sexta-feira, dezembro 12, 2014

TAP sem dinheiro para salários

O grande estouro da TAP aproxima-se

TAP encerra rotas e vende aviões enquanto ministra das finanças pede socorro em Bruxelas

 

No BES demitiu-se o contabilista, e depois foi o que se viu. Na TAP demitiu-se há dias o diretor financeiro. Que virá a seguir a mais esta vítima do BES e do Bloco Central da Corrupção (+PCP)?

Enquanto as agências de comunicação encharcaram a imprensa e as televisões com a imagem de uma TAP apetitosa com pretendentes a salivarem do céu como verdadeiros príncipes encantados, a verdade é que a companhia viu secar as suas fontes de financiamento depois de a Troika ter terminado o financiamento disfarçado da Parpública e a torneira do BES fechar subitamente!

O modelo da TAP, cujo negócio principal está centrado na Europa não pode competir com as Low Cost (LC) sem uma profunda reestruturação que passa por concorrer efetivamente no segmento LC, pela alienação dos negócios fora do core business, e por uma racionalização drástica da empresa que implicará inevitavelmente uma diminuição do número de trabalhadores.

Não tendo sido reestruturada quando aqui nos fartámos de aconselhar, o negócio da TAP foi sendo literalmente comido pelas LC — primeiro em Faro, depois no Porto e Funchal, e finalmente em Lisboa e Ponta Delgada.

Em breve as LC usarão os Açores para se lançarem nos voos intercontinentais para várias cidades americanas: Lisboa — Ponta Delgada — Newark — Boston — Toronto — Miami — Los Angeles, etc., acabando com a sustentabilidade da SATA, que passará então a dedicar-se sobretudo aos voos inter-ilhas.

Empresas como a Alitália, Sabena e Swissair colapsaram de um dia para outro depois de arrastarem as pernas pelas secretarias do poder. Será que os sindicatos que decretaram a próxima greve da TAP saberão disto? Acreditarão que desta vez será diferente? Que mais uma vez serão socorridos pelos contribuintes depenados? Não repararam ainda que o país está mesmo falido?

Costa diz que é “extremamente perigoso” privatizar a TAP

Porquê? Explode? Não, implode!
António Costa, em vez de andar a dizer que quer um consenso pós-eleitoral, ao mesmo tempo que diz ter outra solução para a TAP, etc., porque não propõe desde já a sua solução para impedir a queda da TAP no buraco negro para que caminha? Ainda não ocorreu à sua cavidade craneana que a TAP em 2015 poderá já não existir?

Post scriptum 1

As companhias de bandeira de todo o mundo deixaram praticamente de voar para Portugal, por não poderem competir com as LC e porque Portugal deixou de ser um destino particularmente interessante para as companhias tradicionais, abraços com a dimuição imparável das suas margens de lucro. Este dado, como refere Hugo Zsolt* de Sousa num oportuno comentário a este post, coloca à TAP especiais responsabilidades. Sem uma companhia de bandeira a diáspora portuguesa (sobretudo nas Américas e em África) ficaria sem garantias de ligações aéreas ao país. Daí a cavilha da privatização a 60%, que poderá depois chegar aos 90%, na condição de a nova companhia privada ter que obrigatoriamente servir a diáspora portuguesa sempre que outras companhias não derem resposta à procura portuguesa, brasileira e africana lusófona.

TAP. Bruxelas diz que injetar dinheiros públicos em companhias aéreas é "questão delicada"

Comissária europeia responsável pela Concorrência diz que, em geral, existem "algumas possibilidades" para recapitalização de companhias aéreas, "dependendo das condições de mercado". Mas que este tipo de decisão sobre ajudas públicas é sempre delicado.

[...]

No passado mês de novembro, aquando da aprovação do relançamento do processo de privatização da TAP, Maria Luís Albuquerque afirmou, invocando as regras europeias, que o Estado não pode colocar capital na TAP e que, por isso, ou é privatizada ou "está condenada a desaparecer".

