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segunda-feira, novembro 17, 2014

PSA avisa Pires de Lima


Não estamos em Portugal para perder dinheiro!  


Carlos Tavares pede ligação ferroviária a Vigo e redução nos custos da energia

Jornal de Negócios, 14 Novembro 2014, 17:26

Os argumentos não são novos. Os custos de energia e o modo como os veículos são exportados contribuem para diminuir a competitividade da fábrica portuguesa da Peugeot Citröen. "Está-se a pôr a fábrica numa situação difícil para o futuro", admitiu o presidente-executivo da PSA.

Sem ser pessimista, mas sim realista, estes são daqueles avisos que trazem claras implicações, especialmente sabendo-se das graves dificuldades que o grupo PSA está neste momento a atravessar nomeadamente em França, onde o governo Hollande está a intervencionar o grupo.

Uma das tarefas de Carlos Tavares vai ser a redução do número de modelos que neste momento são fabricados pela Peugeot-Citröen

A gestão das marcas (marketing) irá manter a Peugeot, a Citröen e a "DS", mas com redução do número de versões, o que implica claramente uma racionalização das linhas de fabrico e montagem, como a de Mangualde.

Por outro lado, não estou a ver o estado francês a subsidiar o emprego em Portugal mantendo uma fábrica que não seja rentável. Este assunto faz-me recordar a opção da Opel na Azambuja quando concluiu que os custos de fabrico em Portugal eram altos E atenção, a fábrica da Azambuja tinha o caminho de ferro à porta, pela qual transportava muitos materiais e veículos acabados.

Curiosa a opção por Vigo!

Em vez da utilização da linha ferroviária da Beira Alta, a PSA considera Vigo como o melhor acesso (na realidade, aquele que estará disponível mais cedo) ao standard ferroviário UIC, posição essa que coincide com a do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, que defende o porto de Leixões e quer a construção de uma nova estação ferroviária no aeroporto Sá Carneiro com ligação ferroviária à linha UIC de Vigo. Recorde-se que Rui Moreira ignora quaisquer ligações ferroviárias a sul do rio Douro.

Espanha, por sua vez, tem praticamente todas as marcas de automóveis a serem fabricadas em vários pontos do seu território, servido pela sua cada vez mais extensa e abrangente rede ferroviária de padrão internacional UIC (mais conhecido por 'bitola europeia'), obtendo por esta conjugação estratégica claras vantagens competitivas que começarão a pesar seriamente nas opções futuras de várias indústrias ibéricas e europeias à medida que o bluff do petróleo barato acabar, lá para 2017.

É óbvio que Portugal (porque andou e anda a dormir ao colo das cidades aeroportuária da Ota e da Ota em Alcochete) não pode competir com Espanha no que toca à nova rede ferroviária UIC, no que respeita aos custos energéticos (cuja rendas excessivas foram devidamente podadas, ao contrário do que ocorreu em Portugal, nomeadamente depois de despedirem o Álvaro) e, finalmente, no que se refere aos portos atlânticos e mediterrânicos.

Não parece, pois, que o futuro porto de contentores do Barreiro, além de uma ruína anunciada para o erário público, seja capaz de seduzir seja quem for, apesar do bluff posto a circular pelo Sérgio das PPP, sobre o interesse da Maersk no assunto. O Barreiro é servido por uma via dupla ferroviária, mas em bitola ibérica.

Definitivamente a Europa está a ficar cada vez mais longe. Cortesia dois grunhos que mandam neste país.



Em co-autoria com RMVS

quinta-feira, novembro 13, 2014

No Barreiro?!



Cheira-me que o esturro tem nome: Parpública!


Quando é que o ministro das taxas e taxinhas acorda e chama a si a pasta dos transportes, em vez de continuar a permitir ao Sérgio das PPP que continue a fazer fretes, neste caso... à Parpública?

Adaptado de um email chegado à nossa caixa de correio:

...o Barreiro e a Trafaria não são opções alternativas do mesmo campeonato.

A primeira opção é entre um terminal de contentores de águas profundas, permitindo a concorrência com o Terminal XXI de Sines (se houver interessados, se crê que haverá) e um terminalzeco para pequenos calados.

No 1º caso, a alternativa ao Terminal XXI poderá ser, ou a Cova do Vapor/Trafaria, no estuário do Tejo, ou o futuro Terminal Vasco da Gama, em Sines, se a APSines resolver o problema do monopólio da PSA.

No 2º caso, tratando-se de um "pequeno" terminal, orientado para servir a Grande Lisboal, região que já dispõe de 2 bons terminais na margem direita do Tejo, ambos ampliáveis, como se viu na sessão do passado dia 4 na OE (e que contou com a sábia deserção do SET Sérgio Monteiro, para não ser confrontado com a realidade, o que é uma forma inédita de ouvir a sociedade civil), já existe o porto de Setúbal, que tem boas acessibilidades rodo e ferroviária, para servir toda a península de Setúbal.

O Barreiro tem, de facto, dois problemas sérios para resolver: o desemprego e os terrenos da Quimiparque/Parpública. Mas estes problemas, por mais sérios (desemprego no Barreio), ou obscuros (buraco criado pelo regime na Parpública) que sejam, não se devem resolver carregando ainda mais no lombo dos contribuintes.

O estender da bitola europeia do Poceirão até ao Barreiro seria extremamente fácil e barato de fazer, e permitiria ressuscitar o Grupo Oficinal do Barreiro, fazendo aí a manutenção e a adaptação do material circulante da nova bitola, em vez de ter de o fazer em Espanha. 

Mas, como já percebemos, o Poceirão-Caia ainda não entrou na mente do Sérgio Monteiro, que não parece pertencer ao mesmo Governo que lançou o "Compromisso Verde", onde consta claramente a prioridade para a ferrovia nos transportes de médio e longo curso.

E como não temos ministro da economia, mas apenas um ventríloquo de Paulo Portas, vamos mesmo ter que esperar pela nova maioria, seja ela qual for, para regressar a este tema.

Quanto aos 20 e tal mil milhões de euros do QREN 2014-2020, único investimento externo que poderemos ambicionar nos próximos tempos, esperemos, em suma, que seja mesmo Bruxelas a dizer para e como vai a massa. Pois dos indígenas já sabemos o que esperar: estado central e autarquias semi insolventes, bancos e capitalistas rendeiros sobre endividados, ou seja, sem capital e com ações a rastejar nos cêntimos, e uma cleptocracia partidária e neocorporativa em guerra civil pelos últimos orçamentos públicos de miséria e cardumes de carapaus que se avistam no horizonte comunitário.

Quem fala de crescimento não sabe do que fala, mas lá que anda à caça de votos, anda!

terça-feira, agosto 12, 2014

É a bitola, estúpido! Lembram-se?

Os novos comboios super-rápidos serão sobretudo espaços de trabalho e de reaidade aumentada.

Nova prioridade: PMEs e criação de emprego jovem de elevado valor acrescentado, com recurso a fundos comunitários, BEI e investidores privados


A Espanha vai ligar todos os seus portos marítimos, no Atlântico e no Mediterrâneo, à sua rede de BITOLA EUROPEIA, quer dizer, aos mais de 50 milhões de ibéricos, e aos mais de 500 milhões de europeus. Para os portos de Sines e Setúbal a Espanha colocará portos secos na fronteira, para compensar o estado de negação em que a Tugolândia se encontra em matéria ferroviária.

É a bitola, estúpido! — O António Maria

Com sorte, o QREN 2014-2020 será revisto em Portugal a favor da prioridade ferroviária e da criação de um 'cluster' de PMEs associado às ligações UIC entre Portugal, Espanha (Poceirão-Caia, Porto-Aveiro-Salamanca, Porto-Vigo) e o resto da Europa.

Este 'cluster' seria, aliás, rapidamente articulado com os 'clusters' das indústrias automóvel e aeronáutica já existentes, e daria força à recuperação/renovação estratégica do 'cluster' da indústria naval.

É desta re-industrialização inteligente que precisamos. Baseada em tecnologia, saber fazer, gestão sofisticada, investigação de ponta, financiamento comunitário e financiamento privado, liberdade empresarial e verdadeira coopetição, sem comissários políticos e outros chulos à perna.

Mas para aqui chegarmos, vamos ainda ter que despedir o disléxico político Luís Miguel Poiares Pessoa Maduro. Basta esperar, então, pelo novo governo e pelas achegas de Bruxelas, Frankfurt e Madrid.

Convém, pois, estar muito atento ao que vai sendo dito em Bruxelas pelas potências europeias que contam: Alemanha, França e Itália.

Germany, France and Italy unite to boost EU growth
EurActiv, 01/08/2014 - 16:10

Germany, France and Italy have agreed on closer cooperation in the areas of energy, transport and digital infrastructure.

