O Antonio Barreto, com aquele seu ar de Pitonisa dorida, arengou no JN de hoje sobre o Douro (dizia o titulo do artigo). Mas nao, so falou do Vinho do Porto e da saga incestuosa das suas execraveis instituicoes. Se n fossem os ingleses, ao contrario do q afirma erroneamente o historiador de barbicha trotskysta, nem tinha havido alguma vez Vinho do Porto, nem, depois de ter sido inventado e mundialmente popularizado pelo bifes de suas majestades britanicas, continuaria a existir nos dias q correm. Ignorara porventura a Pitonisa dorida que o Douro nao existe sem o rio que lhe da o nome? Que pensa e diz o historiador distraido, das barragens assassinas do Mexia , Socrates e Companhias? Ja ouviu falar de destruicao de rios por segmentacao hidroelectrica? Ja ouviu falar de eutrofizacao das albufeiras? Sabe o mal q a vinha e o olival intensivos podem fazer a um rio e afluentes com margens ingremes como Douro, o Sabor, o Tua, ou o Bestança? Meu caro Antonio Barreto, estude a realidade em vez de posar para a historieta do pais!
Barragens assassinas
O estudo tecnico mais actualizado sobre o embuste das novas barragens que Socrates e a EDP congeminaram, escrito por Joanaz de Melo, depois da oportuna critica q lhe foi dirigida, demonstra claramente q a sujeicao de 75 anos que querem impor aos portugueses, cobrando-lhes uma factura de 16 mil milhoes de euros pelo caminho, nao vai trazer apenas mais 3% de energia electrica/ano. Nao senhor, vai trazer mais 0% de energia electrica/ano! Se isto nao configura o maior roubo do bem comum alguma vez arquitectado contra os portugueses, entao nao sei de que "corrupcao" fala o jovial To Ze Seguro, novo secretario-geral do Partido Socialista. Va la homem, comece a trabalhar e a fazer algo de util pelas suas proprias promessas!
Ando a redescobrir o Porto e Cinfaes, mais precisamente, o antigo concelho de Ferreiros de Tendais, perto de Aregos, onde me prende um galho genealogico que comecei a estudar, lendo cartas, contratos e testamentos desde 1870. Nao deixa de ser extraordinario o pouco que os galaico-lusitanos mudaram desde entao!
Nao se trata de uma critica, mas da confirmacao de uma tese conservadora q alimento ha algum tempo: o nosso atraso, ou a resistencia a certas corridas progressistas, tem-nos defendido da extincao. Por exemplo, o facto de dezenas, se nao mesmo centenas de milhar de portugueses ainda terem um bocado de terra seu, faz de todos nos um pais bem mais rico do que, por exemplo, os Estados Unidos, ou a Inglaterra. Quanto mais desesperada for a crise energetica mais claramente perceberemos este detalhe de sobrevivencia!
Observacoes de um turista acidental pela cidade do Porto
Na realidade nao sou turista, mas retornado intermitente. Estou a apaixonar-me de novo por esta cidade.
Notas de passeio: pobreza a cada esquina, mas ainda assim dignidade e estoicismo em cada loja, passeio, e pastelaria. Os ricos e novos ricos empobrecidos continuam na mesma, como quando eu estudava Portugues com Oscar Lopes no agora liceu Rodrigues de Freitas: hoje levam os caes a cagar os passeios sem cuidar de apanhar os presentes (supoem que como andam sempre de carro, nunca chegarao a pisar a merda). Desconhecem passadeiras para peoes, e continuam a deliciar-se com os seus "brutos carros". Andar na rua, para todos, do mais pobre ao mais rico, continua a exigir aparencia. As raparigas nao me deixam as orbitas em paz. Come-se divinalmente por 7 euros - eu disse divinalmente! E a cidade, bom a cidade tem uma verdadeira estrutura urbana (provavelmente a unica em todo o pais), quer dizer, ossatura de urbe, o contrario de Lisboa, onde temos a Baixa, os bairros historicos encavalitados ao longo da margem do Tejo, a margem do proprio Tejo, e depois, tudo o resto, incluindo as avenidas novas (excepto Alvalade) sao suburbios ou, na melhor das hipoteses, arredores (como Cascais e a praia onde vivo). As ruas do Porto sao a perder de vista, planas para andar, habitadas, movimentadas, promiscuas, comerciais, conviviais, atenciosas, onde conviver se mistura como aquilo que faz das cidades o contrario das aldeias e dos suburbios. As pessoas do Porto, salvo quando vao enfiadas nos brutos carros, sao de uma simpatia surpreendente para quem, como eu, apesar dos pais e avos nortenhos, se habituou ha decadas a uma cidade mais dura e heterogenea: Lisboa. Nao coloco uma cidade contra a outra. Vivo ambas como grandes dadivas da minha vida.