Expresso. | 13:35 Quinta feira, 11 de dezembro de 2014

TAP vende quatro aviões para preparar a privatização


A TAP está a negociar a venda e aluguer (sale and leaseback) de quatro aviões A340 e a renegociar com a banca contratos financiamento, procurando garantir uma almofada que permita "alguma tranquilidade na tesouraria", evitando a situação que em 2012 obrigou a empresa a recorrer a um empréstimo de 100 milhões de euros junto da Parpública.

"Agora estamos fazendo preventivamente [a renegociação dos contratos] com algumas hipóteses para termos algum tranquilidade de tesouraria", afirmou ontem Fernando Pinto, num encontro com jornalistas.

Económico, 10 dez 2014


António Costa. "É extremamente perigoso" privatizar a TAP


À saída da sua primeira audiência oficial com o primeiro-ministro, o secretário-geral do PS falou sobre a greve de pessoal da TAP e sublinhou que "há alternativas" à privatização da transportadora aérea nacional.

Expresso. Cristina Figueiredo | 17:25 Quinta feira, 11 de dezembro de 2014

Madeira critica TAP por suspender rota Funchal/Londres

A ligação entre Funchal e Londres será "suspensa temporariamente devido à fraca procura".

A secretária do Turismo e Transportes da Madeira criticou hoje a decisão da TAP de suspender a ligação direta entre a região e Londres, declarando não ver motivos para esta medida.

DN, 10 nov 2014

Post scriptum 2

Ler o resto deste oportuno comentário de Hugo Zsolt de Sousa a este post  (embora discorde do seu raciocínio estratégico):

“Não estivesse o país completamente absorvido nos casos judiciais actuais e a questão da TAP seria muito mais discutida de tão grave que é. O que está a acontecer começa a ser muito preocupante e o silêncio impera.  Parece que ninguém fala do facto que das empresas de bandeira que há, quase nenhuma viaja para o Porto (nem Air France, nem KLM, nem Alitalia só para falar de algumas).  Relativamente a Lisboa, voam quase todas, mas reduziram frequências.  A Alitalia nem vem. A Air France tem 4 voos no inverno, a KLM apenas 2 pasme-se.  Das grandes empresas mundiais só temos a Emirates.  Devemos ter das poucas capitais Europeias sem um voo para Atlanta.  Aliás, das empresas Norte Americanas, só mesmo a United continua a operar durante o inverno de Lisboa para NYC e nem tem um voo diário.  A Delta prefere operar rotas para Malaga ao invés de operar para Lisboa.  A importância da TAP é assim enorme. É à TAP que se deve o acesso ao nosso mercado e ao nosso país.”

*— Hugo Zsolt de Sousa é licenciado em Economia pela Universidade de Southampton, Reino Unido e com pós-graduação em economia Europeia no Colégio da Europa em Bruges, Bélgica. Trabalhou na Associação Notre Europe em Paris com Jacques Delors, ex-Presidente da Comissão Europeia e com Pascal Lamy, ex-Comissário Europeu para o Comércio. Foi conselheiro do ex-Primeiro Ministro Dinamarquês Poul Nyrup Rasmussen e é actualmente Director Residente na Mauritânia do Instituto Nacional Democrata para os Assuntos Internacionais.

Discordo da posição do Hugo Zsolt de Sousa basicamente por defender a empresa de bandeira a todo o custo, permitindo que a TAP continue a acumular alegremente um passivo insustentável.

Já não há estado para alimentar tantos erros e corrupção.

A Parpública deixou, graças à Troika, de poder fazer o financiamento escondido e ruinoso das empresas que a nomenclatura que conduziu o país à pré-bancarrota geriu sempre com os pés (e ‘bypasses’ para os seus bolsos fundos...). O BES, que era o banco oficial e o banco sombra da TAP, colapsou e está sentado no banco dos réus. Talvez a CE possa ‘in extremis’ dar uma ajuda pontual para evitar o colapso iminente da TAP — a qual, avisa a nova comissária europeia, não poderá ser repetida. Mas se assim for, a CE imporá condições drásticas. Reestruturar a TAP no prazo máximo de 3 meses será o mínimo, exigindo obviamente menos pessoal, redefinição estratégica e focalização da empresa no seu core business, e ainda um plano de viabilidade financeira fora do perímetro orçamental do estado.