[...]
Project bonds for more private investments

But growth in the EU continues to lag. The EU-wide unemployment rate is around 10%, just under the record high reached during the financial crisis.

As a result, reducing unemployment and debt is one of the most pressing issues in many EU countries.

To free up new sources of cash, the European Commission would like to expand project bonds for large infrastructure projects.

According to the Commission, these funds will be granted to private investors such as banks and pension funds to support cross-border infrastructure like power grids, roads and railways.

sábado, julho 12, 2014

Bruxelas impõe bitola europeia

Até a Ferrari está na corrida do TGV!


Em vez de ler O António Maria, o Bloco Central da Corrupção alargado (PS+PSD+CDS/PP+PCP) preferiu deitar ao lixo centenas de milhões de euros do QREN 2007-2013 previstos para a interoperabilidade ferroviária, leia-se, "TGV".

Preferiu também rasgar acordos formais celebrados com Espanha.

Preferiu ainda, enquanto o BES durou, tentar tudo por tudo e mentir a todos,
  • em nome do chamado NAL —Novo Aeroporto de Lisboa, na realidade, da Ota em Alcochete—, 
  • em nome da venda dos terrenos do aeroporto da Portela ao senhor Ho (Alta de Lisboa), 
  • em nome da TTT Chelas-Barreiro (desde que fosse para a Mota-Coelhone), 
  • em nome da encomenda de 12 aviões A350-900 à Airbus, assessorado financeiramente pelo famoso BES, que terá garantido a operação, sabendo-se hoje que TAP, entretanto, anda a deixar cair porcas por tudo quanto é sítio. 

O resultado está à vista, e sobre o mesmo, as cagarras parlamentares preferem divergir para miudezas ideológicas sem fim, como se daí viesse pão ou sossego aos portugueses.

O que nos vale mesmo é que a Europa não quer deixar que os indígenas lusitanos e a corja rendeira e devorista transformem Portugal numa ilha ferroviária, ou num novo arquipélago da Madeira a soldo de ladrões e vigaristas de toda a espécie.

Portugal tem poucas alternativas para chegar a um crescimento sustentado na ordem dos 1-2% ao ano, sem o que a probabilidade de um segundo e violentíssimo resgate será cada vez mais real.

As poucas alternativas que urge seguir com determinação e coragem:
  1. Podemos apostar e melhorar o campo das exportações de bens e serviços, faltando, porém, fazer quase tudo no setor dos serviços de valor acrescentado não associados a bansksters e rendeiros oligpolistas. 
  2. Podemos reformar o estado e torná-lo menos intrusivo, menos omnipresente, mais leve e sobretudo mais eficiente. 
  3. Podemos reduzir o poder da burocracia, das corporações profissionais e da partidocracia — através de um maior ativismo eleitoral e de redes de democracia direta bem informada. A Constituição tem que ser revista!
  4. Podemos travar o fascismo fiscal em curso e apostar numa fiscalidade competitiva. 
  5. E podemos aumentar o investimento produtivo e criar emprego em obras públicas e de parceria público-privada sobrevigiada por Bruxelas e por nós próprios. Ora é aqui que a renovação da rede ferroviária portuguesa, de modo a torná-la interoperável com as redes europeias e os portos atlânticos é uma decisão estratégica da maior importância, com desenvolvimento para mais de duas décadas, e impactos positivos na economia imediatos. O transporte coletivo de pessoas e a ferrovia são prioridades da UE. Remar contra esta maré racional vai suscitar penalizações cada vez mais fortes para quem insistir nos modelos preguiçosos e corruptos do passado. Precisamos de nos ligar ao nosso maior mercado de exportações e de turismo —Espanha— por via férrea. Será assim tão difícil de perceber? Precisamos de ligar diretamente os nossos portos atlânticos a Espanha e ao resto da Europa. É assim tão difícil de intuir? Até quando vamos aturar a corja devorista do PS, do PSD-CDS/PP, e até alguns autarcas oportunistas do PCP, neste ponto? Até quando vamos tolerar que o betão, o negócio dos carros privados e da gasolina, e os TIR, mandem e arruinem o país?
  6. E podemos, finalmente, apostar na cultura —na cultura patrimonial material e imaterial, e na cultura viva e contemporânea. Lisboa (a grande Lisboa), Porto (o grande Porto), Coimbra-Aveiro, Algarve, Açores, Madeira, precisam de um grande impulso de qualidade e quantidade cultural, precisam de apostar, de cima para baixo, mas mais ainda, de baixo para cima, nas indústrias criativas e culturais. 1% do OE? Não, 3% do Orçamento de Estado, burros!
UE começa a impor castigos sérios a quem vegeta os fundos comunitários. Ainda bem!

Portugal has two months to reply to the Commission.


Rail transport: the Commission asks PORTUGAL to fully implement EU legislation on rail interoperability

The European Commission has asked Portugal to bring its national rules in line with Directive 2008/57/EC on railway interoperability, especially as regards vehicles authorisation. The legislation aims at establishing the conditions for achieving interoperability within the European rail transport system and enabling the rail sector to compete more effectively with other transport modes. This will allow citizens to travel easily through Europa and goods to be transported on a more safe and environmental friendly transport mode. The legislation should have been in place since 19 July 2010. If Portugal fails to react satisfactorily, the Commission may refer the matter to the EU Court of Justice. The Commission opened infringement proceedings against Portugal on the matter in November 2013, and a reasoned opinion (the second stage in EU infringement proceedings) is now being sent.

[...]

Road transport: Commission requests IRELAND, PORTUGAL, SLOVENIA and the UK to implement EU rules for road charging for lorries

The European Commission has requested Ireland, Portugal, Slovenia and the United Kingdom to adopt the necessary measures for the correct application of the so-called 'Eurovignette Directive' (Directive (EU) No 2011/76). This Directive extends the scope of the European directive on road charging from the roads that are part of the TEN-T network to all motorways across Europe. It also gives Member States the option to charge heavy lorries for causing "external costs" such as pollution and noise in addition to infrastructure costs (construction, maintenance and operation of the road infrastructure). Inconsistent implementation across the EU risks resulting in legal uncertainty for hauliers. The legislation should have been in place by 13 October 2013. If Ireland, Portugal, Slovenia and the United Kingdom fail to react satisfactorily, the Commission may refer the matter to the EU Court of Justice. The Commission opened infringement proceedings against Ireland, Portugal, Slovenia and the United Kingdom on the matter in November 2013, and a reasoned opinion (the second stage in EU infringement proceedings) is now being sent. Ireland, Portugal, Slovenia and the United Kingdom have two months to reply to the Commission.

in July infringements package: main decisions / European Commission - MEMO/14/470, 10/07/2014

quinta-feira, maio 08, 2014

O perigoso vazio ferroviário português

"A Nova Entrada Atlâncita em direção à Europa" LINK

 

A fusão Refer—Estradas de Portugal é um embuste


...para pagar dívidas aos piratas das autoestradas (Bloco Central da Corrupção), e para continuar a drenar fundos comunitários que deveriam ter começado a financiar a nova rede ferroviária de ligação de Portugal a Espanha e resto da Europa —no anterior quadro comunitário de apoio— mas que, em vez disso, foram parar aos parceiros espanhol e francês do mesmo projeto estrutural (RTE-T ) por boicote criminoso dos cleptocratas que dominam o Bloco Central da Corrupção e este governo.

Os dados estão aí: desde o tempo de Cavaco Silva que a destruição estratégica da economia e a desestruturação da sociedade portuguesas somam e seguem... em nome da especulação bancária e das fantasias aeroportuárias!


Os cretinos do meu país

Três paquetes em Lisboa — Mail Online


Portugal prepara-se para destruir completamente a viabilidade comercial de todas as suas ligações ferroviárias em direção a Espanha e resto da Europa


Como o governo continua a pastar bovinamente em matéria ferroviária, ou entregue aos piratas do NAL da Ota em Alcochete (piratas do Bloco Central da Corrupção —PS-PSD-CDS— entenda-se), a Espanha diz que aspira a converter-se na grande plataforma logistica do sul da Europa e norte de África.

A propósito, quando é que despedem o impedido da EDP, das Estradas de Portugal, da TAP e de outras PPP, Sérgio Monteiro?

A propósito, quando é que deixamos de ter uma imprensa indigente?

A corja rendeira e este Governo nem sequer percebem o que está a acontecer.