Abaixo de Braga
O Jota Seguro veio a Braga dizer nada. Que outra coisa poderiamos esperar de mais um cu pelado da politica partidocrata que temos? O Mario Soares, coitado, deve ter sentido o muro da historia tombar sobre os seus pergaminhos. Afinal foi obreiro de que coisa? Da queda da ditadura, nao foi concerteza. Da democracia populista e corrupta que temos, foi certamente um dos responsaveis. Nem a sua fundacao se safa, pobre diabo!
Lobi da Ota em Alcochete nao desiste
O Sol diz q Portugal se prepara para perder toda a sua credibilidade negocial e diplomatica perante Madrid e Bruxelas, deitando a perder centenas de milhoes de euros de investimentos ja realizados, outros tantos prometidos, e sobretudo a palavra dada em tres cimeiras ibericas.
Tudo isto por causa do lobi do embuste da Ota em Alcochete, de dois lideres partidarios q so no TGV dizem n poder falhar as imbecis promessas eleitorais que dizem ter feito, e da total desorientacao q a cada dia q passa devora os "politicos" do actual governo. Espero bem q os independentes n caiam na tentacao de ceder a ponto de nao poderem, nem exigir, nem corrigir, nem sair com dignidade do governo. Salazar, quando foi ministro das financas tb encontrou entao uns abranhos e uns abrunhos da mesma laia. Mandou-os bugiar e regressou a Coimbra. Depois, sabemos o q aconteceu. No caso vertente, se os independentes falharem, teremos duas hipoteses: a Troika passa a escrever a agenda do Conselho de Ministros, tout court, ou entao, fa-lo-ao directamente Bruxelas e Frankfurt. Dizer q uma ligacao ferroviaria para pessoas e mercadorias entre as duas capitais da peninsula iberica (+ de 10 milhoes de pessoas) seria uma ruina, ou coisa pouca, ou demasiado cara, alem dum insulto a nossa inteligencia, seria a prova cabal de q a corrupcao do Bloco Central estaria viva e bem viva (apesar do voto penitente do sacristao Seguro), e que, por uma vez, teria conseguido ludibriar a Troika, Bruxelas, Madrid, e todos nos, com a prestimosa colaboracao da desmiolada e indigente merdia lusitana.
Merdia lusitana significa o estado terminal a que chegou a falida, desmioalada e cada vez mais dispensavel imprensa escrita e audiovisual que temos. Toda ela se dobra, saliva e prostitui com quem lhe paga o servicinho de propaganda. Mandaram-na berrar, gesticular, denunciar, perseguir o "TGV" (uma quimera de que desconhecem absolutamente a origem e a natureza), e ela obedece. Mandaram-na escrever lencois e biblias sobre a solidez e o avanco tecnologico inultrapassavel da nossa banca, e assim fizeram. Pagaram-lhe para nao abrirem o bico sobre a TAP, o roubo da agua e a monumental burla das barragens, e como se constata, nao sai um pio sequer daquela honestidade toda, daquela sensibilidade cada vez mais efeminada e o seu putativo sacrossanto direito de investigar e contar a verdade. Desque quando tal acontece? Ou melhor, desde quando tal deixou de acontecder. Cherchez la putain!
O roubo da agua (1) e o embuste das barragens
O cabotino Mexia e a corja da Endesa e da Iberdrola querem atar os Portugueses durante 75 anos (75!) a um Plano Nacional de Barragens que vai custar mais de 16 mil milhoes de euros, para um ganho energetico igual a zero! Repito: zero!! Com este dinheiro fariamos toda a nova rede feroviaria portuguesa de bitola europeia, uma das poucas saidas economicas para um pais periferico quando o petroleo der o berro, ou for tao caro q nenhum TIR circulara pelas entao falidas, abandonadas, esburacadas, deserticas e re-nacionalizadas autoestradas portuguesas. Mais: a ligacao ferroviaria prevista entre o Poceirao (Pinhal Novo) e o Caia custara menos do que a Caixa Geral de Depositos emprestou ao Joe Berardo para jogar e perder no casino do BCP. Alguem teve ja a paciencia de explicar estas verdades aos senhores da Troika?
Post scriptum: as faltas de acentos e o texto corrido sao frutos de tres semanas de viagens. Quando regressar ao poiso habitual, volto a escrever com ortografia correcta e mais cudiado!
NOTAS
As araras da Esquerda clamam contra a privatizacao da Aguas de Portugal, confundindo a arvore com a floresta. O real problema chama-se Lei da Agua e o que a dita transfere em materia de exploracao privada dos recursos hidricos nacionais, do dominio publico, para o dominio privado... da EDP, da Iberdrola e da Endesa!!! Talvez o novo sacristao do PS, a quem auguro uma passagem curta pelo secretariado cor-de-rosa, se possa indignar com isto, depois de estudar o dossie, claro! Que tal To Ze, comecares por aqui a tua cruzada contra a grande corrupcao?