Mas também pode acontecer à TAP o que aconteceu à Sabena, à Swissair ou à Alitalia...

Post anterior sobre a TAP

Atualização: 12 dez 2014, 11:02 WET

quinta-feira, dezembro 11, 2014

Portugal vai ou não mudar de carris?!

AVE - combóio de Alta elocidade, Sevilha, 2007

Plano Juncker: “Só os bons projetos vão ser financiados”


Na lista estão também as obras do Túnel do Marão e uma nova ligação ferroviária de transporte entre os portos de Lisboa e Sines e a cidade de Madrid (projetos públicos).

in Expresso, | 15:45 Terça feira, 9 de dezembro de 2014

A ligação dos portos de Lisboa (Barreiro) e Sines a Madrid é perfeitamente redundante do ponto de vista dos espanhóis e da UE, dado que a Espanha já assegurou (e bem) essa ligação, em bitola UIC, dos seus portos atlânticos, do "Y" Basco, e dos portos a sul da Andaluzia, isto sem contar com Barcelona e Valência, que estão vocacionados para as ligações através do Canal do Suez.

Portugal vai competir com os portos de Espanha e França usando a sua ferrovia de bitola ibérica contra a bitola UIC, ou seja, contra a bitola europeia standard, que é aliás uma norma internacional!

Alguém está a ver mal o filme, ou então ainda acredita nas teses e nos argumentos do Professor Dr. Victor Caldeirinha.

Implicitamente este artigo do Expresso vem informar que Portugal está disposto a propor à UE que esta financie a ligação dos portos de Lisboa e de Sines a Madrid, usando a bitola ibérica que a Espanha está a abandonar a grande velocidade.

O governo português é totalmente omisso sobre a bitola UIC. Vai ou não mudar de carris?!

Se as ideias que o governo português vai propor são as mesmas que tem em carteira e que continuam a apostar na bitola ibérica —Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas (PETI3+)—, ignorando as obras que estão a ser feitas de Badajoz até Madrid, cairão inexoravelmente por terra.

Em 2027 estará terminado o reforço da capacidade ferroviária do lado francês no que toca ao aumento velocidade, sendo através de Irun / Hendaye que o tráfego de mercadorias e passageiros oriundo de Madrid será encaminhado até Paris e outros paises do centro da Europa.

O "Y" basco vai dar um jeitão aos franceses da Peugeot/Citroên, para cujo presidente não é indiferente no curto e médio prazo esta oportunidade.

Como é óbvio estes desenvolvimentos vão prejudicar a fábrica de Mangualde, bem como hipotéticos investimentos futuros na fileira automóvel e outras.

Como “só os bons projetos vão ser financiados”, é bem provável que a UE venha a dispensar as propostas portuguesas que apostam num sistema ferroviário fora de prazo. A norma UIC adotada pela UE implica plataformas, balastros e carris novos, sistemas de alimentação elétrica novos, sistemas de sinalização e segurança novos, regimes de manutenção das linhas e material circulante novos, locomotivas e carruagens novas, re a eciclagem de maquinistas, pessoal de bordo e de manutenção!

As alternativas já se encontram concretizadas em Espanha e estão a caminho em França...

Sem conhecer valores, presume-se que os projetos a serem financiados pela UE à França rondarão os valores da Alemanha, atendendo ao esforço que os franceses estão a realizar no sudoeste francês especialmente de Tours em direcção à fronteira franco-espanhola.

E andou o Álvaro a reformar a Lei Laboral dos Trabalhadores Portuários, bem como as Taxas Portuárias para tornar os ditos portos mais competitivos!

OAM/RMVS

BES: quem pergunta e quem dispara ao lado?

Ricardo Salgado na Assembleia da República.
Foto@Sol

O Espírito Santo vai nu, e parte do parlamento também!


Infelizmente os 'socialistas' no poder tornaram-se uma casta corrompida pelo dinheiro.

No inquérito aos piratas do BES que neste momento decorre no parlamento, o PS e o PCP têm atacado o Governador do Banco de Portugal, cujo papel, todos sabemos, oscilou entre obedecer à nomenclatura do regime enquanto lhe foi possível, e cumprir expeditamente e in extremis as ordens dos credores de Bruxelas e sobretudo do Banco Central Europeu, quando estas chegaram.

