-se com mais dívida.

No ano anterior, a Estradas de Portugal tinham visto os seus estatutos alterados por iniciativa do Governo. Passava a ser uma entidade com toda a liberdade para se endividar diretamente, sem limite. Ao então primeiro Ministro, ao Ministro da tutela, ao secretário de Estado das obras públicas, perguntei muitas vezes em público se sabiam o que estavam a fazer. E fui publicamente contestado por andar a "puxar o país para baixo".

Em 2007, o então Ministro da Economia cedia por 700 milhões de euros a extensão da exploração de dezenas de barragens por mais 15 a 25 anos à EDP. Os próprios relatórios dos bancos de investimento valorizavam na altura esta extensão em mais de dois mil milhões de euros.

A meados de 2009 começa a ouvir-se falar do interesse da PT em comprar a TVI. O negócio é justificado pela administração da empresa como uma necessidade de as operadoras de telecomunicações, distribuidoras de conteúdos avançarem para o controlo da produção desses mesmos conteúdos.

Por aquela altura, já os casos, dos projetos da Cova da Beira, da licenciatura duvidosa e das alegadas luvas no Freeport faziam as páginas dos jornais e aberturas nas televisões.

Por aquela altura, o jornalista e gestor Luís Marques, dizia-me que era uma vergonha nacional Portugal ter um primeiro Ministro com indícios de ser corrupto. E que a nível internacional isso também já era notado.

[...]

O tempo, esse grande clarificador, faz sempre o seu trabalho.

A suspeita materializa-se agora sob a forma de detenção e prolongado interrogatório. A imprensa, desde sempre acusada de conspiração, destapa agora indícios de inquietantes de conluios com recetadores e correios de verbas muito avultadas.

Só se surpreende quem não quis ver os sinais.

É legítimo supor que mais investigações levarão a mais resultados. É legítimo perguntar porque é que no ano 2010 aparecem 20 milhões de euros na conta de um amigo na UBS, na Suíça. E é legítimo lembrar que em Julho desse ano a PT vendeu a Vivo à Telefónica por 7.500 milhões de euros. E é legítimo imaginar que negócios desse tipo requeiram "facilitadores".
Face ao que aconteceu na história recente deste país, é legítimo a um jornalista e a qualquer cidadão interrogar-se sobre tudo isto e muito mais.

E é extraordinário ver que a maior parte do tempo de debate sobre esta mediática detenção é gasta em condenações à maneira de atuar das autoridades judiciais. como se fosse dever dos investigadores convidarem o suspeito para uma conversa amena num agradável bar de hotel, por ter ocupado o cargo que ocupou.

Não, o que está a acontecer em Portugal, com a queda do Grupo Espírito Santo e de Ricardo Salgado, as detenções de altos funcionários públicos no caso dos Vistos Gold e a detenção de José Sócrates, não é uma desgraça: é a Grande Clarificação do Regime, a derrocada do Crony Capitalism, o capitalismo lusitano dos favores e do compadrio.

É revoltante saber que o Parlamento aprovou sem hesitar todos os regimes especiais de regularização tributária, os RERT I, II e III, quando sabiam que a respetiva formulação jurídica iria apagar todos os crimes fiscais associados à repatriação do dinheiro de origem obscura que tinha sido posto lá fora. Os deputados foram previamente avisados desse gigantesco efeito de "esponja" pelos mesmos altos responsáveis tributários que me avisaram a mim...
Os mesmos RERT que passaram uma esponja sobre as verbas de Ricardo Salgado e as do recetador agora identificado no caso do ex-primeiro Ministro.

Sim, o Parlamento continua lamentavelmente a ser a mesma central de interesses.

Mas há esperança. Tal como o país está a mudar, o Parlamento também há de mudar.

A nós, cidadãos e jornalistas, assiste o direito de fazer perguntas, face a sinais estranhos que alguns políticos insistem em transmitir.

Face a esses sinais, é legítimo supor.

Ler mais no Expresso

domingo, novembro 23, 2014

José Sócrates e as tentações de Santo Antão

Lovis Corinth. Tentações de Santo Antão (1908)

A maldição de Santo Antão da Barca


Consta que há uma lenda em Santo Antão da Barca segundo a qual quem afronta o princípio filosófico da pobreza do Anacoreta egípcio e pai de todos os santos, Antão do Deserto, é severamente punido, sobretudo se o pecado for a soberba e a luxúria.

A verdade é que desde que José Sócrates, António Mexia, Manuel Pinho e o então presidente da câmara de Torre de Moncorvo, Aires Ferreira, confraternizaram em nome da destruição do Rio Sabor, para nele mandarem edificar uma barragem inútil (ver vídeo), o referido autarca do PS matou a mulher e suicidou-se, Manuel Pinho viu a sua vida andar para trás desde a cena dos chifres na AR até ao humilhante downsizing do seu vencimento no ex-BES, e José Sócrates foi preso no dia 21 de novembro de 2014 sob suspeita de vários crimes de corrupção. Só falta a Mexia ter que explicar a trapalhada das barragens e a compra das ventoinhas à Goldman Sachs para ser severamente atingido pela maldição do Eremita cuja imagem foi roubada do sítio onde esteve mais de duzentos anos, e a capela em sua homenagem removida do lugar e do caminho histórico de Santiago.

Só há corrupção se a política deixar

As pessoas têm que perceber uma realidade simples: não há corrupção, pelo menos na escala pandémica que atingiu o nosso país, que não seja fruto da própria política.

Nas ditaduras a corrupção é controlada policialmente pelos corruptos que são poder, determinando quem pode e quem não pode partilhar o saque dos cidadãos.

Em democracia, porém, a corrupção em larga escala só funciona sem problemas se houver muita riqueza para distribuir, ou seja, se houver riqueza suficiente para alimentar ao mesmo tempo a pequena corrupção que alastra a 25% ou mais da população, e a grande corrupção promovida por menos de 0,1% da população, normalmente distribuida por três setores: políticos, banqueiros e empresas piratas. Quando, porém, a economia entra num ciclo recessivo prolongado, a lógica da corrupção em democracia colapsa, pois deixa de haver margem para tal. A austeridade e o desemprego fustigam progressivamente mais de 90% da população, as classes médias são ameaçadas de extinção ou metamorfose dolorosa e, por fim, as próprias elites vêm-se envolvidas numa guerra fratricida incontrolável. É o que está neste momento a acontecer.

Ciclicamente a história parece repetir-se, com laivos bíblicos e até mitológicos.

Santo Antão da Barca foi levado por ladrões

Santo Antão da Barca foi roubado do seu altar onde se encontrava há pelo menos duzentos anos.

[...]

O Santuário de Santo Antão da Barca ainda nos dias de hoje possui um grande significado religioso, etnográfico e cultural, mas é nos finais do século XIX e durante quase todo o século XX que o sítio granjeia um significado especial entre a população que vive nas aldeias implantadas nas imediações do vale do Baixo Sabor.

Esta importância cultural, etnográfica, religiosa e social foi mesmo invocada pelos ambientalista e todos aqueles que se opõem à construção de uma barragem no rio Sabor, como mais um argumento para ajudar a obstar a sua construção.

O santo foi roubado após o arrombamento das portas, que tudo indica, foram forçadas com um pé de cabra.

As autoridades policiais já estão a investigar o furto.

Notícias do Nordeste, 13/6/2007
Ler mais 

Obras da EDP impedem festividades de Santo Antão da Barca junto ao rio Sabor

Alfândega da Fé, 14 jun (Lusa) - A presidente da Câmara de Alfândega da Fé anunciou hoje que o atraso na trasladação do santuário de Santo Antão da Barca levará a que as tradicionais festas de setembro não tenham lugar naquele templo.

O santuário situado na margem direita do rio Sabor, está a ser transferido para nova localização pela EDP, dado que o seu local tradicional vai ficar submerso após a conclusão da barragem do Baixo Sabor.