Touro morto na arena, Pamplona. Bernat Armangue—photo/AP (versão mod. p/ PB)
Aquilo a que se chama
produtos "tóxicos" são regra geral (1) contratos de derivados
financeiros, complexos (porque agrupam vários produtos financeiros em
pacotes embrulhados com designações que não permitem ver o que está lá
dentro), e negociados por debaixo da mesa, i.e. fora da bolsa e das
demais praças (como são, por exemplo, os mercados públicos das
"commodities": café, petróleo, trigo, arroz, carne argentina, etc.) A
esta negociação fora dos mercados "transparentes" chama-se OTC: Over The
Counter, que eu traduzo Por Debaixo da Mesa, na medida em que tais
contratos, embora registados no seu valor, não são negociados em praças
públicas (bolsas, etc.) e escapam aos organismos de supervisão
financeira.
O derivado mais antigo e simples, que não é
necessariamente "tóxico", é o chamado contrato de futuros, por
exemplo, um seguro de colheitas, um seguro contra naufrágios, um seguro
contra falências, ou contra alterações cambiais, etc. Um contrato de promessa de compra e
venda de trigo por um dado valor numa dada moeda realizado antes da colheita é um bom exemplo de um contrato de derivados (não financeiro).
Estes contratos existem desde que há comércio marítimo de longa
distância, mas com a exportação progressiva das actividades produtivas
(extração de matérias primas, produção industrial, serviços) do Ocidente
para os chamados países emergentes, a base material da economia
ocidental (a começar pela sobre endividada economia dos EUA) começou a decair. O modo como os gurus de Wall Street (de que tais Big Five são a marca distintiva)
reagiram a esta perda progressiva de riqueza real foi precisamente a especulação com os mercados de futuros, tornando este tipo de
contratos cada vez mais elaborados, opacos e fortemente apostados em
ganhar dinheiro a partir de operações de risco: por exemplo, apostando
na falência de um banco, ou de um país, apostando na subida e descida das taxas de
juro interbancários, ou na subida e descida das taxas de juro das Obrigações soberanas no mercado
secundário das dívidas públicas, etc.
Apostar contra/a favor das taxas de juro, ou a favor/contra as taxas de câmbio, são o principal jogo da
especulação financeira mundial de há umas duas décadas para cá, muito à frente das apostas no mercado
imobiliário especulativo (de que o Subprime foi o mais recente exemplo),
precisamente através dos tais produtos "tóxicos" que compõem o mercado
de derivados financeiros: CDO (Credit Debt Obligations), CDS (Credit
Default Swaps), Options, Naked Short Selling (vendas a descoberto sem garantia de recompra), etc....
Um dos principais estímulos
concertados desta monumental bolha especulativa foi o chamado Yen
Carry-Trade, i.e. a especulação com a moeda japonesa, e com as suas
baixíssimas taxas de juro interbancário. Porém, no momento em que a China
começou a emular este estratagema, e os Estados Unidos também decidiram
optar por uma política de desvalorização agressiva do dólar e de destruição das taxas
de juro, colocando-as cada vez mais perto de zero, o Yen Carry-Trade entrou em
colapso, e com este colapso, começou o turbilhão desse inimaginável
buraco negro financeiro chamado derivados.
A partir do
momento em que estes produtos se autonomizaram a ponto de serem vistos e
transaccionados como fichas de um gigantesco casino, o monstro do
mercado de derivados financeiros começou a crescer exponencialmente.
Hoje este mercado tem um valor "nocional" —quer dizer, um potencial de
exposição ou de risco— na ordem de 12x o PIB mundial, i.e. 12x63 000 000
000 000 = 756 biliões de USD (ou como dizem os americanos: $756
trillions)
Bastaria que 30% dos contratos de Derivados
dessem para o torto —e estão a dar!— para que se evaporassem da Terra
qualquer coisa como 226,8 biliões de dólares (68E12 USD)
É este maremoto financeiro que está em curso :(
Vale a pena ver os 6 episódios deste excelente doc.
NOTÍCIAS DO BURACO
A exposição dos cinco principais bancos americanos (JPMorgan Chase Bank, Bank of America, Goldman Sachs Bank USA, HSBC Bank USA) ao mercado de derivados financeiros, sobretudo envolvidos na especulação cambial (82%), com Credit Default Swaps (97,28% dos contratos), equivale a 4x o PIB mundial!
O crescimento desta exposição em 2010 (12,7%), a manter-se, seria claramente exponencial — i.e. virtualmente fora de controle.
Estes Big Five estão entre as dezassete instituições financeiras recentemente processadas pelas autoridades de Washington por terem defraudado a Fannie Mae e a Freddie Mac, causa principal do colapso do Subprime em 2007-2008.
É por estas e por outras que a imprensa anglo-saxónica berra histericamente e todos os dias contra os PIIGS. Estamos mal, sim, mas porque somos o elo fraco de uma cadeia de especulação e ganância mundiais com sede, precisamente, em Wall Street, sob o comando dos piratas que dirigem os Big Five.