MINISTERIO DE FOMENTO

España aspira a convertirse en la gran plataforma logística del sur de Europa y el norte de África

Para el desarrollo de esta infraestructura, se está llevando a cabo una implantación progresiva del ancho UIC en este corredor ferroviario. Así, se ha avanzado en las nuevas líneas de alta velocidad, con pasos importantes como la puesta en servicio el pasado enero de los 131 km de la línea de alta velocidad Barcelona-Figueres, con una inversión de 3.700 M€, completando la primera conexión ferroviaria transfronteriza en ancho internacional en España. Además, en junio de 2013 entró en funcionamiento el tramo Albacete–Alicante, que forma parte también de este de este corredor.

En los PGE-2014, ha recordado el secretario de Estado, se van a destinar 606 M€ para la construcción de las principales líneas de Alta Velocidad que forman parte del corredor.

PDF

Portugal, que tem uma excelente posição estratégica e a possibilidade de criar uma fachada de portos ligados à futura rede de RTE-T (será que a indigente imprensa indígena sabe o que isto é?), vai acabar por ficar apenas com "portos de fachada" entregues à malta dos TIR, vendo reduzir o seu hinterland a uma facha vertical de 240Km, limitada pela raia, de Vigo e Salamanca e Badajós!

Ou seja, os cretinos e corruptos da classe política do meu país estão a transformar Portugal numa ilha ferroviária.

Como é lógico, a Espanha aproveita o cretinismo galaico-lusitano. Nesta matéria a ignorância alastra de Lisboa até ao Norte. Que triste :(

Enquanto este encolhimento gritante do país ocorre diante dos paspalhos que somos, entretidos com futebol, concursos descerebrados e telenovelas, outros paspalhos, engravatados, posam como pacóvios diante de paquetes cheios de velhos. Que acham que vai acontecer a este turismo daqui a uma década?

quarta-feira, abril 09, 2014

ADFERSIT desanca Plano de Infraestruturas do Governo

Bloco Central da Corrupção é o mesmo. Nada mudou


Governo vai adjudicar 95% das obras estratégicas antes das próximas legislativas
- Público, 09/04/2014 - 07:12

A lista de infra-estruturas estratégicas, divulgada ontem, cresceu face ao elenco de 30 projectos prioritários que constava no relatório de um grupo de trabalho nomeado pelo Governo. Este acréscimo fica a dever-se, em grande parte, a um reforço do número de obras no sector rodoviário.

Quem vai pagar os projectos de infra-estruturas? - Jornal de Negócios, 09 Abril 2014, 13:00

O Governo apresentou um programa para obras nas estradas, comboios, portos e aeroportos. O Negócios diz-lhe quem as vai pagar.

Que diz o Seguro do PS —de novo controlado por Coelho, o Jorge— a mais este embuste?

Como este corajoso comunicado da ADFERSIT denuncia, o plano de infraestruturas do governo, além de ser uma manobra tipicamente eleitoral, é a demonstração de que a cleptocracia indígena continua a mandar, com a sempre subserviente e salivada colaboração dos 'técnicos' e da interminável baba burocrática que sufoca o país.

Neste PETI para eleitor ver, e que não passa de uma caricatura de estratégia que, como está, nem sequer merece a atenção das instâncias competentes da União Europeia, vai tudo atamancado, com os lóbis do betão a cobrar as campanhas eleitorais e os tachos distribuídos pela corja partidária. Esperemos que Bruxelas trave a próxima leva PPP que promete entregar de vez o país à Goldman Sachs e ao PC Chinês!

Segue-se o comunicado da ADFERSIT, onde, resumidamente, está tudo dito.


Plano de Infraestruturas do Governo: erro histórico para a Economia

A componente do Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas (PETI) relativa às ligações ferroviárias internacionais condena Portugal ao isolamento no contexto europeu, pois privará Portugal de vias terrestres competitivas para as suas trocas comerciais com o seu principal mercado externo, a União Europeia. Trata-se de um erro histórico, com consequências irreversíveis durante várias décadas:
  1. Agrava a condição periférica da nossa economia.
  2. Restringe a competitividade das empresas exportadoras portuguesas.
  3. Restringe a possibilidade de Portugal atrair investimento estrangeiro.
  4. É mais uma barreira, grave, à solução estrutural da crise.
  5. Fomenta as falências, o desemprego e as discrepâncias de produtividade e de salários com a União Europeia.
  6. Contraria os objectivos estratégicos do Governo para superar a crise e relançar a economia.
  7. Contraria a política de Fundos estruturais e de coesão da Comissão Europeia, pois prevê a aplicação de Fundos CEF destinados prioritariamente a vias férreas interoperáveis em Linhas que não o são (Linha do Norte e Linha do Sul).
O PETI, ao contrário do que tem sido propagandeado, condena Portugal a ser um apêndice do sistema ferroviário europeu, quase isolado da Europa e da própria Espanha, pois as propostas do PETI para a ferrovia de bitola europeia são soluções de “remendo”, pouco competitivas e sem qualquer visão estratégica para o médio e longo prazo, porque:
  1. Têm uma capacidade limitada porque são em via única.
  2. Não são competitivas para o tráfego de passageiros.
  3. A ligação a norte (Pampilhosa – Vilar Formoso) tem uma rampa elevada que restringe o peso dos comboios de mercadorias, aumentando o custo por tonelada/quilómetro de mercadoria transportada. Recorde-se que a Linha da Beira Alta já foi objecto de modernização, incluindo muitas correcções de traçado, na década de 90, o que não impediu que se mantivesse com infindáveis restrições, pelo que alicerçar o futuro das ligações ferroviárias internacionais do Norte e do Centro sobre o seu traçado é um acto de clamorosa miopia estratégica.
  4. Tem um traçado inadequado, pois liga à Linha do Norte demasiado a sul, afastando-se dos principais portos e regiões que visa servir, o Centro e o Norte de Portugal.
  5. A maior distância e a falta de competitividade desta ligação tornará impossível captar tráfego de mercadorias da Galiza, que aumentaria a frequências dos comboios de Aveiro para Espanha e Centro da Europa.
  6. A manutenção dos mesmos critérios e a opção por soluções do mesmo tipo (3º carril em Linhas existentes) que as adoptados no PETI, tornará muito difícil, na prática quase impossível, levar linhas em bitola europeia - para comboios directos, sem rupturas de carga, com a generalidade dos países da Europa - aos portos de Aveiro e de Leixões e a plataformas logísticas nas mesmas regiões.
Direção da ADFERSIT
9 de Abril de 2014

quinta-feira, março 13, 2014

Cai por terra o embuste IEVA

Sérgio Monteiro: o testa de ferro das PPP


A corja das PPP e o governo afinal não têm dinheiro! Basófia para quem?


Governo vai canalizar 1.500 milhões de euros para a ferrovia

13 Março 2014, 14:16 por Maria João Babo. Jornal de Negócios.

O secretário de Estado das infra-estruturas Sérgio Monteiro disse esta quinta-feira no debate público sobre o relatório do grupo de trabalho para as infra-estruturas de elevado valor acrescentado que o Estado está a aguardar 1.500 milhões de euros dos fundos comunitários que o país vai receber para a ferrovia.
E agora é para rir a bandeiras despregadas:
"O Estado não tem condições para investir". Por esta razão, assinalou que um futuro investimento num novo terminal de águas profundas em Lisboa pode vir a receber um máximo de 30% de fundos comunitários, ou seja, 180 milhões de euros, tendo o restante de ser investimento privado.
A notícia chegou de imediato à Extremadura espanhola, grande interessada em vencer o seu isolamento e desejosa de estreitar as relações culturais e comerciais com Portugal.
Portugal estudia comenzar a construir la línea de tren entre Sines y Badajoz en 2017
12.03.14 - 00:06 - Hoy, L. E. / Agencias | Badajoz/Lisboa.

Considera prioritaria esta obra, que contribuiría a mejorar las exportaciones lusas a través de Extremadura 

O embuste e a farsa do falso estudo da malta aconchegada do regime —batizado pomposamente com o acrónimo IEVA, mas cujo título acertado seria: eleições à vista, tremoços para todos!— deixou cair a sua máscara. Os indígenas, amamentados pelo Bloco Central da Corrupção, com a bênção sonâmbula das cagarras inúteis de São Bento, ainda não perceberam o que significa estar nas mãos dos credores. Mas com o tempo, e mais uma subida de polícias pelas escadarias do parlamento, talvez aprendam!

