sábado, dezembro 19, 2020

Um parlamento para gaivotas

 

Ana Marques Maia/ Público
video still (pormenor)

 

Projecto de Resolução n.º 807/XIV/2ª

Recomenda ao Governo a criação de um Grupo de Trabalho para dar resposta ao crescente conflito entre gaivotas e humanos

A crescente ocupação humana dos espaços naturais tem vindo a criar algumas situações de conflito entre os humanos e os animais, usualmente com perdas para estes últimos. São inúmeras as espécies que têm sofrido decréscimos populacionais devido a interacções negativas, por perda de espaço para nidificarem, se alimentarem e descansarem. No entanto, algumas espécies têm conseguido adaptar-se aos espaços urbanos, podendo, contudo, esta adaptação resultar em situações de conflito.


A proposta legislativa da deputada não inscrita Cristina Rodrigues é um passo em frente no que poderia ser uma alteração histórica da Assembleia da República: um parlamento dos seres animados e inanimados que tornam a vida humana possível, e habitam na chamada zona crítica do planeta. 

Há demasiados deputados no nosso parlamento: 230. 170 seriam suficientes. Podemos até afirmar que para defender os interesses particulares dos portugueses, 100 pessoas eleitas seriam mais do que suficientes. Os outros 70 representantes seriam deputados e deputadas de outras formas de vida: corais, minhocas, lémures, sapos, polvos, gaivotas, abelhas, ursos, cavalos, salmões, lobos, cães, linces, gatos, canários, pombos-correio, papagaios...; mas também araucárias, pinheiros mansos e bravos, oliveiras, sobreiros, azinheiras, magnólias, roseiras, hibiscos, ervilhas de cheiro; mas também a água doce, o mar salgado, os rios, o fogo, as praias, vales, montanhas, desertos e noites. Estas individualidades, quase sempre entes coletivos e simbióticos, estariam pois representadas no órgão legislativo máximo do país por direito próprio. Como? Por exemplo, através de gémeos idênticos (identical twins). Estes representantes estariam de algum modo ligados a atores e jogadores inteligentes, ciber-humanos, dotados de ultra-sensibilidade e enorme espírito de responsabilidade e colaboração. Neste parlamento das coisas (causas) os trabalhadores assalariados defenderiam as suas causas (as suas coisas), tal como o fariam os empresários, os muito pobres e os muito ricos, as rolas migrantes, as gaivotas e os cagarros de São Jorge, os linces da Serra da Malcata, as lagartixas, as lagoas saudáveis e as lagoas em processo de eutrofização avançada, as nuvens e o mar.  

A ideia de um parlamento das coisas (things, cousas, do latim causă, causa) foi proposta por um filósofo francês chamado Bruno Latour. Sempre me fascinou a sua ANT (Actor Network Theory). Devo, porém, confessar que não aprofundei a ideia lendo ou escutando este autor de modo sistemático, seja por recear alguma deceção, seja por preferir divagar livremente sobre aquela repentina iluminação. A influência universitária deste pensador híbrido é hoje muito significativa, nomeadamente na proposta de novos paradigmas para a ação cognitiva e política, por exemplo, através do que designa “thought exhibitions”, as quais certamente ajudam a compor a didascália da sua filosofia, mas pouco acrescentam, em minha opinião, aos problemas teóricos e práticos da arte contemporânea e pós-contemporânea. Leibniz (1714), Gabriel Tarde (1893), James Lovelock (1965-72), Lynn Margulis (1971), Donna Haraway (1984), e obviamente Jean-François Lyotard (1979), herdeiro do pós-humanismo revolucionário e marxista (L’Inhumain, 1988), são referências importantes no pensamento de Latour (1987).

A questão identitária que re-emergiu tão fortemente no início deste século, sobretudo como causa e consequência do 11 de Setembro, é uma representação da impossibilidade material e humana de uma modernidade global, de uma efetiva democracia global, de uma verdadeira liberdade internacionalista dos povos, em suma, é uma imagem da crise que nasce da grande religião laica falhada, o marxismo. Esta pretensa ciência anunciou o enterro das velhas religiões e a libertação dos povos de todo o mundo. O destino e o caminho somariam uma nova totalidade construtivista. Mas como os sonhos da razão nas gravuras de Francisco de Goya, os muitos herdeiros de Hegel fartaram-se de gerar monstros. 

Estamos há já algum tempo a entrar numa outra fase da luta de classes, no sentido matemático e lógico da expressão. No horizonte, pressentimos um conflito de interesses subjetivos e objetivos de enormes dimensões. Desta vez, porém, os humanos não são os únicos atores da guerra de classes, nem sequer os principais protagonistas desta agonística territorial e identitária. Agora é a vez da revolução alastrar às ‘coisas’ em geral, às causas em geral. Haverá, porventura, uma convulsão animista de proporções bíblicas. Os demónios e os anjos enterrados regressarão com toda a sua força, penetrando-nos, pobres arrogantes, até ao mais ínfimo das nossas células e membranas.

Gaia, ao contrário do green business as usual, não é o ‘planeta azul’, não é um ‘organismo’, mas antes uma propriedade emergente da interação entre organismos, como Lynn Margullis bem argumentou. Na feliz formulação de uma estudante sua, “Gaia is just symbiosis as seen from space”. 

Latour e outros chamam a esta propriedade emergente, a esta simbiose, ‘zona crítica’, uma espécie de pele do planeta, ou ‘verniz’ (outra expressão de Latour) a que também se chama vida, mas de que fazem parte vida e não-vida, semi-vida e sobre-vida. 