CITAÇÕES
The notional value of derivatives held by U.S. commercial banks increased $12.8 trillion, or 5.5%, from the fourth quarter of 2010 to $244 trillion. The notional value of derivatives is 12.7% higher than a year ago. Derivative contracts remain concentrated in interest rate products, which comprise 82% of total derivative notional values. Credit derivatives, which represent 6.1% of total derivatives notionals, increased 5.3% to $14.9 trillion — in OCC’s Quarterly Report on Bank Trading and Derivatives Activities First Quarter 2011, Comptroller of the Currency Administrator of National Banks
World GDP in US$ (Wikipedia)
Listed by:
—IMF: 62,909,274,000,000
—World Bank: 63,048,823.000.000
—CIA: 63,170,000.000.000
JP Morgan still is the biggest HOLDER of derivative contracts. It has only $1.7 trillion in total assets while holding a hot hand of $73.6 trillion in derivatives! Wow. Talk about a heavy overhang of vapid paperwork that has no reality! Goldman Sachs has a mere $84 billion in assets but this lets them toy with $44 trillion in derivatives — in Culture of Life News.
NOTAS
Esta versão simplificada não dispensa aos interessados leituras mais detalhadas sobre o fenómeno. Ler este artigo na Wikipedia.
Palpita-me que teremos o IVA principal a 25% a partir de Abril de 2012. Talvez com novas medidas de protecção aos mais pobres, mas sem por isso deixar de por os cabelos da classe média em pé, e de enfurecer ainda mais a nomenclatura até agora refastelada nos sofás do orçamento.
Os cortes na despesa vão doer e agitar as corporações e a nomenclatura, que aliás já criaram uma Frente Popular (presidida por Mário Soares e Cavaco Silva) contra o actual governo de estrangeirados (pensam os dois, mas ainda não dizem...)
A verdadeira solução, porém, está em compensar o desemprego público que aí vem, com a criação de novos empregos de iniciativa pública e novos apoios à infância (regresso do abono de família, cheque-nascimento, etc.) Os novos empregos criados directamente pelo Estado, com carácter temporário, deverão ser expressamente destinados à realização de tarefas úteis ao país que exijam, por natureza, o uso de mão-de-obra e massa cinzenta intensivas — preparando-se assim o país para o período pós-crise.
Toyota Prius, adoptado pela polícia de trânsito de Nova Iorque. O Estado e as autarquias devem dar o exemplo...
Seis áreas de crescimento potencial (imediato) do emprego:
turismo urbano (não toquem na competitividade das nossas tascas!)
requalificação nacional da floresta, reaproximação urbana ao cultivo familiar e comunal de alimentos e criação dum forte sector agrícola orientado para a produção orgânica
requalificação e sustentabilidade urbanas (eficiência energética)
lançamento da nova rede nacional ferroviária de bitola europeia
formação, certificação e exportação de competências no sector da construção civil e militar.
criação de uma indústria marítima ligeira de tecnologia intensiva
A este tipo de acção responsável e estratégica dos governos, Minsky chamou Employer of Last Resort — ou seja, um Estado como Empregador de Último Recurso. Os governos deixaram de poder desempenhar como antes a função de para-quedas financeiro de último recurso (pois também estão falidos, como todos nós). Ou seja, é preciso emagrecer a burocracia (e calar com argumentos certeiros a Esquerda Empalhada) para criar, de facto, o novo emprego produtivo que permitirá o país sair da crise (não sem antes engavetar, claro está, alguns piratas).
“A despesa em percentagem do PIB irá diminuir todos os anos, até passar de 50,6% em 2010 para 43,5 em 2015”, adiantou [Passos Coelho]
Perante a insistência dos jornalistas sobre se ainda há margem para numa situação excepcional agravar a carga fiscal, Passos Coelho assegurou que, perante um país “tão cansado e tão extenuado com os aumentos” que já ocorreram, não lhe iriam “arrancar a ideia de que se calhar ainda vamos ter que aumentar mais impostos” — Jornal de Negócios.
A despesa pública total era nos EUA, em 1950, de 14,3% do GNP, 23,8% em 1975, e 39,97% do GDP em 2010. Em Portugal, o governo gastou em 2010, por baixo, 46% (ou 50,6%, segundo Passos de Coelho) da riqueza produzida dentro do país (PIB)
É esta tendência, detectada por Hyman Minsky, que tem que ser corrigida e não pode continuar a agravar-se, pelo simples facto de ter dado origem a um facto novo na história económica: uma epidemia de Dívidas Soberanas que poderá atirar o Ocidente para um movimento de empobrecimento caótico, muito perigoso do ponto de vista social e político.