Ricardo Salgado correu Meca e seca, até convocou um Conselho de Estado, mas de nada lhe serviu. A resolução estava tomada, e disso mesmo deu conta o PM a quem o quis ouvir. Na realidade, depois do que acontecera em Chipre, e com o BPN, o que nem Pedro Passos Coelho, nem a Comissão Europeia e BCE queriam era outro resgate bancário com uma fatura passada exclusivamente aos contribuintes, obrigacionistas e depositantes distraídos e/ou aventureiros.

A 'esquerda', pelo que se vai percebendo, teria preferido cair outra vez em cima dos pobres indígenas lusitanos, por exemplo, nacionalizando mais um banco falido e cravejado de dívidas, imparidades e buracos negros de especulação, atirando depois as culpas do assalto fiscal ao governo e aos grandes capitalistas (onde estão eles?) pelo sucedido.

É o que dá termos tido até hoje um regime populista dominado por uma simbiose entre as castas partidária e corporativa alimentadas pela famosa banca portuguesa que, como vemos, se esvaiu no exercício e, sobretudo, na sua crassa ignorância económico-financeira e incorrigível ganância e soberba.

Boa parte dos banqueiros do regime sabiam sacar rendas e angariar negócios sem risco junto do neocorporativismo instalado (de direita e de esquerda, empresarial, partidário e sindical), distribuindo 10 a 15% das negras margens, sob a forma de comissões, aos facilitadores. Não sabiam inovar, nem competir. Mas deram emprego ao pessoal do Bloco Central da Corrupção durante décadas. Até que tudo isto entrou num processo irreversível de bancarrota.




As perguntas do PS, PCP e CDS/PP não são assertivas. Porque será?

Os deputados do PS, PCP e CDS-PP fazem festinhas a Ricardo do Espírito Santo Silva Salgado, e colocam sintomaticamente a tónica da inquirição nas responsabilidades do Banco de Portugal, de outros organismos de regulação financeira, e no governo, como se, como bem disse a Mariana Mortágua, mas não no sentido em que o disse, Ricardo Salgado e o BES fossem as vítimas disto tudo!

Os deputados do PSD, partido maioritário do governo, têm-se portado bem no inquérito da década. Et pour cause — pois foi o atual primeiro ministro que, sob instruções claras do BCE e de Bruxelas, recusou liminarmente salvar os piratas do BES com mais dívida pública! Por outro lado, o fim do BES e do BPN são excelentes notícias num país que, embora falido por piratas, quer sair do buraco e reformar a sua democracia.

O CDS, um partido com várias trapalhadas de corrupção nas mãos da Justiça, e uma ligação muito perigosa ao BES, dá uma no cravo e outra na ferradura. Compreende-se!

Infelizmente, boa parte da 'esquerda' mundial tornou-se uma coisa oportunista, corrupta, burocrática, semi-religiosa e reacionária, acantonada nos sucessivos traumas da sua história, e basicamente com medo do futuro. Esta 'esquerda', que precisa de uma nova racionalidade e de novas ferramentas analíticas, em vez de litanias que já ninguém ouve, para compreender o mundo e ajudar a transformá-lo, precisa também de libertar-se dos donos que já não a servem, mas que dela se servem, com a mesma arrogância que temos visto no semblante de Ricardo Salgado. Fizeram asneiras tremendas, mas continuam cheios de si!

Mariana Mortágua

As mais acutilantes e bem preparadas linhas de interrogação desenvolvidas ao longo do inquérito parlamentar em curso têm a assinatura de uma jovem economista do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, filha do lendário Camilo Mortágua. O pai deve estar orgulhoso, e tem boas razões para estar.

Que pena ser do Bloco de Esquerda! Ou talvez não...

Com sorte, ainda veremos a brigada do reumático estalinista-maoista-trotskista, que tem vindo a pulverizar alegremente o Bloco, ser varrida pela enxurrada que está a mudar este regime.

O BE poderia tornar-se rapidamente um partido muito útil à nossa exangue democracia, se ganhasse o juízo que infelizmente os fundadores há muito perderam.