Nesta membrana planetária única, animais modernos, animais antigos (arqueia) e proto-animais interagem com plantas, fungos, bactérias e vírus, com o oxigénio que as algas e as florestas produzem, com a água salgada, o sal e outros minerais, com a água doce dos rios, lagos e aquíferos, e por aí adiante. 

O Sol e a Lua, a força gravitacional e a rotação da Terra, ou ainda a atividade nas regiões profundas do planeta, que por exemplo se manifesta na atividade vulcânica e tectónica, e traz ouro e petróleo à superfície, está de algum modo fora do microscópio de Bruno Latour, talvez por serem coisas sobre as quais os humanos são totalmente incapazes de interferir Creio, aliás, que será esta impossibilidade de impor constrangimentos ao Sol (não há vacina possível contra as explosões do grande astro que nos aquece e é certamente o nosso único Deus) a razão pela qual Bruno Latour restringe o seu mundo de possibilidades, ficando de algum modo prisioneiro da tradição filosófica francesa do pós-guerra no seu irreprimível desejo de descoberta de um novo Leviatã, desta vez ecológico e reticular. Latour evita os telescópios, preferindo as lunetas e os microscópios. 

A metáfora do ‘parlamento das coisas’ é uma experiência mental cuja principal utilidade é demonstrar a insuficiência e até a insignificância dos parlamentos humanos resultantes de uma crise de comunicação e de colaboração entre todos os atores da Mãe Terra. Há, por conseguinte, um frenesim de vozes não humanas que os humanos terão que aprender rapidamente a reconhecer, para poderem dialogar, antes que seja tarde demais. Esta zona crítica a que chamamos vida, um rizoma de cadáveres produtivos (apesar de sempre esquisitos), rebentos, nados mortos e seres que nascem, crescem e morrem, é uma raridade absoluta no universo que conhecemos. Na nossa arrogância e medo, acreditamos que somos os únicos responsáveis pela extinção aparentemente em curso. Para salvar a pele, tudo faremos para reverter o infeliz desfecho da rã que puseram numa panela de água que foi aquecendo lentamente. Oxalá!


Nota soturna sobre o momento que passa...

A China deixou escapar o génio da garrafa. Passarão muitas décadas até que este descuido, ou ação premeditada, seja perdoada e esquecida. Espera-nos um longo inverno micro-biológico pela frente. As economias que resistirem ao colapso em curso, não terão condições nem vontade de regressar à velha normalidade. Outra normalidade nascerá deste holocausto provocado pela incúria e ganância humanas. Se algo de útil podemos fazer neste momento, é conversar sobre o que nos está a acontecer. Estamos a caminho dum colapso catastrófico e duradouro? Se já sabemos que teremos que mudar de vida, se houver vida para mudar, porque não começamos já? Os pequenos gestos contam.

Não foi o vírus que fechou os humanos em casa. Fomos nós!


Nota de esperança

A última filosofia nascida em França dá pelo nome de Realismo Especulativo. Quentin Meillassoux é o seu principal expoente. Contesta uma vez mais a filosofia kantiana do conhecimento. E retira, uma vez mais, a centralidade humana do processo cognitivo e ontológico. O evento certamente contingente conhecido por SARS-CoV-2, e o desfecho que resultar deste ‘acidente’, serão certamente dois oportunos testes de resistência a mais esta tentativa de instaurar e prosseguir uma ontologia orientada para os objetos, na qual o humano não tem lugar.


REFERÊNCIA

Bruno Latour recebeu recentemente o prémio Spinozalens, precisamente focado no seu trabalho sobre o parlamento das Coisas (1989). Eis a sua conferência dada ao receber o prémio da International Spinozaprijs Foundation.

segunda-feira, dezembro 14, 2020

O bomba H da Geringonça


O projeto para a produção de hidrogénio deste governo e da EDP é um crime da ordem de grandeza do que foi cometido por José Sócrates e a mesma EDP nos contratos de implementação das energias eólica e solar no nosso país quando estas tecnologias eram demasiado ineficientes e caras. 

Os portugueses estão há décadas a empobrecer, incapazes de vencerem o fosso que os separa já da esmagadora maioria dos países da União Europeia. As rendas escandalosas das PPP rodoviárias, as rendas do assalto levado a cabo pelos piratas da EDP e das ditas energias verdes, e agora as rendas previsíveis (e escondidas) desta impraticável aposta no hidrogénio são uma das principais causas da ruína do país e, num prazo não muito longo, do colapso à vista do regime, e pior do que isso, da nossa frágil e capturada democracia.

Vale pois a pena ouvir este painel de especialistas sobre o tema explosivo do hidrogénio!

O próximo buraco negro? 

Percebi desta conversa quatro ideias de fundo:

1) O plano do PS (tríade de Macau) e do PSD (Barroso, Arnaut, Goldman) é inviável e deverá cair antes de se tornar irreversível. Trata-se do maior e mais perigoso elefante branco que a EDP impingiu aos piratas do PS e do PSD. É, na realidade, um caso de polícia. Mas para parar esta enormidade não basta esperar que os factos nos dêem razão. Teremos, isso sim, que questionar, sem dar a menor trégua, o rapaz do brinco, o ministro do fascismo ambiental, e António Costa.