O descaramento é total, quando os pândegos do IEVA anunciaram aos quatros ventos que queriam super-camiões de 60 toneladas para levar e trazer bananas (para lá, bananas da Madeira, para cá, banana das Canárias, seguindo o provérbio do ADFERSIT-IEVA que reza: o hinterland da economia portuguesa só vai até meio da península ibérica...) e garrafas de gás, de Sines para Badajoz, à custa dos contribuintes, que passariam a pagar mais uns trocos à Brisa e piratas associados pelos estragos causados na via.
GT-IEVA defende introdução de megacamiões
Transportes em Revista

O relatório do Grupo de Trabalho para as Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado (GT-IEVA) defende a introdução de megacamiões em Portugal e a aplicação generalizada a todas as indústrias e fileiras do Decreto-lei nº 133/2010 de 22 de dezembro, que permite a circulação de veículos de cinco eixos ou mais com peso bruto de 60 toneladas, desde que tenham origem ou destino num porto nacional.
Esta malta esquece, no entanto, que a governança europeia vai progredindo, apesar de toda a areia que deitam na engrenagem, sobretudo os rendeiros e devoristas do Sul. E assim sendo, um português atento, preocupado e patriota, perguntou à Comissão Europeia o que se passava. A resposta demorou uns dias a chegar, ao contrário do que ocorreria se a pergunta tivesse sido dirigida aos bimbos da burocracia indígena para quem não responder às cartas e aos e-mails que recebem continua a ser sinal distintivo da sua indigência incurável). E basta lê-la, para percebermos até que ponto, o que diz ou deixa de dizer ou escrever o IEVA, a ADFERSIT e o bimbo Monteiro são letra morta para quem tem a massa e decide!
Assunto: Relatório GT IEVA - Plano Português de Transporte

Caro Sr. ...,

Dando seguimento ao seu e-mail endereçado para a caixa de correio funcional do vice-presidente responsável pelos Transportes, Siim Kallas, que me pediu para lhe fornecer uma resposta, por favor verifique aqui o parecer de DG MOVE sobre a sua pergunta:

A Comissão Europeia informalmente examinou o relatório IEVA, como uma proposta de abordagem, da base para cima, de selecção de projectos apresentados por um grupo de entidades interessadas.

Tanto no que diz respeito ao planeamento da Política de Coesão quer ao apoio do suporte CEF - Mecanismo Interligar a Europa, este relatório não é nem uma referência oficial nem uma das etapas obrigatórias a serem cumpridas.

No caso da Política de Coesão (que abrange o Fundo de Coesão e o Fundo Europeu de Desenvolvimento, entre outros ) um Acordo de Parceria Específica e seus Programas Operacionais, precisam  de ser submetidos e aprovados pela Comissão.

Além disso, para apoiar acções no domínio dos Transportes, condições específicas tem que ser preenchidas ex-ante. Entre estas, um  Plano de Transporte Global ou um Enquadramento precisa de ser submetido, o que implica incluir um conjunto de projectos credíveis.

Em relação ao Mecanismo Interligar a Europa CEF - veja:

http://ec.europa.eu/transport/themes/infrastructure/connecting en.htm

Este CEF apoia principalmente projectos pré- definidos, incluídos no Anexo I do Regulamento CEF (Regulamento 1316/2013), com a finalidade de desenvolver a Rede Core, em particular os instrumentos - chaves da sua execução - ou seja : a rede Fundamental de Corredores Trans-europeus. A seleção do processo será feito a nível europeu, no quadro das propostas em competição.



sábado, março 08, 2014

Autoeuropa deixou de usar comboio para exportar automóveis


Os tugas não aprendem, nem mesmo quando estão a desaparecer na sua própria miséria!


Este governo deixou ir para Espanha e França 800 milhões de euros  que estavam reservados a Portugal no anterior quadro comunitário de apoio na condição de fazermos uma nova ligação ferroviária Lisboa-Madrid. Os rendeiros e os ladrões do regime queriam um novo aeroporto, uma cidade aeroportuária, uma nova travessia do Tejo no corredor Chelas-Barreiro, barragens, mais autoestradas, túneis,  e sobretudo betão, muito betão, que é a única coisa que os empresários que capturaram os partidos e os governos desta praia lusitana à beira-mar plantada sabem fazer, e onde o saque que nos trouxe até aqui é garantido. Ou isto, ou intelectuais de mercearia.

As burocracias, incluindo ministros e administradores de empresas públicas, partidos assentados em São Bento, corporações profissionais e empresariais secularmente encostadas há mama orçamental, e até autarcas e sindicatos desmiolados, transformaram o 'TGV' num demónio e jogaram, como sempre fazem, o Porto contra Lisboa para confundir o pessoal. Os resultados estão à vista.

Recentemente publicaram mais estudo, desta vez sobre os próximos investimentos estratégicos a serem financiados pelo próximo quadro comunitário de apoio, o qual não passa dum embuste sem qualquer consistência nem formalidade, e que, como já é sabido, não sequer tido em conta por Bruxelas seja para o que for. Areia para os olhos da burocracia e autarcas sem cabeça e pouco mais. O ridículo Seguro, em vez de expor o embuste, e de traçar publicamente o quadro estratégico que defende quando for governo, anda a brincar às escondidas com o Passos de Coelho. Pior, acaba de dar um tiro na testa ao convidar Jorge Coelho para o substituir!

REFERÊNCIAS

Autoeuropa deixou de usar comboio para exportar automóveis - Automóvel - Jornal de Negócios

Debate sobre infra-estruturas arranca sem estudos sobre seis dos 15 projectos mais prioritários - i online.

quarta-feira, fevereiro 12, 2014

Autarcas e empresários de acordo com ferrovia Aveiro-Vilar Formoso - JN

Quem tem o dinheiro manda!


Os autarcas finalmente acordaram para a dura realidade: ou ligamos por via férrea os portos do norte-centro do país (Leixões-Aveiro-Figueira da Foz), e do Sul (Lisboa-Setúbal-Sines) à nova rede ferroviária de bitola europeia que Espanha tem vindo a construir em modo acelerado para se ligar à Eurásia, ou Portugal transforma-se numas segundas Desertas do arquipélago da Madeira.

E já agora não se cometa mais um assalto aos bolsos dos portugueses construindo linhas que não estejam preparadas para transportar passageiros a velocidades competitivas com o avião.  O problema de saber que Carochas e Ferraris circularão nestas novas linhas não será do estado português, nem das suas finanças, mas de quem tiver guitarra e unhas para a tocar na nova bitola.

O estado português, neste caso, fortemente subsidiado pela UE, apenas tem que garantir a construção das linhas e dos correspondentes sistemas de alimentação elétrica e de sinalização. O resto serão concessões a ser entregues a quem ganhar os concursos de exploração. Pelo que temos visto ultimamente, para além dos naturais interessados, com economias de escala adequadas aos negócios em perspetiva —Alemanha, Espanha, França e Reino Unido—, haverá ainda que contar com o interesse dos chineses, brasileiros, angolanos e árabes na formação dos consórcios cujo principal investimento recairá no chamado material circulante (locomotoras, carruagens, etc.) e nos recursos humanos qualificados.

A ideia de usar bi-bitolas para atamancar e proteger mais uma vez os indigentes rendeiros que temos deve ser afastada desde já, pois tais fantasias e engenharias à LNEC apenas poderão redundar em novos SWAPs e em novas PPP ruinosas. Continuaremos atentos!
O anúncio foi feito após o encontro que, para além de vários autarcas das duas regiões (como do Porto, Braga, Viseu e Guarda), reuniu esta terça-feira, no centro de congressos do Europarque de Santa Maria da Feira, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Norte, o seu homónimo no Centro, o secretário-geral do Eixo Atlântico, vários especialistas em transportes e os responsáveis máximos da Associação Empresarial de Portugal (AEP), da Associação Industrial do Minho e do Conselho Empresarial do Centro.

Terminado o encontro, o presidente da AEP, José António Barros, declarou que "este corredor entre Aveiro e Vilar Formoso deve ser a prioridade do país, com as devidas ligações aos quatro portos existentes entre Viana do Castelo e a Figueira da Foz".

Autarcas e empresários de acordo com ferrovia Aveiro-Vilar Formoso - JN

sábado, fevereiro 01, 2014

The future of European rail: combining policy with innovation

O lóbi do NAL ainda mexe. Pior: prejudica gravemente Portugal!

Ao contrário do desmiolado, política e partidariamente inquinado Relatório Final do Grupo de Trabalho para as Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado (IEVA), divulgado de forma  enviesada pelo Público, e que morre pela boca quando declara que os seus axiomas de partida são estas duas prioridades, que passo a citar:
  1. Mercadorias vs passageiros ; 
  2. Abordagem “follow the asset”: potenciar infraestruturas existentes vs projetos greenfield [isto é, que não tenham em conta o que já existe)], 
o discurso do senhor Siim Kallas, Vice-Presidente da Comissão Europeia e comissário responsável pela área de transportes, vai em sentido contrário, isto é, sem interoperabilidade, e portanto sem uma rede ferroviária UIC (que terá que ser necessariamente ‘greenfield’!!!), a Península Ibéria ficaria isolada do resto da Europa.