O blogue de Mariana Mortágua —DISTO TUDO— criado expressamente para explicar a complexidade do inquérito ao BES, é um magnífico sinal de que podemos ter esperança no futuro.

Que venha a Geração Milénio, que venham as mulheres tomar conta disto tudo!


ÚLTIMA HORA

O Banco Espírito Santo aprovou em Março deste ano um donativo de 11 mil euros para a realização da Festa do Avante!, avança a edição do jornal Público desta quinta-feira. O PCP já veio negar ter recebido qualquer verba do banco, mas um documento interno do banco revela o contrário.

O Público teve acesso a um documento do Departamento de Municípios e Institucionais do BES, datado de 24 de Março, no qual se pode ler: O PCP “solicita que o BES mantenha o apoio à realização da Festa do Avante (que ocorre este ano nos dias 5, 6 e 7 de Setembro) nomeadamente [com um] donativo no valor de 11 mil euros”.
Sol
Percebe-se agora melhor porque é que o Jerónimo de Sousa prefere atacar o Banco de Portugal a interrogar como deve ser o BES?

NATO vs Rússia: alerta, fricção e risco


Preparativos para quê?


Caught On Tape - NATO Intercepts Russian Jets Over Baltic Sea
Submitted by Tyler Durden on 12/10/2014 17:40 -0500. Zero Hedge

In Top-Gun-esque imagery, NATO has released video of a Dutch Air-Force F-16 fighter engaging with numerous Russian planes (more than 30!) including fighter and transport aircraft, over the Baltic Sea. This was filmed this last weekend as activity, according to NATO, continues to increase.

Entretanto o Departamento do Tesouro norte-americano faz consultas para forneciemnto de kits de sobrevivência destinados aos seus funcionários destacados em missões de inspeção aos principais bancos do país. Para que efeito, pergunta-se? Reflexos das alterações climáticas, ou algo mais?

Treasury Department Seeking Survival Kits For Bank Employees
Emergency masks, solar blankets to be delivered to every major bank in the U.S.
BY: Elizabeth Harrington   
December 10, 2014 1:00 pm. The Washington Free Beacon

The Department of Treasury is seeking to order survival kits for all of its employees who oversee the federal banking system, according to a new solicitation.
The emergency supplies would be for every employee at the Office of the Comptroller of the Currency (OCC), which conducts on-site reviews of banks throughout the country. The survival kit includes everything from water purification tablets to solar blankets.


CONSULTA A FORNECEDORES

The Office of the Comptroller of the Currency (OCC) is seeking survival kits for its employees with the follow contents: • Waist f anny - pack or backpack (all of the items below must fit in the fanny - pack/backpack) • 2400 - calorie food bar (minimum 5 - year shelf life) • 3 - pack 8.5 oz. water (minimum 5 - year shelf life) • 50 water purification tablets (minimum 5 - year shelf life) • Reusable solar blanket 52” x 84” • Dust mask • One - size fits all poncho with hood • 12 hr. light stick • 1 pair of latex gloves • Whistle with lanyard • 33 piece personal first aid kit: o 1 – antibiotic ointment pack o 2 – extra strength non - aspirin tablets o 2 – ibuprofen tablets o 2 – decongestant tablets o 4 – alcohol cleansing pads o 2 – antiseptic cleansing wipes (sting free) o 6 – ¾” x 3” adhesive plastic bandages o 1 0 – 3/8” x 1 ½” Junior plastic bandages o 1 – large butterfly wound closure o 1 – 1 ½” x 1 ½” patch plastic bandage o 1 – first aid guide o 1 – Carry anywhere case • 5 Wet Naps • Dynamo rechargeable lantern with AM/FM radio • Air - Aid emergency mask.

quarta-feira, dezembro 10, 2014

Portugal a caminho das Berlengas

2014: primeira ligação ferroviária entre Beijing e Madrid

Querem fazer do país uma ilha ferroviária!