2) A eletricidade vai ter um enorme aumento no mix energético ao longo desta década e das duas próximas, sobretudo porque vai entrar em força no sector dos transportes, nomeadamente automóvel, ainda que aqui se esperem novidades importantes nas próximas duas décadas, com a emergência dos chamados combustíveis sintéticos renováveis, com origem em água, eletricidade renovável e CO2 sequestrado (por exemplo de uma unidade de produção de fertilizantes). Ou seja, não teremos 100% de carros elétricos movidos a bateria (com a poluição astronómica que esta hipótese representaria para o ambiente, a par da extração de terras raras em áreas protegidas do país), mas sim 0% de carros movidos a células de hidrogénio (o que inviabilizará toda a loucura congeminada para Sines) e ainda, muito provavelmente, 70 a 80% de automóveis, camiões e navios movidos a combustíveis convencionais purificadas e, noutro campeonato, a combustíveis sintéticos renováveis, também conhecidos por E-diesel.

3) A biomassa é o nosso maior fator de competitividade energética (e também de contenção dos fogos florestais), a par das energias hidroeléctricas, solar e eólicas — estas últimas, porém, só depois de pago a excesso de custo causado pelo pioneirismo gangster dos senhores Pimenta e quejandos.

4) Apostar em unidades de exploração e desenvolvimento de células de hidrogénio é recomendável, mas o projeto megalómano dos avençados da sinoEDP é um crime da ordem de grandeza dos que foram cometidos no plano de barragens e as feed-in tariffs do Sócrates, BES e companhia.

KEYWORDS: Syngas, Synthetic fuel, E-dieselAudi e-diesel and e-ethanol

segunda-feira, novembro 23, 2020

E depois da Geringonça?


Dividir ou unir os portugueses?

A Geringonça, uma experiência de Frente Popular pós-moderna, foi o resultado da convergência de três dinâmicas ideológicas: António Costa anuncia Urbi et Orbi que em Portugal há dois países, um de direita e outro de esquerda, e que ele prefere o segundo e não está sequer disposto a dialogar com o primeiro; a esquerda radical maoista e trosquista reunida no Bloco de Esquerda anuncia que está disposta a fazer parte de uma solução governamental de esquerda, disponibilizando-se para uma coligação com o PS; o envelhecido e decadente partido comunista português, perante a derrota eleitoral do PS de António Costa, depois de uma campanha maniqueísta, populista e divisionista como nunca se vira no PS, mas que não comoveu o eleitorado, anuncia que o seu amigo António Costa e o PS deste só não governariam se não quisessem, abrindo assim as portas a um governo oportunista, irresponsável e ideológico. 

O resultado revelou-se um fracasso redondo, não apenas por atirar outra vez o país para uma situação de endividamento extremo, nepotismo e corrupção, mas sobretudo porque a aliança de esquerda começou a ruir por dentro, à medida que o PS foi canibalizando a seu favor os frutos mais doces da Geringonça, deixando aos comunistas de inspiração estalinista, aos maoistas e aos trostsquistas a perspetiva de uma erosão inevitável dos respetivos eleitorados (o erro destes, com em 2016 sugeri, foi não terem exigido uma coligação governamental, em vez da trapalhada a que o sempre acutilante e saudoso Vasco Pulido Valente chamou uma geringonça. A emergência da Iniciativa Liberal, e sobretudo do Chega, capitalizando a falta de liderança no CDS, a passividade de Rui Rio e a incapacidade da gerontocracia comunista atrair a juventude empobrecida e radicalizada, vieram completar um quadro de alteração estrutural do sistema partidário que vigorou nos últimos quarenta e cinco anos. O modo como se deu a mudança de poder nas recentes eleições regionais nos Açores confirma a hipótese de ter começado já uma metamorfose do regime, que uma reforma profunda da Constituição a seu tempo poderia dar a devida estabilização democrática.

Quais são os cenários possíveis perante os dados e as tendências conhecidos?

1) Uma radicalização à esquerda, a qual suporia a chegada de Pedro Nuno Santos a SG do PS, e a criação de uma verdadeira frente popular de carácter nacionalista, ainda que dentro da UE, mas apoiada por algumas ditaduras bem conhecidas: Rússia, Venezuela, Coreia do Norte, China e Vietname, por exemplo.

2) Uma radicalização à direita, a qual suporia um crescimento sustentado do Chega, da Iniciativa Liberal e de uma ala mais conservadora no PSD que tomaria o poder neste partido. Esta frente populista encontraria conforto em vários países da UE (Polónia, Hungria, Itália, entre outros).

3) Uma convergência constitucional ao centro, europeísta e atlantista, com o objetivo de manter em Portugal um regime rotativista formado por dois grandes partidos moderados, rodeados por uma nuvem de pequenos partidos de direita e esquerda, com os quais os primeiros poderão formar coligações de geometria variável. Esta convergência, no entanto, teria que assentar numa revisão constitucional capaz de retirar a excessiva carga ideológica que a Constituição ainda tem (Preâmbulo, etc), favorecer claramente a representação dos grandes partidos face aos pequenos, fixar um número único de deputados à Assembleia da República (150), extinguir a ideia e o processo de regionalização em curso, mantendo o princípio da descentralização e desconcentração dos serviços públicos, reforçando, ao mesmo tempo, as competências, responsabilidades e poderes das autarquias. A efetiva independência da Justiça seria outro dos desideratos a conseguir numa futura revisão constitucional, separando claramente órgãos de soberania de funções públicas, e tornando eletivos os cargos de topo da administração da justiça. Minar as corporações herdadas do fascismo, a que o PCP tão bem se adaptou, seria outro dos objetivos essenciais a conseguir numa futura revisão constitucional.