Raphael Bordallo Pinheiro. "II-A Finança: O Grande Cão" (1900)
Dear Troika,
I feel that I should write to you a weekly post beginning in such friendly way a useful convesation about the country you are trying to help to stabilize its unfortunate economic, financial and political recent evolution. You must know by now that accurate information is not an easy pearl to get! Noise is everywhere. Even for a local dandy like me to know what’s happening is not an easy task. Nevertheless I presume to know by now what are the few decisive barriers we have to cross if we really want to put Portugal in the right path to sustainability and human progress. I assume optimistically that your difficult job may profit from new, independent and above all unexpected insights.
Every Saturday at brunch time I will post a brief memo to you. This first one is about the need of theory before practice. I am actually reading for the second time a marvellous book by Hyman Minsky on the very same and urgent issues that worry most of the macro-economists today, at least in USA and Europe. Big Government he said! Too big right now, many suggest. Can we have “IT” (The Great Depression) again — notwithstanding the huge preponderance of governance in almost all contemporary corners of life?
From Minsky to Yiamouyiannis
How can an exhausted Lender Of Last Resort (Keynes) play the role of an
Employer Of Last Resort (Minsky)? Answer: if without some global Debt
Forgiveness policy (Yiamouyiannis) it is impossible. On the other hand,
fiscal adjustment as the only way to socialize debt cannot solve real issues. It is actually a very dangerous step to try at present
pandemic sovereign debt crisis, either in USA or Europe. Overall OTC
derivatives notional value amount to more than ten times world GDP.
This monster cannot be socialized!
Why to give away our public companies?
Total amount of expected revenues from forthcoming privatization of Portuguese public companies and utilities will not suffice to pay for TAP and CP debts alone. My country is then supposed not only to offer these public companies, but also to heavily pay for such nonsensical give away of potencially profitable business, public utilities and public services. Why not spin-off some of these companies into reliable (even profitable) entities before taking such a suicidal course of action?
Next week
Future roads (SCUTs) and dams (PNBEPH) will drawn this country down the drain of debt if you do not give it full attention, and if we the people fail to stop these huge scams!
Stabilizing An Unstable Economy (1986, 2008)
Hyman P. Minsky
Although stabilization policy operates upon profits, the humane objective of stabilization policy is to achieve a close approximation to full employment. The guarantee of particular jobs is not an aim of policy; just as with profits, the aggregate—not the participants—is the objective.
The current strategy seeks to achieve full employment by way of subsidizing demand. The instruments are financing conditions, fiscal inducements to invest, government contracts, transfer payments, and taxes. This policy strategy now leads to chronic inflation and periodic investment booms that culminate in financial crises and serious instability. The policy problem is to develop a strategy for full employment that does not lead to instability, inflation, and unemployment.
The main instrument of such a policy is the creation of an infinitely elastic demand for labor at a floor or minimum wage that does not depend upon long— and short-run profit expectations of business. Since only government can divorce the offering of employment from the profitability of hiring workers, the infinitely elastic demand for labor must be created by government.
A government employment policy strategy should be designed to yield outputs that adavnce well-being, even though the outputs may not be readily marketable. Because the employment programs are to be permanent, operating at a base level during good times and expanding during recession, the tasks to be performed will require continuous review and development.
“Endgame: When Debt is Fraud, Debt Forgiveness is the Last and Only Remedy”
by Zeus Yiamouyiannis, Ph.D., copyright 2011. (in Of Two Minds, September 1, 2011)
Finally serious economists are considering a position I have been maintaining and writing about since the 2008 financial meltdown. Whatever its name —erasure, repudiation, abolishment, cancellation, jubilee— debt forgiveness, will have to eventually emerge forefront in global efforts to solve an ongoing systemic financial crisis.
[...]
Debt grows exponentially indefinitely, growth (income and otherwise) cannot. This leads to a widening condition where the fruits of productive “growth” devoted to interest payments increase until those fruits are entirely consumed. [...] Once this happens, stores of wealth (hard assets) begin to be cannibalized to make up for the difference. You see this in Greece with its sale of public assets to private companies, and in middle-class America where people are liquidating retirement accounts to pay for their cost of living.
This problem is compounded by a private Federal Reserve that lends money into circulation at interest, and then allows the multiplication of this consumer debt-money liability through fractional reserve banking. The money in circulation today could pay only a small fraction of the total private and public debt. That fact alone is evidence of a kind of systemic fraud. “If you just work hard enough, save, and make sensible decisions, you can get out of debt” could only physically work for a bare fraction of the population, given the money-to-debt ratio. The rest would have to simply default to clear the boards.
This is why debt forgiveness makes not only moral but rational, mathematical sense. Finances require balancing to be coherent. There must be some way to redress systemic imbalance. One has to be able to “zero the scales” to get an accurate weight of value and to re-establish healthy value creation.
[...]