Visão, 10:06 Sexta feira, 14 de Junho de 2013
Ler mais

Memorial perpetuará Santuário de Santo Antão da Barca

D. José Cordeiro presidiu esta tarde à bênção do memorial - uma cruz aberta, em granito - que perpetuará a memória do espaço que acolheu, ao longo de mais de 200 anos, uma das maiores romarias da região transmontana – o santuário de Santo Antão da Barca, espaço que vai ficar submerso pela barragem do Sabor.

RR, 17-01-2014 18:18
Ler mais

sábado, novembro 22, 2014

Tiro no porta-aviões 'socialista'

José Sócrates à saída do DCIAP - 22 nov 2014 01:19 WET.
Foto: câmara CMTV

E agora Costa? 


Por algo Soares tinha tanta pressa no derrube de Seguro e deste governo!

Havia demasiados indícios para que a Justiça nada fizesse. As tropelias dentro do PS cheiravam mal desde que Mário Soares traçara como objetivo principal derrubar o Tozé e derrubar este governo de qualquer maneira. O colapso do GES/BES foi a porta do grande dique da corrupção que se abriu.

Esperamos notícias sobre o cabotino Mexia e sobre o negócio aqui descrito e várias vezes denunciado do financiamento das novas barragens no tempo de José Sócrates. A EDP comprou em 2007 uma grande empresa americana de energia eólica à Goldman Sachs (a Horizon Wind), em troca, supomos, de uma grande operação de financiamento 'facilitada' pela própria Goldman Sachs, da qual resultou o endividamento catastrófico da EDP, que hoje anda pelos 17-18 mil milhões de euros (daria para ter financiado 17 pontes Vasco da Gama), mas também um adiatamento de várias centenas de milhões de euros ao governo de José Sócrates (ver vídeo 1; ver vídeo 2 ; ver vídeo 3). As escandalosas e corruptas rendas da energia traduzem-se nos altos preços pagos pelas famílias e empresas portuguesas pela energia elétrica, o que, entre outros obstáculos artificiais, impedem qualquer sonho de crescimento.

Comentário em atualização...

Histórico de um pirata
  • Sócrates: Fortuna regularizada nos RERT. Felicia Cabrita, Sol
    — Pergunta: quais são as responsabilidades de Teixeira dos Santos nos RERT I e II
  • A culpa não é de Sócrates. É nossa. Helena Matos, Observador, 22/11/2014, 17:38 WET
  • PGR: "Inquérito teve origem numa comunicação bancária", Jornal de Negócios, 22 Novembro 2014, 13:55
Processo judicial em curso
  • Apontamento vídeo e declaração do juiz Carlos Alexandre, responsável por vários processos judiciais que questionam a corrupção indecorosa da classe política e económico-financeira portguesa. Data da publicação do vídeo: 7 de abril de 2012 (Youtube).

Última atualização: 23-11-2014 10:07 WET

quarta-feira, outubro 15, 2014

EDP a caminho dos apagões

A impunidade era moda no tempo do governo cor-de-rosa do Pinóquio Sócrates

Uma chantagem intolerável


EDP corta investimento na rede eléctrica em 28%
Jornal de Negócios. 14 Outubro 2014, 21:00 por Miguel Prado

O novo plano da EDP Distribuição baixa o "capex" anual de 128 para 92 milhões de euros, numa redução justificada com o tempo de austeridade, a redução do consumo e a qualidade da rede existente em Portugal.

A EDP quer cortar em 28% o investimento na rede de distribuição de electricidade, segundo o Plano de Desenvolvimento e Investimento na Rede de Distribuição (PDIRD) para 2015-2019, já entregue à Entidade Reguladora.

Eletricidade aumenta quase cinco vezes mais que a inflação em 2015
Expresso. 18:00 Quarta feira, 15 de outubro de 2014

A eletricidade vai subir 3,3% para quase três milhões de clientes. Para os cerca de 500 mil novos beneficiários da tarifa social agora criada pelo Governo, a variação será de -14%.

Manuel Pinho promete energia mais barata
Correio da Manhã, 05.10.2007

O ministro da Economia defendeu ontem que com a construção de dez novas barragens em Portugal é possível “conseguir produzir energia mais barata”. Manuel Pinho apresentou em Lisboa o Plano Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico, cujo objectivo é aumentar a produção de electricidade para 7000 megawatts (Mw) até 2020. Com este projecto vai ser possível utilizar 70 por cento do potencial hídrico do País.

Enquanto a cotação da EDP cai desde 2008 e a sua dívida financeira total se vai tornando impagável (cerca de 16 mil milhões de euros, e responsabilidades totais de 21.991.972.000€, não indo o valor da empresa —equity— além de 11.528.561.000€), cortesia dos amigalhaços da Goldman Sachs que a troco de umas massas para o governo cor-de-rosa do Pinóquio Sócrates, perdão, para as novas barragens de elevado potencial hidroelétrico, impingiram à EDP e ao país um negócio eólico furado que António Mexia engoliu alegremente (a GS já sabia que os subsídios ao mercado especulativo do vento, nos EUA, e subsequentemete na Europa, iriam acabar), vem agora ameaçar o esforçado ministro Jorge Moreira e o país com apagões: cortas-me na receita dos CMEC e eu deixo de fazer manutenção da rede em baixa.

Ou seja, a chantagem da EDP é simples de entender: sem rendas (excessivas) ameaçam deixar cair a manutenção da rede. Ou seja, se esta chantagem não for desmontada e travada, teremos apagões pela certa, mais dia menos dia!

Ora uma chantagem é, creio, uma quebra de confiança contratual. Razão bastante para anular um contrato leonino, cozinhado, convém recordar, pelo Pinho do BES ("Manuel Pinho promete energia mais barata", 05-10-2007) e do governo cor-de-rosa do Pinóquio Sócrates.

Talvez fosse bom alguém explicar isto mesmo aos chineses. 

Estes, que olham para Portugal como uma plataforma de entrada na Europa e no Atlântico, iriam certamente compreender a palava do ministro, tenha este a coragem para a proferir, mandando entretanto calar o compadre Catroga e o traste de Belém!

A nacionalização imediata da EDP não é necessariamente a melhor solução, até porque a EDP tem uma dívida criminosa.

O que sim deve ser feito é eliminar imediatamente as rendas excessivas e melhorar o conceito da tarifa social (tarifa mínima=consumo mínimo garantido per capita), suportando o estado e as empresas fornecedores de energia esta tarifa social numa proporção a negociar, equilibrada e justa.

O governo deve agir em defesa dos cidadãos e determinar o que acha justo.

Aos chineses caberá avaliar se continuam ou não interessados no negócio, pois não falta capital à procura de ativos com rendimento garantido!

Como se disse, o estado chinês poderá facilmente acomodar esta alteração... e se não...

segunda-feira, setembro 29, 2014

O velho coelho saíu da cartola

Novos Brasões de Portugal
©Toyze
, 2014

Chapelada eleitoral? 


Seguro apresenta queixa contra SMS de António Costa
António José Seguro apresentou uma queixa contra António Costa, por este último alegadamente ter enviado, em dia de eleições, um SMS aos militantes socialistas a apelar que votassem em si.

Maria João Bourbon, com Lusa | 15:56 Domingo, 28 de setembro de 2014

Às 02:11 de hoje, enquanto decorria ainda a contagem de votos, o sítio das Primárias do PS publicava o número de inscritos: 160.512. Mas às 02.15, ou seja, 4 mn depois, o mesmo sítio deixava de indicar o número de inscrito. Entretanto, os votos de António Costa, nestes mesmos 4mn, subiam de 73.020 para 118.454, e os de António José Seguro subiam de 38,851 para 55.239. Ou seja, as percentagens dos candidatos variavam então do par AC=64,80% - AJS=34,48% para AC=67,88% - AJS=31,65%, percentagem que se manteria até à consulta que fiz ao sítio esta manhã às 09:13:38. Na consulta de hoje volta a ser publicado o número de inscritos: 248.475.