OAM Com RR e MR

El tren Yixinou, con 70 contenedores repletos de papelería, artesanía y productos de consumo doméstico, partió el pasado 18 de noviembre desde Yiwu, una de las principales zonas fabriles de la costa este de China. Ha arrastrado su pesada carga durante 21 días, 13.000 kilómetros de vías y ocho países. El convoy de 1.400 toneladas, que descargó 40 de sus contenedores en Brest (Bielorrusia) llegó a las 11.11 de ayer con el resto a la estación de Abroñigal, en Madrid. El largo viaje ha servido de prueba para abrir una ruta comercial ferroviaria entre España y China.

El País, 9 DIC 2014.

Poderia ter sido, como em tempos propusemos, entre Pequim e Lisboa!

No entanto, o lóbi de piratas do aeroporto da Ota em Alcochete, o Sérgio das PPP e um PM demasiado leviano ou distraído, preferiram, até hoje, devolver à procedência centenas de milhões de euros de Bruxelas para financiar a 85% a prevista ligação ferroviária Poceirão-Caia, a única que conta com um projeto pronto para apoio comunitário, que atrairá seguramente vários interessados à sua exploração privada, e cujo boicote —pasme-se— ainda acabará por custar ao estado português perder em tribunal o processo que lhe moveu, muito justamente, o consórcio Elos — ganhador do projeto de construção da linha ferroviária de alta velocidade entre o Poceirão e Caia.

Se o dinheiro de Bruxelas e a linha se perderem de vez, talvez fosse bom endereçar a fatura ao presidente do Tribunal de Contas!

Os imbecis que nos governam e ajuizam estão a transformar Portugal numa ilha ferroviária e num deserto económico, apto apenas para atrair especuladores.

Se não varrermos a tempo este lixo para Évora, depois não nos queixemos!

Mais sobre este desastre anunciado

Rede ferroviária "Portugal vai transformar-se numa ilha isolada da Europa"

No ano passado, Espanha desativou cerca de meia centena de linhas da rede ferroviária que funcionavam em bitola ibérica (entenda-se largura da via férrea). Portugal não lhe seguiu os passos, o que obrigará os transportes de passageiros e mercadorias a efetuar transbordo à chegada à fronteira.

O processo, que além de ser dispendioso é desconfortável, vai levar a que o país fique isolado do resto da Europa e que não acompanhe a globalização, que pede um tráfego de pessoas e mercadorias mais rápido, ecológico e económico.

“É prioritário o corredor Lisboa-Poceirão-Évora-Elvas-Badajoz-Madrid e até já tivemos financiamento comunitário, que perdemos quando o Governo desistiu da obra, que não foi desenvolvida por causa dos interesses na construção do novo aeroporto de Lisboa”, lamentou, em declarações ao Jornal de Notícias, o professor de Transportes e Vias de Comunicação Paulino Pereira.

“Portugal vai transformar-se numa ilha isolada na Europa e os nossos filhos vão herdar um país estragado”, alertou.
Notícias ao Minuto/ Jornal de Notícias, 7 dez 2014

Portugal tem direito a uma comparticipação de 85% a fundo perdido para os novos corredores ferroviários europeus. Os restantes 15% serão automaticamente financiados, ainda que indiretamente, pelos impostos gerados pela própria obra: IRC, IRS, taxas, etc.

Mas para que Portugal tenha direito às verbas do Quadro financeiro 2014-2020, os projetos de execução têm que ser entregues até 26 de Fevereiro de 2015!

O único projeto de execução existente é o do novo troço ferroviário Poceirão-Caia, em bitola europeia e com vias duplas, projetado para transporte de mercadorias (25 Ton/eixo) e passageiros em regime de AV—alta velocidade (garantindo uma ligação Madrid-Lisboa em 1h45mn)

O novo troço ferroviário Poceirão-Caia permitiria a ligação da cidade-região de Lisboa e os seus portos, nomeadamente de Setúbal e Sines, ao chamado corredor do atlântico.

Se Portugal perder esta oportunidade única, estaremos perante um dos maiores erros estratégicos da década.

Entretanto...
Portugal pede 16 mil milhões do Plano Juncker

Foi divulgada esta terça-feira a primeira lista de dois mil potenciais projetos de investimento na Europa. Portugal propôs 113. São candidatos a 16 mil milhões de euros, o que representa apenas 5% do montante que o Plano Juncker espera mobilizar.