...subtle debt extortion creates a system of never-ending debt-slavery for a vast majority of the population. When this “manageable” slavery is aggravated by a desire to use hardship to extort ever greater assets from the overburdened at ever cheaper prices (what Naomi Klein calls “disaster capitalism”), by open and unapologetic widespread fraud, and by the unjust offloading of risk and liability to taxpayers who had nothing to do with poor decisions of private banks, then the systemic abuse is revealed in the daily lives of citizens.
Debt creates scarcity, which stimulates fear, which drives manic competition, which favors opportunism, collusion, and concentrations of power, which translates to abuse, which results in a collapse of legitimacy for the economic system. Overreach causes a breaking point, and we are getting close to it. Will the response be warfare, taxpayer revolt, political upheaval, mass default, debt forgiveness, something other, some combination? I have predicted pockets of violence would be mixed with some softer combination of taxpayer revolt, mass default, political upheaval, and debt forgiveness, along with a return to community exchange to meet basic needs.
O assédio contra os crentes e apoiantes do Papa durante a sua visita a Espanha foi uma monumental provocação cujo preço está por calcular
Também não é preciso exagerar. Se não um dia destes teremos manifestações de padres e freiras contra a Parada Gay de Madrid — OAM
Não serão os homossexuais e as lésbicas, por o serem, que defenderão a democracia espanhola quando for preciso. As sociedades mais conservadoras, laicas e religiosas, sempre conviveram bem com a homossexualidade escondida, e sobretudo com as suas variantes mais perversas e criminosas.
Sindicatos policiales critican a la Delegada del Gobierno por la marcha ‘antipapa’
La Unión Federal de Policía (UFP) ha pedido este jueves al presidente del Gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero, que cese a la delegada del Gobierno en Madrid, María Dolores Carrión, por su "falta de coordinación e inoperancia" al no haber evitado una marcha 'antipapa' por el centro de Madrid que los agentes han definido como "caos total".
"Ayer –el miércoles- fue, desafortunadamente, otro día más en el cual se producen graves altercados en Madrid, y la responsable del Orden Público, la señora delegada del Gobierno, no apareció. Sí lo hizo para hacerse la foto en el CECOR el martes y por eso sabemos que existe. Pero hasta ahí. Solo eso. Luego no es capaz de dirigir, ni mandar ni siquiera coordinar", ha señalado el secretario general de la Unión Federal de la Policía de Madrid, Alfredo Perdiguero, en un comunicado.
Os agnósticos, ateus e socialistas como eu não podem ignorar que a euforia espanhola pós-franquista está prestes a terminar em bancarrota; e que a Esquerda espanhola não conquistou a democracia — esta foi-lhe pura e simplesmente legada pelo ditador, porventura armadilhada...
Desnudas en la capilla de la universidad
Las protestas estudiantiles contra la Iglesia acompañadas del morbo y el escándalo se están poniendo de moda en las universidades. A finales del año pasado la Universidad de Barcelona tuvo que cerrar su capilla por los sucesivos ataques de algunos radicales. Ahora el acto ha tenido lugar en el campus de Somosaguas de la Universidad Complutense de Madrid. Un grupo de adolescentes ha irrumpido en la capilla del campus, se ha quitado parte de la ropa y con megáfono en mano ha gritado lemas de protesta contra la Iglesia sobre temas como el aborto o la homosexualidad. Además para alardearse de el acto cometido han distribuido las fotos de su peculiar protesta por internet.
A "esquerda cultural" espanhola tem que medir as suas acções com mais cuidado, e sobretudo preparar-se como deve ser para o coice da direita que aí vem. Não vai ser lindo de ver :(
Não podemos esquecer que a Direita reaccionária, os militares e a hierarquia católica contra-Reformista ganharam a Guerra Civil. E que a Democracia foi uma concessão de Franco atempadamente negociada com o actual rei espanhol! A segurança cultural da Esquerda pode não passar, pois, de uma ilusão. Muitos democratas de hoje mudarão de camisa ao menor sintoma de retrocesso civilizacional :(
Eu não estou, infelizmente, optimista com o vanguardismo pós-moderno cultural espanhol, que tresanda a kitsch por todos os poros. A bancarrota financeira em curso neste país ainda vai no adro, e a "radioactividade" silenciosa que dela emana só dentro de algum tempo (meses? um ano? dois? três?) produzirá os seus efeitos mais dramáticos. Uma das consequências possíveis deste descalabro será o colapso dos governos autonómicos. Se tal vier a ocorrer (o primeiro sintoma claro já aí está, com a falência estrondosa das Caixas) o albergue espanhol poderá transformar-se de novo numa panela de pressão pronta a explodir.
Oxalá me engane redondamente — quanto mais não seja pelos muitos e grandes amigos que naquele país fui ganhando ao longo das últimas décadas.