Curiosamente, às 02:11 os resultados eleitorais eram apresentados de forma detalhada, incluindo o número de inscritos a nível nacional, distrital e por secção de voto. Às 02:15 deixou de haver informação sobre o número de inscritos e toda a informação detalhada. Finalmente, hoje de manhã, os números aparecem distrbuídos apenas por distritos, alguns deles originais: Açores, Madeira, Algarve e Baixo Alentejo.

É possível que esteja tudo certo, mas lá que a incongruência é manifesta, é. Não sei se os adeptos de António José Seguro abandonaram as mesas depois das miseráveis declarações do vencido e do vencedor. Mas sei uma coisa: o PS deve aos simpatizantes que votaram informação rigorosa sobre o ato eleitoral. Espero que a trapalhada dos seus quadros eletrónicos online (ver imagens abaixo) seja rapidamente esclarecida.

O regresso da Brigada do Reumático e da Geração X cor-de-rosa

Jorge Coelho, Almeida Santos, socratinos e soaristas estão de volta ao poder cor-de-rosa. O fraco seminarista António José Seguro, a quem foi concedido o prazer amargo de uma voltinha no poder, retirou-se humilhado, mas não esmagado: 31,65% é uma percentagem que deveria obrigá-lo a disputar as próximas Diretas do PS, marcando posição para a era pós-Costa, a qual será muito curta.

A verdade é que a vantagem de Costa o coloca numa posição de tudo ou nada. Não tem nenhuma desculpa para falhar (se perder as Legislativas, adeus Costa!), mas o seu notório vazio de ideias vai aflorar ainda este mês, no dia mesmo em que a Troika pisar de novo o chão da Portela, e depois disto, assim que começar a discussão do orçamento de 2015. Por outro lado, como há cada vez menos tachos partidários, os que acorreram à última da hora à sopa dos pobres de António Costa vão ter uma surpresa desagradável.

O Tozé, como aqui nos fartámos de repetir, é um político inseguro, e cometeu o erro fatal de não neutralizar a corja socratina assim que esta perdeu o poder. Este erro, como sentirá em breve, não será cometido pelo sargento-ajudante António Costa, a menos que Seguro, depois de duas semanas de descanso, aproveitando-as para ler o O Príncipe, de Maquiavel, anuncie que irá disputar as Diretas e reorganize as suas tropas, incutindo-lhes confiança e esperança.

As bandeiras que levantou, contra a corrupção, pela paridade de géneros, e pela diminuição do número de deputados da Assembleia da República deve-as manter bem altas, pois o seu sucessor fará tudo para apagá-las.

É possível que as causas que defendeu na derradeira fase do seu mandato precisem de um novo líder socialista para as prosseguir, mas isso não o desobriga de preparar o terreno para que tal venha a ocorrer assim que o bluff Costa comece a revelar-se.

As baterias da nomenclatura voltar-se-ão agora e em força contra Passos Coelho

Bastou ouvir ontem o Marcelo para percebermos que depois de abater Seguro, a nomenclatura deste país, em geral falida, precisa de derrubar Passos Coelho, para que o Bloco Central da Corrupção possa regressar em força. Para esta corja, a pobreza crescente do país não lhes tira o sono, nem o prazer dos linguados. O que querem é proteger-se da Justiça e sacar tudo o que puderem antes que seja, para eles, tarde demais.

Portugal corre o sério risco de ser completamente destruído pela corja de rendeiros, devoristas e partidocratas que assaltaram a democracia. Os ventos internacionais adversos são infelizmente favoráveis à emergência de novos fascismos disfarçados. Como a lógica corporativa do Salazarismo se manteve intacta, embora infestada de aventais brancos e novas batinas, a menos que Bruxelas e Frankfurt aumentem a sua influência e as exigências sobre o nosso país, o perigo de termos um Novo Estado Novo é hoje mais evidente que nunca.


IMPORTANTE

O reporte online dos resultados eleitorais tem sido uma trapalhada com mudança sucessiva dos critérios de apresentação, informação sobre o número de inscritos, e contagens surrealistas de votos.
  •  Os inscritos totais divulgados em 29/9/2014 foram estes:
    -- às 02:11: 160.512
    -- às 02:15: não há informação sobre os inscritos
    -- às 09:13: 248.475
    (não é suposto ser este um número constante uma vez que existiu um período prévio de inscrição dos eleitores?)
  •  Quanto às contagens, para além de terem suspendido a divulgação de resultados por secção algures depois da meia-note ou uma da manhã, António José Seguro, mas também António Costa aparecem com menos votos hoje, às 20:30, do que os reportados esta manhã, às 09:08! 
Vale a pena consultar estas estranhas e não justificadas incrongruências. Quem supervisionou ou supervisiona este processo eleitoral? Jorge Coelho apenas?




Informação às 02:11:16 do dia 29/9/2014


Informação às 02:15:26 do dia 29/9/2014


Informação às 09:13:38 do dia 29/9/2014


Informação às 20:31:28 do dia 29/9/2014


Informação às 09:08:40 do dia 29/9/2014


Informação às 20:30:54 do dia 29/9/2014


Última atualização: 29/9/2012 22:28

terça-feira, junho 24, 2014

Voto Seguro


Se não travarmos o golpismo dos mandarins do regime, mereceremos a morte lenta a que estes nos pretendem condenar 


Seguro quer candidatos com acesso a dados de simpatizantes

23/6/2014, 22:18 - Observador

Na proposta de regulamento para as primárias, a direção do PS propõe que os candidatos tenham acesso aos dados de contacto dos simpatizantes que vão poder votar. Mas não pagam para votar.

Será que posso ter acesso aos mesmos dados dos militantes do PS?

PROPOSTA DE SEGURO: “A inscrição como simpatizante obedece à assinatura de um compromisso individual de concordância com a Declaração de Princípios do Partido Socialista e de não filiação noutro partido político, bem como de autorização de divulgação do respetivo nome, número de identificação civil, endereço postal e endereço eletrónico nos cadernos eleitorais, bem como de autorização de acesso aos mesmos por parte das candidaturas às eleições”.

O acesso eletrónico aos nomes dos simpatizantes, mas sem divulgação dos BIs/CCs, nem moradas postais e eletrónicas, parece-me bem, para evitar fraudes 'partidárias', mas ainda assim esta medida só deve ser adotada se da mesma base de dados eletrónica constar os nomes de todos os militantes do PS. Os processos de transparência são bem-vindos mas devem ser 'universais' e geridos com total preservação dos direitos democráticos relativos ao uso e tratamento de dados.

Creio também que cada simpatizante deveria pagar uma quantia simbólica ao votar (dois euros parece-me razoável). A democracia não é uma borla, e os militantes do PS supostamente pagam quotas.

Ultimamente faço parte do crescente grupo de ABSTENCIONISTAS ATIVOS E FURIOSOS, mas a verdade é que sempre votei no PS até os piratas socratinos terem dado cabo do país e, pelos vistos, do próprio PS. Sou, portanto, um simpatizante do PS e espero que a tentativa de assalto golpista ao aparelho, promovida pelo senhores Mário Soares, José Sócrates, António Costas e o resto dos devoristas cor-de-rosa, seja derrotada.

VOTAREI EM ANTONIO JOSÉ SEGURO, mas não sei ainda se votarei no PS nas próximas eleições. Se os devoristas que inundaram a Avenida da Liberdade de porcos vencerem, contra o que são as minhas expetativas, a ABSTENÇÃO ATIVA crescerá seguramente!