Dos cenários possíveis, há um que claramente prefiro: o da convergência constitucional europeísta e atlantista, que supõe uma aliança reforçada com a Inglaterra, seja qual for o desfecho do Brexit. É mais civilizada, produtiva e pacífica.

terça-feira, agosto 25, 2020

Energy flat rate

Swanson's Law (Wikipedia)
 

O paradigma energético mudou 

Novo leilão em Portugal bate novo recorde mundial com o mais baixo preço de energia solar

97% menos do que o atual preço grossista da eletricidade na Península Ibérica (!)

Portugal está definitivamente na história do desenvolvimento de projetos de energia solar. Ao que o Expresso apurou, o leilão que decorre entre esta segunda e terça-feira já alcançou um preço de 1,20 euros por megawatt hora (MWh) * em pelo menos dois lotes já fechados, batendo por larga margem a marca histórica de 14,76 euros por MWh de julho de 2019 e o recorde mundial registado em abril último em Abu Dhabi.

Expresso, 24.08.2020 às 16h12

Vamos tentar pensar o tema da energia no nosso país sem a canga de maniqueísmo habitual, mesmo conhecendo os figurões em causa. 

Eu sei que é difícil. Mas vamos fazer este exercício teórico: 

—num país onde desaguam 3 rios internacionais, que tem uma das maiores exposições solares anuais da Europa, mais de 2100 Km de costa, e uma ZEE marítima que corresponderá em breve a 97% do seu território (a 7ª maior do mundo, equivalente à superfície da Índia), numa conjuntura económica ímpar, nomeadamente por efeito de um financiamento europeu à convergência económica portuguesa com os países mais desenvolvidos da União Europeia, na ordem dos 130 mil milhões de euros, entre 1986 e 2019 (1), será realmente um erro apostar nas energias renováveis, nomeadamente hídrica, eólica e solar? 

A nossa dependência energética do exterior anda, em média, desde 2009, nos 77% (25 pontos acima da média europeia, que ronda os 55%), e assenta sobretudo na importação de petróleo, gás natural e carvão. 

Por outro lado, por causa da pressão climática, da poluição e do pico petrolífero, mas também por efeito da queda da procura agregada mundial, que torna inviável continuar a consumir grandes quantidades de petróleo e carvão cuja prospeção e produção são cada vez mais caras, dificilmente poderemos negar que as energias renováveis vieram para ficar (2). 

Substituirão boa parte da energia oriunda do carvão, petróleo e gás natural, e serão tendencialmente gratuitas, assim que nos livrarmos dos monopólios das infraestruturas físicas e financeiras pesadas que ainda regem o paradigma de produção e distribuição de energia à escala global. 

Os custos da produção fotovoltaica têm vindo a cair à razão de 75% em cada década (a chamada Lei de Swanson). Assim que as pessoas e empresas puderem produzir livremente energia sem obrigatoriedade de venda aos atuais monopólios a preços regulados, estes mudarão de natureza, e os preços da energia começarão a cair ainda mais depressa. 

Em Portugal, porém, para que esta mudança ocorra teremos que acabar de uma vez por todas com as rendas excessivas da EDP, renegociando os contratos existentes.


As redes tradicionais de distribuição de energia elétrica terão a mesma sorte que as redes telefónicas anteriores ao VoIP. Ou seja, teremos, em menos de uma ou duas décadas, plataformas de energia renovável (biomassa, eólica, solar, etc.) onde todos podem ser, ao mesmo tempo, produtores, armazenistas e consumidores, pagando um 'small fee' pela gestão das redes de distribuição e partilha. Será, porém, necessária uma super-concentração dos atuais monopólios de energia, nomeadamente através de fusões entre grandes empresas petrolíferas em transição (BP, Total, etc.) e os grandes grupos de produção e distribuição de energia elétrica. Por fim, para que os preços de consumo se aproximem dos custos reais de produção das energias renováveis (sobretudo da energia solar fotovoltaica) será também preciso eliminar a ineficiência física e financeira atual, ou seja, o excesso de grandes empresas como a EDP, e criar verdadeiros monopólios globais à semelhança do que hoje são no mundo das telecomunicações, da informação e da computação, a Apple, a Microsoft, a Amazon, a Google, a Alibaba e a Tencent.

A EDP talvez já saiba que a energia cara chegou ao fim, ou vai chegar em breve...


*— Segundo me foi explicado por especialistas, a informação do Expresso é imprecisa.

Assim o “preço de 1,20 euros por megawatt hora (MWh)” é, em primeiro lugar 1,20 euros por MW (e não MW/h) e, por outro lado, trata-se de uma oferta de um “preço de compensação”...

Transcrevo:

Há três modalidades:

1. CfD é um contrato as diferenças em que há uma conta corrente entre o promotor e o sistema. Saldada  a conta corrente o promotor recebe exactamente o preço fixado no leilão.

2. Compensação Fixa

O fornecedor vende no mercado a energia que produz e paga ao sistema um preço de compensação por conseguir ter um ponto de ligação à rede (recurso escasso). Então o preço de venda que se pode comparar com o preço do ponto 1 é o preço médio da venda da energia em mercado descontado do preço de compensação pela ligação à rede.