As áreas dos Transportes e da União Energética são as que mais projetos portugueses contemplam. Na primeira, o governo português identificou 37, que incluem projetos privados, como as obras de melhoria e novas infraestruturas nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro. Na lista estão também as obras do Túnel do Marão e uma nova ligação ferroviária de transporte entre os portos de Lisboa e Sines e a cidade de Madrid (projetos públicos).

Expresso, 9 dez 2014.

Afinal Portugal diz ter 37 projectos para apresentar à Europa. Mas terá mesmo?
 
Os ditos Projectos Prioritários do GT IEVA, que são os que muito provavelmente o governo estará a pensar quando enviou a cacha para o Expresso, não são, na realidade, projetos, mas intenções mais ou menos desmioladas e sem qualquer hipótese de serem consideradas elegíveis pela task force nomeada por Jean-Claude Juncker para o seu sonoro, mas ainda nebuloso plano.

A Grande Bolha da China

Imagem de satélite sobre a poluiçao na China em dez. 2013 (NASA)

Afinal José Sócrates foi um vanguardista... 


Ora vejam como a China nos copiou a receita da desgraça: bolha imobiliária, aeroportos vazios, autoestradas sem carros, acumulação de stocks, mentira estatística, endividamento privado descontrolado, etc.

O preço do petróleo cai por muitos motivos. Este é certamente um deles!

Só mais uma dica: chineses, russos, árabes, angolanos e brasileiros em fuga das suas artificiais e sobre aquecidas economias, entretanto a caminho da deflação e da recessão, vão andar por aí com os bolsos cheios de euros e dólares em busca de oportunidades.

SUBAM OS PREÇOS!!!

Beijing We've Got A Problem, in The Burning Plattform
Posted on 9th December 2014

This lady is about as blunt as you can get about Chinese fraud, lies, mal-investment, and data manipulation. The entire Chinese economic miracle is a fraud. The reforms are false. The leaders are corrupt and as evil as ever. The entire edifice is built upon a Himalayan mountain of bad debt.
The slave labor manufacturer for the world’s mal-investments since 2008 make Japan look like pikers.

China, for all its talk about economic reform, is in big trouble. The old model of relying on export growth and heavy investment to power the economy isn’t working anymore. Sure, the nation has been hugely successful over recent decades in providing its people with literacy, a decent life, basic health care, shelter, and safe cities. But starting in 2008, China sought to counter global recession with huge amounts of ill-advised investment in redundant industrial capacity and vanity infrastructure projects—you know, airports with no commercial flights, highways to nowhere, and stadiums with no teams. The country is now submerged by the tsunami of bad debt that begets further unhealthy credit growth to service this debt.

The BLS should take lessons from the Chinese government in data falsification. But, the American MSM dutifully reports the Chinese data as if it was real. Faux journalism at its finest.

People are crazy if they believe any government statistics, which, of course, are largely fabricated. In China, the Heisenberg uncertainty principle of physics holds sway, whereby the mere observation of economic numbers changes their behavior. For a time we started to look at numbers like electric-power production and freight traffic to get a line on actual economic growth because no one believed the gross- domestic-product figures. It didn’t take long for Beijing to figure this out and start doctoring those numbers, too.

Real numbers from the real economy and real companies reveal the truth about the Chinese economy. If revenues are falling, why is the Chinese stock market up 48% in the last six months? The same reason the U.S. stock market is up. Rampant speculation created by blind faith in central bankers and central banks buying stocks.

I’d be shocked if China is currently growing at a rate above, say, 4%, and any growth at all is coming from financial services, which ultimately depend on sustained growth in the rest of the economy. Think about it: Property sales are in decline, steel production is falling, commercial long-and short-haul vehicle sales are continuing to implode, and much of the growth in GDP is coming from huge rises in inventories across the economy. We track the 400 Chinese consumer companies listed on the Shanghai and Shenzhen stock markets, and in the third quarter, their gross revenues fell 4% from a year ago. This is hardly a vibrant economy.