PS — Não se pense que sou um devoto de António José Seguro. Basta ler este blogue para perceber até que ponto critiquei virulentamente a sua fraqueza na demarcação do socratinismo. Sem uma separação de águas no PS, como aliás no PSD, no Bloco e no próprio PCP (mas aqui a coisa é mais soturna e opaca), entre quem promoveu a bancarrota do país, e/ou colaborou e especialente beneficiou do populismo despesista do estado, e a geração de novos dirigentes, militantes e simpatizantes que esperam e querem um renascimento realista e transparente da nossa democracia, Portugal corre o sério risco de se trnasformar numa cleptocracia incontrolável. Não se esqueçam que foram socialistas de caviar da laia de Mário Soares, José Sócrates, Almeida Santos e António Costa que enterraram por décadas um país como a Grécia.

terça-feira, junho 10, 2014

O socratino Pinho

Manuel Pinho mosta os chifres na Assembleia da República

O corno de pinho apressa-se antes que a Dona Branca Espírito Santo seja atingida por um raio!


Manuel Pinho negoceia reforma com o grupo Espírito Santo
Ecofinanças - extraído de: publico.pt.economia

Manuel Pinho regressou ao grupo liderado por Salgado em 2009

Vinte anos depois de ter entrado no grupo BES, o ex-ministro da Economia de José Sócrates, Manuel Pinho, de 60 anos, está a negociar com Ricardo Salgado a sua reforma antecipada. Em paralelo com a actividade de docente, Manuel Pinho exerce actualmente as funções de vice-presidente da holding BES África, auferindo mensalmente cerca de 50 mil euros, o que abriu espaço a que possa reclamar cerca de 3,5 milhões de euros de compensações até à idade da reforma (65 anos).

Manuel Pinho é o vice-presidente da holding BES África. Como?!
Não foi em África que o BES perdeu 5 pontes Vasco da Gama e 7 Casas da Música?

São prendas destas que devemos recordar —nomeadamente na pugna resultante da tentativa dos soaristas, socratinos e criaturas de avental tomarem de assalto a direção legítima do PS— quando vemos o socratino António Costa na televisão....

Se a malta fina do Partido Socialista continuar a legitimar o golpismo descarado de Mário Soares e das suas tropas —derruba-se o governo, despede-se o presidente, arruma-se o Tozé— terá que se ir preparando para o coice que certamente vai levar da sociedade, e depois da Direita!

O país está na falência, mas como Mário Draghi anunciou que fará whatever is necessary para proteger o euro e a União Europeia, e Merkel tem todos ou quase todos os trunfos na manga, a 'esquerda' corrupa acordou em sobressalto, pois já anteviu a espécie de Plano Marshall que aí vem, e não quer perder pitada. Corrigo: quer voltar a abotoar-se com tudo o que puder, calando o Bloco, o Livre e o PCP com côdeas, e atirando cenouras e broa à populaça.

O golpismo patético de Mário Soares é de tal ordem que só pode mesmo legitimar uma réplica à altura.

POST SCRIPTUM

No essencial, o que Mário Soares e a sua corte querem é o regresso em pleno do Bloco Central da Corrupção. Quem lidera a parte laranja desta conspiração?

domingo, junho 01, 2014

A transfiguração de Seguro

Alea jacta est!

Líder fraco, líder forte!


Bastou um passo em falso grosseiro como a tentativa de decapitar o PS do seu líder através dum golpe palaciano com o apoio canino da imprensa indigente que temos para que António José Seguro passasse por uma verdadeira metamorfose.
“Há muitos portugueses que consideram que o PS tem muitas responsabilidades em relação ao estado a que o país chegou”— António José Seguro em entrevista à TVI (31/5/2014)

“Não vai haver (liderança bicéfala) porque eu vou ganhar essas eleições” — idem.
António José Seguro fez o que há muito deveria ter feito: responsabilizar a direção de José Sócrates pela crise de confiança no PS da parte do seu eleitorado tradicional e potencial. A resposta de Seguro à tentativa de assalto ilegal à direção do PS por parte de Mário Soares e José Sócrates, de que António Costa foi incumbido, é um virar de página no sistema partidário português, e um desafio que a democracia e a cidadania devem assumir por inteiro. Saúdo-o por isso!

Os factos são cristalinos (não é António Vitorino?)
  1. António José Seguro é o lider legítimo e legal do Partido Socialista, escolhido em eleições diretas (com praticamente 68% dos votos) e consagrado no congresso subsequente;
  2. O PS venceu as duas únicas eleições disputadas desde que António José Seguro é líder. Teve a maior vitória autárquica de sempre em 2013, e venceu as europeias com uma vantagem de quase 5% sobre as europeias disputadas por José Sócrates em 2009 (ano de bodo cor-de-rosa aos pobres, lembram-se?), sendo que a coligação no governo teve o seu pior resultado eleitoral de sempre;
  3. Mário Soares e António Costa desafiaram a liderança de António José Seguro na rua, como vulgares arruaceiros estalinistas, invocando que o PS precisa dum líder ganhador e de confiança, desvalorizando de forma totalmente viciada e demagógica as vitórias eleitorais do mesmo, como se não soubessem e não fosse evidente que a desconfiança dos eleitores no atual sistema partidocrata, de que Soares e Costa são as mais descaradas evidências, é a principal explicação para a fraca votação nos partidos do regime. Como todos sabemos, a maoria absoluta eleitoral chama-se Abstenção! E mais, como não fosse também evidente que José Sócrates saíu pela porta do cavalo —de primeiro ministro e de secretáario-geral do PS— depois de ter sido confrontado pelos banqueiros do regime com a informação de que os cofres do Estado esavam vazios!
Quanto à reforma inadiável do regime, aguardamos todos a resposta de António Costa (e já agora do PSD, e de Marinho Pinto) à revolução institucional proposta por António José Seguro:
  1. Primárias abertas aos militantes, simpatizantes e eleitores regulares do PS;
  2. Diminuição do número de deputados para o limite mínimo legalmente previsto: 180;
  3. Aproximação dos eleitores aos eleitos, mudando o método de eleição dos deputados; 
  4. Alteração da lei de incompatibilidades de cargos públicos por forma a afastar os lobistas encaptodados dos centros de decisão política.
E quanto à resposta ao colapso financeiro em curso no país, política fiscal e política económica, a verdade é que, se a atual direção do PS optou sobretudo por opor-se ao governo, sem na verdade mostrar um caminho programático alternativo credível, por outro lado, da parte de António Costa apenas conhecemos (e não totalmente...) a negra herança de José Sócrates.

POST SCRIPTUM

Fui ver os Estatutos do PS, por recomendação dum amigo. Não creio que haja nada na lei do PS que proteja o atual líder para além do que é razoável na preservação da estabilidade mínima necessária de uma instituição cujos corpos gerentes são eleitos, e não nomeados por vontade dum qualquer fantasma de legitimidade caciqueira ou medieval. 

quinta-feira, maio 15, 2014

Fraude com vento gera dívidas impagáveis

Terra queimada acima da aldeia da Carvalhosa, Serra de Montemuro

Bolha eólica vai acabar por rebentar

Há quantos anos é que a EDP anda a pedir empréstimos alguns meses antes da distribuição de dividendos? E porquê? Ninguém investiga estas coisas? Porquê? Quem cobre quem, o quê e a que preço?


“O fabrico, instalação e operação dos parques de energia eólica consomem mais de três vezes a energia que alguma vez produzirão” — Charles S Opalek Pe. (1)

Taxpayers fund wind farm scam
By Ben Robinson, 23 February 2014 10.33am. Sunday Post

Wind farm firms have been accused of building huge, ineffective turbines to exploit a lucrative loophole funded by the taxpayer.

[...] Scottish Conservative MEP Struan Stevenson last night blasted: “The whole thing is getting exposed as one of the biggest scandals since the collapse of the banks and de-rating is simply another spoke in the wheel.”

Labour MP Sir Tony Cunningham, who represents Workington in Cumbria, recently quizzed the Westminster Government to find out what action it was taking. In response to his parliamentary question Energy Minister Michael Fallon revealed he was aware that eight of 110 turbines installed at the higher 100kw to 500kw FIT rate up to September 2013 had been de-rated.