É evidente que os promotores vão oferecer preços de compensação baixos, e a confusão gerada foi terem comparado esse preço de compensação muito baixo com o preço de venda a rede! São coisas distintas

3. Prémio Fixo por flexibilidade

É para centrais que tenham acoplado um esquema de armazenamento de energia (...). Neste caso, o produtor vende à rede a preços de mercado e vai receber do Sistema um prémio de capacidade que remunera essa potência de armazenamento que ele oferece, e esse prémio é idêntico às Garantias de Potência que as centrais clássicas recebiam pelo facto de fazerem backup as intermitentes. 

Assim sendo a remuneração é em euros por MW (potência) e não em euros por MWH (energia) como alguns disseram. A dúvida que tenho (...) é esta: quem gere essa capacidade de armazenamento. Se for o promotor, ele ganha por dois carrinhos: recebe o prémio pela potência instalada, e vai vender a energia armazenada quando lhe convier ao preço de mercado elevadíssimo duma hora de maior valia da energia! Assim sendo, se ele recebe esse prémio, quem deveria comandar a entrada em funcionamento dessa potência disponível seria o Despacho, quando precisar desse backup, e não quando convier ao promotor...


NOTAS

  1. Apesar de gigantesco, este rio de dinheiro é metade da dívida pública atual, a qual teremos que pagar, em horas de trabalho, ou em espécie...
  2. "As Mark Lewis of BNP Paribas Asset Management wrote, 'We conclude that the economics of oil for gasoline and diesel vehicles versus wind-and-solar-powered EVs are now in relentless and irreversible decline, with far-reaching implications for both policymakers and the oil majors.' —in Jeff Booth, The Price of Tomorrow, Why Deflation Is the Key to an Abundant Future (2020). See also www.thepriceoftomorrow.com


REFERÊNCIAS

Swanson's Law

EIA—Annual Energy Outlook 2020

De onde vem a energia que move o país, Público (12/11/2019)


Atualizado: 25/8/2020, 23:41 WET

sexta-feira, junho 12, 2020

Titanic-sur-Mer


A nossa 'posição líquida de investimento internacional' (investimento estrangeiro em Portugal versus investimento português no estrangeiro) é desastrosa. Revela que a economia portuguesa já só é marginalmente nacional. Energia, parte das redes de abastecimento de água, auto-estradas, portos, aeroportos, telecomunicações, indústria automóvel e aeronáutica, redes de distribuição alimentar (salvo redes do Pingo Doce e Continente), boa parte da banca comercial e de investimento, tudo isto já não nos pertence nem temos capacidade para recomprar... Como iremos ver no caso da TAP.

Enquanto isto se agrava dia a dia, os sindicatos pedem mais dinheiro para os funcionários e trabalhadores do Estado e da órbita deste, ao mesmo tempo que o desemprego e as falências pessoais e de empresas disparam, ao mesmo tempo que a classe política delira em completa dissonância cognitiva com a realidade, e a agitação cultural cresce, estimulada por agentes externos infiltrados nos partidos e organizações da esquerda e da extrema esquerda.

As revoluções socialistas e fascistas deram-me em períodos históricos de inovação e desenvolvimento acelerado (industrial) do sistema capitalista. Nada disto existe hoje. Atingimos, à escala global, vários picos inultrapassáveis: do crescimento da produção e consumo de energia, da taxa de crescimento demográfico, da degradação ambiental, e, por consequência, das taxas de crescimento real do produto interno mundial, bem como dos rendimentos, seja do trabalho, seja do capital. Só o endividamento geral continua a crescer, suportado pela criação artificial de dinheiro. Com este panorama estrutural instalado, o regresso às revoluções sociais, nomeadamente espicaçadas por uma fragmentação cultural agressiva e crescente não anuncia nada de bom...

O espectro partidário convencional não tem soluções. Tornou-se, aliás, um peso morto das economias. No resto da sociedade, por sua vez, voltam a crescer o medo e a superstições ancestrais.

Será possível desenvolver uma utopia democrática, desta vez, associada à resistência contra a precariedade geral que se avizinha? Talvez devêssemos estudar à lupa a história das Irmandades do Divino Espírito Santo açorianas, e o milenarismo de Joaquim de Fiore, onde Thomas More terá ido buscar inspiração para a sua famosa Utopia.



Los cinco gráficos que explican por qué la Europa 'despilfarradora' y la 'ahorradora' están condenadas a enfrentarse. elEconomista.es

Ahora, con la crisis del coronavirus los desequilibrios podrían acentuarse. Por un lado, los países del sur sufrirán una recesión económica más intensa, que generará nuevos desequilibrios fiscales y golpeará sin piedad al mercado laboral. Por otro, el superavit exterior que tanto ha costado alcanzar a España o Portugal podría peligrar si la pandemia afecta al turismo de una forma más prolongada e intensa, puesto que ese superávit dependen en gran parte de las rentas que entran del exterior con los turistas que llegan de todo el mundo. Estas diferencias podrían convertir las disputas entre norte y sur en algo permanente hasta que las economías de la zona euro converjan de una forma real o aprendan a vivir siendo un área monetaria formado por un mosaico economías heterogéneas.

terça-feira, maio 26, 2020

A China depois de Xi



Planeada ou acidental, a COVID-19 estragou os plano do senhor Xi—uma espécie de reencarnação de Mao on steroids.