Defensores do novo aeroporto ameaçam desestabilizar o governo
“Parallel taxiway is not recommended unless Portela remains
operational beyond the year 2020 as the capital investment cannot be
recovered” — Parsons (2004)
Os independentes do actual governo poderão bater com a porta se Pedro Passos Coelho não puser a tempo e horas ordem no galinheiro parlamentar. Não é possível que uma criatura qualquer leve recados ao país, disfarçado de deputado, e um ministro tome a provocação a sério — a menos que o primeiro ministro já tenha desistido de governar e pretenda abortar a legislatura antes de atingir a altitude de cruzeiro. Quanto ao corpo presente de Belém, sempre tão preocupado com a estabilidade, aposta agora no "turismo de qualidade" e dá gritos de Ipiranga inopinados e tardios. Mau sinal!
A sequência de contra-informação montada no quartel-general da Lusa (é por estas e por outras que há que privatizar esta espelunca) fez-se crer à opinião pública que o ministro Álvaro Santos Pereira iria a Madrid dizer aos espanhóis que o "TGV" era assunto arrumado, quando ele foi dizer precisamente o contrário, isto é, que a ligação em bitola europeia entre o Pinhal Novo-Poceirão-Setúbal-Sines e o Caia daria início a uma nova conectividade ferroviária estratégica entre Portugal, Espanha e o resto da Europa, servindo simultaneamente o transporte de mercadorias (sobretudo durante a noite) e o transporte de pessoas (sobretudo durante o dia). Quando se percebeu que em Madrid se reiterou, embora com ajustamentos de estratégia e de prazos, isto mesmo, a generalidade da mé(r)dia lusitana escondeu as conclusões e tergiversou em volta do assunto até que a mencionada criatura largasse o petardo encomendado.
Mas vamos ao blitzkrieg de contra-informação, e respectivas respostas
Governo português defende quarta-feira em Espanha a suspensão da linha Lisboa-Madrid (act)
O ministro das Obras Públicas português encontra-se na quarta-feira, em Madrid, com o seu homólogo espanhol para defender a suspensão da ligação de alta velocidade ferroviária e propor "outras alternativas" ao transporte ferroviário entre os países. |
Governo defende em Espanha suspensão do TGV
Ministro vai propor «alternativas» à linha entre Lisboa e Madrid
O ministro das Obras Públicas português encontra-se na quarta-feira, em Madrid, com o seu homólogo espanhol para defender a suspensão da ligação de alta velocidade ferroviária e propor «outras alternativas» ao transporte ferroviário entre os países.
Segundo fontes oficiais consultadas pela agência Efe, o ministro Santos Pereira explicará ao homólogo espanhol, José Blanco, que «a falta de dinheiro» resultante da crise que afecta Portugal impossibilita a concretização da linha de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, projecto com abertura prevista para 2013 e impulsionado pelo anterior Governo.
As mesmas fontes, citadas pela Efe, assinalaram que os dois ministros deverão abordar no encontro «alternativas mais rentáveis em tempos de crise», entre as quais figura a promoção do transporte ferroviário de mercadorias com a Europa para impulsionar as exportações. |
Cualquier cosa menos dejar que el AVE que llegará a Extremadura muera en la frontera con Portugal. Esta es la premisa que lleva el ministro de Fomento, José Blanco, a la reunión que mantendrá esta mañana en Madrid con el ministro de Economía luso, Álvaro Santos Pereira. |
Espanha insiste com Portugal para TGV não ficar arrumado
Ministro do Fomento espanhol vai propor alternativas a Álvaro Santos Pereira para que projecto não fique na gaveta
«Qualquer coisa menos deixar que o TGV que chegará à Estremadura morra na fronteira com Portugal». É o que começa por dizer o jornal «Cinco Dias» sobre a posição do Governo espanhol em relação ao projecto da alta velocidade.
O ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, vai estar esta quarta-feira em Madrid, para um encontro com o ministro do Fomento espanhol, onde vai defender a suspensão da alta velocidade. José Blanco vai insistir com Portugal para que o TGV não seja metido na gaveta. |
TGV: Espanha aprova ligação Badajoz-Caia
Luz verde foi dada um dia antes do encontro entre ministro da Economia português e homólogo espanhol para discutir futuro da alta velocidade
O ministério espanhol do Ambiente aprovou ainda na terça-feira a construção do troço ferroviário Badajoz-Caia que integra o projecto de alta velocidade (TGV) Lisboa - Madrid, um dia antes dos governos ibéricos se reunirem para discutir o futuro do projecto, um encontro que acontece esta quarta-feira. |
Portugal e Espanha querem eixo ferroviário Sines-Madrid-França
Linha ferroviária de mercadorias em bitola europeia
Portugal e Espanha vão criar, nos próximos dias, um grupo de trabalho que impulsione a vontade conjunta de criar um eixo ferroviário de mercadorias, em bitola europeia, entre Sines e a fronteira franco-espanhola, por Madrid. |
Ministro da Economia diz que TGV permanece suspenso e que críticas foram "mal-entendido"
O ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, qualificou hoje como um "mal-entendido" as críticas suscitadas pelas suas afirmações sobre o TGV, garantindo que a opinião mantém-se e que o projecto continua suspenso. |
Ministro quer construção de ferrovia em bitola europeia
Álvaro Santos Pereira diz que ideia é gerar «maior competitividade» das exportações
O ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, defendeu esta sexta-feira que a construção da linha ferroviária de mercadorias em bitola europeia, entre Sines e a fronteira franco-espanhola, vai gerar «maior competitividade das exportações portuguesas».