António Mexia e José Sócrates deveriam ser julgados pela patifaria em que ambos comungaram: o embuste da energia eólica e das concomitantes barragens que tem provocado, pelo preço que custaram, custam e vão custar se nada fizermos (2), o corte de fornecimento de eletricidade a quase um milhão de portugueses. Só a EDP ganhou com as taxas de reativação mais de 50 milhões de euros!

Em vez de andarmos todos contentes a frequentar festivais de música e exposições supostamente patrocinados pela EDP, deveríamos boicotar tais iniciativas, em nome da decência. Pois quem paga esta propaganda cultural são os consumidores que em Portugal suportam os mais elevados custos de energia (em paridade do poder de compra) da Europa!

A armadilha da Goldman Sachs

José Sócrates e António Mexia (isto é, o miolo do Bloco Central) foram, consciente ou inconscientemente, testas de ferro da operação de transferência de dívida americana da Goldman Sachs —ex-proprietária de negócios eólicos especulativos, como a Horizon Wind Energy (3)— para Portugal. Esta compra e uma série de compras induzidas por este passo para a morte levou a um endividamento descomunal da EDP: 18 mil milhões de euros, o equivalente ao que custariam à época dezoito pontes Vasco da Gama. O relatório e contas de 2013 menciona uma dívida de 17 mil milhões, o que só prova quão difícil é pagá-la. O negócio especulativo com a energia solar deixou de o ser desde que na Cimeira de Copenhaga de 2009, pela voz da China, Índia e Brasil se esvaziou o embuste do mercado global de créditos de CO2 equivalente. A Goldman Sachs impingiu assim um negócio envenenado à EDP em março de 2007, que o cabotino Mexia comprou alegremente.

As compras americanas da EDP, induzidas pela Goldman Sachs, são, pois, a principal causa do endividamento excessivo da empresa, do subsequente embuste do dito Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroelétrico e, finalmente, do preço escandaloso que os portugueses pagam pela energia elétrica fornecida pelo oligopólio da energia.

Quase um milhão de portugueses é anualmente atingido por cortes de fornecimento de energia em razão do preço excessivo da mesma. Como se isto não bastasse, o estado e a partidocracia parasitária que temos subsidiam com taxas a RTP para que esta possa concorrer com as operadoras privadas.

Já todos demos pela falcatrua. Então porque é que governo e partidos políticos não fazem nada e, pelo contrário, despedem ministros e secretáriso de estado que tentam corrigir o crime diariamente cometido? Porque preferem substituir ministros independentes (Álvaro Santos Pereira) por proxis invertebrados: Pires de Lima? É caso para dizer, votem nesta corja, mas depois não se queixem!

Mais cedo ou mais tarde as concessões aos rendeiros da energia e seus testas de ferro pagos a peso de ouro (600 mil euros/ano para António Mexia, 490 mil para Eduardo Catroga), mas também aos rendeiros e cleptocratas da água, das autoestradas e pontes, etc. serão compreendidas como o que verdadeiramente são: assaltos a coberto de leis iníquas, cortesia do parlamento populista que temos.

Quando o crime for completamente percebido não restará outra alternativa que não seja fazer regressar a exploração destes recursos à esfera pública, com regras claras e vigilância democrática transparente e apertada.

À medida que os banksters desmascarados forem sendo engolidos pelos bancos centrais (a verborreia sobre o neoliberalismo não passa do sonho húmido que alimenta a moribunda 'esquerda'), os Mexias, Catrogas, Ferreiras, Coelhos e Sócrates deste sítio mal frequentado serão devidamente liofilizados.

António Mexia mantém o salário fixo de 600 mil euros
12/05/2014 | 19:29 | Dinheiro Vivo

Confirma-se também que a política de remuneração do conselho executivo e do conselho geral e de supervisão (CGS), o orgão onde estão os representantes dos acionistas, é para manter durante mais um ano. Por exemplo, Mexia, mantém o salário fixo de 600 mil euros por ano, o mesmo que recebe desde 2006, e ao qual acresce uma remuneração variável anual que depende dos resultados. E o presidente do CGS, Eduardo Catroga, mantém o salário anual de 490 mil euros.

Diz o cabotino da EDP que uma maioria albanesa de 99,97% dos acionistas aprovam a sua largesse. Pudera! A criatura rouba um país inteiro para se remunerar (e ao Catroga), distribuir dividendos e pagar dívidas que comprou sem pedir licença a ninguém, e ainda tem os acólitos do Bloco Central da Corrupção a subscreverem tamanho embuste.

Escuridão. EDP corta luz a mais de 400 mil famílias por ano
Por Ana Suspiro e Filipe Paiva Cardoso. 31 Jan 2014 - 05:00. i online

Em três anos, EDP terá ganho 50 milhões com taxa de reactivação

A EDP cortou a luz a mais de 400 mil famílias por ano em Portugal continental desde 2011, segundo os números avançados pelo governo ao parlamento. De acordo com estes dados, enviados pelo Ministério do Ambiente e Energia em resposta às solicitações do Partido Comunista, a EDP Distribuição cortou o fornecimento a 511 mil clientes em 2011, 455 mil em 2012 e a mais 405 mil consumidores de baixa tensão durante o ano passado. Estes clientes são famílias e pequenos negócios. O número caiu, mas ainda representa 6,7% dos seis milhões de clientes de electricidade. Segundo a EDP, os dados incluem casos de falta de leitura do contador por mais de um ano e casas desabitadas.
Gestão da EDP desafia Estado nas barragens
15/05/2014, 00:01 por Miguel Prado | Jornal de Negócios

A EDP diz-se tranquila sobre a investigação da Comissão Europeia aos termos em que o Estado português acordou, em 2007, a extensão das concessões das barragens da EDP. A empresa deixa até um desafio ao Estado. "Se alguém quiser fazer um leilão e pagar o que nós pagámos estamos disponíveis", comentou João Manso Neto, administrador da EDP, após o Investor Day, em Londres.  
EDP espera que o Governo não faça novos cortes no sector eléctrico
14 Maio 2014, 09:24 por Miguel Prado | Jornal de Negócios

“Com a excepção da tarifa social, cujas alterações nós compreendemos, esperamos que as regras do jogo se mantenham inalteradas”, afirmou esta quarta-feira em Londres o presidente executivo da EDP, António Mexia.

Dívida da EDP leva Moody’s a manter perspectiva "negativa" para o "rating"
13 Maio 2014, 16:13 por Edgar Caetano | Jornal de Negócios

Agência não reflectiu a melhoria do "rating" de Portugal na notação da EDP, que continua no nível mais alto de "grau especulativo" mas com perspectiva negativa. "Ratings" da REN, Refer e Brisa podem subir.
EDP contra contribuição extraordinária para lá de 2015
por Lusa, texto publicado por Paula Mourato | DN

"Em 2015 era esperado, mas não incluímos isto em 2016 porque nos foi dito que não estaria lá. [A contribuição] foi estendida por um ano, mas não esperamos uma nova extensão porque não consideramos ser necessária", disse António Mexia durante o Dia do Investidor realizado hoje em Londres.

No primeiro trimestre, a EDP pagou 15 milhões de euros para a contribuição extraordinária aplicada ao setor energético em Portugal, criada no âmbito do Orçamento do Estado (OE) para 2014.

Mexia considerou que o resultado da EDP no primeiro trimestre deste ano mostra "resiliência, tendo em conta que é o primeiro com impacto das alterações regulatórias em Portugal e Espanha".

Em Espanha, a EDP Renováveis foi penalizada por alterações regulatórias que resultaram num encargo de 18 milhões de euros.
Investigação às barragens: Mexia diz que alterar contrato implica pagar "muito" dinheiro à EDP
15/05/2014 | 09:10 | Dinheiro Vivo

A Comissão Europeia está, desde setembro de 2013, a realizar uma investigação aprofundada aos contratos que a EDP assinou com o Estado em 2007 para continuar a gerir as barragens e a receber uma tarifa fixa. A investigação está agora em consulta pública e segundo Bruxelas o Estado terá recebido menos do que devia, ou seja, a EDP terá tido um ganho que não devia. Mas a empresa não podia estar mais tranquila.
Mas entretanto mais vale prevenir do que remediar...