The Chinese are learning the same thing as Americans. Stimulus does nothing for the average person or the real economy. It benefits crony capitalists and crony communists. It results in mal-investment, booming stock markets and ultimately a bust – that will negatively impact the average person.
By our calculations, since June the central government directly and indirectly has added more than $400 billion of stimulus and relaxed lending terms for housing purchases. Yet, every spasm of new stimulus seems less and less effective in boosting the economy. So most likely, China is sinking into a deflationary recession that’s increasing in speed and may take some time to run its course. Investors have lost faith in the property market, which alone comprises about 20% of GDP, when taking into account the entire supply chain, from iron-ore production to construction to related financial services and appliance sales. Employment and wage compensation will suffer. Consumption will continue to suffer. There’s even an outside possibility that China’s economic miracle could end up in a fiery crash landing, if a surge in banking-system loan defaults outruns government regulators’ attempt to contain such a credit crisis and restore financial confidence.
Ler texto completo

terça-feira, dezembro 09, 2014

Onde está o aquecimento global?


Já acreditei no IPCC, e no Al Gore, mas também estes deuses menores do clima cederam ao meu ateísmo!


Há cada vez mais dados e análises comparativas, estatísticas, etc., que colocam em dúvida as recentes teorias sobre o Aquecimento Global da Terra, teoria esta que tem servido sobretudo para colocar em movimento ciclos de especulação e de extorção fiscal cada vez mais suspeitos de servirem apenas para mitigar o fenómeno há muito previsto por Marx e conhecido por queda tendencial da taxa de exploração do trabalho.

Seria bom que por cá se evitasse mais um vanguardismo provinciano, que apenas procura satisfazer a aventureira EDP e o insaciável apetite do estado, bem como da nossa partidocracia, pela poupança nacional que expropriam sob a forma de um cada vez mais evidente proto-fascismo fiscal.

Que tal massificar esta discussão em vésperas do que prevejo ser o próximo ataque fiscal ao bolso dos contribuintes, pela via da pseudo fiscalidade verde e de aumentos sucessivos no ISP?

A queda do preço do crude arrasta a queda dos preços dos combustíveis e esta, por sua vez, implica uma diminuição da receita fiscal... que este governo, ou o próximo, tentará compensar com mais taxas e impostos. Veremos...

Entretanto, China rejeita a monitorização do seu CO2 pelos americanos e europeus!




China rejects US-sought carbon pledge review at UN climate talks
Monday, 08 December, 2014, 3:22am. South China Morning Post.

Negotiators seek to remove draft provisions for targets to be subject to other countries' scrutiny

Recomendo ao ministro Jorge Moreira da Silva e aos ambientalistas atenção e seriedade!

Interglacial Comparisons
Posted on November 24, 2014 in Climate Concerns

Most people don’t realize that the Earth is still in a long term ice age that started about three million years ago and has had many alternating cold glacial periods interspersed with warmer interglacial periods.  We are currently in an interglacial period where global temperatures have been near our modern “normal” for about 12,000 years now.

[...]

The graph below shows the current and last four interglacial periods plotted together, normalized to the year where the estimated global temperature first reached the level of our modern “normal” climate. The approximate year where each interglacial episode first reached the modern “normal” temperature is shown in the legend.  Notice that all four previous interglacials had global temperatures reaching 2 to 4 degrees Centigrade higher than our current modern “normal” without any help from humans, based on this reconstruction.

[...]

As repeatable as the glacial cycles have been over the last 500,000 years, I see little reason not to expect more of the same in the future. Using this interglacial comparison as a climate persistence forecast, we might expect about a 75% chance that the global average temperature will begin to drop dramatically sometime within the next few thousand years and about a 25% chance of staying warm for another 10,000 years or so … at most. Perhaps we need all the anthropogenic warming we can muster to stall or prevent the next glacial period?

Our understanding of what causes these glacial cycles, which are relatively recent on a geological scale, is still very limited although there are plenty of hypotheses. Our current climate models cannot predict them and therefore to me are somewhat useless. Until we can create climate models that can accurately track past glacial and interglacial periods I will not be too impressed and I certainly don’t believe our infant and untested climate models should be used to shape policy regarding “climate change”.