Como a Espanha há muito percebeu o óbvio, tendo já hoje a segunda maior rede de Alta Velocidade ferroviária do mundo, e preparando-se para encerrar as linhas ferroviárias de bitola ibérica junto à fronteira portuguesa, o famoso relatório divulgado esta semana não passa de mais um embuste encomendado pelo Bloco Central da Corrupção e da Burrice a uma turma de gente sem espinha e a salivar antes do tempo pelos próximos fundos comunitários.

Sem prejuízo de análise crítica mais detalhada, o que desde logo se me afigura evidente, é que o acrónimo IEVA não passa dum peditório nacional organizado pelos burocratas e lóbis corporativos e institucionais do costume, através do qual se promete uma distribuição do mal (fundos comunitários) pelas aldeias. É o que dá continuarmos a ter um país de corporações, burocratas e políticos populistas ao serviço de si próprios, mas prejudicando invariavelmente o país. 

Senhores deputados, em vez de perderem o tempo em cada vez mais insuportáveis retóricas de salão aprendam inglês e leiam este discurso proferido esta Terça-Feira por quem tem ideias claras e manda numa parte substancial dos fundos comunitários. O tal Maduro não tem dimensão e continua a meter os pés pelas mãos sempre que abre a boca. O melhor mesmo é mandá-lo calar.

SIIM KALLAS Speech at 28 Jan 2014 - The future of European rail : combining policy with innovation

Extractos do discurso de Siim Kallas:
I think we are now in the end-game as far as the much-needed reform of Europe’s railways is concerned.

...to achieve their full growth potential, [it’s necessary] to make them better and easier to use — faster, more punctual, efficient and reliable; attractive to both business and passengers.

... rail ranks among the most efficient and climate-friendly forms of transport, this is not enough. Passenger satisfaction with rail services should really be much higher.

It was in 2011 that I set out my long-term vision for the future of European transport in a White Paper.

... it sets out the idea of creating a Single European Railway Area to achieve a more competitive and resource-efficient European transport system.

While this is good news, Europe still has an inadequate legal environment for rail that is not suited for coping with all the challenges. The recast has paved the way for the various major proposals that together form the 4th Railway Package, without which the European single market will not – and cannot - be complete.

The 4th Package goes hand in hand with our work to revitalise Europe’s railways by making more use of research and innovation. This will help rail to provide better and more efficient services so that customers have an attractive choice.

I’m happy to say that we are now in a position to move closer to those goals, with the new public-private partnership Shift2Rail, which triples our funding for research and innovation in rail. Over the next 7 years, almost €1 billion of public and private funds will be invested, reflecting the Commission’s strong commitment to rail.

Shift2Rail will help to develop technological advances that will be critical for the completion of the Single European Railway Area.

This is why the tripling of funds also applies to EU investments in infrastructure. This is thanks to the Connecting Europe Facility, where investments will rise from 8 billion euros in the last budget period to 26 billion for the next.

Put together with our revised TEN-T policy and its focus on core network corridors, the stage is set for a new era in European transport infrastructure.

If European railways are to become more attractive and competitive, it is in both of these areas that we need to progress. It is why the 4th Railway Package and Shift2Rail programme work so well together.
Speech - The future of European rail: combining policy with innovation - Transport

Última atualização: 1/2/2014 10:18 WET

domingo, janeiro 26, 2014

Sérgio Monteiro manda no ministro do CDS

O comboio-foguete chinês (Trans-Eurasian Railroad) prevê chegar à Europa em 2025

Bruxelas avisa Portugal
—Não existem verbas comunitárias, pelo menos até 2020, para a nova travessia do Tejo (TTT), nem para o novo aeroporto em Alcochete (NAL).
E eu acrescento: com a depressão demográfica em curso —até 2060 Portugal perderá o equivalente à população do Porto em 2011, ou seja, mais de 250 mil habitantes— e com crescimentos anuais do PIB que dificilmente ultrapassarão os 2% ao longo das próximas, muitas, décadas, o NAL e a TTT jamais serão economicamente rentáveis e por isso financeiramente viáveis. A menos que o BCE e os eleitores indígenas voltem a dar carta-branca ao Bloco Central da Corrupção para afundar Portugal em mais dívida pública assassina, não haverá nenhum novo aeroporto em Alcochete, Rio Frio ou Canha, mas terá que haver duas novas linhas ferroviárias a ligar o centro-norte do país e a região de Lisboa a Espanha e ao centro da Europa, sob pena de Portugal se tornar uma ilha ferroviária!

A ferrovia é o caminho mais rentável para diminuir as importações de petróleo. Segundo rezam os relatórios,
  • a mobilidade rodoviária é o maior consumidor de petróleo, com cerca de 6.000.000 tep por ano, pelo que uma redução de 20% deste consumo no transporte rodoviário representaria uma poupança em petróleo maior  do que toda a produção renovável de eletricidade (dados de 2011), convertida em petróleo (tep).
  • por outro lado, a entrada de uma pessoa numa cidade utilizando o seu automóvel individual custa à cidade cerca de 90 vezes mais do que se a mesma pessoa vier de comboio, e cerca de 20 vezes mais do que se entrar de autocarro.
  • já hoje, em média, os portugueses gastam mais em mobilidade automóvel do que em habitação!
E é por isto que Bruxelas colocou à disposição de Portugal verbas comunitárias avultadas para que o país não se transforme abruptamente numa ilha ferroviária, ou seja, logo que a Espanha acabe de mudar as suas principais linhas ferroviárias de bitola ibérica para linhas e sistemas de alimentação e sinalização UIC (norma internacional).

Esperemos, pois, que os portugueses, a começar pelos deputados, acordem!

Bruxelas disponibiliza 1,6 mil milhões para Portugal construir ligação ferroviária a Espanha
24-01-2014 por Daniel Rosário, em Bruxelas

Comissário europeu responsável pelos transportes sublinha que o orçamento português terá que co-financiar apenas 15% dos projectos, mas avisa que o dinheiro não utilizado tem que ser devolvido ao fim de dois anos.

Portugal vai ter à sua disposição pelo menos 1.600 milhões de euros do novo orçamento da União Europeia para construir a parte que lhe cabe das redes transeuropeias de transportes: ligar os portos nacionais às redes ferroviárias de carga e passageiros com ligação a Espanha e ao resto do continente e converter a rede nacional para a bitola europeia.

Os números são avançados pelo comissário europeu responsável pelos transportes, que explica estas contas do orçamento comunitário para o período entre 2014 e 2020: 1.100 milhões de euros do fundo de coesão já previsto para Portugal são para aplicar em transportes; 500 milhões é o que cabe ao país no âmbito do novo MIE -Mecanismo Interligar a Europa (CEF - Connecting European Facility), que financia as redes transeuropeias.

Caso o dinheiro seja bem aplicado, estes montantes até podem acabar por ser mais elevados. Siim Kallas sublinha que o orçamento nacional terá que co-financiar apenas 15% dos projectos, mas deixa igualmente um aviso: de acordo com as novas regras, o dinheiro do fundo de coesão que não seja utilizado tem que ser devolvido ao fim de dois anos.

“O pressuposto geral é que no decorrer de 2014 aprovaremos os projectos, decidiremos o que financiar, como financiar e com quanto dinheiro para que os trabalhos, com base neste financiamento das redes transeuropeias, possam arrancar em 2015. Este é o pressuposto geral, mas tudo depende de projectos concretos. E é importante sublinhar que de acordo com as novas regras para o fundo de coesão, caso os países que recorram a estas verbas se atrasem ou adiem em demasia, podem perder o dinheiro em 2016”, explica Siim Kallas.

O comissário estónio desvaloriza as polémicas que envolveram a versão inicial do TGV e diz que as mesmas acontecem em todos os países cada vez que se discutem grandes obras, sobretudo em tempo de vacas gordas. E defende que caso o projecto apresentado pelo novo Governo avance, Portugal ficará bem servido na mesma.

“Tanto quanto sei, o básico está lá, isto é, a ligação entre os portos portugueses e a Europa será estabelecida, tal como a ligação do comboio de passageiros, que levará metade do tempo entre Lisboa e Madrid. Estas ideias básicas não são tão mínimas, são boas ideias. Talvez alguém quisesse ir a Madrid numa hora, mas pode-se sempre ser muito entusiasta quando há dinheiro, mas quando não há dinheiro começa a calcular-se o que é razoável e penso que esses projectos são muito importantes. O projecto não é assim tão minimalista, é razoável e se for implementado penso que os portugueses podem estar bastante satisfeitos”, sublinhou ainda.