As questões críticas sobre a origem material do novo corona vírus, sobre a rapidez da sua propagação, bem como sobre a completa desorientação das instâncias internacionais e científicas de saúde pública, e ainda a subversão inédita da capacidade de decisão racional dos governos e dos controlos cibernéticos das sociedades no mundo inteiro, com particular incidência nos países mais desenvolvidos, estarão em foco nos próximos meses e anos. Tal como ocorreu no 11S, é provável que a guerra de informação em volta deste colapso global se torne uma novela sem fim, e mesmo numa guerra fria com implicações económicas, políticas, sociais e culturais sem precedentes. Por exemplo, que irá acontecer aos mais de 300 mil estudantes chineses que residem e estudam nos Estados Unidos? Ou, que destino terão os intercâmbios culturais entre a China e o Ocidente? Quem quererá agora e nos próximos anos e décadas, na Europa, de Moscovo, Berlim e Istambul até Lisboa, apoiar a Rota da Seda 2, conhecida como Um Cinturão, Uma Rota? Poderá o Estado chinês continuar a adquirir participações em setores estratégicos dos países europeus, americanos ou africanos?

A ideia maquiavélica de esta pandemia ser uma operação não-militar de uma guerra global em curso é talvez demasiado ousada, mas não deve ser liminarmente posta de lado. A dificuldade desta inverosímil hipótese está obviamente na resposta à pergunta: a quem interessaria dar este passo?

Existem vários documentos que apontam para o envolvimento do Instituto de Virologia de Wuhan, classificado com o nível IV de segurança (máximo), num projeto de treino de uma determinada estirpe do Corona vírus, supostamente integrado no desenvolvimento de uma vacina contra a HIV. Este projeto teria mesmo sido apoiado pela França e pelos Estados Unidos numa altura em que a polémica sobre a perigosidade destas manipulações virológicas comportamentais estalara na Holanda, e depois nos Estados Unidos, com a consequente proibição deste tipo de investigação laboratorial (Gain of Function) nos países ocidentais.

Esta hipótese não é uma quimera, nem decorre de qualquer teoria da conspiração, mas sim da compilação paulatina de evidências documentais e da sua análise. Reproduzo mais um testemunho razoavelmente credível...

A scientific study which found COVID-19 may have been a “cell-culture” uniquely adapted for transmission to humans (more so than any other animal - including bats), is gaining steam.

Flinders University Professor Nikolai Petrovsky

“The two possibilities which I think are both still open is that it was a chance transmission of a virus from an as yet unidentified animal to human. The other possibility is that it was an accidental release of the virus from a laboratory,” said Petrovsky, adding “Certainly we can’t exclude the possibility that this came from a laboratory experiment rather than from an animal. They are both open possibilities.”

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“Certainly we can’t exclude the possibility that this came from a laboratory experiment rather than from an animal. They are both open possibilities.”

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Professor Petrovsky, who is the Chairman and Research Director of Vaxine Pty Ltd, said COVID-19 has genetic elements similar to bat coronaviruses as well as other coronaviruses.

The way coronavirus enters human cells is by binding to a protein on the surface of lung-cells called ACE2. The study showed the virus bound more tightly to human-ACE2 than to any of the other animals they tested.

“It was like it was designed to infect humans,” he said.

“One of the possibilities is that an animal host was infected by two coronaviruses at the same time and COVID-19 is the progeny of that interaction between the two viruses. -Sky News

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“The same process can happen in a petri-dish,” added Petrovsky. “If you have cells in culture and you have human cells in that culture which the viruses are infecting, then if there are two viruses in that dish, they can swap genetic information and you can accidentally or deliberately create a whole third new virus out of that system.”

“In other words COVID-19 could have been created from that recombination event in an animal host or it could have occurred in a cell-culture experiment.”

In January, Petrovsky began modeling the virus to try and create a vaccine candidate. According to the report, he then began to explore “what animal species might have been involved in the transmission to humans” in order to better understand the origins of the virus, when he discovered how well it infects humans over other species.

“We found that the COVID-19 virus was particularly well-adapted to bind to human cells and that was far superior to its ability to bind to the cells of any other animal species which is quite unusual because typically when a virus is well-adapted to an animal and then it by chance crosses to a human, typically, you would expect it to have lower-binding to human cells than to the original host animal. We found the opposite so that was a big surprise,” he said.

When asked why mainstream scientists are still clinging to the theory that the virus originated in a Wuhan wet market, he said that scientists “try not to be political” but that scientists who support the lab escape theory risk negatively impacting their industry with tighter laboratory controls.

“For instance, if it was to turn out that this virus may have come about because of an accidental lab release that would have implications for how we do viral research in laboratories all around the world which could make doing research much harder,” he said, adding “So I think the inclination of virus researchers would be to presume that it came from an animal until proven otherwise because that would have fewer ramifications for how we are able to do research in the future. The alternative obviously has quite major implications for science and science on viruses, not just obviously political ramifications which we’re all well aware of.”

Petrovsky has called for an immediate investigation now, and not when the pandemic is over - calling any delay in fact-finding a “mistake.”

“I’m certainly very much in favor of a scientific investigation. Its only objective should be to get to the bottom of how did this pandemic happen and how do we prevent a future pandemic…. not to have a witch-hunt.”

— in ZeroHedge
https://www.zerohedge.com/health/it-was-designed-infect-humans-covid-19-cell-culture-theory-gains-steam

terça-feira, maio 05, 2020

O vírus da guerra


Mike Pompeo.
Foto: Andrew Harnik-AFPA cropped)

“Se não fossem os vírus e a sua acção, o homem ainda grunhiria e andaria de 4 patas no chão” — António Horta-Marques.


Secretary of State Mike Pompeo is the latest high-ranking US official to claim the coronavirus pandemic originated in a Chinese lab.