E assim, a EDP lá vai vendendo a descomunal dívida tarifária que supostamente é uma dívida dos consumidores e que, por isso, não apareceu ainda inscrita, como deve, na dívida pública. Aos idiotas úteis da especulação financeira a EDP impinge o que considera ser uma dívida segura, com o argumento falacioso de que 'o Estado paga sempre'. Pois não paga, não senhor! E é por isso que a EDP anda a vender a dívida tarifária pela porta do cavalo...

EDP quer vender 800 milhões de euros de défice tarifário por ano
14 Maio 2014, 12:03 por Miguel Prado | Jornal de Negócios

O administrador financeiro da EDP, Nuno Alves, admite que o défice tarifário da electricidade “é um bom activo”, mas a estratégia do grupo passa por progressivamente diminuir a exposição da EDP, titularizando pelo menos 800 milhões de euros por ano.
O programa Olhos nos Olhos da TVI esclarece finalmente a tramóia das eólicas (LINK)

Quadro mostrado no programa Olhos nos Olhos


NOTAS
  1. A fraude eólica

    Os geradores eólicos quase nunca produzem a energia que anunciam. Raramente vão além de 20 % da capacidade máxima de produção anunciada.

    A energia eólica não é confiável, pois só é capaz de responder se houver vento, ao contrário das fontes fósseis e das barragens se estas tiverem água nas albufeiras.

    A energia eólica não é limpa. É preciso uma grande quantidade de energia suja para extrair as matérias primas, fabricar os componentes e instalar as turbinas.

    Os geradores eólicos não são amigos do ambiente. São barulhentos, feios, matam morcegos e pássaros, interferem com os radares e são responsáveis por uma série de problemas de saúde humana.

    Os geradores eólicos consomem eletricidade, quer estejam a trabalhar ou não. Frequentemente a energia consumida pelos geradores em repouso nem sequer é contabilizada. É fácil adivinhar quem paga este consumo invisível...

    Em teoria, se 20% da geração de energia elétrica dos EUA fosse substituída pela energia eólica, a diminuição das emissões de CO2 seria da imperceptível ordem dos 0,00948 %.

    Tudo somado, a energia eólica não tem qualquer impacto na redução das emissões de CO2, porque as imprescindíveis centrais de backup, alimentadas a energia fóssil, têm agora que operar em regime de pára-arranca, com grandes perdas de eficiência, para poderem compensar o funcionamento errático da energia eólica.

    A energia eólica não vai, em caso algum, substituir as energias fósseis. A Alemanha estima que em 2020 até 96 % da sua capacidade de produção de energia eólica terá que ser apoiada por novas centrais a carvão.

    A energia eólica não vai reduzir a dependência dos países que importam grandes quantidades de petróleo e gás natural, como é o caso dos EUA, pois se a energia eólica substituir apenas 20% da energia elétrica necessária nos EUA, as importações de petróleo cairão apenas uns ridículos 0,292 %.

    Os geradores eólicos têm um EROEI (retorno energético da energia investida) vergonhosamente baixo: 0,29.

    O fabrico, instalação e operação de parques de energia eólica consomem mais de 3 vezes a energia que alguma vez produzirão!

    A energia eólica é um grande negócio. Os grandes ganhadores são os promotores, os proprietários de terras, os agentes e corretores, os bancos, as empresas de construção, os fabricantes de equipamentos, os governos, os beatos da ecologia e os ambientalistas, os investigadores, as universidades, os meios de comunicação. Os grandes perdedores são os contribuintes e quem paga as contas da eletricidade.

    Charles S Opalek Pe
    [tradução livre de Windpower fraud]
  2.  O custo das barragens construídas para alimentar as eólicas, um embuste da parelha Sócrates-Mexia, não é tido em conta, nem para calcular o preço real da energia eólica produzida, nem para o cálculo das emissões de CO2 equivalente, nem para conhecer o custo catastrófico da erosão da costa portuguesa junto aos estuários de rios segmentados por sucessivas barragens. Querem praias e turismo, querem salvar as vossas casas? Perguntem ao Mexia! Perguntem ao Pinóquio! Ver este vídeo esclarecedor...



  3. April 16, 2003 - EERE News Archives & Events
    Zilkha Renewable Energy Plans 400-Megawatt Wind Facility in Illinois
    Zilkha Renewable Energy is planning a 400-megawatt wind power plant in central Illinois, which would be among the largest wind power facilities in the United States.

    Março 22, 2005 - Renewable Energy World.com
    Zilkha Acquired by Goldman Sachs
    New York, New York [RenewableEnergyAccess.com] Wind energy developer Zilkha Renewable Energy of Texas has finished negotiating with the Goldman Sachs Group of New York on an acquisition agreement. Goldman Sachs plans to purchase a controlling interest in Zilkha, and the transaction is expected to close during the second financial quarter of 2005 after regulatory approvals.
Atualizado: 16/05/2014 23:32 WET

terça-feira, maio 06, 2014

O Grande Roubo da Energia


O maior crime do governo 'socialista', a par da bancarrota do país.
in Pensar Ansiães

Goldman Sachs, José Sócrates e António Mexia são os vilões de um crime por investigar, julgar e punir


Os concessionários do embuste das novas barragens justificaram a construção destas afirmando que se as mesmas não fossem construídas o país ficaria às escuras. O que está em marcha, porém, é a destruição de dez rios fantásticos e o esvaziamento das nossas carteiras por causa deste embuste e deste assalto.

A "bolha" dos rendeiros e piratas da energia elétrica (EDP, Iberdrola, Endesa) vai ser cada vez maior, tal como o resto da dívida acumulada pela cleptocracia que levou o país à bancarrota.

O consumo da eletricidade está a diminuir e vai continuar a diminuir. Os argumentos do plano nacional de barragens já caíram todos. Contra factos não há argumentos.

Mais dez barragens para quê? 

Só se for para encher as contas offshore do Bloco Central da Corrupção. O crescimento do PIB nos próximos dez anos andará entre 0% e 1% (ou coisa que o valha). Teremos certamente uma depressão demográfica imparável até 2050 (a menos que haja uma avalanche de refugiados do outro lado do Atlântico e do leste europeu em direção a Portugal). As anunciadas medidas de eficiência energética da UE implicarão necessariamente menos consumo de energia e não mais consumo de energia. Logo, o excesso de produção de energia atual e das próximas décadas ou é exportado a preços próximos de zero — pois há excesso de energia elétrica por essa Europa fora —o que não há é petróleo e gás baratos!!!— ou vai para o lixo.

No entanto, este excesso de energia é pago e será pago, se não anularmos os contratos criminosos existentes, a preço de caviar pelos indígenas da Lusitânia, que alegremente votam na corja partidária que nos afundou. Os piratas da EDP (Mexia/PSD), Iberdrola (ex-PCP Pina Moura/PS) e quejandos são quem leva carne aos partidos, não se esqueçam!

Mas há algo que todos têm escondido neste escândalo. Chama-se Goldman Sachs.

A dívida acumulada da EDP, de mais de 18 mil milhões de euros, foi basicamente importada dos Estados Unidos, via Goldman Sachs, com a colaboração criminosa de José Sócrates e António Mexia, dois expoentes máximos da falência do país.

Imagino que o Moedas ('ex' diz ele, mas eu não acredito) da Goldman Sachs dorme com o Passos de Coelho e com o Portas para impedir que isto se saiba, e sobretudo para garantir que o roubo em curso prossiga.

Ora aqui está um assunto para o Paulo Morais e o Marinho Pinto estudarem a fundo durante a campanha para as eleições europeias. É simples:

Goldman Sachs > Horizon Wind Energy > EDP > Plano Nacional de Barragens > Governo PS, com encaixe antecipado de umas centenas de milhões de euros para o Pinóquio fazer figura de forte perante os indígenas, e continuar a tomar o pequeno almoço no Ritz > e finalmente  rendas excessivas, como educadamente lhes chamou a Troika.