A Comissão Europeia espera que os trabalhos arranquem no decorrer de 2015. E diz que ideias antigas, como o novo aeroporto ou a terceira travessia do Tejo, têm que ser definitivamente enterradas ou pelo menos congeladas durante vários anos. Porque do lado europeu este é o dinheiro que há até 2020 e não servirá para financiar outras ideias que possam entretanto surgir.

Esta notícia hoje veiculada pela imprensa é um sério aviso ao governo de Pedro Passos Coelho, ao PSD, ao PS, ao CDS e até ao PCP, todos vergonhosamente comprometidos com o embuste do novo aeroporto da Ota e com a tentativa, entretanto gorada, de destruir o Aeroporto da Portela, para o entregar aos sonhos urbanísticos do senhor Ho, da tríade de Macau e do senhor Costa!

A bem da verdade, devemos realçar o relatório que a seguir se transcreve, como uma das peças importantes no esclarecimento da Troika, invariavelmente vítima das barragens de contra-informação da nossa indigente imprensa a soldo dos rendeiros e cleptocratas desmiolados do regime.

quarta-feira, dezembro 18, 2013

E agora Sérgio?

O homem das PPP é responsável por um desastre sem precedentes

Schäuble falou em novos investimentos em infraestruturas. Atenção aos piratas do NAL!

Numa recente entrevista efectuada por José Gomes Ferreira ao Sec. Estado dos Transportes, quando este foi questionado sobre as ligações ferroviárias de bitola europeia, Sérgio Monteiro respondeu que tinha uma equipa a estudar o assunto e que no dia 15 de Dezembro de 2013, iriam ser anunciadas as conclusões desse grupo de trabalho.

Nessa entrevista, a novidade foi saber que ao fim de dois anos e meio de Governo, o actual governante nem sabia o que queria fazer num assunto tão crucial para a economia portuguesa.

Estamos no dia 18 de Dezembro e nada foi anunciado nem se sabe o que o Governo pretende fazer.

A realidade é esta:

Portugal já perdeu 800 milhões de euros de fundos comunitários, do quadro financeiro 2007-2013, que estavam previstos para troço Poceirão-Caia, o qual iria custar 1200 milhões, e não os 1450 propalados pela imprensa induzida, pois já se tinha retirado do projeto uma 3ª via de bitola ibérica à ligação prevista. O resto eram verbas do BEI com uma taxa de juro de 2,6%.

Portugal está a caminho acelerado de se transformar numa ilha ferroviária, na medida em que a Espanha já anunciou que vai terminar com a bitola ibérica em Badajoz, logo que a nova linha ferroviária dupla (Badajoz-Madrid) de bitola europeia para comboios de mercadorias e passageiros rápidos estiver terminada (metade da plataforma está pronta).

Os nossos portos de Sines e Setúbal, Autoeuropa etc., vão ficar isolados da
Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T) para mercadorias. A desistência do gigante MSC relativamente à ferrovia portuguesa é um sinal do que aí vem. Quem nos garante que a Autoeuropa e outros não sigam o mesmo caminho?

A região de Lisboa vai ficar excluída de um mercado de dezenas de milhões de turistas provenientes de Espanha. No eixo Madrid-Lisboa vivem mais de 10 milhões de pessoas.

O mesmo ocorre no resto de um país que vai ficar dependente de portos secos (mercadorias) e de estações ferroviárias (passageiros) em Espanha. As empresas de TIR, como a Luís Simões, começaram já a deslocar as suas operações para Salamanca e Madrid. Como a fiscalidade espanhola é mais favorável, é evidente que muitas empresas de transporte e afins acabarão por se fixar em Badajoz, e não em Elvas!

Será que a malta do parlamento já se deu conta da gravidade da situação para a economia nacional, ou continua a pensar apenas nas 'mesadas' de cada um?

terça-feira, dezembro 17, 2013

O Cosmopolita

Passos Coelho já começou a afinar pelo diapasão de Wolfgang Shäuble II

Vai uma Bola de Berlim?

Primeiro-ministro quer “uma economia menos provinciana e mais cosmopolita”

Numa intervenção de quase meia hora, Passos Coelho clarificou que “o grande objectivo para Portugal é uma economia menos centrada nos sectores protegidos de mercado interno, mas mais exposta ao mercado externo"— in Público, 16-12-2013.

Depois de convidar os educados e cosmopolitas a emigrar, agora quer educar os provincianos. Há qualquer coisa que soa a falso nesta lenga-lenga do primeiro ministro. Será que Passos Coelho vai limpar os recibos da luz da EDP e dos demais rendeiros da energia da sobrecarga devorista que asfixia a economia e as famílias? Será que vai acabar com os escandalosos subsídios à RTP (mais de mil milhões de euros no que vai de mandato!!!) e privatizar de vez e a 100% este sorvedouro dispensável? Será que vai anular as condições contratuais leoninas das PPP invocando quer a natureza abusiva das mesmas, quer a condição financeira lamentável em que o país se encontra? Vai acabar com os monopólios da Mota-Engil? Vai parar as barragens inúteis congeminadas pelo governo corrupto do 'socialista' José Sócrates Pinto de Sousa? Vai colocar as travessas e os carris da bitola europeia entre o Pinhal Novo e Caia (e entre o Poceirão e Setúbal, Sines e Évora, Porto e Vigo, Aveiro e Salamanca...), cumprindo a estratégia europeia de mobilidade ferroviária e os compromissos sucessivamente reiterados entre o estado português e o estado espanhol, ou continua ao serviço dos piratas do NAL? E quando é que contrata uma empresa internacional decente e competente para reestruturar e privatizar a TAP, em vez de continuar a manter esta mala diplomática nos corredores corrompidos dos escritórios de advogados indígenas? Vai ligar os nossos portos às redes transeuropeias de transportes, ou vai transformar Portugal numa Coreia do Norte Ferroviária? Vai, em suma, despedir, o Sérgio das PPP, ou o rapaz continuará no seu governo a tratar dos interesses inconfessáveis da tal corja provinciana que o senhor diz querer educar? Vai, ou não, aliviar a economia —sobretudo a economia real, das pessoas e das nano, micro, pequenas e médias empresas— da carga burocrática e do fascismo fiscal que tem vindo a dizimar o tecido económico do país em nome da concentração provinciana que diz agora querer combater?

Não basta a sua monocórdica voz de barítono para nos convencer. Precisamos que responda claramente a estas e outras perguntas.


segunda-feira, dezembro 16, 2013

Portugal, uma Coreia do Norte Ferroviária

A imprensa indígena não pergunta nada...

Barcelona-Paris em 'TGV' já está!

Paris e Barcelona ligados por nova linha de alta velocidade — Euronews.
Alta Velocidad España – Francia — Renfe.

Desde ontem que passou a ser possível viajar sobre bitola europeia entre Espanha e França, ao contrário do que os políticos indígenas corruptos, falsos consultores e consultores vendidos propagaram nos últimos anos. A Espanha não se ligaria a França e ao resto da Europa antes de 2030, diziam entre dentes.

O gaúcho Pinto (da TAP) e muitas pessoas poderosas deste falido país ainda não perceberam que terão cada vez menos margem de manobra sobre o que é essencial. Se houver um programa cautelar, ou um 2º resgate, os credores vão obrigar Portugal a tomar soluções radicais e rápidas.

A transportadora aérea Ibéria foi reestruturada a tempo, pois a empresa ainda tinha mil milhões de euros de reservas.

O Sérgio Monteiro, mesmo com a empresa nas mãos do Estado, não reestruturou a TAP.

Passaram dois anos e meio e nada fez. Esta é a realidade dos factos. Num 2º resgate o processo vai ser feito à pressa e sem conversa, pois a TAP tem elevados prejuízos todos os anos e já tem um passivo superior a 2,5 mil milhões de euros.

A nossa Imprensa indigente passa o tempo a falar nos prejuízos das empresas de transporte mas não diz uma única palavra sobre a brutal dívida da TAP. O mesmo acontece com a dívida, ainda maior, da EDP, que supera os 18 mil milhões de euros. É o resultado das pequenas mordomias e dos contratos de publicidade, imagino.

Se não corrermos com a corja corrupta que tem o poder nas mãos, ficaremos a ver navios e a ver passar os comboios nos próximo trinta anos...


ÚLTIMA HORA

A ADFERSIT acaba de emitir um comunicado (mais de 24h depois deste post ter ido para o éter, e ainda não publicado no seu sítio web, nem no Facebook), a propósito da recente ligação de Espanha a França em ferrovia de bitola europeia, onde alerta o governo para o perigo de Portugal se transformar numa 'ilha ferroviária'.

Vamos abrir uma garrafa de Espumante Bruto da Ermelinda de Freitas ;)

Do comunicado: "[...] a Espanha está a vencer o isolamento ferroviário e a reforçar a sua integração na Europa, melhorando a competitividade das suas ligações aos mercados europeus e desta forma a competitividade da sua economia.