«A aposta prioritária deste Governo passa por uma maior competitividade das exportações portuguesas e para tal teremos que apostar na bitola europeia de mercadorias em conjugação, obviamente, com as autoridades espanholas», disse.
Basta ler esta sequência de relatos jornalísticos para se perceber três coisas simples:
A Agência Financeira dá informações correctas e completas;
A agência Lusa faz chegar informações incompletas ou enviesadas ao Jornal de Negócios;
O Jornal de Negócios transmite de forma descerebrada, ou desonesta, manipuladora, comprada, etc., as informações da Lusa, transmitindo sistematicamente ideias erradas sobre a matéria noticiosa — prestando assim um péssimo serviço aos seus leitores.
Fica a dúvida: quem emprenhou a Lusa para um tão mau serviço, ou melhor dito, quem encomendou à Lusa a contra-informação? Miguel Relvas? Algum agente infiltrado do lóbi do aeroporto de Alcochete? Compete a Passos Coelho deslindar internamente este assunto e decidir se é ele o chefe de governo, ou qualquer sombra que o persegue.
Os compromissos assinados e reiterados entre Portugal e Espanha não se rasgam sem razões muito fortes e transparentes, tanto mais que a Espanha já tem em obra vários troços da linha, tendo aliás adjudicado um dia antes da reunião de Madrid, a obra de construção da linha entre Badajoz e a fronteira do Caia.
Quem iria indemnizar a Espanha pela obra construída e contratada, se a estupidez e a corrupção uma vez mais triunfassem entre nós?
E se a confirmação da construção do troço Caia-Poceirão, que deve ser complementada com prolongamentos até ao Pinhal Novo —para servir os passageiros— e ainda Palmela, Setúbal e Sines, para servir sectores industriais estratégicos como a Autoeuropa e os portos de Setúbal e Sines, não ocorrer até ao fim do mês de Setembro, quem assumirá a responsabilidade pelos fundos comunitários que deixarão de vir para o nosso país, e quem assumirá a responsabilidade pelos correspondentes fundos que a Espanha deixaria também de receber, parte dos quais teria, aliás, que devolver?!
Isto não é uma brincadeira de meninos! E os meninos do PSD, a começar pelo senhor Alexandre Patrício Gouveia, que não percebe patavina de ferrovia (aliás como a criatura encarregada de por a boca no trombone), não se podem arrogar o direito, ainda por cima escondidos detrás do biombo de uma fundação faz-de-conta, de colocar em causa de forma ilegítima compromissos de Estado e as decisões de um ministro legítimo.
Espero que o senhor Passos Coelho estude bem este dossier antes de dar prioridade aos boys da São Caetano à Lapa. O mundo, como disse o pobre Sócrates, mudou!
Os dois vídeos que acompanham este post muito irritado demonstram duas coisas:
que os contentores não sabem voar, e que o "TGV" já os transporta de Espanha para França;
e que as loucuras, fruto da corrupção, como as do novo aeroporto de Atenas, ou os aeromoscas de Ciudad Real e Beja, não têm qualquer hipótese de repetir-se até ao fim desta década. Logo...
NOTA FINAL: o aeroporto da Portela está longe de esgotar a sua operacionalidade e excepcional vantagem que continua a trazer à cidade de Lisboa, como provam claramente —pela negativa— as sucessivas notícias exageradas sobre a sua morte, e sobretudo como prova, se lido nas entrelinhas, o célebre estudo encomendado à consultora Parsons, publicado em 2004.
“Parallel taxiway is not recommended unless Portela remains operational beyond the year 2020 as the capital investment cannot be recovered.” — in Estratégia de Desenvolvimento da Capacidade do Aeroporto da Portela, Lisboa Apresentação de 8 de Abril de 2004 Parsons-FGG Consortium e ANA
Afinal, o Jornal de Negócios sempre deu fé do despacho da Lusa sobre a visita de ASP a Sines (às 20:52 de ontem). Uma correcção in extremis à gigantesca manobra de contra-informação montada (pelo lóbi de Alcochete) para entalar o ministro da economia.
Santos Pereira: Construção de ferrovia em bitola europeia vai gerar "maior competitividade" das exportações
Fernando Fantasia, da SLN, comprou 4000 hectares
em Alcochete, 15 dias antes de se saber que o embuste da Ota se mudaria
para aquelas paragens. Está tudo dito, mas vale a pena recordar...