Não nos esqueçamos que por causa deste roubo a corja partidária do governo despediu um secretário de estado e um ministro, sem um ai que fosse do rato de Sacristia que puseram a palrar em nome do PS.

Basta ver bem este sítio da EDPR Wind Farms para percebermos de onde vem o aumento da fatura de eletricidade que os portugueses pagam.


ÚLTIMA HORA (11 maio 2014)

EDP cortou eletricidade a 285 mil famílias em 2013
Jornal de Notícias, 11-05-2014, 12:26 WET

A EDP cortou, no ano passado, o abastecimento de eletricidade a 285 mil famílias que não pagaram a conta da luz, cerca de 5% do total de clientes da empresa. O processo de corte por incumprimento de pagamento é um procedimento "de último recurso".

O número de cortes por falta de pagamento manteve-se "estável" nos primeiros nove meses do ano passado, face ao mesmo período de 2012, representando cerca de 5% dos 5,7 milhões de contratos de abastecimento com a EDP, disse à Lusa fonte da elétrica.
Se a este número somarmos os fornecimentos suspensos das 200 mil pessoas que emigraram nos últimos anos é fácil concluir que o consumo de electricidade vai continuar a diminuir. Tendo, por outro lado, em conta os próximos aumentos do preço escandaloso da electricidade, o número de famílias sem luz irá ainda aumentar. É uma questão de tempo.

Há duas maneiras de dar a volta a este problema dramático:
  1. garantir o acesso doméstico quase 'gratuito' à água, luz e gás, para consumos mínimos per capita, a apurar, tal como temos, por exemplo, o acesso 'gratuito' às estradas e caminhos públicos convencionais (na realidade, trata-se de uma redefinição de prioridades do Orçamento de Estado); ou 
  2. forçar o oligopólio da eletricidade a baixar os preços do serviço que prestam, ao mesmo tempo que se retiram das faturas da EDP, Galp, Endesa, Iberdrola, etc., as taxas e os custos abusivos que lá vêm incluídos todos os meses, como, por exemplo, a indecorosa taxa da RTP-RDP, os CIEG, etc.
E por fim, parar imediatamente a construção das novas barragens.
Atualizado: 11-05-2014 22:24 WET

sexta-feira, abril 18, 2014

Por uma democracia sem partidos - 1

Estado das obras da barragem do Tua em abril de 2014.


Com esta corja não vamos a parte alguma


Portugal não tem partidos de direita, de esquerda, de nada, tem um bando de salafrários que se reúnem para roubar juntos" (José Saramago)

Enquanto for assim, votar é legitimar a cleptocracia que temos e condenar Portugal à extinção. Não votar, pelo contrário, é uma condição necessária à preparação de um DEMOCRACIA SEM PARTIDOS — quer dizer, uma democracia onde os partidos tenham o seu lugar, mas não o execrável monopólio do país que uma vez mais nos conduziu à ruína, à emigração e à tristeza coletiva.

Peixes mortos na barragem (em construção) do rio Sabor, abril, 2014


Mais sobre este mesmo tema:

POST SCRIPTUM

Recebi este email, que vale a pena ler...

Caros
Por enquanto são os peixes, depois seremos nós!!!!
Para produzirem alguns euros, porque o contra embalse transfere e energia barata das eólicas para a hora de ponta com uma perda de 30%.
Para dizerem que têm energia, muita e barata, para fazer não se sabe o quê!!!
Destroem os recursos, solo, água, praias, para não falar da biodiversidade, para não falar da segurança alimentar etc.
Se não alterarmos o rumo (e não é por aumentarmos as pensões e reformas) os nossos netos vão ser uma cambada de velhos caquéticos, a viver em cidades fantasma, vazias de gente, a morrerem de fome e sede, no meio de catástrofes mas cheios de energias renováveis.
Já temos cerca de 1.800.000 casas vazias e somos 10.000.000. Como vêm no jornal estão todos contentes porqe o imobiliário está a renascer e quando formos só 6.000.000 quantas casas teremos.
Os Fluvissolos (para os ignorantes os solos de aluviões e coluviões) nas baixas, os Cambissolos profundos, os Luvissolos e Vertissolos ainda não degradados estão a ficar debaixo de água nas barragens e nas mini-hídricas, debaixo das estradas e das fábricas  (são menos de 5% do território) e depois os que ficarem, os velhos, vão comer voltes e wats???? E o que vão beber com a redução da chuva e a degradação das águas subterrâneas e com as chuvas cada vez menores e com mais intensidade?
E estas ... todas contentes
Um abraço de um velho farto desta gente
Eugénio

Atualizado: 19-03-2014 10:26 WET

sábado, março 29, 2014

Barroso vira-se para Belém

Fotografia © REUTERS/Vincent Kessler

Um 'não' que quer dizer 'sim'


Durão Barroso: "Disse várias vezes ao primeiro-ministro que há limites para uma certa política—Público, 29/03/2014 - 10:22

Depois de ouvir a entrevista dada ontem por José Manuel Durão Barroso à SIC fiquei com a certeza de que o ainda presidente da Comissão Europeia se candidatará nas próximas eleições presidenciais. O homem é demasiado novo para perder uma tal oportunidade ao fim de três décadas de fulgurante carreira política, nacional e internacional. Que outra personalidade indígena estaria melhor colocado? Quem melhor do que Barroso conhece a malta do PS, do PSD e do CDS? Quem, além dele, entre nós, beija e trata por tu os principais líderes europeus e mundiais? Tem a América melhor amigo neste cantinho estratégico da Europa? Poderá Portugal, no aperto em que se encontra hoje, e de hoje até 2016, e ainda de 2016 a 2026, deitar fora um poliglota com semelhante carreira política e agenda de contatos? A menos que o chamem para presidir à ONU ou à NATO, não vejo como possa dizer não à próxima corrida presidencial.

O seu programa presidencial foi, aliás, exposto sem ambiguidade nas respostas que foi dando ao entrevistador da SIC, Ricardo Costa: é contra a reestruturação da dívida pública; quer um presidente da república apoiado pelos três principais partidos; quer um governo de emergência nacional integrado pelo PS, PSD e CDS; e considera que, tendo sido já esticada até ao limite a corda da austeridade sobre os mais débeis e as classes médias, a consolidação orçamental e o crescimento terão que contar com um esforço maior dos mais ricos, e sobretudo com o apoio de uma União Europeia mais forte no plano financeiro, económico, tecnológico e militar.

As alternativas a Barroso que até agora se puseram em bicos de pé são francamente risíveis quando comparadas com a hipótese Barroso.

A distribuição salomónica de galhardetes a Manuela Ferreira Leite, Bagão Felix e José Sócrates (1) revelou, em suma, que há técnicas que não se esquecem.

NOTAS

  1. Sócrates vende hospitais e património nacional, para esconder défice (Youtube)

    Já se sabia, mas agora é oficial: Sócrates demitiu-se quando os bancos lhe comunicaram que não podiam emprestar mais dinheiro para pagamento de vencimentos do pessoal das administrações públicas. O dinheiro então em caixa baixara para 300 milhões de euros, insuficiente para pagar os vencimentos dos funcionários públicos de um só mês. Assim caiu o vigarista Sócrates deixando um calote público de tal modo gigantesco que só uma intervenção externa evitou cairmos numa guerra civil. Ainda pensa votar nas rosas de plástico do PS? EU NÃO VOTO enquanto não houver um compromisso nacional para mudar a Constituição e reduzir o custo e o desperdício públicos — começando por atacar sem apelo nem agravo a grande corrupção que grassa pelo país e na partidocracia que temos.

quarta-feira, março 19, 2014

Dívida pública: 129% ou 165%?