E Portugal que caminho vai seguir? Será que os nossos Governos ao mesmo tempo que dizem querer promover as exportações, vão continuar a fazer o contrário ao nível das infraestruturas de transporte? Vamos continuar sem

ligações ferroviárias diretas aos mercados europeus, mantendo o transporte terrestre de mercadorias na dependência da rodovia? Devido aos constrangimentos ambientais e energéticos que no futuro vão reduzir a competitividade da rodovia, a política de “ilha ferroviária” só nos conduzirá ao isolamento e ao empobrecimento. Ou vamos construir a rede ferroviária de bitola europeia.

A Direcção da ADFERSIT

17 de Dezembro de 2013"

Última atualização: 17/12/2013, 17:27 WET

sexta-feira, dezembro 13, 2013

Nem comboios, nem navios

Contentores da MSC

MSC deixa portos portugueses a ver navios

Público: “A decisão de suspender o processo partiu da sede da multinacional em Genebra.”

A política de transportes deste governo está a desmoronar-se aos pedaços, cortesia do Sérgio das PPP e do motorista do BES, Pedro Passos Coelho. Obedientes ao Bloco Central do Betão e ao albergue maçónico que temos, o Sócrates Pinto de Sousa e os dois coelhos, o Jorge e este Pedro, entregaram-se de alma, bolsos e coração, ao aeroporto da Ota, para lixar o Porto, dar trabalho aos empreiteiros do regime e cumprir o que os seus antepassados prometeram ao senhor Ho. O resultado está à vista: TAP e CP falidas até ao tutano; 60% do mercado aeroportuário em trânsito acelerado paras companhias Low Cost; as empresas rodoviárias TIR a deslocalizarem-se para Madrid e para os portos secos que Espanha está a semear ao longo da raia (Vigo, Salamanca, Badajoz...) e, finalmente, o golpe de misericórdia da MSC!

MSC desiste da entrada na operação ferroviária, Público, 12/12/2013 21:00

A ferrovia prefere a bitola europeia (UIC) ligada aos portos, pois não gosta de roturas de carga. Logo, a MSC abandona Portugal atraída pelo canto de sereia de Ana Pastor. A Espanha tem a segunda maior rede de alta velocidade ferroviária do mundo, e vai investir OITO MIL MILHÕES DE EUROS NA MELHORIA DE PORTOS E FERROVIA, ligando os principais portos de águas profundas (Corunha-Langosteira, Vigo, Huelva, Algeciras, Valéncia, Barcelona, etc.) à Europa através da implementação da bitola europeia ferroviária (UIC). É uma política de transportes inteligente. É a política de transportes oficial de Bruxelas!!!



Para que servirão então os portos portugueses se a mercadoria ficar a boiar numa ilha ferroviária? Ora diga lá, senhor Pastel de Belém?

Este governo, por completa e desmiolada obediência aos Desperados das PPP e do betão, está a dar cabo das traves mestras de qualquer economia industrial: a energia e a mobilidade. Quando todos percebermos o crime, algum dos idiotas deste governo, ou do próximo, virá explicar que está tudo controlado, e que vão já a correr colocar as travessas da bitola europeia no sítio, pelo menos de Sines até Badajoz. Até esta tarde o governo sempre manteve que a ligação do Porto de Sines a Espanha é para ser em bitola ibérica. Pobres diabos!

E o caricato Seguro, que opina?


COMENTÁRIO

Chama-se a isto "deslocalização". E para onde vai a MSC?. E as outras? Andorra é uma hipótese, mas não acredito que tenha porto. Assim sendo, o candidato é um dos 3 portos do golfo de Cádiz.

Imagino que a MSC & Cª devem ter ficado sensibilizados com a intervenção da Ana Pastor em Cádiz quando anunciou os 8 mM€ para a melhoria das infra-estruturas, valor esse certamente proveniente do programa 2014-2020, o que significa que esse mesmo programa está formalmente encerrado.

Outra das coisas (possivelmente a única) que ainda merecia alguma atenção relativamente à CP Frota era o transporte de contentores por ferrovia. Ora se a MSC está desinteressada,...., está tudo dito. A privatização da CP Frota já era.

Ainda por cima não esperaram a entrega das fantásticas conclusões de um grupo de trabalho criado pelo Sérgio para as infra-estruturas. Estes tipos da MSC são mesmo uns marotos. Agora que a coisa estava a ficar mais animada é que resolveram "suspender ferro" e zarpar daqui para fora.

Como no caso do NAL, na Ota ou em Alcochete, se a TAP se vai, para que queremos nós um NAL. Ora se uma MSC decide o que decide, para que queremos nós portos preparados para os Super-Panamax?

Mas vá lá, descobriu-se agora o vanguardista conceito de portos Low-Cost, coisa do Augustus Mateo, claro, e assim será certamente pertinente investir em portos. Também já se tentou um NAL por 600 milhões, em Alcochete, para as Low Cost, diziam... Porque não então outros tantos em portos low cost. Já agora façam 2 para fazerem companhia um ao outro.

A pouco e pouco começa-se a perceber os contornos e o alcance das (in)decisões em volta da UIC. O "sistema" portuário está a comer por tabela, e aquilo que tantas vezes se alertou relativamente à concretização do programa ferroviário espanhol está agora a aparecer à luz do dia.

Creio pois que os portos nacionais têm um grave problema de competetividade face aos espanhóis.

O Rui Moreira na sua última entrevista em 2 colunas disse muito.

Porto reconhece apenas Leixões como porto. Ligações ferroviárias se possível em UIC, é com a Galiza, desinteressando-se de Lisboa e da Beira Alta, para mercadorias. Estação de AV no Porto será no aeroporto de Pedras Rubras. É claro que o Porto se quer ligar à Europa via Galiza, pois pelo centro e sul está cada vez mais difícil! Será assim tão complicado perceber isto?

Um bom fim de semana.

RMV

sábado, novembro 30, 2013

Rota da Seda Express

Forget the space race. The new arms race is over high-speed trains — Smart Planet.

4 mapas e o desastre da governação indígena

Portugal corre o sério risco de se transformar numa ilha ferroviária e portuária se o atual secretário de estado Sérgio Monteiro (o homem de mão das PPP) continuar a destruir a mobilidade do país, com o beneplácito dos serviçais de turno: o magnífico ministro cervejeiro que substitui o incómodo e independente Álvaro Santos Pereira, o Maduro que começa a cair de podre e vai tomar conta (!!!) do QREN, e o responsável-mor por todo este descalabro, e motorista do BES, o imprestável Jota PM Pedro Passos Coelho. Este governo está, realmente, a destruir o país!

Os mapas que se seguem explicam, sem mais palavreado, a completa indigência, incultura e irresponsabilidade da cleptocracia que tomou de assalto a praia portuguesa, com a colaboração, é certo, de uma chusma de intelectuais invertebrados, e que continua sem perceber que, mais cedo ou mais tarde, o destino evidente lhe cairá em cima como um pesado saco de mortos.

A China sempre esteve atenta à Europa, pois pertence à mesmíssima Eurásia

A União Europeia não anda a dormir, exceto alguns ladrões de Lisboa

Quando o Islão começou a ameaçar a Rota da Seda, a China procurou alternativas nos oceanos e aproximou a capital principal do  mar (Rotas do Grande Navegador chinês Zheng He)

A antiga Rota da Seda que o Islão comprometeu temporariamente

A recente análise agregada do Banco de Portugal sobre a queda da economia portuguesa não diz nada de útil ao país, a não ser que as falsas PME, que são uma parte muito significativa, em volume de negócios, do conjunto das PME e que, na realidade, não passam de extensões bancárias dissimuladas, ou braços 'independentes' dos grandes grupos rendeiros do país, perderam o grande mercado das obras públicas desnecessárias e/ou abusivas e ruinosas (PPP etc.), tendo ao mesmo tempo perdido o grande mercado falsamente verde da especulação energética. Para retirar Portugal do plano inclinado em que está resta uma única oportunidade no terreno das obras públicas: construir depressa e bem a rede ferroviária de bitola europeia que falta para ligar as cidades-região de Lisboa e Porto e os principais portos do país a Espanha e ao resto da Eurásia!

Corea del Sur quiere restablecer la Ruta de la Seda

La presidenta surcoreana, Park Geun-hye, ha propuesto restablecer la Ruta de la Seda: crear una red común de autopistas y rutas ferroviarias que conecte Corea del Sur, Corea del Norte, China, Rusia, Asia Central y Europa.
El proyecto, titulado 'La Ruta de la Seda Express', se presenta como un plan global destinado a promover la idea de una Eurasia única. Aparte del transporte, prevé unir también las infraestructuras energéticas de la región y crear un bloque económico común.