“There is enormous evidence that this is where it began,” the US secretary of state said on ABC’s “This Week.”

“These are not the first times that we’ve had a world exposed to viruses as a result of failures in a Chinese lab,” Pompeo added, pointing at China’s “history of running substandard laboratories.”
“We can confirm that the Chinese communist party did all that it could to make sure the world didn’t learn in a timely fashion about was taking place,” 
Mike Pompeo: U.S. President Donald Trump is “very clear: we’re going to hold those responsible, accountable. We’ll do so on a timeline that is ours.” 

O ‘casus belli’ está montado. Agora só falta saber como se vai desenrolar o resto da guerra.

Em breve os europeus terão que tomar posição. Desde logo a Alemanha. A França já tomou. Temo pelo que possa ocorrer na península ibérica, gerida atualmente por duas geringonças oportunistas de esquerda e extrema esquerda.

Quando Trump diz que não há evidência de que o novo Corona vírus que escapou do laboratório biológico de nível IV sediado em Wuhan seja uma manipulação genética, diz a verdade. Que o vírus seja natural, também é verdade. Mas não é isto que está em causa. O que provavelmente terá ocorrido foi uma fuga, acidental, ou intencional, de um novo Corona vírus que vinha sendo ‘treinado’ (a tecnologia chama chama-se Gain of Function—GoF) no mencionado laboratório para saltar do morcego para o furão..., e deste para os seres humanos! Pensa-se, até, que esta investigação foi financiada com mais de 7 milhões de dólares pelo famigerado Fauci, durante a presidência de Barack Obama, como forma de contornar a interdição legal da realização de programas de investigação GoF nos Estados Unidos, entre 2014 e 2017.

Da pandemia plantada


Furão, animal muito usado em experiências de zoonósis e de Gain of Function laboratoriais


O pico já passou e o surto também. Continuar a forçar o distanciamento social e as máscaras são duas medidas contraproducentes, salvo na relação com pessoas de idade avançada e/ou com patologias respiratórias crónicas ou graves. Temos que nos contaminar para ganhar imunidade para as gripes de outono. De contrário teremos, isso sim, uma mortandade causada pela gripe e outros coronavírus que andam por aí entre outubro e o fim deste ano. 

Os políticos andam a fazer fitas para não terem que reconhecer que o fecho da economia foi uma estupidez crassa, cujas consequências se vão sentir durante anos. Estas pantomimas em Portugal servem, entre outras coisas, para injectar milhares de milhões de euros dos nossos impostos na banca (e nos seus mais importantes e corruptos clientes), na TAP, na RTP e, pasme-se, na falida indústria jornalística, a qual se comportou nesta crise de forma miserável, anulando todo o contraditório sobre esta pandemia plantada, e rastejando atrás da agenda do Governo como verdadeira matilha acéfala.

Nunca tive uma charada tão perfeita pela frente. É bem possível que tenha escrito um bom par de asneiras involuntárias sobre este assunto. Por exemplo, continuo sem perceber porque é que a crise epidémica surgiu em Milão primeiro, e só muito depois em Nova Iorque. Há muitos mais chineses em Nova Iorque (900 mil) do que em toda a Itália (320 mil), e 1,3 milhões de italianos só no estado de Nova Iorque.... Outro enigma é saber como é que um vírus detetado na China em 2 de janeiro e que levou os italianos a interromper os voos entre a China e Itália em 31 de janeiro, deu origem uma pandemia que alastrou em um mês a mais de 100 países... Em suma, tudo isto foi acidental? Então como se explica o fecho da economia mundial, sendo o vírus comprovadamente pouco letal, apesar de muito contagioso?

A guerra preventiva contra a China prossegue...


Há uma teoria que diz que a guerra entre os Estados Unidos e a China começou verdadeiramente com a chegada de Trump ao poder. 

A China ainda tentou o ‘impeachment’ financiando os corruptos do Partido Democrático, mas falharam no intento. O vírus desenvolvido em Wuhan (através uma técnica chamada Gain of Function) teria sido a resposta.

Chama-se a este tipo de guerra assimétrica, UNRESTRICTED WARFARE (Col. Qiao Lian & Col. Wang Xiangsui.) 

O vírus foi desenhado para ser pouco letal, mas muito contagioso. Ou seja, o seu efeito é sobretudo psicológico, e este efeito foi intensivamente explorado através de outra frente de batalha: os média. Estes, em geral falidos, tornaram-se presas indigentes fáceis do excesso de dólares nos cofres chineses... 

Acontece, porém, que as estimativas de fatalidades nos EUA (em parte propaganda) andavam à volta de 1 a 2 milhões, mas a realidade ficará provavelmente abaixo dos 100 mil. Por outro lado, foi a Europa, sobretudo Itália, Espanha, Reino Unido, França e Alemanha, a região mais atingida por esta pandemia plantada (não a América, nem a China, nem a Rússia...) Assim sendo, Trump vai conseguir atrair os europeus para transformar a China num bode expiatório, ou seja, para agravar de forma brutal a guerra comercial em curso, revertendo o sentido da guerra mediática a favor dos países ocidentais, contra a não confiável China. Decorrerá daqui uma guerra quente convencional? Não creio. A guerra económica será muito pior para a burocracia chinesa, e o objetivo é só um: apear a regime comunista, em nome de uma futura democracia chinesa. A estratégia da confrontação é a mesma que foi empregue contra a ex-URSS. A URSS dependia criticamente do preço do petróleo, tal como a China depende criticamente das exportações para o ocidente, da importação de matérias primas do Ocidente, e do conhecimento ocidental. Apertando estas três porcas Xi Jinping cairá, pensarão os americanos que montaram esta estratégia.