Os deputados não sabem ou não querem fazer contas



Saudações aos resistentes, e aos Verdes, no seu combate contra o crime do Tua.

As barragens inúteis cozinhadas por António Mexia e José Sócrates têm sido escondidas da soma da dívida pública portuguesa, com a cumplicidade de políticos, economistas e burocratas.

Como se demonstrou noutro post, e ao contrário do que escreve Miguel Frasquilho, do BES, do PSD, etc., “...a dívida pública portuguesa [não] ascende a cerca de 129% do PIB, assim repartida: 14% do PIB é detida pelo FMI (e os empréstimos concedidos por esta instituição a qualquer país não podem sofrer alterações das condições e prazos de pagamento); 40% do PIB encontra-se na posse dos fundos de resgate europeus e do BCE; a restante dívida, cerca de 75% do PIB, encontra-se nas mãos de credores não oficiais portugueses (45%) e estrangeiros (30%).”

Na realidade, a nossa dívida pública andará muito perto dos 165%!

A dívida pública (versão encolhida) de 129% não contabiliza as 120 Parcerias Público Privadas que vão ter que ser pagas.

Este é um erro comum, vá se lá saber porquê. O custo inicial das 120 PPP atinge perto de 30 mil milhões de euros (Fonte-Min das Finanças). Esse é o custo inicial. Mas o custo final será bem superior, a menos que este governo faça o que não fez até agora: cortar, como recomendou o FMI, nas rendas leoninas da corja rendeira (EDP, etc.) que ajudou a falir o país.

No fim do campeonato as PPP poderão vir a custar 70 mil milhões de euros. Auto-estradas e vias rápidas (41% do valor total), Ambiente — águas, saneamento e resíduos (19%), e Novas Barragens — concessões  de 65 a 75 anos (12%) são as principais parcelas desta despesa escandalosa que alimentou e continuar a alimenta dúzias de piratas indígenas e os partidos do chamado arco da governação.

Neste ano de 2014, as verbas a pagar às PPP tiveram um aumento de 800 milhões de euros. Oitocentos milhões de euros, só de aumento. A verba total será muito maior, e não aparece contabilizada na famosa dívida.

Água mole em pedra dura...
Miguel Frasquilho: Se Portugal não tiver ajuda dos credores não vai conseguir pagar a dívida 20 Março 2014, 16:23 | Jornal de Negócios
Miguel Frasquilho considera que mesmo que Portugal faça “tudo certinho” isso não chegará para pagar a dívida. O deputado do PSD defende a necessidade de “uma ajuda dos credores”.
É inacreditável o grau de ignorância dos deputados desta nação falida. Só agora começam a perceber que andaram a dormir na forma, por exemplo, ao não contabilizarem na dívida pública as 120PPP criadas pelo Bloco Central da Corrupção, as quais, no final, custarão aos contribuintes mais de 70 mil milhões de euros. O resgate acordado no Memorando foi de 75 mil milhões. Compreendem?

Como se não bastasse esta estupidez pegada, devidamente azeitada pelas máfias e advogados infiltrados no parlamento e por todo o aparelho de estado, a corja devorista e rendeira do país prepara-se para transformar Portugal numa ilha ferroviária, reduzindo o hinterland dos nossos portos a pouco mais de 200Km.

Numa altura em que o transporte rodoviário pesado está sob um cutelo fiscal irreversível, o famoso IEVA eleiçoeiro insiste em cortar as pernas à ferrovia portuguesa, para favorecer as empresas de camionagem indígenas, esquecendo que o grande beneficiário deste crime governamental, subornado pelas máfias locais, será a Espanha, os seus portos e a sua ferrovia. Espero que Bruxelas ponha ordem neste corja. E que o senhor Frasquilho, que parece ter acordado ontem para a dimensão real da dívida, um dias destes leia os nossos textos sobre transportes e aprenda a real dimensão criminosa do boicote sistemático à introdução da bitola europeia no nosso país, em completa e clandestina oposição às prioridades definidas no plano europeu de transportes e mobilidade.

A comunicação social tem sido, a este propósito, um fiel e indigente aliado dos especuladores que compraram terrenos em Alcochte-Rio Frio-Canha para especularem com a famosa cidade aeroportuária encomendada ao adiantado mental Mateus — o mesmo que descobriu a vocação pesqueira do aeromoscas de Beja.

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 20-3-2014 23:33 WET

segunda-feira, março 03, 2014

Troika dá à EDP 30 dias para reduzir rendas excessivas


Mexia e Catroga em breve receberão guia de marcha de Pequim

Troika exigiu ao Executivo medidas que criem, de facto, um alívio na factura da electricidade

O Governo tem um mês para descobrir uma solução que permita tornar a energia eléctrica mais competitiva em Portugal.

Jornal de Negócios, 03 mar 2014, 00:01

Pelos vistos, as expectativas contratuais do governo chinês, do cabotino Mexia e do compadre Catroga valem mais que as expectativas de milhões de portugueses a quem o Estado cobrou impostos, taxas e descontos em nome de pensões e reformas futuras que, este governo, desde 2011, tem vindo a confiscar. Será que a corja do PSD, do CDS e do PS não percebem o barril de pólvora que estão a alimentar com esta falta de equilíbrio na distribuição dos sacrifícios?

Como um dia escrevemos, graças à Troika ainda não chegámos à Ucrânia, nem mesmo ao Zimbabué!

O sinal desta advertência a Portugal vai direitinho para a China e é claro como água: não se metam com os ativos estratégicos da Europa!!!




Como se tem explicado, o embuste das barragens foi uma operação meticulosamente executada pela EDP e pelo BES depois da Goldman Sachs ter impingido as ventoinhas da Horizon Wind Energy à EDP, quando já sabia que os subsídios às eólicas iriam diminuir e depois acabar. Aparentemente, José Sócrates, já então com os cofres públicos vazios, precisava urgentemente de dinheiro que não aumentasse o défice. A solução veio pelas mãos da Goldman Sachs, António Mexia e Manuel Pinho, sob a forma de centenas de milhões de euros de pagamentos por conta das barragens futuras!

Como neste vídeo de 2009 se percebe, Mexia bate no cotovelo de Pinho e, a propósito da construção da futura barragem do Sabor exclama: "Está quase!"

quinta-feira, fevereiro 06, 2014

EDP e Sócrates com orelhas a arder

Sócrates investigado pela UE, por favorecer EDP e lesar o país.

O senhor Cao Guangjing, presidente da empresa pública chinesa Três Gargantas, e membro suplente do Comité Central do Partido Comunista Chinês, nem sabe onde se meteu!

segunda-feira, fevereiro 03, 2014

Os filhos de Sócrates | iOnline

Seguro, não te preocupes com o Pinóquio!

Para esquecer o Pinóquio que arruinou o país, a Seguro bastará deixar o governo, o PSD e o CDS exporem o estendal de irresponsabilidade, corrupção e crimes da era Sócrates, reafirmando apenas que para o PS, de que o país voltará a precisar em breve (pois a deserção das alternativas é cada vez mais evidente), a democracia terá que garantir ao mesmo tempo sustentabilidade nas finanças públicas e solidariedade social, transparência e tolerância zero face a corrupção, e uma fiscalidade amiga da economia e do emprego.

Para afastar Seguro, os socratinos teriam que fazer uma autocrítica sincera e em fila indiana dos erros e patifarias cometidos, o que só acontecerá quando os porcos voarem!

Quanto ao Bloco desmiolado de professores e aparentados capitaneados pelo trotskysta Louçã e pelo maoista Fazenda, aconteceu-lhe o que há muito previ e anunciei. Morreram politicamente de morte politicamente natural.

PS: Pinóquio Sócrates Pinto de Sousa treina-se diante do espelho antes de qualquer aparição pública. O gaiato Galamba treina-se vendo o guru das Beiras no Youtube.

O PS precisa de uma definição: ou esquece o ex-PM ou afasta Seguro. 

Os filhos de Sócrates | iOnline