Según Park Geun-hye, el programa contribuirá a establecer la paz en la zona y a resolver los problemas relacionados con Corea del Norte. Llamó a que Pyongyang colaborara en el proyecto y siguiera el camino de reformas y apertura hacia el resto del mundo.

Texto completo em RT

¿Nueva Ruta de la Seda?: China marcha a la 'conquista' de Europa y Asia Central

En su 'marcha hacia Occidente' el primer ministro Chino llegó esta semana a Europa para visitar Rumanía, tras asistir a la reunión de líderes de China-Europa Central y Oriental (CECO). Una marcha que vislumbra una nueva Ruta de la Seda.
Durante la reunión con su homólogo rumano, el mandatario chino Li Keqiang anunció que su país tratará de duplicar el comercio con los países del centro y este de Europa para el año 2018. El valor de los intercambios comerciales entre China y Europa Central y del Este llegó a 52.000 millones de dólares en los primeros diez meses de 2013. Si se alcanza la meta de Li, el comercio de China con la región debería elevarse a más de 120.000 millones de dólares en los próximos cinco años.

Pero, ¿cómo pretende China lograr esta meta? El gigante asiático planea seguir un camino ya conocido: apoyar el financiamiento de proyectos de infraestructura a gran escala, como atestigua el compromiso de Pekín de construir un ferrocarril entre Hungría y Serbia (ambicioso plan que vinculará en el futuro China con centro Europa).

Texto completo em RT

Em 7 de agosto de 2005, foi confirmado que o Departamento do Patrimônio Histórico de Hong Kong pretende propor a Rota da Seda Marítima como Patrimônio da Humanidade. Wikipédia.

Is China's New High-Speed Train Worth the Trek?

China opened the world's longest high-speed rail line, connecting Beijing in the north to Guangzhou in the south in just eight hours. The WSJ's Carlos Tejada explains the pros and cons of taking the train versus flying. | WSJ, 12/26/2012 11:44:12 PM3:08

terça-feira, novembro 26, 2013

Rya o bom senso na Portela

Calendário da Ryanair, Inês. Por amor!
Aeroporto em Alcochete, 'jamé'!

Este governo fez tudo ao contrário

Ao desviar centenas de milhões de euros da UE e do BEI destinados à ligação ferroviária UIC entre Poceirão e Caia (falta saber para onde), ao deixar-se levar pelos 'investidores' do PS, PSD, CDS/PP e, pasme-se, do PCP, que apostaram na especulação imobiliária resultante dos sonhos húmidos que foram a TTT Chelas-Barreiro e o NAL da Ota em Alcochete, o regime corrupto e falido que temos comprometeu durante uma década ou mais a mobilidade ferroviária e portuária do país e arrisca-se a ver boa parte das suas empresas de transporte rodoviário mudar-se para a raia espanhola.

No que se refere à rodovia, basta pensar no descalabro e corrupção das PPP, que continua por corrigir; ou avaliar o impacto negativo dos preços dos combustíveis, agravados com impostos fascistas, sobre a economia. Grandes operadores já emigraram para Salamanca e Madrid, e em breve outros se deslocarão para a Plataforma Logística do Caia, em Badajoz.

Ainda sobre as condições para o crescimento, basta computar o impacto das rendas excessivas da EDP na economia portuguesa, familiar e empresarial, para percebermos como a retórica de António José Seguro sobre o crescimento é vazia e comprometida, como é a do governo.

Os últimos dois governos, ao rasgarem sucessivamente os acordos diplomáticos assinados com Espanha, e ao terem permitido sabotar as orientações de Bruxelas para as redes europeias de transporte e de energia, em nome da proteção descarada dos rendeiros e das tríades de piratas locais, elevaram as dívidas e os compromissos do país para patamares insustentáveis. A pré-bancarrota foi o resultado.

Mas o descaramento completo, a este propósito, é passar os custos do crime aos portugueses que nada tiveram que ver com tanto roubo, má gestão e cabotinismo político-partidário. Este governo tem-no feito alegremente, e o próximo, se for do PS, continuará a fazê-lo, embrulhando apenas o saque numa prata de outra cor.

O alargado Bloco Central da corrupção tentou até hoje rebentar com o Aeroporto da Portela, e impedir que outras companhias aéreas fizessem concorrência à mal gerida e falida TAP, pois sabia que esta seria a única maneira (1) de justificar a bestialidade de construir um novo aeroporto, primeiro em pleno leito do rio Tejo, e depois, perdida a batalha pelo NAL da Ota, arrasando milhares de sobreiros a 50 Km de Lisboa, em Alcochete. Este bloco de interesses sabia ainda que uma vez Lisboa ligada a Madrid e resto da Espanha por uma linha ferroviária UIC, preparada para comboios de mercadorias e para comboios de alta velocidade (Máx.: 350Km/h) destinados passageiros, a ponte aérea Lisboa-Madrid cairia para metade, como aliás caiu a ponte Madrid-Barcelona menos de um ano depois de o AVE ligar aquelas duas cidades estratégicas da península ibérica.

A venda da ANA, a abertura in extremis do Metro do Aeroporto, e o anunciado encerramento das linhas ferroviárias de bitola ibérica na raia espanhola, deixando Portugal reduzido a uma ilha ferroviária, alteraram, entretanto, radicalmente, os dados do problema: este governo poderá cair no preciso momento em que os portugueses perceberem que a sua submissão aos pirats locais isolou Portugal da Europa e corre o risco de entregar os nossos portos marítimos a Espanha!

Low Cost empurram a TAP para a falência?

Um dia histórico para o Aeroporto da Portela
Ryanair, 26 de novembro 2013
Voo FR1885 Lisboa - Londres. Partida prevista 10:20

Ligações

26 de Novembro 2013 - Ryanair para Londres Stansted (14 voos semanais)
26 de Novembro 2013 - Ryanair para Bruxelas Charleroi (4 voos semanais)
26 de Novembro 2013 - Ryanair para Paris Beauvais (4 voos semanais)
26 de Novembro 2013 - Ryanair para Frankfurt Hahn (3 voos semanais)

Começa hoje a derrocada da TAP. O governo vai tentar, desesperadamente, impingir a companhia ao multinacional e poliglota Efromovich, pagando-lhe até para ficar com este prejuízo insanável. Mas aconteça o que acontecer, e o fecho da empresa não está excluído, a TAP, para sobreviver, vai ter que encolher e vai ter que enveredar pela filosofia low cost, quer no plano europeu, quer nas rotas intercontinentais, pois já em junho de 2014 teremos três voos por semana entre Toronto e Lisboa oferecidos pela nova low cost da Air Canada, Rouge.

Económico: A companhia, que se designa como “ultra low cost”, lança quatro novos destinos a partir do aeroporto da Portela com ligações a Londres (Stansted), Paris (Beauvais), Bruxelas (Charleroi) e Frankfurt (Hahn).

Em Abril inicia os voos entre Lisboa e Dublin. A entrada em Lisboa é uma pretensão antiga da companhia de Michal O’Leary e acontece depois de anos de negociação com a ANA – Aeroportos de Portugal. A Ryanair propõe-se transportar cerca de 400 mil passageiros por ano nas novas rotas, num investimento que deverá representar, de acordo com os responsáveis da companhia, a criação de “cerca de 400 empregos”.

Com a abertura de quatro novas rotas a partir de Lisboa, a Ryanair elevada para 74 os destinos operados de e para Portugal, onde está presente desde 2005. A companhia, que tem bases operacionais no Porto e em Faro, transportou em 2012 3,5 milhões de passageiros de e para Portugal. Nos últimos quatro anos, a companhia aérea recebeu, através do Turismo de Portugal, apoios no valor de 2,6 milhões de euros para a criação de novas rotas. Os apoios atribuídos à ‘low cost’ foram conhecidos depois da Ryanair ter contestado a recusa do Ministério da Economia em conceder meio milhão de euros para o reforço da operação de Inverno em Faro.

O António Maria e a sua equipa de consultores, gratuitos, preveniu, explicou, sugeriu e acertou. Só temos pena de não termos tido poder suficiente para ter podido decidir a tempo e horas o que era lógico e defendia o país. A corja partidária não o fez.

NOTAS
  1. O esquema era este: anunciar aos quatro ventos que o Aeroporto da Portela estava saturado, vender a ideia de um novo aeroporto (NAL) e, por fim, financiar esta operação com a venda dos terrenos da Portela (à família Ho, creio), para aí desenvolver o grande projeto imobiliário da chamada Alta de Lisboa, verbas comunitárias e mais dívida pública, claro.