Pergunta-se: mas neste cenário não dará Xi um passo em direção à guerra total? Não, porque nisso os americanos estão muito à frente. 

Tempo, em suma, para corrigirmos as alianças perigosas de António Costa e da tríade de Macau com a China... E de arranjar uma nova direção para o PSOE. A aliança com a extrema esquerda é fatal. E os americanos não a vão tolerar por muito tempo.

Perguntar-se-à: mas afinal quem plantou ou usou a COVID-19 nesta guerra? A China, como acima se sugere? Ou os americanos? E que americanos? Trump e Pompeo, ou a clique que domina o Partido Democrático? Não realidade, todos estão desesperados...

ÚLTIMA HORA

Israel na frente da guerra biológica...

Isolation of key coronavirus antibody in Israel called 'significant breakthrough' toward possible COVID-19 cure. 
REUTERS, Dan Williams. May 4, 2020 PM EDT 
JERUSALEM — has isolated a key coronavirus antibody at its main biological research laboratory, the Israeli defense minister said on Monday, calling the step a “significant breakthrough” toward a possible treatment for the COVID-19 pandemic.
The “monoclonal neutralizing antibody” developed at the Israel Institute for Biological Research (IIBR) “can neutralize it (the disease-causing coronavirus) inside carriers’ bodies,” Defence Minister Naftali Bennett said in a statement. 
—in National Post

Reparem no ministério israelita que se pronuncia... Se isto não é um claro episódio de guerra biológica, então o que é? O que parou 2/3 da economia mundial não foi um vírus, mas o uso, cada vez mais indisfarçável, de uma arma biológica. Usada, provavelmente, por ambos os beligerantes envolvidos...

PlanDemic, global plan to take control of our lives, liberty, health & freedom

Por GlobalRealTVyoutube.com26 min


ABOUT THE FILM.  Truth of Doctors - Features scientist, Dr. Judy Mikovits Ph.D.,
Humanity is imprisoned by a killer pandemic. People are being arrested for surfing in the ocean and meditating in nature. Nations are collapsing. Hungry citizens are rioting for food. The media has generated so much confusion and fear that people are begging for salvation in a syringe. Billionaire patent owners are pushing for globally mandated vaccines. Anyone who refuses to be injected with experimental poisons will be prohibited from travel, education, and work. No, this is not a synopsis for a new horror movie. This is our current reality.

Let’s back up to address how we got here...

In the early 1900s, America’s first billionaire, John D. Rockefeller bought a German pharmaceutical company that would later assist Hitler to implement his eugenics-based vision by manufacturing chemicals and poisons for war. Rockefeller wanted to eliminate the competitors of Western medicine, so he submitted a report to Congress declaring that there were too many doctors and medical schools in America and that all-natural healing modalities were unscientific quackery. Rockefeller called for the standardization of medical education, whereby only his organization be allowed to grant medical school licenses in the US. And so began the practice of immune suppressive, synthetic and toxic drugs. Once people had become dependent on this new system and the addictive drugs it provided, the system switched to a paid program, creating lifelong customers for the Rockefellers.

Currently, medical error is the third leading cause of death in the US. Rockefeller’s secret weapon to success was the strategy known as, “problem-reaction-solution.” Create a problem, escalate fear, then offer a pre-planned solution. Sound familiar?

Flash forward to 2020...

They named it COVID19. Our leaders of world health predicted millions would die. The National Guard was deployed. Makeshift hospitals were erected to care for a massive overflow of patients. Mass graves were dug. Terrifying news reports had people everywhere seeking shelter to avoid connect. The plan is unfolding with precision. But the masters of the Pandemic underestimated one thing... the people. Medical professionals and every-day citizens are sharing critical information online. The overlords of big tech have ordered all dissenting voices to be silenced and banned, but they are too late. The slumbering masses are awake and aware that something is not right. Quarantine has provided the missing element: time. Suddenly, our overworked citizenry has ample time to research and investigate for themselves. Once you see, you can’t unsee.

The window of opportunity is open like never before. For the first time in human history, we have the world’s attention. PlanDemic will expose the scientific and political elite who run the scam that is our global health system while laying out a new plan; a plan that allows all of humanity to reconnect with the healing forces of nature. 2020 is the code for perfect vision. It is also the year that will go down in history as the moment we finally opened our eyes.

NOTA — Esta história tem um senão: não aponta a China como principal responsável do que se está a passar, mas sim os próprios Estados Unidos. Ou melhor, a clique clintodiana corrupta que domina o Partido Democrático, e certamente boa parte dos republicanos que Trump odeia. Fauci vai acabar mal.

A China é uma ditadura atávica, e teve responsabilidade na ocultação de informação preciosa sobre este surto do novo Corona vírus de origem laboratorial. Mas daí a usar a pandemia como arma de arremesso contra o protecionismo de Trump vai um passo demasiado incongruente e inverosímil. A menos que tenha havido conluio entre Fauci, Clinton, Gates e Xi, para derrotar Trump nas próximas eleições.

A guerra de contra-informação soma e segue. Mas uma coisa é certa: parar a economia mundial como está a ser feito é pior do que jogar à roleta russa, pois neste caso, metade do cilindro do revólver está cheio de balas!

Atualização: 6 Maio 2020, 20:01 WET